3T16 Divulgação de RESULTADOS
Press Release Matão (SP), 11 de novembro de 2016 A Triângulo do Sol Auto-Estradas S.A. ( Companhia ), concessionária de rodovias que administra 442 quilômetros no Estado de São Paulo, divulga hoje seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2016 ( 3T16 ) e aos nove primeiros meses de 2016 ( 9M16 ). Concessionária A Triângulo do Sol Auto-Estradas S.A. está sediada no Brasil, na Rua Marlene David dos Santos, 325, Matão, São Paulo. Constituída em 29 de abril de 1998, iniciou suas operações em 19 de junho de 1998, de acordo com o Contrato de Concessão Rodoviária firmado com o Departamento de Estradas de Rodagem - D.E.R., regulamentado pelo Decreto Estadual nº 42.411 de 30 de outubro de 1997. A Sociedade obteve em 25 de fevereiro de 2013 o registro de companhia aberta junto à CVM. A Sociedade tem como atividade preponderante a exploração do sistema rodoviário de ligação entre os municípios de São Carlos, Araraquara, Catanduva, São José do Rio Preto, Mirassol, Sertãozinho, Borborema, Matão e Bebedouro, que totalizam 442 km de extensão. AB Concessões S.A. A Triângulo do Sol Auto-Estradas S.A. é uma controlada (100%) da AB Concessões S.A., uma holding que nasceu da união dos ativos no Brasil do grupo italiano Atlantia, um dos maiores em concessões rodoviárias do mundo, e do grupo brasileiro Bertin, em 29 de junho de 2012. A AB Concessões tem por objeto social a participação no capital de outras sociedades como acionista ou quotista, cujo objeto social seja a exploração de rodovias por meio de concessões públicas ou por meio de outras modalidades de investimento, como a subscrição ou aquisição de debêntures, bônus de subscrição ou outros valores mobiliários emitidos por sociedades direta ou indiretamente atuantes no setor de concessões rodoviárias. A AB Concessões é responsável pelas concessionárias paulistas Triângulo do Sol (100%), Rodovias das Colinas (100%) e, no Estado de Minas Gerais, pela Nascentes das Gerais (100%), e detém participação na Rodovias do Tietê (50%), atuando na administração de mais de 1.500 km de rodovia. 1
DESTAQUES» A receita com arrecadação de pedágio da Companhia no 3T16 de foi de R$ 119,8 milhões (+1,3%) e R$ 334,3 milhões no 9M16 (+2,1%).» A Receita Líquida 1 atingiu R$ 112,5 milhões no 3T16, ante R$ 111,2 milhões no mesmo período do ano de 2015 (+1,2%). A Receita Líquida do 9M16 foi de R$ 315,3 milhões (+2,2%).» O Tráfego da Companhia no 3T16 foi de 10,2 milhões de eixos equivalentes 2, volume 7,2% menor que o tráfego do terceiro trimestre de 2015. A redução entre o 9M16 e o 9M15 foi de 3,2%.» O EBITDA Ajustado 3 no 3T16 foi de R$ 90,8 milhões (+0,3%) e R$ 253,3 milhões no 9M16 (+1,0%). 1 Exclui as Receitas de Construção 2 Eixo equivalente é uma unidade básica de referência em estatísticas de cobrança de pedágio no mercado brasileiro. Veículos leves, tais como carros de passeio, correspondem a uma unidade de eixo equivalente. Veículos pesados, como caminhões e ônibus são convertidos em eixos equivalentes de acordo com o número de eixos do veículo, conforme estabelecido nos termos de cada contrato de concessão. 3 O EBITDA Ajustado é calculado a partir do EBITDA, excluindo provisão para manutenção de rodovias. A Administração da Companhia entende que o EBITDA Ajustado é um indicador mais adequado para análise do desempenho econômico operacional da Companhia, já que exclui as alterações contábeis sem efeito caixa que podem afetar pontualmente os resultados. A Margem EBITDA ajustada é a divisão entre o EBITDA ajustado e a Receita Líquida (excluindo a receita de construção). 2
