Teste de raios X e avaliação computadorizada de variações na morfologia interna de sementes. Raios X para análise de sementes

Documentos relacionados
Teste de raios X: princípio e interpretação

20/03/2014. Imagem digital. Imagens digitais: vetorial e bitmap. Propriedades das cores. Resolução de imagem digital

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES. Componentes:

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES QUALIDADE DE SEMENTES 1. PUREZA GENÉTICA. Sementes geneticamente puras

UTILIZAÇÃO DE RAIOS-X NA AVALIAÇÃO DE DANOS INTERNOS E SEUS EFEITOS NA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA (Ricinus communis L)

Efeito do tamanho e do peso específico na qualidade fisiológica de sementes de pinhão-manso (Jatropha curcas L.)

GERMINAÇÃO DE SEMENTES

TÉCNICA CULTURAL PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE CAMPINA GRANDE-PB

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PRÁTICAS DE PÓS COLHEITA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE ALTA QUALIDADE. Prof. Francisco Villela

AVALIAÇÃO DE DANOS POR UMIDADE, EM SEMENTES DE SOJA, UTILIZANDO A TÉCNICA DA ANÁLISE DE IMAGENS 1

EMBRIÃO DA SEMENTE DE CAFÉ

CONCEITUAÇÃO DE VIGOR DE SEMENTES EM SEUS MÚLTIPLOS ASPECTOS. Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes Depto. Produção Vegetal USP/ESALQ

ZONEAMENTO AGRÍCOLA DE RISCO CLIMÁTICO SPA/MAPA

PRÉ-CONDICIONAMENTO PARA TESTE DE TETRAZÓLIO EM SEMENTES DA CULTIVAR BRS ENERGIA

AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA INTERNA DE SEMENTES DE Acca sellowiana O. Berg POR MEIO DE ANÁLISE DE IMAGENS 1

Avaliação da viabilidade de sementes de pinhão manso pelos testes de tetrazólio e de raios X

TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA INDIVIDUAL NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA*

IMPORTÂNCIA DAS SEMENTES

teste de raios x na Avaliação da qualidade de sementes de abóbora 1.

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES

UTILIZAÇÃO DO TESTE DE RAIOS-X NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE CANAFÍSTULA (Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert 1

VIGOR DA SEMENTE E O SEU DESEMPENHO FISIOLÓGICO E AGRONÔMICO. José de Barros França Neto Embrapa Soja Londrina, PR

28/01/2013. Profª Marcela Carlota Nery. Processo progressivo e irreversível. Respiração. Alterações na atividade enzimática

ADEQUAÇÃO DO TESTE DE RAIOS X PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE EMBAÚBA (Cecropia pachystachya Trec 1

02 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DAS SEMENTES

ASPECTOS A CONSIDERAR DENTRO DE UMA UBS DE SEMENTES DE FORRAGEIRAS ENG. AGR. DR. EVALDO CERVIERI FILHO VETORSEEDS CONSULTORIA LTDA

Análise de imagens na avaliação de danos mecânicos em sementes de soja 1

ROSA DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta do botão, obedecendo à tabela abaixo.

DORMÊNCIA DE SEMENTES

Fisiologia da germinação. Propagação assexuada. Formação de mudas.

Comunicado. Técnico. Conservação de sementes de hortaliças na agricultura familiar. Introdução

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (RESERVAS ARMAZENADAS) DE SEMENTES

AMOSTRAGEM SEQÜENCIAL NA CONDUÇÃO DO TESTE DO RAIOS X EM SEMENTES DE MAMONA (RICINUS COMMUNIS)

Padrões para a classificação do MILHO. Caroline Matheus Larissa Gabriela

SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEMENTES NO BRASIL

Biologia de Plantas Daninhas

Teste de raios X na avaliação da qualidade de sementes de mamona

PRODUÇÃO DE SEMENTES Ai de ti, se por tua causa semente morrer semente.

