PROVA ABIN OFICIAL DE INTELIGÊNCIA - ÁREA 1 QUESTÕES DE DIREITO PENAL Prof. Douglas Vargas

Documentos relacionados
Conteúdo Edital PMGO

(...) SEÇÃO III DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DO SISTEMA INFORMÁTICO

Direito Penal. Lei de crimes hediondos. Parte 2. Prof.ª Maria Cristina

LEI DE 2016 LEI DO ANTITERRORISMO

AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA (ABIN) Prezados Alunos! Aula 6 de Legislação de Interesse da ABIN! Bons Estudos! Ricardo Gomes

Substitua-se o Projeto pelo seguinte:

POLÍCIA FEDERAL direito penal REVISÃO - AULA 02 Prof. Joerberth Nunes

DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL

CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA

22 de setembro de 2015 Belo Horizonte Luciano Nunes

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Parte 3. Excertos (Constituição, Código Cicvil e Código Penal) Prof. Antonio Botão

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

FACAR FACULDADE DE ARACAJU CURSO DE DIREITO PROTEÇÃO PENAL AO PATRIMÔNIO PROFª. AGTTA CHRISTIE VASCONCELOS

VISÃO GERAL SOBRE A. LEI Nº /2012 ( Lei Carolina Dieckmann )

MEDIDAS DE SEGURANÇA.

Cyber Security Novas Tecnologias com Novos Riscos Visões Preventiva e Legal

Direito Penal. Lei de drogas Lei /2006. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina

Pós Penal e Processo Penal. Legale

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

SUBSTITUTIVO (ao PLS 76/2000, PLS 137/2000 e PLC 89/2003)

DEFINIÇÃO DE HEDIONDO E A CF/88

Direito Penal. Crimes Contra a Incolumidade Pública

Direito Penal. Lei de drogas Lei /2006. Parte 2. Prof.ª Maria Cristina

Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia

CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA. (continuação)

PÁGINA ONDE SE LÊ LEIA-SE 1506 (...) (CP, ART. 121) FEMINICÍDIO (INCLUÍDO PELA LEI Nº , DE 2015) VI - CONTRA A MULHER POR RAZÕES DA CONDIÇÃO DE

DIREITO PENAL MILITAR

Legislação Penal Crimes ambientais Crimes de preconceito Terrorismo Tortura

Pós Penal e Processo Penal. Legale

a) Crime contra a vida, a integridade física ou a liberdade das pessoas;

Direito Penal é o ramo de Direito Público que define as infrações penais, estabelecendo as penas e as medidas de segurança.

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

Direito Penal. Crimes Contra a Incolumidade Pública. Professor Joerberth Nunes.

PREVENÇÃO E COMBATE AO TRÁFICO DE ARMAS E DROGAS. Ivana David Desembargadora 4ª Câmara de Direito Criminal Tribunal de Justiça do Estado do São Paulo

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2

Ponto 8 do plano de ensino. Medidas de segurança:

Art. 272 FALSIFICAÇÃO, CORRUPÇÃO, ADULTERAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE SUBSTÂNCIA OU PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL LEI DE DROGAS TRÁFICO E PORTE - DEFESAS. Prof. Rodrigo Capobianco

CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

Lei n. o 52/

Direito Penal Prof. Joerberth Nunes

PLANO DE ESTUDO SEMESTRAL PARA PMGO

PROVA OBJETIVA DA POLÍCIA FEDERAL DELEGADO DE POLÍCIA QUESTÕES DE DIREITO PENAL QUESTÃO 58

Algumas questões tiveram um nível relativamente elevado, considerando o cargo a que destinadas. Contudo, não vejo possibilidade de recurso.

TRATADO DE DIREITO PENAL BRASILEIRO

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL

PROCESSO PENAL 1. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Reclusão e detenção está reservada para os crimes e a prisão simples para as contravenções.

Dos crimes contra a segurança dos meios de comunicação e transporte e outros serviços públicos

Direito Penal. Lei de crimes hediondos. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina

A consciência digital, independente da idade, é o caminho mais seguro para o bom uso da internet, sujeita às mesmas regras de ética, educação e

1

CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

MODELO DE RAZÕES DE RECURSO - QUESTÃO n CADERNO A - PROVA - Soldado PMMG

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS CURSO DE DIREITO UNIDADE KOBRASOL

Crimes Contra a Família

Direito Penal. Contravenção Penal e Lei de Drogas

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO

Professor Sandro Caldeira Dos Crimes contra a Fé Pública

DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu

1 CONCEITO DE DIREITO PENAL

CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA

Legislação Penal Especial Lei de Tortura Liana Ximenes

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Direito Penal Prof. Joerberth Nunes

Direito Penal. Penas privativas de liberdade Terceira fase da dosimetria - Parte 2. Prof.ª Maria Cristina

Teoria geral do crime

Direito Penal. Estelionato e Receptação

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 1. Professor: Rodrigo J. Capobianco

CURSO TROPA DE ELITE PREPARAÇÃO PARA A GUERRA 1. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO

26/09/2018 LEI DE CRIMES HEDIONDOS ESQUEMATIZADA LEI N DE 25 DE JULHO DE 1990 PROF. MARCOS GIRÃO

Introdução. Principais alterações:

Legislação Penal Código de Trânsito Organizações Criminosas

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

SÉRGIO MELO DIREITO PENAL

LEGISLAÇÃO ESPECIAL: DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL

Direito Penal. Dos Crimes Militares. Professor Fidel Ribeiro.