Tráfego» Em milhares de veículos» Em milhares de eixos equivalentes A redução no número de veículos que transitaram pelas rodovias da Companhia foi de 4,8% no 3T16 e 3,4% no 9M16. No terceiro trimestre de 2016, o tráfego da Companhia foi de 10,2 milhões de eixos equivalentes (-7,2%). A redução do tráfego no 9M16 foi de 3,2%. O cenário de recessão econômica e de incertezas na esfera política do país exerce impacto direto sobre os diversos setores da economia, com consequentes reflexos no volume de tráfego. Além do cenário de recessão econômica, o tráfego de veículos leves é impactado por outros fatores, tais como o nível de emprego e a renda média real do trabalhador. Segundo dados da Pnad Contínua (IBGE), a taxa de desemprego no país subiu para 11,2% e a renda média real do trabalhador decresceu 4,2% no segundo trimestre de 2016 (últimos dados disponíveis) quando comparado ao mesmo período do ano anterior. 3
O tráfego da Companhia tem sua maior concentração na rodovia SP 310 (Washington Luís), que representa aproximadamente 62% do volume de tráfego total, em eixos equivalentes. O corredor da Rodovia SP 310 é uma importante via de ligação entre as regiões noroeste do Estado de São Paulo e Centro Oeste do Brasil, grandes produtoras de commodities do agronegócio, e a região metropolitana da cidade de São Paulo e o Porto de Santos.» Tráfego por praça em eixos equivalentes 4
» Histórico 4 4 O valor de eixos por veículo pesado é o resultado da divisão de eixos equivalente pesados por veículos pesados 5
Tarifa Média 5 A tarifa média por eixo equivalente da Companhia no 9M16 foi de R$ 11,09 (+5,5%). A tabela abaixo apresenta a tarifa de cada praça de pedágio da Concessionária: Praça de Pedágio Tarifa vigente até 30/06/2016 Tarifa a partir de 01/07/2016 Araraquara 14,20 15,50 Agulha 9,50 10,40 Catiguá 13,40 14,60 Dobrada 6,60 7,20 Taiúva 6,80 7,40 Jaboticabal 11,50 12,60 Itápolis 6,20 6,80 Conforme publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo do dia 30 de junho de 2016, foi autorizado pela ARTESP o reajuste do valor da Base Tarifária Quilométrica para os lotes integrantes da 1ª fase do Programa Estadual de Concessão de Rodovias (12 lotes), com percentual de 9,32%, baseado na evolução do IPCA entre junho/2015 e maio/2016, para vigorar a partir de 01 de julho de 2016. 5 A tarifa média é obtida através da divisão entre a receita de pedágio e o número total de eixos equivalentes. 6
Receita RECEITA (R$ Mil) 3T15 3T16 V.H. 9M15 9M16 V.H. Receita com Arrecadação de Pedágio 118.194 119.765 1,3% 327.326 334.288 2,1% Receita de Construção 16.051 2.119-86,8% 31.237 21.267-31,9% Outras Receitas 3.656 3.569-2,4% 10.907 11.377 4,3% Receita Bruta 137.901 125.453-9,0% 369.470 366.932-0,7% Imposto sobre a Receita e outras deduções -10.673-10.808 1,3% -29.653-30.326 2,3% Receita Operacional Líquida 127.228 114.645-9,9% 339.817 336.606-0,9% Receita Operacional Líquida (ex Construção) 111.177 112.526 1,2% 308.580 315.339 2,2% A receita líquida da Companhia no terceiro trimestre de 2016 foi de R$112,5 milhões (+1,2%) e R$ 315,3 milhões no 9M16 (+2,2%). Nos primeiros nove meses de 2016, 66,6% das receitas de pedágio foram arrecadadas por meio de dispositivos eletrônicos (AVI) e 33,4% pelo meio manual. No mesmo período de 2015 a proporção entre os meios de arrecadação foi de 67,3% (AVI) e 32,7% (Manual). 7
