Saída de Campos Pinto abre vácuo em mais uma liderança no futebol

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Transcrição:

B O L E T I M OFERECIMENTO SEGUNDA-FEIRA, 9 DE NOVEMBRO DE 2015 NÚMERO DO DIA R$ 1,3 bi é o quanto a Globo paga, em média, pelos direitos de transmissão do Brasileirão EDIÇÃO 377 Saída de Campos Pinto abre vácuo em mais uma liderança no futebol POR ADALBERTO LEISTER FILHO, DUDA LOPES, ERICH BETING E PRISCILA BERTOZZI Em meio ao período mais conturbado nos bastidores do futebol brasileiro, mais uma liderança vai sair de cena: a Globo anunciou que Marcelo Campos Pinto, que há 20 anos comandava a área de direitos esportivos da emissora, deixará a empresa no fim do ano. Em comunicado assinado pelo presidente do grupo, Roberto Irineu Marinho, a Globo anunciou a criação de um comitê de direitos esportivos, descentralizando a função de negociação dos direitos no futebol, que sempre ficou sob comando de Campos Pinto. A saída do executivo acontece num momento em que a Globo tenta renegociar os direitos sobre o Campeonato Brasileiro com os clubes. Até agora, como há muito não acontecia, Campos Pinto tem tido dificuldade para conseguir ampliar a renovação até 2020. O fim da Era Campos Pinto abre, também, mais um vácuo de liderança no futebol, em turbulência desde a prisão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Centralizador, Campos Pinto sempre foi o homem forte do futebol pelo dinheiro que a Globo investe nos direitos. O executivo era responsável por colocar mais de R$ 1,3 bilhão no futebol brasileiro. Com esse poder econômico, ele exercia enorme influência sobre a maioria dos dirigentes do futebol brasileiro, a ponto de fazer longa homenagem a Marin, Marco Polo Del Nero e Reinaldo Carneiro Bastos, novo presidente da Federação Paulista de Futebol, na festa de encerramento do Paulistão, em maio deste ano, cerca de 20 dias antes de Marin ser preso na Suíça e deflagrar a maior crise no futebol. O executivo, que deixa a emissora em dezembro, já não está mais à frente do departamento chamado Globo Esportes. Agora, Pedro Garcia, que era diretor da Globosat, passa para a função, mas subordinado a um triunvirato, foramdo pelos altos executivos Carlos Henrique Schroder, Alberto Pecegueiro e Jorge Nóbrega. Esta mudança representa mais uma etapa na busca de sinergias e integração entre as operações do Grupo Globo, afirmou Roberto Irineu Marinho, presidente do Grupo Globo, em comunicado interno sobre a mudança. 1

Futebol brasileiro mudou algumas décadas em um ano O futebol brasileiro tem passado por profundas mudanças neste ano. O processo era mais esperado com a proximidade da Copa do Mundo, mas acabou acontecendo, por vias tortas, um ano depois. E a última alteração significativa foi a saída de um dos nomes mais importantes desse meio: Marcelo Campos Pinto. Seu nome era tão respeitado no meio que não era incomum especulações quanto uma possível mudança de lado do executivo. Campos Pinto era nome cotado para CBF, Liga e qualquer outra coisa que envolvesse gestão no esporte. POR DUDA LOPES Diretor de Novos Negócios da Máquina do Esporte Independentemente do motivo que o levou a se afastar da Globo, o fato é que esse momento chegou, e chegou junto com uma série de outros nomes poderosos. Em um ano, a CBF desmoronou, e a Globo perdeu a velha guarda de comando. Na primeira medida da nova direção, uma relação que parece mais distante e mais profissional com os clubes. E, de alguma maneira, assim também ocorre em outros esportes. Não por acaso, surgem nesse momento uma Federação Paulista preocupada em se distanciar de Del Nero e uma Liga independente comandando um torneio paralelo aos Campeonatos Estaduais. Marcelo Campos Pinto dominou o futebol, mas esse domínio sempre foi mais benéfico à Globo, em detrimento do desenvolvimento do esporte. Não é demérito; ele era, e ainda é, funcionário da emissora. No entanto, chega-se a um ponto que, aparentemente, até a Globo percebe a necessidade de uma relação que envolva maior sinergia entre as partes. A sustentabilidade do futebol exige que haja maior compreensão dos agentes envolvidos. Isso nunca havia sido tão evidente. Saída de Campos Pinto mostra um novo modelo na Globo POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de da conteúdo da Máquina do Esporte Em 2010 houve a possibilidade de que os direitos de TV do Campeonato Brasileiro saíssem das mãos da Globo e migrassem para a Record. A emissora paulista parecia entrar de sola na disputa pelas transmissões esportivas. Já havia tirado da tela da concorrente os Jogos Olímpicos de Londres-2012 e garantido ainda a exclusividade dos Jogos Pan-Americanos na TV aberta. No início de 2011, o choque de realidade. Diante da possibilidade de perder um de seus carros-chefes, o braço esportivo da Globo, dirigido por Marcelo Campos Pinto, minou o Clube dos 13. Centralizador e próximo dos cartolas, o executivo estabeleceu novo modelo para a negociação dos direitos de TV. A emissora do Jardim Botânico passou a tratar com cada clube os valores a serem pagos pela sua transmissão. A vitória da Globo estabeleceu a desigualdade na distribuição das cotas de TV, o que atrapalharia o equilíbrio da competição. Sistema que até a Espanha, principal país que o adota, estuda abandonar. A saída de Campos Pinto do comando do esporte da Globo mostra uma nova era dentro da emissora, que se seguiu à crise de imagem da Fifa e à derrocada de alguns dos principais dirigentes que comandavam o futebol no mundo. Pelo novo organograma anunciado pela emissora, o poder será mais fatiado. A iniciativa sinaliza que as relações entre TV e futebol no Brasil serão cada vez menos personalistas. Independentemente desse novo modelo de gestão, hoje não parece haver chance de os principais eventos esportivos deixarem a Globo. Resta saber como o complexo sistema de comando do futebol brasileiro irá reagir a essa nova era. 2

