DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE ALHANDRA, PARAÍBA

Documentos relacionados
Equações De Chuvas Intensas Para Os Municípios De Maceió E Arapiraca - AL

Parâmetros Da Equação De Chuvas Intensas Nos Municípios De Viçosa E Palmeira Dos Índios- AL

Relação Intensidade-Duração-Frequência Da Precipitação Máxima Para Os Municípios De Penedo E Rio Largo

Curvas Intensidade-Duração-Frequência das precipitações extremas para o município de Cuiabá (MT)

COMPARAÇÃO ENTRE A EQUAÇÃO DE CHUVA INTENSA DO MUNICÍPIO DO RECIFE COM AS METODOLOGIAS DE BELL E DAS RELAÇÕES ENTRE DURAÇÕES

EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE JAÚ-ESTADO DE SÃO PAULO - BRASIL: PROPOSTA DE UMA EQUAÇÃO GERAL E ANÁLISE DO SEU DESEMPENHO.

Análise de Chuvas Intensas na Bacia Hidrográfica do Rio Piranhas a partir de dados Pluviométricos

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça PRECIPITAÇÕES

Capítulo 4. Precipitação

ESTUDO DAS PRECIPITAÇÕES PARA DIFERENTES PERÍODOS DE RETORNO NO MUNICIPIO DE SÃO JOÃO DO JAGUARIBE/CE

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Precipitação: análise de dados pluviométricos. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE DETERMINAÇÃO DE EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA A CIDADE DE CARUARU POR MEIO DO MÉTODO DE BELL

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE

Equações de intensidade-duração-frequência de chuvas para o estado do Piauí 1

DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS. Waldir Moura Ayres Maio/2009

FLUTUAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM ALAGOA NOVA, PARAÍBA, EM ANOS DE EL NIÑO

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DAS RESERVAS DE ÁGUA DE CHUVA NO MUNICIPIO DE AGUIAR NA PARAÍBA

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS NOS MUNICÍPIOS DE CAICÓ E MACAU RN

ESTRADAS E AEROPORTOS DRENAGEM DE VIAS. Prof. Vinícius C. Patrizzi

ESTUDO DE CHUVAS INTENSAS NO MUNICÍPIO DE LAGOA DA PRATA - MG

CURVAS IDF VERSUS VAZÃO DE PROJETO DE UM SISTEMA DE DRENAGEM URBANA

ESTUDO DAS PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS PARA O MUNICIPIO DE MOSSORÓ-RN, BRASIL STUDY FOR MAXIMUM RAINFALL ON MUNICIPALITY OF MOSSORÓ- RN, BRAZIL

ESTIMATIVA DO POTENCIAL DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL PB

COMPARAÇÃO ENTRE CHUVAS INTENSAS OBTIDAS A PARTIR DE IDF S E PELA METODOLOGIA DA RELAÇÃO ENTRE DURAÇÕES

ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA

CAPÍTULO II II. CHUVAS

Estimativa da Chuva e Vazão de Projeto Introdução

UTILIZAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA EM TERMINAL RODOVIÁRIO DE POMBAL - PB

HIDROLOGIA AULAS 04 E 05

Distribuição Pluviométrica no município de Delmiro Gouveia AL

CAPÍTULO VII PREVISÕES DE ENCHENTES 7.2. PREVISÃO DE ENCHENTES EXECUTADO POR MÉTODOS INDIRETOS.-

DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE CHUVAS INTENSAS EM PIRACICABA, SP Ronalton Evandro Machado 1 *; Liebe Santolin Ramos Rittel Bull 2 ; Paulo César Sentelhas 3

Equações de chuvas intensas para o Estado do Pará. Intense rainfall equations for the State of Pará, Brazil

ESTUDO DE VARIABILIDADE DAS PRECIPITAÇÕES EM RELAÇÃO COM O EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS) EM ERECHIM/RS, BRASIL.

AVALIAÇÃO DE SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA SOB DIFERENTES VAZÕES E COMPRIMENTO DE MICROTUBOS

CHUVAS INTENSAS PARA A MICRORREGIÃO DE CIANORTE/PR, BRASIL: UMA AVALIAÇÃO A PARTIR DA DESAGREGAÇÃO DE CHUVAS DIÁRIAS

RELAÇÕES INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQÜÊNCIA DE CHUVAS INTENSAS DE URUSSANGA, SC.

