PLANO SETORIAL DE TRANSPORTES E A LEI DA MOBILIDADE URBANA: desafios e oportunidades. André Luís Ferreira

Documentos relacionados
IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA: PLANOS DE MOBILIDADE URBANA

A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE URBANA. RENATO BOARETO 15 de outubro de 2013

Desafios para a Descarbonização dos Transportes no Brasil e o Acordo de Paris

A importância do Etanol na Descarbonização do Setor Transportes. André Luís Ferreira Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)

VII ENCONTRO BIENAL DE LOGÍSTICA E CADEIAS DE VALOR E SUPRIMENTOS MACKENZIE

Curso Gestão Pública e Elaboração de Projetos Sustentáveis. Mobilidade Urbana

Política Nacional de Mobilidade Urbana

VI Brasil nos Trilhos Mobilidade Urbana Sustentável. Ministério das Cidades

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 13.

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 22.

PLANOS DE MOBILIDADE URBANA

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA DO SETOR DE ENERGIA

MSC. CRISTINA BADDINI

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO

Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs)

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL O DESAFIO DAS CIDADES BRASILEIRAS

Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Departamento de Mudanças Climáticas Gerência de Qualidade do Ar. São Paulo Novembro/2010

Mobilidade Urbana, Emissões de GEE e Qualidade do Ar no Brasil

PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA DE VOTORANTIM / SP

Lógica do sistema de informação da mobilidade

MARCO LEGAL Prof. Dr. Evaldo Ferreira. Coordenador PMUC

Sistema BRT e Metrô para Porto Alegre: evolução para uma rede estrutural integrada multimodal de transporte urbano e metropolitano.

ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO E FINANCIAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA DO BRASIL AO ACORDO DE PARIS: Setor de Energia

CON O QU Q IS I TA T S EXPECTATIVAS

CESPE/UnB Câmara dos Deputados Aplicação: 2014 PROVA DISCURSIVA P 3

Gestão da Demanda. Parauapebas, Novembro de Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. Ministério das Cidades

Infraestrutura Turística. Magaeventos Esportivos e a Promoção da Imagem do Brasil no Exterior 16 e 17 de agosto Brasília.

As emissões de CO 2 totais provenientes do uso de Energia no Estado do Rio de Janeiro crescerão, aproximadamente, 59% e 83% no período da Matriz,

O TRANSPORTE RODOVIÁRIO TENDÊNCIAS ANTÓNIO MOUSINHO

OPORTUNIDADES E DESAFIOS O PLANEJAMENTO DE MOBILIDADE URBANA NO BRASIL. ANA NASSAR Diretora de Programas, ITDP Brasil

COMUNICAÇÕES TÉCNICAS 21º CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO SÃO PAULO 28, 29 E 30 DE JUNHO DE 2017

A cidade do futuro. Marcus Quintella

ATUALIDADE S. Prof. Roberto. Um desafio ATUAL.

URBANTEC BRASIL. Smart solutions for better cities. Um produto do WRI Ross Center for Sustainable Cities

Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos

A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE URBANA

Eficiência Energética e Emissões Transporte de cargas

White Paper Mobilidade Urbana

O B10 E A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA

A importância da mudança modal para tirar São Paulo da contramão. Autora: Arqta. Melissa Belato Fortes Co-autora: Arqta. Denise H. S.

INTRODUÇÃO. Para Vargas (2008), mobilidade urbana é:

Portfólio da Odebrecht TransPort

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais: 3 Seminário de Rotas Tecnológicas 21/09/2015

Fórum Brasil-Alemanha de Mobilidade Elétrica Igor Reis de Albuquerque

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais: Fundação Estadual do Meio Ambiente

Formas de Atuação. Operações Diretas. Operações Indiretas. Contratadas diretamente com o BNDES. Instituições financeiras credenciadas pelo BNDES

Seminário Internacional de Emissões - AEA

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Geral Agosto de 2007

Importância e Oportunidades para o Desenvolvimento da Indústria de Serviços

ELETROMOBILIDADE BRASIL:PERSPECTIVAS

Projeto BRT. Projeto BRT Porto Alegre. Rede Atual de Transporte Coletivo Desenho Conceitual do BRT. ao Transmilenio. Abril

Ricardo Gorini. Diretor do Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

para uma cidade melhor

Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo

Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei /2012) e os Planos de Mobilidade

MALHA DE METRÔS E TRENS DE PASSAGEIROS PRECISA CRESCER 80%

Como estaremos daqui a 25 anos? Estudo de Mobilidade Urbana Plano Diretor Regional de Mobilidade. Seminário SINAENCO / SC

VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS MAIORES FONTES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO?

