Resíduos Perigosos e Resíduo Sólido Urbano

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Transcrição:

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Química Ambiental (2017/2) Química dos Solos e Sedimentos (Parte 2) Resíduos Perigosos e Resíduo Sólido Urbano Felipe Dias dos Reis

Na aula anterior Solo: material resultante das interações da litosfera, hidrosfera e atmosfera Composto por 3 fases cujas proporções podem variar: Sólida (minerais e matéria orgânica) Líquida (água e substâncias dissolvidas) Gasosa (gases como O 2 e N 2 ) 2

Contaminações Uma ou mais dessas fases que constituem o solo podem trazer contaminações Resíduos perigosos: são substâncias tóxicas descartadas como resíduos e que apresentam algum tipo de risco para organismos vivos 3

Classificação Geral Essa classificação não depende do tipo de substância DL50: dose letal que causa a morte de 50% de uma população de organismos em condições experimentais Grau de toxicidade aguda http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/file/zoonoses_intoxicacoes/conceitos_basicos_de_toxicologia.pdf 4

Toxicologia Existem diferentes vias de acesso de uma substância ao organismo: INALAÇÃO: absorção através do trato respiratório ABSORÇÃO CUTÂNEA: absorção através da pele - contato físico INGESTÃO: absorção através do trato digestivo - alimentos, bebidas e medicamentos INJEÇÃO: evento acidental com objetos pontiagudos - contato físico acidental Efeitos podem ser agudos ou crônicos (cumulativos) 5

Efeitos agudos Causados pela absorção rápida de uma substância devido a uma dose única ou exposição em um período menor que 24h Ex: monóxido de carbono Via de exposição respiratória Afinidade do CO com a hemoglobina é cerca 240 vezes maior que o O 2 Por isso, pode ser letal 6

Efeitos agudos https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/homem-morre-apos-inalar-gases-toxicos-durante-limpeza-de-poco-em-sitio.ghtml 7

Efeitos crônicos ou cumulativos Causados pela exposição prolongada ou repetida (duração de dias, meses ou anos) Ex: metais pesados, pesticidas Papai Smurf : americano Paul Karason começou a ficar azul 15 anos depois que começou a utilizar um medicamento a base de Ag 8

Efeitos crônicos ou cumulativos http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/04/exposicao-a-pesticida-e-vinculada-a-mudancas-cerebrais.html 9

Classificação Representam um perigo para saúde humana ou para o meio ambiente, quando gerenciado inadequadamente Inflamáveis Reativas Corrosivas Radioativas Deve-se realizar ensaios para determinar se um resíduo exibe qualquer características perigosa 10

Substâncias Inflamáveis Entram em combustão facilmente, apresentando riscos de incêndio Subclasses: inflamáveis, combustíveis e pirofóricos *Conceito importante Ponto de ignição: menor temperatura na qual o vapor de uma substância entra em combustão quando exposto a uma chama 11

Substâncias Inflamáveis Líquido Inflamável Ponto de ignição inferior a 60,5 C Ex: metanol (12 C), tolueno (4 C) e butano (-60 C) 12

Substâncias Inflamáveis Combustíveis Ponto de ignição entre 60 e 93,3 C Atuam como agentes redutores em uma chama Ex: óxido nitroso, ozônio 13

Substâncias Inflamáveis Pirofóricos Substâncias que se inflamam espontaneamente Alguns são pós muito finos que se inflamam com atrito Ex: sulfeto de ferro (II), metais alcalinos e urânio finamente dividido 14

Substâncias Reativas Substâncias que sofrem reações violentas quando sujeitas a choque ou calor Materiais que tendem a sofrer mudanças químicas espontâneas ou que reagem violentamente com a água Ex: explosivos Nitroglicerina TNT 15

Substâncias Corrosivas Substâncias que deterioram os materiais com os quais entram em contato, inclusive tecidos biológicos Tendem a reagir com outros resíduos e lixiviar metais Em sua maioria são ácidos (ph 2) e bases fortes (ph 12,5) 16

Substâncias Radioativas São os núcleos que emitem partículas α, β ou radiação γ Ex: 235 U e 238 U - empregado como matéria-prima energia elétrica 137 Cs 17

Resíduos e contaminação Os resíduos podem contaminar toda a biosfera, não somente o solo Contaminação ambiental não é eliminada, apenas transferida É possível remediar ambientes contaminados, mas não é simples 18

Lixo Urbano Principal resíduo gerado pelas atividades antropológicas Quanto maior o consumo, maior a quantidade de lixo gerada: grande problema em países desenvolvidos Estados Unidos: maior produtor de lixo do mundo (cerca de 620 mil toneladas por dia) O Brasil produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia 19

Lixo Urbano Lixões: proibidos por lei, mas ainda utilizados http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/05/brasil-tem-quase-3-mil-lixoes-ou-aterros-irregulares-diz-levantamento.html

Lixo Urbano De 2015 para 2016, a quantidade de lixo enviado para lixões aumentou Menor investimento dos municípios na destinação correta do lixo urbano ¼ dos municípios no Brasil ainda possuem lixões 21