CBF e Liga divergem até em análise sobre saída de executivo POR REDAÇÃO A saída de Marcelo Campos Pinto da Globo colocou em lados opostos, mais uma vez, a Confederação Brasileira de Futebol e a recém-criada Liga Sul-Minas-Rio. As duas entidades, por meio de seus porta-vozes, divergiram no que diz respeito à importância da saída de Marcelo Campos Pinto do comando da Globo Esportes. Para o CEO da Liga, Alexandre Kalil, a saída do executivo representa mais uma mudança no estado vigente do futebol brasileiro. É um novo futebol que está chegando, e as peças estão se restaurando. A entrada do Pedro Garcia mostra que a Globo está pensando no futebol do futuro. E no futuro não existe futebol na TV aberta, afirmou o executivo. Kalil foi o maior defensor da permanência do Clube dos 13 quando era presidente do Atlético-MG e a Globo liderou as negociações individuais para a transmissão do Brasileiro. O Atlético foi o último clube a assinar com a emissora. Kalil ainda aproveitou a conversa para ironizar os valores que são recebidos pelos clubes brasileiros. O Marcelo fez do futebol um produto altamente rentável. Ele comprou o futebol pela metade do ele que vale, disse. Neste ano, a presença de Campos Pinto numa reunião na CBF para debater a Liga irritou Kalil, que questionou o porquê de ele estar presente na sala de reuniões. A visão ácida de Kalil está distante do que pensa o secretário- -geral da CBF, Walter Feldmann. O dirigente, braço direito de Marco Polo Del Nero, fez questão de exaltar o período em que Marcelo Campos Pinto esteve à frente das negociações sobre a TV. Um dos caras mais brilhantes em inteligência e capacidade estratégica. Figura impressionante que acumulou muito conhecimento sobre organização do futebol nacional e seus mecanismos de gestão, elogiou o dirigente, que ainda fez questão de desvincular a saída de Campos Pinto dos escândalos que permeiam o futebol brasileiro atualmente. É muito injusto dizer que o Marcelo está saindo por conta de escândalos. Acho que é um processo natural de continuidade do futebol. Todos tiveram seu papel em um determinado momento. O futebol é mais importante do que todos nós, completou Feldman. Conmebol confirma Copa América do Centenário A Conmebol confirmou na noite de sexta-feira que realizará a Copa América do Centenário, no ano que vem, nos Estados Unidos. A realização do evento havia sido colocada em dúvida após a revelação do escândalo de corrupção no futebol envolvendo a Traffic, detentora de parte dos direitos de comercialização do torneio continental. O evento, porém, foi confirmado entre os dias 3 e 26 de junho de 2016, dois meses antes da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Pela primeira vez a Copa América não será na América do Sul. Disputarão o torneio os dez times do continente e outros seis da Concacaf (Costa Rica, EUA, México, Jamaica e mais duas seleções). 4

Mudanças na Globo indicam integração de TVs aberta e paga POR REDAÇÃO A criação de um comitê para negociar direitos de transmissão indica a primeira mudança da Globo em relação à negociação dos direitos de transmissão. O estilo centralizador de Marcelo Campos Pinto, que muitas vezes tomava a decisão para depois comunicar à emissora, acabou. E a escolha de um executivo da Globosat para tomar conta da Globo Esportes indica que haverá uma maior integração entre as TVs aberta e paga nos próximos anos também para o futebol. A colocação de Pedro Garcia no comando da área de esportes é o primeiro indício dessa nova condição. O executivo tem grande experiência na área de pay- -per-view, sendo responsável pela gestão do Premiere e do Combate, duas das principais fontes de receita da TV paga atualmente. Além de Garcia, quem deve ganhar maior protagonismo na estrutura da emissora é Fernando Manuel Pinto, que hoje cuida da compra de direitos de transmissão para os canais Sportv. Com a ida de Garcia para a TV aberta, a chance de ele se tornar o executivo responsável pelas negociações dos direitos torna-se ainda maior. Todas essas mudanças aproximam ainda mais as TVs aberta e paga. Essa integração já é mais comum nos outros esportes, em que Marcelo Campos Pinto não atuava. Esse segmento já tinha uma conversa maior entre Sportv e Globo para discutir a compra de direitos e a posterior exibição, tanto na TV aberta quanto na fechada, dos eventos esportivos. A Olimpíada de 2016 é o primeiro megevento da Globo sem Campos Pinto à frente. Roberto Marinho Neto, neto do fundador da emissora, é quem está liderando esse processo. No futuro, ele pode também vir a assumir o comando da estrutura do futebol. Saída de executivo foi mais rápida que usual A saída de Marcelo Campos Pinto ocorreu de um jeito um pouco diferente na Globo. Quase sempre, a emissora anuncia suas grandes mudanças cerca de meio ano antes de sua ocorrência. O comunicado sobre a saída do executivo pegou de surpresa até mesmo gente da Globo, que não esperava por uma mudança tão rápida no comando do futebol. De acordo com o comunicado de Roberto Irineu Marinho, Campos Pinto deve se aposentar no fim do ano, o que mostra que o plano dele dentro da emissora ainda não foi traçado completamente. Segundo a Globo, nos dois meses que restam, ele irá ajudar no processo de transição do comando da Globo Esportes. 5