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº , DE 3 DE JANEIRO DE 2012.

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Comparativo

Planejamento Urbano e Mobilidade

Plano Municipal de Mobilidade Urbana e Rural de Corumbá/MS

São Paulo 27 DE AGOSTO DE 2009

"Seminário Internacional de Mobilidade Urbana"

VERSÃO INICIAL REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO + ACESSO PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE INCLUSIVA

Mobilidade Urbana: tendências e desafios Apresentador: Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho Pesquisador do IPEA.

São Paulo, setembro de 2010

Daniela Bacchi Bartholomeu CEPEA/ESALQ/USP. Estrutura da apresentação

AVALIAÇÃO DO FUNDO CLIMA Modalidade Recursos Não Reembolsáveis. REUNIÃO DE PARES 29 de março de 2016

13º Seminário Nacional Gestão de Projetos

Foto: Por gelinh. Flickr Creative Commons. Programa Cidades Sustentáveis

ARENA ANTP 2019 CONGRESSO BRASILEIRO DE MOBILIDADE URBANA SÃO PAULO 24, 25 E 26 SETEMBRO/2019 COMUNICAÇÕES TÉCNICAS REGULAMENTO

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Comparativo Setembro de 2010

EMISSÕES DE CO 2 E EQUIVALÊNCIA ENERGÉTICA

RIO: UMA CIDADE MAIS INTEGRADA 1

LEI Nº , DE 3 DE JANEIRO DE 2012

Atuação da ABEGÁS e os Efeitos na Cadeia do GNV

Saulo Pereira Vieira Secretaria dos Transportes Metropolitanos

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais

Política de Transportes e Meio Ambiente

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais

Principais linhas de orientação política nacional e local sobre transporte de passageiros

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Comparativo

MOBILIDADE - MODOS SUAVES NO CONTEXTO DO PO NORTE DE ABRIL DE2017

MOBILIDADE E GOVERNANÇA METROPOLITANA

A Logística Urbana para a melhoria da Mobilidade nas cidades brasileiras. Prof. Leise Kelli de Oliveira DETG

SEMINÁRIO FGV INFRAESTRUTURA NO BRASIL: PERSPECTIVAS e DESAFIOS

O futuro dos carros. elétricos no Brasil. Henry Joseph Junior. Diretor Técnico da ANFAVEA

Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH

ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS AO DIESEL DE PETRÓLEO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA VEICULAR DO/SEV

Regulação do Transporte Aquaviário Navegação Interior

Lei Municipa al nº Lei Municipal nº Diretoria de Serviços - DS. Superintendência de Serviços Veiculares

ALBERTO EPIFANI PAINEL 7 INTEGRAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO PARA EFICIÊNCIA E MELHORIA DO TRANSPORTE PÚBLICO

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Área de Inclusão Social - BNDES 17 ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

EVENTOS ESPORTIVOS OPORTUNIDADES PARA MELHORAR O TRANSPORTE PÚBLICO. MAN Latin America

Atuação da CAIXA em Saneamento Ambiental, Infra-estrutura e Mercado de Carbono

METODOLOGIAS PARA PROJEÇÃO DA OFERTA/ DEMANDA DE COMBUSTÍVEIS

Transcrição:

PLANO SETORIAL DE TRANSPORTES E A LEI DA MOBILIDADE URBANA: desafios e oportunidades André Luís Ferreira São Paulo, 26 de setembro de 2012

Mtep/ano Consumo de energia no setor de transporte 80 Fóssil Renovável 70 2010 60 50 82% 18% 40 30 20 10 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Ano

Mtep/ano Consumo de energia no setor de transporte 80 70 2010 Rodoviário Aéreo Hidroviário Ferroviário 60 50 40 92% 5% 2% 1% 30 20 10 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Ano