Crimes contra o Patrimônio Receptação

TEORIA DO DELITO parte 3

POLÍCIA FEDERAL. Agente da Polícia Federal

CONCURSO ABIN 2014 Aulas 15 a 17 CÓDIGO PENAL

05/05/2017 PAULO IGOR DIREITO PENAL

1 Direito Administrativo Aula 01

CRIMES AMBIENTAIS. Conduta omissiva (deixar de impedir); Conduta comissiva (poderia agir para impedir).

XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA

Direito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase

PONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL

Mini Simulado GRATUITO de Direito Penal Militar. TEMA: Diversos

Lei 9.455/97 - Lei de Tortura

Direito Penal. Profª Mariana B. Barreiras. Curso JB preparatório para o Instituto Rio Branco Não é permitida a reprodução deste material.

Excludentes de Ilicitude Legítima Defesa Artigos 23, II e 25 do CP

Professor Sandro Caldeira Dos Crimes contra a Fé Pública

Código Penal Português (extractos) 1982, 1986 e Anexo I

DIREITO PENAL. Lei da Interceptação Telefônica. Lei nº 9.296/1996. Prof.ª Maria Cristina.

RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI /2006

Direito Penal. Penas privativas de liberdade. Dosimetria da pena privativa de liberdade Noções gerais. Prof.ª Maria Cristina

tempo do crime lugar do crime LEIS DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA Art. 3º do CP

Transcrição:

PROVA ABIN OFICIAL DE INTELIGÊNCIA - ÁREA 1 QUESTÕES DE DIREITO PENAL Prof. Douglas Vargas Questão 141 - No caso de entrar em vigor lei penal que inova o ordenamento jurídico ao prever como crime conduta até então considerada atípica, será aplicada a retroatividade. Por expressa disposição constitucional, a lei penal em regra não retroage, salvo para beneficiar o réu. Por esse motivo, a lei penal que inova o ordenamento e cria um crime não retroagirá, haja vista que essa retroatividade é notavelmente prejudicial, ao permitir a punição de indivíduo que, à época, praticou fato que era lícito do ponto de vista penal. Tal punição seria inadmissível. Por este motivo, ao contrário do que afirmou o examinador, será aplicada a irretroatividade da lei penal, respeitando-se tanto a previsão contida na Constituição Federal quanto no próprio Código Penal. QUESTÃO 142 - Comprovado que o acusado possui desenvolvimento mental incompleto e que não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito de sua conduta, é cabível a condenação com redução de pena. Colocando-se de uma forma bastante simples, o desenvolvimento mental do acusado pode variar em três formas básicas: O acusado é completamente CAPAZ de entender o caráter ilícito do que fez (imputável) ; O acusado é completamente INCAPAZ de entender o caráter ilícito do fato (inimputável); O acusado é parcialmente capaz ou incapaz de entender o caráter ilícito do fato (semi-imputável).

Quando o acusado é imputável, em regra aplica-se a pena integral, sem redução ou aumento, ao menos no que se refere às circunstâncias de sua imputabilidade (sua capacidade de entendimento). Quando este é inimputável, lhe falta um dos elementos de sua culpabilidade, de modo que não se aplica ao seu caso uma pena - e sim uma medida de segurança. E já no caso da questão (em que o acusado não é inteiramente capaz de entender o que faz), perceba que há uma capacidade parcial, relativa de entendimento da ilicitude do fato. Nesse caso, não se pode aplicar a pena integral (aplicável ao imputável) e nem meramente substituí-la por medida de segurança (pois havia uma imputabilidade parcial), sendo efetivamente cabível a condenação com redução de pena, nos termos do Código Penal (Art. 26, parágrafo único): Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. QUESTÃO 143 - A conduta de dolosamente adquirir dólares falsos para colocá-los em circulação por intermédio de operações cambiais têm a mesma gravidade que a conduta de falsificar papel-moeda, sendo, por isso, punida com as mesmas penas deste crime. Vejamos o que diz o Código Penal sobre o crime de Moeda Falsa: Moeda Falsa Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. Conforme podemos observar, tanto a conduta de Falsificar papel-moeda (prevista no caput do artigo 289) quanto a conduta de introduzir em circulação moeda falsa (prevista no parágrafo

único) foram equiparadas pelo legislador, e são efetivamente objeto da aplicação da mesma pena (reclusão, de três a doze anos, e multa). QUESTÃO 144 - O crime de violação de sigilo funcional é subsidiário, apenas se caracterizando se a revelação de fato sigiloso conhecido em razão do cargo não constituir crime mais grave. Exatamente. O próprio preceito secundário do delito apresenta expressa previsão de que a pena só será aplicada se o fato não constitui crime mais grave, destacando assim sobremaneira a natureza subsidiária do delito : Violação de sigilo funcional Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. QUESTÃO 145 - Situação Hipotética: No intuito de provocar explosão de grandes proporções, João adquiriu substância explosiva sem licença da autoridade competente. O material acabou sendo apreendido antes que fosse montado o dispositivo explosivo. Assertiva: Nessa situação, a conduta de João é atípica. Na verdade, a conduta de João ainda assim será típica, pois é crime nos termos do art. 253 do Código Penal: Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante Art. 253 - Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação : Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