Custos e Despesas Operacionais Custos Inerentes à Operação 3T15 3T16 V.H. 9M15 9M16 V.H. Funcionários -4.589-4.769 3,9% -13.333-14.344 7,6% Materiais e Equipamentos -2.570-2.486-3,3% -6.623-7.405 11,8% Exploração da Concessão -1.828-1.850 1,2% -5.074-5.185 2,2% Prestadores de Serviços -3.359-3.373 0,4% -9.200-9.933 8,0% Outras Despesas -2.270-4.260 87,7% -7.230-12.075 67,0% Provisão para crédito de liquidação duvidosa - -505 n/a - -505 n/a Outras Receitas Operacionais 200 112-44,0% 242 112-53,7% Sub Total -14.416-17.131 18,8% -41.218-49.335 19,7% Depreciação e Amortização -9.992-11.487 15,0% -27.277-30.922 13,4% Sub Total -24.408-28.618 17,2% -68.495-80.257 17,2% Despesas relacionadas a ampliações e manutenção 3T15 3T16 V.H. 9M15 9M16 V.H. Conserva, Manutenção e Operação da Rodovia -6.212-4.556-26,7% -16.605-12.752-23,2% Provisão para Manutenção -6.723-9.890 47,1% -20.168-29.669 47,1% Despesas com Construção -16.051-2.119-86,8% -31.237-21.267-31,9% Sub Total -28.986-16.565-42,9% -68.010-63.688-6,4% Total Custos e Despesas Operacionais -53.394-45.183-15,4% -136.505-143.945 5,5% Em relação às despesas inerentes à operação, as principais variações foram: Funcionários Reajuste salarial negociado junto ao sindicato da categoria Reajustes nos valores dos benefícios oferecidos aos funcionários Materiais e Equipamentos A empresa adotou a estratégia de internalização das atividades relacionadas à conserva de rotina da rodovia. Como consequência, houve aumento nos gastos com materiais e equipamentos Prestadores de Serviços Aumento nos gastos com contratação de serviços de consultoria 8
EBITDA EBITDA (R$ Mil) 3T15 3T16 V.H. 9M15 9M16 V.H. Receitas Líquida 127.228 114.645-9,9% 339.817 336.606-0,9% (-) Receita de Construção -16.051-2.119-86,8% -31.237-21.267-31,9% Receita Líquida (ex Receita de Construção) 111.177 112.526 1,2% 308.580 315.339 2,2% Custos Operacionais -53.394-45.183-15,4% -136.505-143.945 5,5% (-) Custos de Construção 16.051 2.119-86,8% 31.237 21.267-31,9% Custos Operacionais (ex Custos de Construção) -37.343-43.064 15,3% -105.268-122.678 16,5% EBIT 73.834 69.462-5,9% 203.312 192.661-5,2% Depreciação e Amortização 9.992 11.487 15,0% 27.277 30.922 13,4% EBITDA 83.826 80.949-3,4% 230.589 223.583-3,0% Provisão Manutenção 6.723 9.890 47,1% 20.168 29.669 47,1% EBITDA Ajustado 90.549 90.839 0,3% 250.757 253.252 1,0% Margem EBITDA Ajustada 81,4% 80,7% -0,9% 81,3% 80,3% -1,2% O EBITDA ajustado 6 da Companhia foi de R$ 90,8 milhões no terceiro trimestre (+0,3%) e R$ 253,3 milhões no 9M16 (+1,0%). Resultado Financeiro Resultado Financeiro (R$ Mil) 3T15 3T16 V.H. 9M15 9M16 V.H. Receita com Rendimentos de Aplic.Finan. e Outras 4.723 3.387-28,3% 12.487 7.643-38,8% Juros com Partes Relacionadas 26.590 24.043-9,6% 70.090 74.739 6,6% Receita com Operações de Instrumentos Financeiros 7.909 14.446 82,7% 37.890 48.425 27,8% Receitas Financeiras 39.222 41.876 6,8% 120.467 130.807 8,6% Juros e Variações Monetárias sobre Empréstimos -21.926-20.936-4,5% -82.348-71.188-13,6% Despesa com Operações de Instrumentos -9.043-15.976 76,7% -27.343-43.316 58,4% Outras Despesas Financeiras -4.506-3.323-26,3% -10.171-12.001 18,0% Despesas Financeiras -35.475-40.235 13,4% -119.862-126.505 5,5% Resultado Financeiro Líquido 3.747 1.641-56,2% 605 4.302 611,1% O resultado financeiro da Companhia foi de R$ 1,6 milhão no 3T16 e R$ 4,3 milhões no 9M16. Os principais fatores que impactaram a variação entre os períodos foram a receita e a despesa com operações de instrumentos financeiros. 6 O EBITDA Ajustado é calculado a partir do EBITDA, excluindo provisão para manutenção de rodovias. A Administração da Companhia entende que o EBITDA Ajustado é um indicador mais adequado para análise do desempenho econômico operacional da Companhia, já que exclui as alterações contábeis sem efeito caixa que podem afetar pontualmente os resultados. A Margem EBITDA ajustada é a divisão entre o EBITDA ajustado e a Receita Líquida (excluindo a receita de construção). 9