Mtep/ano Consumo de energia no transporte rodoviário 70 60 Diesel de petróleo Gasolina Etanol GNV Biodiesel 2010 50 40 30 48% 27% 19% 3% 3% 20 10 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Ano

Emissões de CO 2 do transporte rodoviário 180 160 140 MtCO 2 120 100 80 60 Caminhões (43%) Ônibus (18%) Motocicletas (3%) 40 20 Automóveis (37%) 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Ano (% em 2011) Referência: PSTM (MTransportes e MCidades, 2012) 5

MtCO 2 /ano Fonte: MMA 2011 Emissões de CO 2 fóssil do transporte rodoviário 180 160 2010 140 120 100 41% 59% Transporte de Cargas 80 60 40 20 Transporte de Passageiros 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Ano

Transporte de passageiros

Mt CO2 Emissões de CO 2 - Transporte rodoviário de passageiros - 100 90 80 Ônibus rodoviários Ônibus urbanos Motocicletas Comerciais leves 2010 Ônibus urbanos 26% Ônibus rodoviários 6% 70 60 Automóveis Motociclet as 6% Comerciais leves 12% Automóvei s 50% 50 40 30 Transport e coletivo 32% 20 10 Transport e individual 68% 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

e a tendência é a diminuição da participação do TP e não motorizado. Divisão Modal em 2005 e 2030 (estimada) Cidades com mais de 60 mil habitantes 41,5% Não Motorizado - 9,6pp 31,9% Privado 29,2% +15pp 44,2% Público -5,4pp 29,3% 23,9% 2005 2030 (Crescimento líquido PIB de 3% ao ano)

10 6 t/ano Emissões de CO 2 fóssil do transporte rodoviário de passageiros, por modo 100 90 transporte de passageiros (coletivo) transporte de passageiros (individual) 2009 80 39% 70 61% 60 50 40 2020 30 20 36% 10 64% 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 ano Fonte: MMA 2011

Transporte urbano de passageiros motorizado transferência modal não motorizado modos individual transferência modal coletivo automóvel ônibus tecnologia eficiência energética combustível eficiência energética combustível

Características do momento atual Maior ciclo de investimentos em infraestrutura de mobilidade urbana, desde a década de 1980: Projetos da Copa, PAC Grandes Cidades, PAC Média Cidades (cerca de R$ 60 bilhões) e investimentos dos governos de São Paulo e Rio de Janeiro Lei da Política Nacional sobre Mudança do Clima (12.187/2009): estabelece a obrigatoriedade de elaboração de planos setoriais de mitigação de gases de efeito estufa (Decreto nº 7.390, de 9 de dezembro de 2010) Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana (12.587/2012): estabelece diretrizes, instrumentos de gestão da mobilidade e torna obrigatório o Plano de Mobilidade para cidades com mais de 20 mil habitantes

PNMC: Recomendações para transporte de passageiros Aumento dos investimentos em infra-estrutura Implementação da Política Nac. de Mob. Urbana (Lei 12587/12) - Art.24 Elaboração dos Planos Municipais de Mobilidade Urbana Estratégia de mudança de matriz energética no transporte público

A Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Art.23) Os entes federativos poderão utilizar, dentre outros instrumentos de gestão do sistema de transporte e da mobilidade urbana, os seguintes: Instrumentos de desestímulo ao uso transporte individual; Dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte público coletivo e modos de transporte não motorizados; Monitoramento e controle das emissões dos gases de efeito local e de efeito estufa dos modos de transporte motorizado, facultando a restrição de acesso a determinadas vias em razão da criticidade dos índices de emissões de poluição;

A Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (art.24) 1 o Em Municípios acima de 20.000 (vinte mil) habitantes e em todos os demais obrigados, na forma da lei, à elaboração do plano diretor, deverá ser elaborado o Plano de Mobilidade Urbana, integrado e compatível com os respectivos planos diretores ou neles inserido. 3 o O Plano de Mobilidade Urbana deverá ser integrado ao plano diretor municipal, existente ou em elaboração, no prazo máximo de 3 (três) anos da vigência desta Lei. 4 o Os Municípios que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade Urbana na data de promulgação desta Lei terão o prazo máximo de 3 (três) anos de sua vigência para elaborá-lo. Findo o prazo, ficam impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam à exigência desta Lei.

