Conmebol repassa à Fox direito da Libertadores que foi da Traffic

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO TERÇA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2015 NÚMERO DO DIA R$ 32 mil faturou a loja do Corinthians na Arena em um dia de vendas da camisa do título nacional EDIÇÃO 387 Conmebol repassa à Fox direito da Libertadores que foi da Traffic POR DUDA LOPES A Fox, que já mantinha acordo de transmissão da Copa Libertadores para a América Latina, ampliou o negócio com a Conmebol, a Confederação Sul-Americana de Futebol. Agora, a emissora passa a ter direitos globais sobre o torneio, tirando da Traffic o negócio. Com validade até 2018, a manobra foi feita pela Conmebol para retirar o intermediário Tyc Sports do negócio. A agência fazia parte do antigo acordo, mas a entidade resolveu excluir seu envolvimento. A Tyc Sports, que era sócia da Traffic no negócio, também está na mira do governo americano por envolvimento nos escândalos que colocaram dirigentes da Fifa na cadeia e que derrubaram o presidente Joseph Blatter. Sob o comando de Juan Ángel Napout, a Conmebol reviu os contratos e acabou fortalecendo o poder da Fox, que é parceira da entidade desde os anos No Brasil, a emissora americana chegou a ficar com exclusividade nos jogos da Libertadores na televisão paga. Hoje, os direitos são divididos com o Sportv, mas a preferência é assegurada pela Fox. O contrato de sublicenciamento com a emissora segue. Em nota, Napout ressaltou a preocupação em se desassociar dos escândalos recentes. Todos estes esforços caminham lado a lado com as reformas da nova governança que nos comprometemos com o Comitê Executivo. Estas medidas irão garantir a transparência e a prestação de contas, disse. Além disso, o dirigente afirmou que o novo contrato deve melhorar a premiação aos envolvidos nas competições, uma das principais reivindicações dos clubes. O negócio também reduz o domínio da Traffic sobre o futebol na América do Sul, reduto que foi dominado pela agência desde os anos 90. Agora, nenhum torneio da Conmebol tem a participação da agência, já que o acordo com a Fox também prevê as transmissões de todas as competições de clubes, o que inclui as variações da própria Libertadores, como a disputa feminina e sub-20. 1

2 Copa do Brasil é o golpe de misericórdia da Traffic POR PRISCILA BERTOZZI Repórter repórter da Máquina do Esporte Desde o dia 27 de maio, quando estourou o maior escândalo de corrupção do futebol mundial, a Traffic, um dos epicentros do caso, vinha sofrendo revés atrás de revés: primeiro perdeu a Concacaf. Em seguida, a Copa América do Centenário. Agora, não resta mais pedra sobre pedra no império de J. Hawilla. A parceria entre Fox e Conmebol colocou a pá de cal na empresa que, um dia, dominou o mercado latino-americano de transmissões esportivas. A companhia que tinha como slogan líder em marketing esportivo na América Latina voltou às origens. Abrasileirou suas ações e a esperança de se manter ativa no mercado. A Copa do Brasil é, a partir de agora, o principal produto da agência, até que venha o golpe fatal. Afogada em sua própria crise, a CBF já informou que revê todos os contratos possivelmente maculados e sob investigação para A Traffic está entre eles. Assim como Juan Ángel Napout, presidente da Conmebol, falou em transparência e prestação de contas na celebração do novo contrato, a CBF pode - e deve - seguir o mesmo caminho. Se a nova moda do futebol mundial é ser ético, com toda a ironia que a frase pode carregar, a casa do futebol brasileiro não deve passar muito tempo mais sob a sombra da suspeita de propinas e pagamentos ilícitos para assegurar as transmissões de seus campeonatos. O novo contrato, contudo, não pode ser digerido como a limpeza da sujeira acumulada por anos no futebol sul-americano. É apenas mais um passo de um longo caminho a ser percorrido. Após quatro anos, Pinheiros acerta patrocínio máster para o vôlei feminino POR PRISCILA BERTOZZI Quatro anos após a última partida disputada sob a parceria do Mackenzie, o vôlei feminino do Pinheiro tem novo patrocinador máster. A Klar dará nome à equipe por três temporadas. O acordo começou a vigorar na última sexta-feira (21) durante a Superliga Feminina, contra o Dentil/Praia Clube, quando a marca da Tabor Chemicals apareceu pela primeira vez no uniforme do time. A última vez que o Pinheiros havia entrado em quadra com um patrocinador máster pela maior competição nacional de vôlei feminino foi em 2010/2011. A Klar faz parte da Tabor Chemicals, empresa especializada no desenvolvimento de produtos com alto grau tecnológico com mais de 20 anos de mercado por meio da holding Glaic. Em nota, a empresa afirmou entender entende a importância do investimento no esporte nacional e, por isso, associar à sua marca a um clube com grande destaque no cenário olímpico brasileiro. Iniciada no dia 13 de novembro, a Superliga 2015/16 terá a quarta rodada disputada nesta terça-feira, com transmissão do SporTV. A final do torneio está marcada para o dia 3 de abril do ano que vem. Nestlé e Dentil lideram a competição com nove pontos. O Pinheiros/Klar está na quinta posição, com seis pontos conquistados. 2