Lucro Líquido O lucro líquido no 3T16 foi de R$ 46,9 milhões (-8,4%) e R$ 130,0 milhões no 9M16 (-3,5%). Endividamento Endividamento (R$ Mil) 31/12/2015 30/09/2016 V.H. 2ª emissão (primeira série) 271.124 254.115-6,3% 2ª emissão (segunda série) 352.833 400.141 13,4% Custos de Transação -13.757-10.830-21,3% Dívida Bruta 610.200 643.426 5,4% Caixa 46.821 123.913 164,7% Dívida Líquida 563.379 519.513-7,8%» Cronograma de Amortização das Dívidas Cronograma de Amortização das Debêntures 40,5% 16,4% 21,2% 21,9% 2016 2017 2018 2019 em diante 10
Rating Rating em escala nacional Fitch S&P Dívida AA- (bra) braa- Última atualização out/16 abr/16 Em 07 de outubro de 2016, a agência de risco Fitch Ratings Brasil afirmou o rating de longo prazo AA-(bra) da segunda emissão de debêntures da Companhia, no montante de R$ 691 mihões, mantendo a perspectiva negativa. No dia 29 de abril de 2016, a agência de risco Standard & Poor s Ratings Services rebaixou o rating de longo prazo da segunda emissão de debêntures da Companhia, no valor de R$ 691 milhões, de braa para braa-. Derivativos A Companhia contratou, em junho de 2013, operações de swap para a troca de taxa da variação do IPCA mais 5,40% ao ano (2ª série da 2ª Emissão de Debêntures) por variação do CDI mais 0,73% em média ao ano.» Contratos Ponta Ativa Derivativos (R$ Mil) Início Vencimento Posição Valor justo (31/12/2015) Valor justo (30/09/2016) Efeito acumulado 12/06/13 15/04/20 IPCA + 5,40% 47.520 53.822 6.302 12/06/13 15/04/20 IPCA + 5,40% 247.103 279.872 32.769 12/06/13 15/04/20 IPCA + 5,40% 61.530 69.690 8.160 Total 356.153 403.384 47.231» Contratos Ponta Passiva Derivativos (R$ Mil) Início Vencimento Posição Valor justo (31/12/2015) Valor justo (30/09/2016) Efeito acumulado 12/06/13 15/04/20 CDI + 0,74% 42.389 46.829-4.440 12/06/13 15/04/20 CDI + 0,72% 220.296 243.368-23.072 12/06/13 15/04/20 CDI + 0,75% 54.895 60.645-5.750 Total 317.580 350.842-33.262 Eventos Subsequentes Em 13 de Outubro de 2016, a Companhia captou, através de Cédula de Crédito Bancário, o montante de R$ 45 milhões, com vencimento em 12 de maio de 2017 e custo equivalente à variação de 100% do CDI mais 2,85% ao ano. Os recursos serão destinados para reforçar o capital de giro da Companhia. 11
Governança Corporativa Em alinhamento com as melhores práticas de governança corporativa aplicadas no mercado, bem como recomendações emitidas pelos órgãos reguladores existentes, destacamos as principais práticas adotadas atualmente pela Companhia:» Conselho de Administração O Conselho de Administração tem sua atuação definida no âmbito institucional da organização, atuando na fixação da orientação geral dos negócios da Companhia, na análise dos relatórios da administração e prestação de contas da Diretoria, na convocação de assembleias, na aprovação do Plano de Negócios, entre outras atribuições. Formado por membros distintos da diretoria da Companhia, com experiência em finanças, operações rodoviárias e engenharia. Com regimento referente a periodicidade de reuniões Com o cargo de presidente do Conselho ocupado por pessoa distinta da Direção do Negócio» Auditoria e Demonstrações Financeiras Auditoria Independente das Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas internacionais de relatório financeiro (IFRS)» Transparência e Gestão Adoção de melhores práticas de divulgação de informações e resultados Política de divulgação e uso de informações que estabelece normas e procedimentos a serem observados na divulgação de atos e fatos relevantes por parte da Companhia Existência de website de Relações com Investidores para divulgação de forma transparente e tempestiva das informações e resultados da Companhia 12