Desafios 6. Plano de para Mobilidade o o Brasil na Urbana: elaboração desafios dos Planos técnicos de Mobilidade Urbana 1. Estabelecer os requisitos mínimos para os Planos de Mobilidade Urbana 2. Associar o acesso às fontes de financiamento ao atendimento de requisitos mínimos nos planos municipais de mobilidade urbana 3. Promover articulação das fontes de financiamento de infraestrutura, veículos de transporte coletivo e fonte energética 4. Capacitar os municípios para a elaboração de Planos de Mobilidade Urbana

Desafios para o Brasil Desafios para o Brasil na elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana 5. Plano de Mobilidade Urbana: elementos estruturadores 1. Foco na divisão modal: estabelecer metas de participação do transporte público e não motorizado na matriz de deslocamentos 2. Estabelecimento de metas ambientais: redução no consumo de energia, emissão de poluentes locais (melhoria da qualidade do ar) e gases de efeito estufa: oportunidade de articular as Políticas Nacionais de Mobilidade Urbana e Mudança Climática e demais politicas ambientais 3. Desenho de Rede Integrada de Mobilidade Urbana: composta por modos coletivos e meios não motorizados de transporte, identificação e priorização da infraestrutura necessária e definição dos modos de transporte coletivo adequados à demanda dos eixos de transporte. Promover a integração física e tarifária dos serviços 4. Retirada dos ônibus do congestionamento provocado pelo excesso de automóveis transitando nas vias públicas (medidas de curto prazo: corredores e faixas exclusivas)

Corredores de ônibus e Redução de Emissões 18

Desafios para o Brasil Desafios para o Brasil na elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana 5. Plano de Mobilidade Urbana: elementos estruturadores 5. Gestão da Demanda de viagens: utilização de um conjunto de instrumentos regulatórios, econômicos e tecnológicos para aumentar a oferta de transporte coletivo de qualidade e desestimular o uso do trasporte individual motorizado 6. Estruturação da Gestão da Mobilidade: envolver as esferas de governo que têm redes de transportes que se relacionam (por meio da Lei de Consórcios Públicos), promover programa de capacitação técnica, regulação de transporte coletivo. 7. Controle social sobre a implantação da política de mobilidade, por meio da disponibilização de informações e estruturação de canais efetivos de participação da sociedade 8. Modelo de financiamento: identificar as fontes de financiamento e custeio do sistema de mobilidade urbana, aplicando-se os instrumentos existentes (Lei de Concessões, instrumentos do Estatuto da Cidade e Leis de PPPs)

Desafios 5. Plano de para Mobilidade o o Brasil na Urbana: elaboração elementos dos Planos estruturadores de Mobilidade Urbana 9. Metodologia de avaliação da política de mobilidade: possibilitar comparações e registro de avanços, ser auto aplicável pelos municípios e compreensível pela população. Indicadores sobre a implantação do Plano e seus resultados 10. Estabelecimento de prazos exequíveis para a implantação dos projetos e formas de controlar e mensurar os avanços 11.Incorporação de metas de segurança, por meio da redução de vítimas, especialmente das mais vulneráveis, como idosos e crianças 12. Articulação com o planejamento urbano: incorporação dos princípios de Transit Oriented Development (TOD), Public Transport Planning (PTP) e People Oriented Development (POD) no planejamento das cidades 13. Institucionalização do Plano, para que ele seja referência para atuação de sucessivas gestões municipais

Fluxograma do financiamento da infraestrutura de mobilidade no Brasil

Desafios para o Brasil Desafios para o Brasil na elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana O desafio não é somente técnico. O discurso unânime entre os governantes, de prioridade para o transporte público, na maioria dos casos não é materializado em projetos. Investimentos em obras viárias são renomeados como investimentos em mobilidade urbana. Na pratica, as cidades tem sido planejadas para receber e proporcionar as melhores condições possíveis para a circulação de veículos particulares

andre@energiaeambiente.org.br Instituto de Energia e Meio Ambiente Rua Ferreira de Araújo, 202 10º and. cj.101 05428-000 Pinheiros São Paulo SP Brasil Tel 55 11 3476 2850 Fax 55 11 3476 2853