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4 Alpargatas é vendida para dono da Friboi por R$ 2,7 bilhões POR REDAÇÃO Exatos 20 dias depois de anunciar a venda das marcas Topper e Rainha, o grupo Camargo Corrêa comunicou a venda de todo o controle da São Paulo Alpargatas para o Grupo J&F, dono da empresa de alimentos JBS, conhecida por ser detentora da Friboi. A Camargo, que enfrenta problemas decorrentes da investigação de corrupção na Petrobras, repassou o controle acionário da fabricante das sandálias Havaianas e licenciadora da marca Mizuno no país por R$ 2,7 bilhões. No total, serão adquiridas 207,6 milhões de ações da Alpargatas, papéis que representam 44,12% do capital da empresa brasileira. O preço de aquisição é de R$ 12,65 por ação, ordinária ou preferencial, segundo comunicado divulgado pela J&F. O montante será pago à vista na data do fechamento da operação, sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A J&F afirmou à Comissão de Valores Mobiliários que não pretende fechar o capital da Alpargatas no próximo ano, prazo em que a empresa continuará tendo parte de suas ações negociada na Bolsa de Valores. O objetivo da compra, segundo nota, é a diversificação do portfólio de negócios do grupo de Joesley Batista. Com a negociação da Alpargatas, a Camargo se desfaz de mais uma empresa do grupo. As vendas têm sido feitas para ajustar as operações do grupo, um dos maiores alvos da Operação Lava Jato, que deflagrou esquema de corrupção na Petrobras. No início do mês, a Alpargatas vendeu Topper e Rainha, suas duas marcas esportivas, ao empresário Carlos Wizard Martins, por um total de R$ 48,7 milhões. À época, a companhia afirmou que a venda tinha como objetivo o foco em negócios estratégicos da Alpargatas. O novo negócio não foi comentado pela empresa. Nike pagará US$ 12 milhões por recompra de ações A Nike quer deixar mais atrativo o investimento em seu capital a partir do ano que vem. A empresa anunciou que implantará um adicional de US$ 4 milhões na recompra de suas ações no quadriênio , passando dos US$ 8 milhões para US$ 12 milhões o valor investido para reaver os títulos. Estamos no caminho do crescimento e, nesse mesmo tempo, permanecemos comprometidos com a criação de valor para os acionistas a longo prazo, disse Mark Parker, principal executivo da Nike, em comunicado sobre a operação. A informou a aprovação de um novo dividendo de US$ 0,32 por ação a partir de 4 de janeiro. Isso representa um incremento de 14% em relação ao último pagamento trimestral que foi feito. A Nike destacou que entregou US$ 23 milhões aos acionistas nos últimos 14 anos, entre recompra de ações e entrega de dividendos. Paralelamente, para dar liquidez à decisão e facilitar esse movimento no mercado, a fabricante também decidiu desdobrar os títulos, em uma operação conhecida como Split. Atualmente, a cotação do título da Nike é de US$ 132. A multinacional americana fechou em maio o seu exercício fiscal de 2014 com aumento de 10% no faturamento, chegando a US$ 30,6 bilhões. 4

5 FutebolCard exporta para os EUA tecnologia de ingressos POR ADALBERTO LEISTER FILHO E ERICH BETING Após fechar parceria com o Fort Lauderdale Strikers, clube que tem Ronaldo Fenômeno como um dos donos, a FutebolCard está próxima de ampliar o projeto para exportação de tecnologia na venda de ingressos nos EUA. Segundo a Máquina do Esporte apurou, a empresa negocia com o Orlando City, time que também tem um dono brasileiro, para ser a operadora de tíquete da equipe. O negócio ainda não é confirmado por Robson de Oliveira, sócio-diretor da empresa. A ideia, nos dois casos, é fazer a venda de ingressos da equipe a partir da temporada que vem. Assinamos por três anos com o Strikers para a venda de ingresso, acesso ao estádio e inovação tecnológica, afirma Oliveira. A partir de janeiro, a empresa irá implantar a tecnologia de uso do cartão de crédito na catraca para entrar no estádio. Os primeiros jogos em que o sistema estará disponível serão os confrontos da Florida Cup entre Schalke 04 x Atlético-MG e Internacional x Fluminense, além do amistoso entre Fort Lauderdale x Corinthians, após a competição. A temporada da NASL, liga disputada pelos Strikers, tem início em março. A empresa abriu escritório em Miami com o nome de MyPass justamente para não estar vinculada a apenas uma modalidade. A ideia é vender o serviço também para franquias das grandes ligas dos Estados Unidos, como beisebol, futebol americano, hóquei no gelo e basquete. Já conversamos com algumas equipes para apresentar o serviço. Mas não temos nada fechado ainda, afirmou Oliveira, negando ter acordo já assinado com o City. Outra iniciativa da MyPass é de apresentar aos times americanos o modelo de sócio-torcedor. Lá eles vendem só o season ticket. Estamos conversando com alguns times de hóquei e beisebol, mostrando o que há no Brasil, disse. O Orlando pode ser o primeiro cliente desse serviço, mas depende da assinatura do contrato. Gabriel Medina renova com a Rip Curl até 2021 A empresa anunciou a renovação do contrato assinada em Pipeline, no Havaí, onde Gabriel Medina está para mais uma etapa do Mundial. O mais importante em um relacionamento como este é que o surfista se sinta em casa. Gabriel está feliz conosco. Ele faz parte da nossa família. Isso permite a ele estar entre os melhores surfistas do mundo de forma mais tranquila, disse Neil Ridgway, porta-voz global da Rip Curl. Medina assinou seu primeiro contrato com a marca aos 14 anos de idade, seis anos antes de se tornar o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe. Ele faz parte do grupo de principais patrocinados da Rip Curl ao lado de Mick Fanning. 5