Informativo CEPEA Setor Florestal

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Transcrição:

Informativo CEPEA Setor Florestal Número 131 Novembro de 2012 Realização: Apoio:

Elaboração Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA- ESALQ/USP) Economia Florestal Supervisão Prof. Dr. Carlos José Caetano Bacha Pesquisadora Adriana Estela Sanjuan Montebello Apoio Técnico Ariane Leonardi Bárbara Lisiê Aydos Dias Camila Elen dos Santos Carolina Gabriel Ohlson Gabriela Silva de Oliveira Letícia Maniero Perina Letícia Oliveira Cobelllo Marília Borges Danelon CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal. CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Avenida Pádua Dias, 11 13400-970 Piracicaba-SP Fones: (19) 3429-8815/3447-8604 Fax: (19) 3429-8829 www.cepea.esalq.usp.br e-mail: floresta@usp.br 2

Introdução No mês de novembro, o mercado interno de produtos florestais do estado de São Paulo apresentou estabilidade no comportamento de seus preços. Tanto os produtos florestais in natura e semiprocessados como as madeiras nativas não tiveram alterações de preços em comparação ao mês de outubro. Mesmo comportamento foi verificado no mercado interno de produtos florestais do estado do Pará (pranchas e toras) em que os preços permaneceram estáveis ao longo do mês de novembro. Quanto ao mercado internacional de celulose e papel, houve valorização positiva tanto dos preços da celulose como dos preços de papéis. O preço lista médio da celulose de fibra curta seca, praticado no Estado de São Paulo, também apresentou reajuste positivo em dólar no mês de dezembro seguindo o comportamento do mercado internacional. Espécie A macaúba, Acrocomia aculeata, é uma palmeira oleaginosa da família Arecaceae e nativa do Brasil. Estando presente em todo o território nacional, apresentando grande variabilidade genética. Tal variabilidade constitui um grande manancial para seu melhoramento, ficando evidente que nem todas as macaúbas são iguais. O fruto da palmeira é rico em óleo, e tem vasta aplicação no setor industrial e energético. A exploração da macaúba ainda é feita de forma extrativista, contudo para a exploração industrial torna-se necessária a substituição desta atividade extrativista por cultivos racionais e sustentáveis. Estudos na Universidade Federal de Viçosa aumentaram as expectativas de um grande futuro para a planta possibilitando a domesticação da espécie e a sua recomendação de cultivo em larga escala. Fonte: Polo de Excelência em Florestas 26/11/2012 3

Mercado Interno de Produtos Florestais Estado de São Paulo Os preços dos produtos florestais in natura e semi-processados, e das madeiras de essências nativas, nas regiões do Estado de São Paulo, apresentaram, no mês de novembro, estabilidade em relação ao mês de outubro. 4

Informativo CEPEA - Setor Florestal Número 131 Novembro de 2012 Reais por st Reais por st Reais por st Gráfico 1 - Preço do st da árvore em pé de pinus na região de Itapeva 65,00 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 60,00 Gráfico 2 - Preço do st da tora em pé de pinus para processamento em serraria na região de Sorocaba 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 60,00 Gráfico 3 - Preço do st da lenha de eucalipto cortada e empilhada na fazenda na região de Bauru 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 5

Reais por m³ Reais por m³ Gráfico 4- Preço da prancha de Peroba (m³) da região de Campinas 3000,00 2500,00 2000,00 1500,00 1000,00 500,00 Gráfico 5 - Preço da prancha de Angelim Pedra (m³) na região de Marília 3000,00 2500,00 2000,00 1500,00 1000,00 500,00 6

Reais por m³ Reais por m³ Mercado Interno de Produtos Florestais Estado do Pará No mês de novembro, os preços de prancha e de tora do mercado doméstico de produtos florestais, do estado do Pará, mantiveram-se constantes em relação a outubro. Gráfico 6 - Preço médio do metro cúbico da prancha de Jatobá 1400,00 1300,00 1200,00 1100,00 1000,00 900,00 Gráfico 7 - Preço médio do metro cúbico da tora de Angelim Pedra 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 7

Mercado Doméstico de Celulose e Papel Para o mês de dezembro, o preço lista médio em dólar da celulose fibra curta seca de eucalipto praticado pelos produtores no Estado de São Paulo passará para US$ 769,11, a tonelada, indicando, desse modo, valorização de 1,40% em relação ao mês de novembro, no qual o preço lista médio da celulose fibra curta seca foi de US$ 758,47, a tonelada (Tabela 1). O preço médio em reais, no Estado de São Paulo, do papel offset e do papel cut size, para o mês de dezembro, não sofrerá alteração em comparação ao mês de novembro. Respectivamente, os preços desses papéis serão o cotados a R$ 3.069,37 e a R$ 3.163,59 a tonelada. Tabela 1 - Preços médios no atacado da tonelada de celulose e papel em São Paulo novembro e dezembro de 2012 Celulose de fibra curta seca (preço lista em US$ por tonelada) Papel offset em bobina A (preço com desconto em R$ por tonelada) Papel cut size B (preço com desconto em R$ por tonelada) nov/12 dez/12 Mínimo 754,24 2.670,10 2.888,00 Médio 758,47 3.069,37 3.163,59 Máximo 761,17 3.291,85 3.608,00 Mínimo 768,36 2.670,10 2.888,00 Médio 769,11 3.069,37 3.163,59 Máximo 769,98 3.291,85 3.608,00. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² B = papel tipo A4. 8