Angeion: urna; Sperma: semente. Raiz: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, rabanete. Caule: batata inglesa, cebola e alho

MANEJO DA IRRIGAÇÃO MANEJO DA

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA PRODUZIDAS NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN-RS

ALTERNATIVAS PARA REDUÇÃO DE RESÍDUOS QUÍMICOS E EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL NO LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE SEMENTES

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM

IRRIGAÇÃO ENG 115. TABELA 1. Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) de algumas culturas no estágio de máximo desenvolvimento vegetativo.

Critério de Classificação Gérbera Corte.

KALANCHOE E KALANCHOE DOBRADO DE VASO

-Logo após o ponto de maturidade fisiológica dos grãos, teoricamente, a colheita já pode ser realizada;

DESENVOLVIMENTO DAS SEMENTES

Termos para indexação: germinação de sementes, massa da semente, análise de imagens

Germinação de sementes de Inga vera com diferentes graus de umidade

UNIFORMIZANDO A GERMINAÇÃO NA CULTURA DO CRAMBE (Crambe. abyssinica)

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL

Semina: Ciências Agrárias ISSN: X Universidade Estadual de Londrina Brasil

2.2 - Estrutura detalhada da CNAE 2.0: Códigos e denominações

Termos para indexação: qualidade de sementes, Glycine max (L.) Merrill, germinação, vigor.

28/01/2013 UMIDADE DAS SEMENTES REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA FORMA DE FIXAÇÃO DA ÁGUA NAS SEMENTES ÁGUA LIVRE (ÁGUA NÃO ADSORVIDA E SOLVENTE)

SEMENTE, GERMINAÇÃO E PLÂNTULAS

Angeion: urna; Sperma: semente. Raiz: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, rabanete. Caule: batata inglesa, cebola e alho

Tipos de propagação de plantas. Propagação de plantas. Propagação sexuada ou seminífera. Agricultura geral. Vantagens da propagação sexuada

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SEMENTES E MUDAS SCS

BOCA DE LEÃO DE CORTE

Astrocaryum aculeatissimum (Arecaceae) como um filtro ecológico: influência na densidade de plântulas. Liliam Patricia Pinto

TESTE DE RAIOS X PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE IPÊ-ROXO 1

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MASETTO, T. DE E. et SEMENTES al. DE CEDRO (Cedrela fissilis - Meliaceae) PELO TESTE DE RAIOS X

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

PRAGAS DE GRÃOS ARMAZENADOS

ANEXO V INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO E USO DO BOLETIM OFICIAL DE ANÁLISE DE SEMENTES (BASO) E DO BOLETIM DE ANÁLISE DE SEMENTES (BAS).

Cipro Neto SEMENTES RECALCITRANTES INTRODUÇÃO. Longevidade: Sementes Recalcitrantes x Ortodoxas INTRODUÇÃO

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS SELEÇÃO DE SEMENTES PARA O PEQUENO PRODUTOR

ESPECIFICAÇÕES DE PRODUTO ESA PARA SEMENTES DE PRECISÃO DE VEGETAIS

Critério de Classificação Crisântemo Bola Belga.

EFEITO DO TEOR DE UMIDADE DAS SEMENTES DURANTE O ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO DE MILHO CRIOULO

TRATAMENTO DE SEMENTES Silvio Moure Cicero

DESENVOLVIMENTO OU MATURAÇÃO

03/08/2011 MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS FORMAÇÃO DA SEMENTE DE FORMAÇÃO DA SEMENTE REPRODUÇÃO VIA SEXUADA: SEMENTES

AVALIAÇÃO DO RELACIONAMENTO ENTRE DANOS MECÂNICOS E VIGOR, EM SEMENTES DE MILHO, POR MEIO DA ANÁLISE DE IMAGENS 1

Avaliação de danos físicos causados pela infestação de Sitophilus zeamais Motschulsky (Coleoptera: Curculionidae) em grãos de milho armazenado

11. Colheita, Beneficiamento e Classificação do Arroz

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2015

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE GENÓTIPOS DE MILHO DOCE 1 PEREIRA, André Ferreira 2 ; OLIVEIRA, Jaison Pereira de 2 ; BUENO, Luice Gomes