Responsabilidade Socioambiental Seguindo um sistema de gestão que maximiza o conceito de responsabilidade social, a AB Concessões investe constantemente em ações que valorizam a comunidade e o meio ambiente. A atuação do Grupo reconhece seu papel como protagonista ao colaborar com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades por onde passam suas rodovias, com a segurança e a condução segura dos veículos e com a redução dos impactos ambientais de suas operações. Para tanto, o investimento social privado do Grupo é direcionado, especialmente, a programas que valorizam a integridade, a segurança nas vias, e o bem-estar dos usuários e da comunidade de forma eficaz. Assim, efetiva um trabalho de inteligência, no qual é produzido um estudo detalhado das ocorrências no perímetro da malha viária concedida e que tem servido de base para a elaboração de projetos focados na redução de acidentes. A pesquisa aponta os principais pontos críticos nas vias. Com base nesses dados, uma equipe de profissionais altamente qualificados identifica as prováveis causas, e elabora a estratégia a ser aplicada a fim de evitar novos acidentes. Além das melhorias em estrutura viária e operacionais, a AB Triângulo do Sol também realiza diversas campanhas educativas e preventivas para os usuários e moradores de cidades próximas das rodovias, por meio do Plano de Redução de Acidentes (PRA), um programa que visa promover a educação no trânsito para os mais diversos públicos como caminhoneiro, ciclista, motociclista, pedestre, alunos dos ensinos fundamental e médio, motoristas e comunidade. O foco é promover a cidadania e diminuir acidentes por meio da conscientização. 13
Apresentação dos Resultados As informações financeiras e operacionais são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As informações Trimestrais foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards IFRS), emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 14
Demonstração do resultado DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em milhares de reais - R$) 3T15 3T16 Var % 9M15 9M16 Var % RECEITA LÍQUIDA 127.228 114.645-9,9% 339.817 336.606-0,9% Custo dos serviços prestados (50.394) (41.227) -18,2% (125.026) (131.012) 4,8% LUCRO BRUTO 76.834 73.418-4,4% 214.791 205.594-4,3% DESPESAS OPERACIONAIS Gerais e administrativas (3.022) (4.068) 34,6% (11.543) (13.045) 13,0% Outras receitas operacionais, líquidas 22 112 409,1% 64 112 75,0% (3.000) (3.956) 31,9% (11.479) (12.933) 12,7% LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 73.834 69.462-5,9% 203.312 192.661-5,2% RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras 39.222 41.876 6,8% 120.467 130.807 8,6% Despesas financeiras (35.475) (40.235) 13,4% (119.862) (126.505) 5,5% 3.747 1.641-56,2% 605 4.302 611,1% PREJUÍZO OPERACIONAL E ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 77.581 71.103-8,3% 203.917 196.963-3,4% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - CORRENTES (29.454) (22.283) -24,3% (69.947) (58.874) -15,8% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - DIFERIDOS 3.053 (1.918) -162,8% 644 (8.154) -1366,1% LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 51.180 46.902-8,4% 134.614 129.935-3,5% LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO - EM R$ 83,90 76,89-8,4% 220,68 213,01-3,5% 15