RAMON, C.A. Palavras chave: fator R, USLE, erosão INTRODUÇÃO

RELAÇÕES IDF DE CHAPECÓ- SC ATUALIZADAS COM DADOS DE 1976 A 2014 IDF RAINFALL RELATIONSHIP FOR CHAPECÓ- SC FROM 1976 TO 2014

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

Distribuição Da Precipitação Média Na Bacia Do Riacho Corrente E Aptidões Para Cultura Do Eucalipto

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE MAPA DE ISOIETAS PARA A ESTÂNCIA DE ATIBAIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

REGIONALIZAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS EM ALAGOAS

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC

PREENCHIMENTO DE FALHAS EM SÉRIE DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE URUGUAIANA (RS) E ANÁLISE DE TENDÊNCIA

Hidrologia - Lista de exercícios 2008

09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE

COMPARAÇÃO DE DUAS METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE DETENÇÃO EM PEQUENAS BACIAS URBANAS O CASO DE PORTO ALEGRE/RS BRASIL.

Intensidade-duração-frequência de chuvas para o Estado de Mato Grosso do Sul

EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NO JUAZEIRO DO NORTE

PERÍODO DE RETORNO DAS PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS PARA ALGUMAS CIDADES DO RIO GRANDE DO NORTE

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA SUB-BACIA HIDROGRAFICA DO CÓRREGO DO CERRADÃO

Capítulo 3: Elementos de Estatística e Probabilidades aplicados à Hidrologia

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini

EQUAÇÕES DE INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQÜÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL PARA O ESTADO DE TOCANTINS

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

EVOLUÇÃO DO VOLUME ARMAZENADO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS NO AÇUDE FELISMINA QUEIROZ NO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE DO SERIDÓ PB.

ANÁLISE DO PROBLEMA DA DRENAGEM URBANA NA REGIÃO CENTRAL DO MUNICÍPIO DE GUARABIRA-PB.

CAPÍTULO XVII ESTUDO HIDROLÓGICO DE CHEIAS DO RIO PEREQUÊ - AÇU NO TRECHO URBANO DA CIDADE DE PARATY, RIO DE JANEIRO, BRASIL

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO ARENOSO E ARGILOSO UTILIZANDO O MÉTODO DE ANEL SIMPLES NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - PA.

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina.

Dimensionamento hidráulico de cada trecho de colector. Conhecidos I colector, D, e Q dim : a) calcular Q f e V f. b) determinar a relação Q dim /Q f

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo.

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA PLUVIOMETRIA EM ÁREAS HOMOGÊNEAS DO ESTADO DA PARAÍBA

ANÁLISE DE ANOS COM ESTIAGEM NA REGIÃO DE BAGÉ/RS

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS DE CHUVAS E VAZÕES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMAQUÃ 1

Sistema de Esgotamento Sanitário

ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS DO PIAUÍ

PHD 0313 Instalações e Equipamentos Hidráulicos

ESTUDO DO POTENCIAL DE CAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA EM PRÉDIOS PÚBLICOS: UM PROJETO PILOTO PARA PRÉDIOS DO SEMIÁRIDO DA PARAÍBA

CONFIABILIDADE VOLUMÉTRICA DE RESERVATÓRIOS PARA ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA EM MUNICÍPIOS BRASILEIROS

AUT Infraestrutura Urbana e Meio Ambiente

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini

DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS PARA ARMAZENAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO SERTÃO PARAIBANO

Captação de água de chuvas na zona rural: uma alternativa para a convivência no semiárido

SEMIDESERTIFICAÇÃO NO NORDESTE DO BRASIL. (1) Professor DCA/CCT/UFPB,

Uso do radar meteorológico na definição de parâmetros de distribuição temporal e espacial de chuvas intensas

Perfil geoestatístico de taxas de infiltração do solo

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA EM HIDROLOGIA

ANÁLISE DOS BALANÇOS HÍDRICOS DAS CIDADES DE SERRA TALHADA E TRIUNFO-PE

CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DO RIO GRANDE NA UHE ÁGUAS VERMELHAS

BALANÇO HÍDRICO COMO PLANEJAMENTO AGROPECUÁRIO PARA CIDADE DE POMBAL PB, BRASIL

DIMENSIONAMENTO DE UMA REDE COLETORA DE ESGOTO PLUVIAL NA CIDADE SANTA MARIA - RS 1

Quantificação de grandezas Ambientais

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To.