AVALIAÇÃO DE DANOS MECÂNICOS EM SEMENTES DE SOJA POR MEIO DA ANÁLISE DE IMAGENS

Caracterização da Curva de Embebição e Matéria Seca de Sementes de Amendoim. (Arachis hypogaea L.)

ph Do Exsudato Para Sementes De Pinhão-Manso

KIT MEDIDOR DE SEMENTES PARTIDAS DE SOJA

Efeito da fosfina em três concentrações, na qualidade fisiológica da semente de trigo armazenada

POTENCIAL FISIOLÓGICO E VIGOR DE SEMENTES INTRODUÇÃO VIGOR E DESEMPENHO DE SEMENTES INTRODUÇÃO

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

Fernando Penteado Secretário Executivo

A tecnologia INSIDE protegendo o potencial de sementes e plântulas

INFLUÊNCIA DA QUANTIDADE DE ÁGUA NO SUBSTRATO SOBRE A GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE AMENDOIM

Qualidade de sementes de café produzidas na Fazenda Experimental de Três Pontas da EPAMIG Sul de Minas

SISTEMAS DE CONSÓRCIO EM MILHO SAFRINHA. Gessi Ceccon 1 1.INTRODUÇÃO

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS ESTADO DO PARÁ

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

QUALIDADE E MÉTODOS NÃO-DESTRUTIVOS NA PÓS-COLHEITA. Gustavo Henrique de Almeida Teixeira

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Moringa oleifera Lam. POR MEIO DA ANÁLISE DE IMAGENS

Transcrição:

Teste de raios X e avaliação computadorizada de variações na morfologia interna de sementes Aula 3 LPV 5731 - ANÁLISE DE IMAGENS DE SEMENTES E PLÂNTULAS Programa de pós-graduação em Fitotecnia Francisco G Gomes-Junior Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz para análise de sementes Histórico Primeira tentativa foi realizada por Lundström em 1903: sementes de coníferas Início da década de 1950 na Suécia: avaliação da qualidade de sementes de Pinus sylvestris L. (Simak e Gustafsson,1953) Pinus sylvestris L. X-RAY PHOTOGRAPHY AND SENSITIVITY IN FOREST TREE SPECIES 1

Stark e Adams (1963) Kamra(1976) Espécies florestais Sementes vazias Malformadas Infestadas por insetos 165 espécies florestais de nove países No Brasil Primeiro trabalho brasileiro foi realizado por Silvio M. Cicero em 1998: avaliação de danos mecânicos em sementes de milho Setembro de 2001: inauguração do Laboratório de Análise de Imagens do Departamento de Produção Vegetal da USP/Esalq, financiado pela FAPESP (primeiro laboratório para avaliação de sementes utilizando raios X no Brasil) 2

Sementes Evolução... Número de artigos publicados, por país sede da pesquisa, desde 1910 até a década de 2010 (março de 2012) Fonte: Scielo e Web of Science Finalidades da utilização do teste de raios X em Tecnologia de Sementes Detecção de anormalidades em embriões Determinação do estádio de desenvolvimento das sementes Estudos de alterações fisiológicas durante os processos de maturação, secagem, germinação ou condicionamento fisiológico Identificação de injúrias mecânicas, injúrias causadas por insetos ou injúrias decorrentes de outros fatores adversos em pré e pós-colheita Seleção de sementes cheias 3

10,3 48,3 PESQUISA SOBRE RAIOS X EM SEMENTES Porcentual dos artigos científicos publicados no período de janeiro de 2000 a março de 2012 Fonte: Scielo e Web of Science 41,4 10,5 8,8 Morfologia interna Injúrias mecânicas Alimentícias Florestais Outras (biocombustíveis, forrageiras, ornamentais) 10,5 70,2 Infestação por insetos Outras injúrias (umidade, percevejo, secagem) Avaliação da ocorrência de injúrias mecânicas 4