Balanço patrimonial ATIVOS BALANÇO PATRIMONIAL (em milhares de reais - R$) 30/09/2016 31/12/2015 ATIVOS CIRCULANTES Caixa e equivalentes de caixa 123.913 46.821 Clientes 25.102 29.167 Partes relacionadas 12.005 1.582 Despesas antecipadas 2.382 1.077 Instrumentos financeiros 52.542 38.573 Outros ativos 1.071 1.771 Total dos ativos circulantes 217.015 118.991 ATIVOS NÃO CIRCULANTES Realizável a longo prazo: Debêntures - partes relacionadas 652.389 755.695 Depósitos judiciais 11.286 5.403 Imposto de renda e contribuição social diferidos 102.086 110.240 Intangível 246.517 253.021 Total dos ativos não circulantes 1.012.278 1.124.359 TOTAL DOS ATIVOS 1.229.293 1.243.350 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVOS CIRCULANTES Debêntures 154.713 115.366 Fornecedores nacionais 13.378 16.977 Fornecedores e prestadores de serviços - partes relacionadas 200 - Obrigações fiscais 25.868 24.126 Credor pela concessão 26.804 24.850 Provisão para manutenção 49.424 30.129 Obrigações sociais e trabalhistas 3.464 2.899 Dividendos a pagar 25.223 70.982 Outras contas a pagar 2.755 1.288 Total dos passivos circulantes 301.829 286.617 PASSIVOS NÃO CIRCULANTES Debêntures 488.713 494.834 Credor pela concessão 16.922 33.054 Provisão para manutenção 50.326 53.965 Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis 1.732 1.511 Total dos passivos não circulantes 557.693 583.364 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 71.000 71.000 Reserva de lucros 298.771 302.369 Total do patrimônio líquido 369.771 373.369 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS 1.229.293 1.243.350 16
Demonstração dos fluxos de caixa DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (Em milhares de reais - R$) 30/09/2016 30/09/2015 Fluxo de caixa de atividades operacionais: Lucro líquido do período 129.935 134.614 Ajustes para conciliar o lucro líquido do trimestre ao caixa oriundo das atividades operacionais: Imposto de renda e contribuição social diferidos 8.154 (644) Amortização do intangível 30.922 27.277 Baixa do intangível 38 178 Juros sobre debentures passivas 71.188 82.348 Juros sobre debêntures - partes relacionadas (74.739) (70.089) Provisão para manutenção 32.741 19.604 Provisão para riscos civeis, tributários e trabalhistas 4.092 1.618 Variação monetária com credores pela concessão 4.674 6.280 Resultado de instrumentos financeiros não realizados (5.110) (10.547) Provisão para devedores duvidosos 505 - Variações nos ativos e passivos operacionais: Contas a receber e contas a receber poder concedente 3.560 (1.672) Partes Relacionadas (10.422) - Despesas antecipadas e outros ativos (605) 108 Depósitos judiciais (9.754) (3.755) Fornecedores e prestadores de serviços e partes relacionadas (8.886) (3.231) Obrigações sociais e trabalhistas 565 517 Obrigações tributárias 1.742 11.468 Provisão para manutenção - utilização (17.085) (9.997) Provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas - utilização - - Apropriação da outorga variável (19) 5 Outras contas a pagar 1.467 1.289 Caixa líquido oriundo das atividades operacionais 162.963 185.371 Fluxo de caixa de operações de investimentos: Aquisição de ativo intangivel (18.969) (34.119) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (18.969) (34.119) Fluxo de caixa de atividades de financiamento: Distribuição de dividendos (1.248) (62.451) Debêntures Captações Pagamento de principal (25.922) (21.061) Pagamento de juros de debêntures (20.899) (20.835) Pagamento da outorga fixa (18.833) (17.685) Liquidação de instrumentos financeiros Caixa líquido aplicado nas atividades financeiras (66.902) (122.032) Aumento de caixa e equivalentes de caixa 77.092 29.220 Caixa e equivalentes de caixa - no início do período 46.821 129.184 Caixa e equivalentes de caixa - no fim do período 123.913 158.404 17
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