Mercado Externo de Produtos Florestais No mês de novembro, o mercado de papel, celulose e madeiras apresentou aumento de 11,67% com relação ao mês de outubro. No setor de celulose e papel, as exportações subiram 13,42%, passando de US$ 547,87 milhões, em outubro, para US$ 621,42 milhões em novembro. Quanto as exportações de madeira, também houve aumento das exportações, de 5,52%, passando de US$ 156,35 milhões, em outubro, para US$ 164,98 milhões, em novembro. Tabela 2 Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados De Agosto a Outubro de 2012 Item Produtos ago/12 set/12 out/12 Celulose e outras pastas 355,59 356,58 393,52 Papel 169,67 140,46 154,2 Madeiras compensadas ou contraplacadas 34,09 31,6 31 Valor das exportações Madeiras laminadas 2,68 3,06 3,13 (em milhões de Madeiras serradas 28,11 27,93 29,22 dólares) Obras de marcenaria ou de carpintaria 19,71 15,95 18,38 Painéis de fibras de madeiras 11,78 9,66 9,34 Outras madeiras e manufaturas de madeiras 68,58 53,17 64,96 Celulose e outras pastas 508,38 524,97 513,46 Papel 1093,82 1111,78 1121,8 Madeiras compensadas ou contraplacadas 708,57 703,81 702,8 Preço médio do Madeiras laminadas 1065,19 1289,65 1227,36 produto embarcado Madeiras serradas 573,05 569,82 569,72 (US$/t) Obras de marcenaria ou de carpintaria 1779,01 1811,44 1890,66 Painéis de fibras de madeiras 450,84 459,88 470,9 Outras madeiras e manufaturas de madeiras 455,55 598,83 415,04 Celulose e outras pastas 699,45 679,24 766,41 Papel 155,12 126,34 137,46 Madeiras compensadas ou contraplacadas 48,12 44,9 44,11 Quantidade Madeiras laminadas 2,51 2,37 2,55 exportada (em mil Madeiras serradas 49,06 49,02 51,29 toneladas) Obras de marcenaria ou de carpintaria 11,08 8,8 9,72 Painéis de fibras de madeiras 26,13 21,02 19,84 Outras madeiras e manufaturas de madeiras 150,55 88,79 156,51 Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira. 9

Preços Internacionais de Celulose e Papel No mês de novembro, houve variações positivas para todos os preços praticados no mercado europeu de celulose e papel. A tonelada de celulose de fibra curta, em dólares, obteve valorização de 1,05%, fechando o mês a US$ 773,42. Valorizações também foram observadas para a celulose de fibra longa, que chegou ao final do mês sendo cotada a US$ 803,90 a tonelada, com valorização de 1,46% (gráfico 8). O papel LWC apresentou alta de 2,01% para o seu preço em dólar, iniciando o mês sendo cotado a US$ 878,51 a tonelada e finalizando a US$ 896,16. O mesmo se aplica aos preços praticados do papel CTD WF, que foi cotado a US$ 889,77 no começo do mês de outubro e finalizou o mês a US$ 903,64 a tonelada, apresentando também valorização de 1,56%. Quanto ao papel jornal, também foi observado valorização em seu preço. A tonelada do papel jornal foi cotada a US$ 630,93 ao abrir o mês e fechou cotado a US$ 644,29, apresentando portanto alta de 2,12%. O papel A4 apresentou aumento em seu preço, fechando o mês a US$ 1.123,11 a tonelada, com valorização de 1,93%. Quanto ao papel kraftliner, houve valorização em seu preço de 2,62%, chegando ao final do mês sendo cotado a US$ 759,36 a tonelada (gráfico 9). Gráfico 8 Evolução dos preços da celulose na Europa em dólares 1000 900 800 700 600 05/11/2012 a 09/11/2012 12/11/2012 a 16/11/2012 19/11/2012 a 23/11/2012 26/11/2012 a 30/11/2012 Celulose NBSK (fibra longa) Celulose BHKP (fibra curta) Fonte: Foex 10

Gráfico 9 Evolução dos preços de papéis na Europa em dólares 1200,00 1000,00 800,00 600,00 400,00 05/11/2012 a 09/11/2012 12/11/2012 a 16/11/2012 19/11/2012 a 23/11/2012 26/11/2012 a 30/11/2012 Fonte: Foex Jornal LWC CTD WF A4 Kraftliner Notícias Desempenho das indústrias do setor florestal Vendas de papelão ondulado crescem 8% em outubro As vendas de papelão ondulado alcançaram 305,3 mil toneladas em outubro deste ano, conforme dados consolidados divulgados dia 29 de novembro pela ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado). O volume corresponde a uma elevação de 8,02% em relação ao mesmo período de 2011, quando a comercialização do produto atingiu 282,6 mil toneladas. Na comparação com setembro, quando as vendas atingiram 281,8 mil toneladas, a comercialização de papelão ondulado teve elevação de 8,33%. No acumulado até outubro, a comercialização do produto somou 2,756 milhões de toneladas, valor 3,07% superior ao mesmo período do ano anterior (2,674 milhões de toneladas). Fonte: Celulose Online 11

Notícias Política Florestal Queda de impostos gera economia de R$ 240 milhões/ano no setor de Celulose e Papel Uma das medidas adotadas pelo governo brasileiro para estimular o crescimento da economia brasileira e ajudar na recuperação da indústria foi à redução de impostos nas folhas de pagamento, incluindo o setor de celulose e papel. De acordo com informações do Centro de Inteligência em Florestas, considerando que o número de trabalhadores seja estável esta redução fará com que o setor economize aproximadamente R$ 240 milhões anualmente. A nova regulamentação liga os impostos pagos à receita das empresas, diminuindo os custos de contratação de mão de obra. Sob essa nova perspectiva, há um estimulo para que profissionais qualificados permaneçam nas empresas de celulose e papel, ao mesmo tempo que as empresas do setor economizam dinheiro. Fonte: Painel Florestal, 13 de novembro de 2012. 12