Lixo Urbano Diversos tipos de materiais descartados a céu aberto Decomposição de matéria orgânica biodegradável gera gases, poluindo o ar Chorume gerado contamina o solo e pode atingir lençóis freáticos Substâncias perigosas que podem gerar diversos tipos de contaminação Lixo hospitalar: deve ser incinerado ou tratado em autoclave 22

Lixo Urbano http://meioambiente.culturamix.com/lixo/tempo-de-decomposicao-do-lixo 23

Lixo Urbano Lixões também atraem animais Pode aumentar a contaminação microbiológica, assim como causar outros problemas 24

Classificação ABNT - Origem A Resíduos domiciliares B Resíduos de limpeza urbana (varrição e outros serviços de limpeza urbana) C Resíduos sólidos urbanos ( A + B ) D Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços E Resíduos dos serviços de saneamento básico F Resíduos industriais G Resíduos dos serviços de saúde 25

Classificação ABNT - Origem H Resíduos da construção civil I Resíduos agrossilvopastoris (gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais) J Resíduos de serviços de transporte (serviços de transporte e passagem em fronteira) K Resíduos de mineração (gerados nas atividades de pesquisa, extração e benecifiamento de minérios) 26

Classificação ABNT - Periculosidade Resíduo classe I: resíduos perigosos Apresentam risco à saúde pública ou à qualidade ambiental Apresentam, pelo menos, uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, alta reatividade, toxicidade ou patogenicidade. 27

Classificação ABNT - Periculosidade Resíduo classe II A: materiais não perigosos, porém não inertes Propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água Resíduos classe II B: Inertes Não se solubilizam o suficiente em água e não alteram parâmetros de potabilidade da água (aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor) à temperatura ambiente 28

Resíduos x Rejeitos Lixões também atraem animais Lei 12305, de 2 de agosto de 2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Resíduos: Qualquer material que sobra de um processo de produção, transformação, extração de recursos naturais, execução ou consumo de produtos e serviços que podem ser reaproveitados ou tratados Rejeitos: Depois de ter se esgotado todas as possibilidades de tratamento e recuperação, não apresentam outra possibilidade senão a disposição final ambientalmente adequada 29

Lei 12305, de 2 de agosto de 2010 Institui políticas de gestão para resíduos sólidos Estabelece responsabilidades sobre geração e gerenciamento de resíduos Visa: Saúde pública Preservação do ambiente Sustentabilidade Determinações: Fim dos lixões Obrigatoriedade da coleta seletiva Devem ir apenas rejeitos para os aterros, não resíduos 30

Lei 12305 Resultados Esperados Readequação das atividades industriais em relação ao destino dos resíduos sólidos Viabilização de tecnologias para reaproveitamento de resíduos Crescimento e desenvolvimento das atividades industriais de reciclagem Viabilização de mercados para itens reciclados Estímulo à organizações de catadores de resíduos, gerando inclusão sócio-econômica 31

Aterro Sanitário Meio de disposição final de lixo no solo, que consiste na utilização de princípios de engenharia para espalhar e compactar o lixo, no menor volume possível e recobrir o lixo com material inerte http://alpambiental.com.br/conheca-a-funcao-do-aterro-sanitario/ 32

Aterro Sanitário O fundo não pode ficar a menos de 2 m do lençol freático Um cinturão verde de pelo menos 50 m de largura ao redor do aterro Cada camada do aterro tem 5 m de altura: 4 m de lixo e 1 m de terra, brita e a manta de polietileno https://www.resumoescolar.com.br/biologia/aterro-sanitario/ 33

Aterro Sanitário Aterro de pequeno porte 100 t/dia 5,2 milhões Aterro de médio porte 800 t/dia 18,4 milhões Aterro de grande porte 2.000 t/dia 36,2 milhões Valores para implantação 34

Aterro Sanitário Impermeabilização do solo (argila e lona plástica) para evitar infiltração dos líquidos percolados no solo A quantidade de lixo depositado é controlada. Os gases liberados durante a decomposição são captados (queimados com sistema de purificação de ar ou utilizados como fonte de energia) A maior parte dos aterros que esgotam sua capacidade dá origem a áreas verdes. Gases e o percolado continuam sendo gerados (cerca de 15 anos) não se recomenda que o terreno seja usado para construções 35

Aterro Sanitário 36 http://meioambiente.culturamix.com/gestao-ambiental/aterro-sanitario-suas-definicoes-e-conceitos

Compostagem A fração orgânica corresponde a cerca de 50% do resíduo sólido urbano Formado por sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes, verduras e podas de arborização e gramados. COMPOSTAGEM é obrigatória (Lei 12305/10) Fração orgânica do lixo é transformado em adubo orgânico 37

Considerações Finais Substâncias químicas perigosas podem contaminar o solo, a água e o ar A contaminação dos solos pode influenciar a vida dos seres vivos Por isso é tão importante um grande cuidado com resíduos gerados 38

Bibliografia Consultada 1 BAIRD, C. Química Ambiental, São Paulo, Bookman, 2ª ed., 2005 2 ROCHA, J. C., ROSA, A. H., CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental, Porto Alegre, Bookman, 2004 3 Girard, J. E. Princípios de Química Ambiental, Rio de Janeiro, 2ª ed., 2013 39