Vista Ventral MILHO Vista Dorsal SEMENTE 9 Plântula Normal Cicero et al. (1998) Vista Ventral Vista Dorsal SEMENTE 18 Plântula Normal Cicero et al. (1998) 5

Vista Ventral Vista Dorsal SEMENTE 23 Semente Morta Cicero et al. (1998) Vista Ventral Vista Dorsal SEMENTE 28 Plântula Anormal Cicero et al. (1998) 6

SEMENTE 37 Plântula Normal Imagens: Francisco G. Gomes Junior SEMENTE 42 Plântula Normal Imagens: Francisco G. Gomes Junior 7

SEMENTE 72 Plântula Normal Imagens: Francisco G. Gomes Junior MILHO DOCE Vista ventral Plântula Anormal Gomes Junior e Cicero (2012) 8

MILHO DOCE Plântula Anormal Gomes Junior e Cicero (2012) Radiografia de sementes esféricas de milho doce Imagens: Francisco G. Gomes Junior 9

SOJA Plântula Normal Pinto et al. (2009) Plântula Anormal Pinto et al. (2009) 10

FEIJÃO Plântula Normal Forti et al. (2008) Plântula Anormal Feijão Forti et al. (2008) 11

Plântula Anormal Feijão Forti et al. (2008) Avaliação da ocorrência de injúrias por secagem 12

ARROZ Secagem a 32 o C Plântula normal Menezes et al. (2012) Semente de arroz após o teste de germinação: secagem a 50 o C Menezes et al. (2012) 13

Avaliação da ocorrência de injúrias por umidade SOJA Plântula Normal Pinto et al. (2009) 14

Injúrias severas no eixo embrionário Injúrias severas na região dos cotilédones Plântula anormal Forti et al. (2010) Plântula anormal Soja Forti et al. (2010) 15

Semente morta Forti et al. (2010) Soja Avaliação da ocorrência de injúrias provocadas por insetos 16

SOJA Plântula Normal Pinto et al. (2009) Ataque de percevejo Plântula Anormal Pinto et al. (2009) 17

FEIJÃO Plântula Normal Forti et al. (2008) Ataque de percevejo Plântula Anormal Forti et al. (2008) 18

Ataque de caruncho feijão-caupi Plântula Anormal Melo et al. (2010) Predação: Curculionidae Syagrus romanzoffiana Cham. (Arecaceae) Brancalion et al. (2011) 19

Sitophilus zeamais Imagem: Francisco G Gomes Junior Avaliação da morfologia interma 20

Poliembrionia em citrumelo Swingle 1 2 1 2 Imagens: Francisco G Gomes Junior MILHO Plântula Normal Mondo e Cicero (2005) 21

Milho Semente Morta Mondo e Cicero (2005) AMENDOIM Amendoim Plântula Normal Marchi e Cicero (2010) 22

Amendoim Plântula Anormal Marchi e Cicero (2010) PINHÃO-MANSO Plântula normal Pinhão-manso Pinto et al. (2009) 23

Semente morta Pinhão-manso Pinto et al. (2009) Relações entre morfologia interna e potencial fisiológico Mondo e Cicero (2005) PCG (%) TF (%) EA (%) CE (µs.cm -1.g -1 ) 57b 84a 80a 62c 97a 87b 51c 96a 87b 40,5b 13,8a 14,6a 24

Associação dos raios X com o teste de tetrazólio Forti et al. (2010) Classificação de aquênios de arnica A: aquênios cheios; B: aquênios mal formados; C: aquênios vazios Germinação * 3% 16% 0% 0% 0% 41% Com papus interno Sem papus interno *média de 50 aquênios para cada categoria CATEGORIAS Melo et al. (2009) 25

Posição da semente no fruto EXTREMIDADES (E) E C E Comprimento de plântula (cm) CENTRAL (C) Dias et al. (2014) Classificação de sementes de ipê Germinação (%) Oliveira et al. (2004) 26

Classificação de sementes de Capitão (Terminalia argentea Mart. et Zucc.) Gomes et al. (2014) Detecção de anormalidades em embriões Embrião deformado PA Tecoma stans Embrião com pequeno defeito PA Embrião sem defeito PN Socolowski e Cicero (2008) 27