ANÁLISE ESTATÍSTICA DAS VAZÕES E DA PRECIPITAÇÃO UTILIZANDO MODELOS PROBABILÍSTICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOSÉ

Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí

PRECIPITAÇÕES DEFINIÇÃO

ANÁLISE DE CONSTANTES DE DESAGREGAÇÃO DE CHUVA DIÁRIA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ESPACIALIZAÇÃO DO REBAIXAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ, RS 1

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Uso da terra na bacia hidrográfica do alto rio Paraguai no Brasil

Município de Visconde do Rio Branco 1. Aspectos Gerais

Métodos de estimativa de precipitação máxima para o Estado de Goiás

Equação de Intensidade, Duração e Freqüência da Precipitação para a Região de Dourados, MS

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO DIARIA NA CIDADE DE SÃO PAULO

Ciclo diurno das chuvas intensas na Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 2007 e 2010.

Símbolos Ordenados. PONTOS LINHAS ÁREAS ORDEM relevo e outros, se manifestam de forma contínua no espaço ou no tempo, ou obedecem uma hierarquia de

Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte

Transcrição:

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE ALHANDRA, PARAÍBA Matheus Patrick Araújo da Silva ¹; Gabriel Carlos Moura Pessoa²; José Joaquim de Souza Neto³; Raniele Adame Gomes 4 ; Manoel Moisés Ferreira de Queiroz 5 INTRODUÇÃO (1) Graduando em Engenharia Ambiental na Universidade Federal de Campina Grande, UFCG (Matheuspatrick.4@gmail.com) (2) Graduando em Engenharia Ambiental Universidade Federal de Campina Grande, UFCG (gabrielcarlospessoa@hotmail.com) (3) Graduando em Engenharia Ambiental Universidade Federal de Campina Grande, UFCG (jose.joaquim1994@gmail.com) (4) Graduando em Engenharia Ambiental Universidade Federal de Campina Grande, UFCG (ranieleadame@gmail.com) (5) Professor Adjunto- UACTA/CCTA/ Universidade Federal de Campina Grande, UFCG (mmfqueiroz@gmail.com) As chuvas intensas, também conhecida com chuvas extremas, são aquelas que apresentam grandes precipitações em curto intervalo de tempo, que por consequência causa prejuízo tanto nas áreas urbanas como na zona rural. Sendo assim, saber sua quantificação, bem como o conhecimento da distribuição da forma temporal e espacial são de extrema importância em estudos relacionados a dimensionamentos de projetos hidráulicos, como de irrigação, disponibilidade de água para abastecimento doméstico e industrial, obras de controle de inundação e erosão do solo (Cecílio, 2009). Nesse sentindo, a quantificação dessas chuvas pode ser realizada por meio de métodos de equações de chuvas intensas, que têm sido usadas como ferramenta importante para a elaboração de projetos de obras hidráulicas, como dimensionamento de vertedores, retificação de cursos d água, galerias de águas pluviais, bueiros, sistemas de drenagem agrícola, urbana e rodoviária (Beijo et al., 2003). Com tudo, as chuvas intensas são caracterizadas por sua intensidade (I), duração (D) e frequência (F) de ocorrência, podendo ser representadas por equações denominadas IDF, é importante salientar que para a obtenção dessas equações são necessários registros pluviográficos da região em estudo. Esses parâmetros das curvas IDF, com base nos valores extraídos dos dados