QUESTÃO 146 - Situação Hipotética: Durante uma inundação, Abel interrompeu dolosamente o serviço telefônico da região. Assertiva: Nessa situação, Abel responderá por crime previsto na Lei de Interceptação Telefônica, com a circunstância agravante de tê-lo praticado durante calamidade pública. Não mesmo! O crime previsto na Lei de Interceptação Telefônica não versa sobre interrupção de serviços e sim sobre interceptação realizada de forma ilícita. Na verdade, Abel responderá pelo crime previsto no art. 266 do Código Penal, com a agravante de ter praticado o fato criminoso durante calamidade pública: Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública Art. 266 - Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 2 o Aplicam-se as penas em dobro se o crime é cometido por ocasião de calamidade pública. QUESTÃO 147 - A associação de pessoas para a prática de determinada infração penal caracteriza organização criminosa se houver estrutura organizada, hierarquia e divisão de tarefas entre os agentes, independentemente do número de associados ou do crime praticado pelo grupo. Na verdade, a organização criminosa irá se configurar apenas se quatro ou mais pessoas se reunirem nos termos narrados pelo examinador. Ademais, cabe ressaltar que a organização criminosa, nos termos da lei 12.850/13, só irá se configurar se o objetivo de sua existência for a prática de crimes cuja pena máxima seja superior a quatro anos, ou de caráter transnacional. Dessa forma, ao afirmar que a organização criminosa poderá se configurar independentemente do número de associados ou do crime praticado pelo grupo, o examinador acabou tornando a assertiva incorreta.

Legislação Extravagante QUESTÃO 148 - A caracterização do crime de lavagem de dinheiro depende de o agente dissimular a origem ou a propriedade de bens ou valores provenientes de infração penal prevista em rol taxativo da lei que disciplina a matéria. Na verdade, após a reforma realizada no texto da lei que trata sobre os crimes de lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98, alterada pela lei 12.683/12), o rol taxativo de crimes deixou de existir, de modo que quaisquer infrações penais antecedentes até mesmo contravenções penais passaram a ser idôneas para justificar a punição do agente que tenta dissimular a origem ou propriedade de valores provenientes de condutas criminosas ao contrário do que afirma a assertiva. QUESTÃO 149 - Para que o uso de explosivos, gases tóxicos, conteúdos biológicos ou nucleares capazes de causar danos ou destruição em massa caracterize terrorismo, deve-se expor a perigo a incolumidade pública com a finalidade de provocar terror generalizado, por motivo de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião. A assertiva está incorreta ao afirmar que a configuração do delito de terrorismo ocorrerá unicamente quando houver perigo à incolumidade pública. Segundo o art. 2º da lei em questão (13.260/16), existem outras hipóteses em que o delito de terrorismo irá se configurar, como por exemplo, quando houver perigo à pessoa, ao patrimônio ou à paz pública (desde que os outros requisitos estejam presentes, é claro): Art. 2o O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado,

expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública. QUESTÃO 150 - A conduta de submeter a Amazônia brasileira à soberania de outro país, agindo-se efetivamente para obter tal intento, caracteriza crime contra a segurança nacional para o qual só se prevê a modalidade tentada. Nessa questão o examinador pegou pesado, pois foi buscar em um pequeno detalhe contido na letra da Lei de Segurança Nacional uma peculiaridade capaz de induzir qualquer um de nós a errar a questão. A conduta narrada na assertiva está prevista no art. 9º da LSN, que merece ser lido: Art. 9º - Tentar submeter o território nacional, ou parte dele, ao domínio ou à soberania de outro país. Pena: reclusão, de 4 a 20 anos. Normalmente, em crimes de atentado (nos quais a tentativa se equipara à forma consumada) o legislador toma o cuidado de iniciar o preceito primário do delito com os dizeres ( submeter ou TENTAR submeter ), equiparando as condutas. Entretanto, este não é o caso do art. 9º da LSN, no qual o legislador efetivamente apresenta apenas a forma tentada do delito, ao caracterizar a conduta unicamente como tentar submeter o território nacional, ou parte dele, ao domínio ou à soberania de outro país. Por isso, questão correta. Douglas Vargas Douglas de Araújo Vargas é Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, aprovado em 6º lugar no concurso realizado pelo CESPE em 2013. Hoje com 30 anos, tem em seu histórico de aprovações certames como o da Polícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão/Agente), PRF (Agente), Ministério da Integração, Ministério da Justiça, BRB e PMDF, tanto para Soldado (2012) como para Oficial (2017). Atualmente é professor das disciplinas Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação Extravagante do Gran Cursos Online.

Gran Cursos Online