Classificação de sementes de Guayule (Parthenium argentatum Gray) (-) (+) (+) (+ -) Germinação associada aos raios X : morfologia interna das sementes Jorge e Ray (2005) Classificação de sementes de mamona 99%* 4,82** 89% 3,93 89% 3,92 49% 1,87 66% 2,59 71% 2,85 0% 0,00 Carvalho et al. (2010) *Germinação **IVE (Maguire, 1962) : CHEIA E OPACA : CHEIA E MANCHADA : PARCIALMENTE CHEIA E OPACA : PARCIALMENTE CHEIA E TRANSLÚCIDA : PARCIALMENTE CHEIA COM DEFEITO NO EMBRIÃO : PARCIALMENTE CHEIA E MANCHADA : VAZIA 28

Avaliação computadorizada de variações na morfologia interna de sementes Radiografias de sementes de aroeira-branca (Machado e Cicero, 2002) 0% < 50% < 50-75% Proporções: embrião/cavidade embrionária ANÁLISE BASEADA EM ESTIMATIVAS VISUAIS AVALIAÇÃO AUTOMATIZADA DA MORFOLOGIA INTERNA DE SEMENTES 29

MAMONA (Carvalho et al., 2010) Totalmente formada Parcialmente formada Não formada ESTIMATIVAS VISUAIS: SUBJETIVIDADE DAS DETERMINAÇÕES Outros trabalhos: Ipê < 50% e > 50% do embrião danificado (Oliveira et al., 2004) Arnica aquênios mal formados (Melo et al., 2009) Pimentão maior e menor retração do endosperma (Gagliardi e Marcos Filho, 2011) MORFOLOGIA INTERNA DA SEMENTE ASSOCIADA AO CRESCIMENTO DA PLÂNTULA 1 maior retração do endosperma (A), menor a plântula formada (A ) Pimentão 2 menor retração do endosperma (B), maior a plântula formada (B ) Gagliardi e Marcos Filho (2011) 30

AVALIAÇÃO AUTOMATIZADA DA MORFOLOGIA INTERNA DE SEMENTES Mensuração computadorizada das áreas correspondentes às partes internas de sementes de tomate (Liu et al., 1993) Determinação da área vazia entre o embrião e o endosperma (espaço livre) A área de espaços livres pode ser utilizada como um indicador do potencial de germinação (Dell Aquila, 2007) Redução progressiva da formação de plântulas normais a partir de sementes de pimentão com área de espaços livres (áreas vazias) entre o embrião e o endosperma > 2,7% Sementes de pimentão Dell Aquila (2007) 31

VARIAÇÕES NA ÁREA EMBRIONÁRIA EM LOTE COMERCIAL DE SEMENTES DE ALFACE Aumento da área ocupada pelo embrião 67% 73% 77% 80% 83% 85% Imagem: Francisco G. Gomes Junior EFEITOS SOBRE O DESEMPENHO DAS PLÂNTULAS? AVALIAÇÃO AUTOMATIZADA DA ÁREA EMBRIONÁRIA OU DO ESPAÇO INTERNO LIVRE EM SEMENTES TOMATO ANALYZER IMAGE-PRO PLUS 32

Tomato Analyzer (TA) Brewer et al. (2008) 33

Radiografias de sementes de algodão analisadas pelo TA Pericarp Area = 0,14 Pericarp Area = 0,43 Pericarp Area = 0,59 Área do embrião = 86% Área do embrião = 57% Área do embrião = 41% IMAGE-PRO PLUS Xylopia aromatica (anonaceae) Espaço livre interno total = 1,2807570 mm 2 Espaço livre interno = 0,05916 mm 2 Imagem processada e analisada Imagem radiográfica original 1 mm Socolowski et al. (2011) 34