series, podem ser ajustando mediante ao emprego de métodos estáticos, regressão linear ou regressão não linear (Aragão et al., 2013) O presente trabalho tem por objetivo, tendo em vista a relevante importância do conhecimento das equações que relacionam intensidade-duração-frequência das precipitações, determinar os parâmetros da equação de chuvas intensas através de regressão linear para uma estação pluviométrica situada no município de Alhandra PB. MATERIAS E MÉTODOS De acordo com IBGE (2010) o município de Alhandra encontra-se inserido no litoral sul do estado da Paraíba, situando-se aproximadamente a 46 Km de distância da capital João Pessoa. Com um área de aproximadamente 183 Km², possuindo uma população de 19.412 habitantes. Figura 1: Localização da cidade de Alhandra-PB Fonte: IBGE(2010) Para a realização do presente trabalho foram utilizados dados pluviométricos coletados na estação pluviométrica localizada no município de Alhandra PB, obtendo-se informação de 1936 1993 disponível no banco de dados da Agencia Nacional Água (ANA) por meio da plataforma HidroWeb, e de 1994-2016 os dados foram fornecido pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA).

Foi elaborada a série histórica dos valores máximos anuais de precipitações diárias. Em seguida, os dados de precipitação máxima foram ajustados ao modelo de distribuição de Gumbel. Após a verificação da aderência dos dados à distribuição de Gumbel, realizaram-se as estimativas das chuvas máximas para períodos de retorno de 2, 5, 10, 15,20,25, 50, 75 e 100 anos. Para o ajuste da equação de chuvas intensas foram utilizadas chuvas de diferentes durações (5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 360, 480, 600, 720 e 1440 minutos). Para a presente cidade de Alhandra foi obtida a equação IDF, a qual foi apresentada da seguinte forma: Em quer im: intensidade máxima da precipitação, em mm/hora; t é a duração da precipitação, em minutos; Tr é o tempo de recorrência, em anos. Para se determinar a parâmetros da equação de chuva do município de Alhandra-PB foi utilizada a ferramenta Excel 2013 para elaboração de gráficos e tabelas, de onde foram extraídos os valores para compor a equação de chuvas intensas. RESULTADOS E DISCUSSÕES Buscou-se o melhor coeficiente de determinação nas equações do Gráfico 1, para isso foi testado alguns valores de T0: 9, 10, 11, 12. O valor que apresentou o melhor ajuste foi o 12, sendo então, um parâmetro de ajuste adimensional da região em estudo. Outro parâmetro também encontrado na equação foi d= 0,7594.

Gráfico 1: Logaritimização das intensidades de chuvas com os respectivos ajustes da equação linear. Apresente equação contida no Gráfico 2, mostra os demais parâmetros da equação de chuva, a= 10^ 3,0117; b= 0,2105. Gráfico 2: Gráfico do Logaritmo do perido de retorno em função do Log C.

Outro resultado encontrado com os dados trabalhados foi a distribuição de Gumbel, onde de acordo com o Gráfico 3 podemos observar os valores máximos das chuvas diárias, onde a partir desses valores podemos envolver cálculos probabilísticos normais, como por exemplo probabilidade empírica versus probabilidade teórica. Grafico 3 distribuição geral de gumbel CONCLUSÃO A metodologia empregada neste estudo permitiu gerar a relação intensidade-duraçãofrequência, com base em dados pluviométricos, do município de Alhandra-PB, onde obteve-se a uma presente equação de chuvas intensas. Sendo de fundamental importância para projeto de engenharia que necessitam de dados de chuvas intensas para cálculos de dimensionamentos de galerias, e demais obras na área de drenagem urbana. Mediante isso, se faz necessário ao longo dos anos coletar novos dados de chuvas para uma reformulação da equação de IDH.

REFERÊNCIA ARAGÃO, R. et al. Chuvas intensas para o estado de Sergipe com base em dados desagregados de chuva diária. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 17, n. 3, p. 243-252, 2013. BEIJO, L. A.; Muniz, J. A.; VOLPE, C. A.; PEREIRA, G. T. Estudo da precipitação máxima em Jaboticabal, SP, pela distribuição de Gumbel utilizando dois métodos de estimação dos parâmetros. Revista Brasileira de Agrometeorologia, v.11, p.141-147, 2003. CECÍLIO, R. A. et al. Avaliação de interpoladores para os parâmetros das equações de chuvas intensa no Espirito Santo. Ambi-Água, v. 4, n. 3, p. 82-92, 2009. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=240200>. Acesso 25.08.2017.