Área (embrião + endosperma) (%) 28/08/2014 Área da cavidade interna ocupada pelo embrião* em sementes de mamona Plântulas com 5 dias de idade 1 2 3 4 5 6 7 8 86% 86% 85% 84% 85% 1 2 3 4 5 74% 87% 73% 78% 71% 9,1 cm 4,5 cm 5,2 cm 4,1 cm 6,1 cm 5,0 cm 7,8 cm 9 10 11 12 13 14 15 6 7 8 9 10 75% 78% 75% 75% 73% 4,3 cm 11 12 13 14 15 * Determidada pelo Tomato Analyzer Categoria A: > 80% = 5,6 cm Categoria B: 75 a 80% = 4,5 cm Categoria C: < 75% = 4,6 cm 3,0 cm 5,1 cm 3,9 cm 4,5 cm 1,4 cm Gomes Junior (2010) Área (embrião + endosperma) em lotes comerciais de sementes de tomate CV. MARIANA * * Determinações realizadas pelo Image-Pro Plus Número de sementes Número de sementes Silva et al. (2013) 35

Emergência de plântulas (%) 28/08/2014 Área da cavidade interna ocupada pelo embrião* em sementes de pepino Categorias 0,1 cm 3,9 cm 77,5% 76,1% I: <78,1% L4 0,5 cm L4 Gomes Junior et al. (2012) 82,5% 10,5 cm II: 78,1-82,5% L4 L4 86,4% 8,4 cm III: >82,5% L4 * Determidada pelo Tomato Analyzer SENSIBILIDADE DE SEMENTES DE PUPUNHA À DESSECAÇÃO Espaço livre interno = 0,5% Teor de água = 43,3% Espaço livre interno = 7,2% Teor de água = 35,8% Teor de água crítico Espaço livre interno = 23,2% Teor de água = 12,2% Morte da semente Parmejiani (2013) Teor de água (%) 36

MATURAÇÃO DE SEMENTES DE PIMENTÃO 44% 26% 16% 3% Carvalho (2014) Sementes armazenadas de algodão Categoria 1 < 23,3% Categoria 2 23,3% a 28,9% Categoria 3 > 28,9% Alvarenga (2013) 37

Sementes armazenadas de algodão Categoria 1 < 2,2% Categoria 2 2,2% a 9,6% Categoria 3 > 9,6% Alvarenga (2013) TOMATO ANALYZER PROCEDIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA INTERNA DE SEMENTES 38

Tomato Analyzer: Open Image Formato JPEG Sementes de melancia Imagem: Francisco G. Gomes Junior Tomato Analyzer: Analyze Sementes de melancia Imagem: Francisco G. Gomes Junior 39

Tomato Analyzer: Set Pericarp Boundary Sementes de melancia Imagem: Francisco G. Gomes Junior Tomato Analyzer: Adjust Pericarp Boundary Imagem: Francisco G. Gomes Junior 40

Tomato Analyzer: Adjust Pericarp Boundary Imagem: Francisco G. Gomes Junior Tomato Analyzer: Semente analisada Área ocupada pelo embrião 75% Pericarp Area (0,25 = 25%) Imagem: Francisco G. Gomes Junior 41

IMAGE-PRO PLUS PROCEDIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA INTERNA DE SEMENTES Image-Pro Plus: abrir imagem Formato TIF Imagem: Francisco G. Gomes Junior 42

Image-Pro Plus: converter imagem para escala de cinzas (8 bits) Imagem: Francisco G. Gomes Junior Image-Pro Plus: aplicar filtro Imagem: Francisco G. Gomes Junior 43

Image-Pro Plus: definir calibração Imagem: Francisco G. Gomes Junior Image-Pro Plus: definir calibração Imagem: Francisco G. Gomes Junior 44

Image-Pro Plus: segmentação da imagem Imagem: Francisco G. Gomes Junior Image-Pro Plus: segmentação da imagem Imagem: Francisco G. Gomes Junior 45

Image-Pro Plus: selecionar determinações Imagem: Francisco G. Gomes Junior Image-Pro Plus: semente analisada Área ocupada pelo embrião = 82,6% Imagem: Francisco G. Gomes Junior 46

47