Fundamentos da Aplicação Financeira

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Transcrição:

Fundamentos da Aplicação Financeira Aplicação financeira é a compra de um ativo financeiro, na expectativa de que, no tempo, produza um retorno financeiro ou seja, esperase não só obter o capital investido, como também um excedente, a título de juros ou dividendos. Aplicação financeira pode ser entendida como: Aplicador: dono do recurso Captador : Mercado Financeiro 1 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

2 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

3 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

4 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Mercado Financeiro Estabelece o contato entre os agentes superavitários e deficitários. 5 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Mercado de emprestadores e tomadores de recursos 1. Operacionalização: Volumes transacionados Recursos- captados e aplicados 2. Juros remuneração dos empréstimos 3. Poupança: parcela da renda que não foi consumida 4. Investimentos Aplicação da poupança em alguma alternativa econômica que promete retornos futuros 4.Taxa de juros remuneração dos emprestadores Custo para os tomadores. % 6 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

SISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO INTERMEDIÁRIO?? POUPADOR POUPADOR PESSOAS FÍSICAS INDÚSTRIA AGRICULTOR 7 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Intermediação Financeira funcionamento proposto por Wachtel (1988:94) para o sistema bancário pode ser assim descrito: O cliente deposita dinheiro numa conta corrente ou de poupança, e o banco, por sua vez, empresta parte desse dinheiro a terceiros. O banqueiro paga juros ao cliente... e empresta esse dinheiro a taxas de juros mais elevadas, a fim de cobrir seus custos operacionais, pagar juros ao cliente e garantir uma margem de lucro. Poupador de Recurso $1 $2 Banco $1+ J1 $2 + J2 Tomador de Recurso Figura 6 : A intermediação financeira $1 = Principal do doador de recursos $2 = Principal do tomador de recursos J1 = Juros pagos ao doador de recursos J2 = Juros cobrados pelo empréstimo J2 - J1 = Spread ou resultado da intermediação financeira J2 > J1 = Resultado positivo J2 = J1 = Ponto de equilíbrio (sem cobertura dos custos operacionais) J2 < J1 = Resultado negativo 8 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Mercado Financeiro Segmentos de intermediação financeira Mercado monetário Mercado de capitais Mercado de crédito Mercado cambial 9 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Ativos Financeiros Um ativo financeiro é um instrumento que canaliza a poupança até o investimento; São as aplicações feitas no mercado financeiro ( títulos de renda fixa públicos e privados, caderneta de poupança, ações, ouro, moedas estrangeiras, entre outros) 10 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Funções dos Ativos Financeiros Transferências de fundos entre diferentes agentes econômicos (dos superavitários aos deficitários); Transferência de riscos do emissor ao receptor dos ativos econômicos. Risco: baseia-se num compromisso de pagamento que está sujeita as variações positivas ou negativas do emissor. 11 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Enfoque nos Ativos Financeiros Emissor do Título Adquirente do Título (investidor) Rentabilidade Prazo Garantias Liquidez Riscos 12 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Classificação dos Ativos Financeiros Renda Pré-fixados Pós-fixados Prazos Determinado Indeterminado Emissão Públicos Particulares 13 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Classificação dos Ativos Financeiros Pré-fixados Os juros totais são definidos por todo o período, independente do comportamento da economia Pós-fixados Somente uma parte dos juros é fixa sendo a outra indexada (IGP-M, TR etc) 14 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Classificação dos Ativos Financeiros Prazos Determinado Curto prazo (até 6 meses), médio prazo (de 6 a 24 meses) longo prazo (acima de 24 meses) Indeterminado Não possui data de resgate, podendo ser sacado a qualquer momento 15 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Classificação dos Ativos Financeiros Emissão Públicos Originário do governo federal, estadual ou municipal Particulares Lançado por sociedades privadas autorizadas pelo Bacen e CVM 16 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Conceitos Financeiros Básicos Taxas de Juros Regime de Capitalização Equivalência de capitais Valor do dinheiro no tempo Método de Avaliação econômica 17 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

18 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Taxas de Juros Retorno das oportunidades de investimentos dos tomadores de recursos: Quanto mais rentável a oportunidade, maior a disposição em pagar juros. Preferências temporais de consumo: Quanto maior o consumo atual, mais elevada as taxas de juros. 19 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Taxas de Juros Risco do empréstimo Quanto maior o risco de inadimplência do devedor, mais alta a taxa de juros Inflação futura esperada A expectativa de alta da inflação esperada no futuro, aumenta a taxa de juros 20 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Taxas de juros Regime de capitalização Capitalização Simples Capitalização Composta TAXAS DE JUROS Período da capitalização (Prazos envolvidos) Taxa Nominal Taxa Efetiva Taxa Real Taxa Proporcional Demais taxas de juros Taxa Equivalente Taxa no Período Taxa por Dia Corrido Taxa por Dia Útil 21 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Fudamentos das Aplicações (INVESTIMENTOS) Financeiras Investir significa postergar um consumo imediato; O investidor decide por uma troca de moeda no presente por uma quantidade maior de moeda no futuro; 0 investidor racional deverá escolher a combinação que maximiza o retorno esperado com o menor risco possível ; Em situações o em que os retornos sejam semelhantes, para graus de riscos diferentes, o investidor racional deverá, optar pela carteira que apresentar o menor risco. 22 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Perfil do aplicador nível de risco que aceita tomar nas suas aplicações; nível de rendimento desejado, do horizonte de renda a receber; nível de despesas; nível de segurança a garantir; O perfil é pessoal, não existem regras e pode mudar com o tempo e condições financeiras. 23 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Categorias do investidor Conservador: É avesso ao risco. Sente-se desconfortável com oscilações de preços, não suporta ver seu investimento diminuir; Moderado - Tolera certo volume de risco. Aceita flutuações de preços, em troca de ganho compensador. Não se expõe a grandes riscos. Arrojado - Esse é o investidor típico de renda variável, pois aceita grande quantidade de risco, inclusive de perdas de capital. 24 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Objetivo do investidor realizar investimento? Qual a expectativa de rentabilidade que o investidor tem? Qual o montante disponível para investir? Quando - Prazo - o investidor vai precisar deste dinheiro? O investidor tem todas as informações sobre os tipos de investimento? Qual o grau de aversão a risco que o investidor tem? 25 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

1- Qual o valor aproximado do investimento? A - Ate 10 mil. B - De 10 a 100 mil. C - Mais de 100 mil. Análise de Perfil de cliente 4-Por quanto tempo pretende investir seus recursos? A - Menos de 1 ano, pois vou precisar do dinheiro em breve. B - Mais de 1 ano, com objetivo de complementação de renda. 2- Qual a sua faixa etária? A - Tenho mais de 51 anos. B - Tenho entre 31 e 50 anos. C - Tenho entre 18 e 30 anos. 3- O valor a ser investido corresponde a aproximadamente quanto da sua renda anual? A - Mais de 20%. B - De 10% a 20%. C - Menos de 10%. C - Mais de 1 ano, com objetivo aumentar meu patrimônio. 5-Como você classificaria sua experiência em investimentos? A - Nenhuma ou pouca experiência, preciso de orientação. B - Tenho alguma experiência, porem gostaria de receber orientação. C - Sou experiente, sinto-me seguro(a) em tomar minhas decisões. 26 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br Fonte: WWW.Bradesco.com.br

6-O que você entende por risco em um investimento no mercado financeiro? A - A possibilidade de perder parte ou todo valor investido. B - A possibilidade de ganhar ou perder parte, todo ou mais que o valor investido. C - A possibilidade de ganhar alem da media de mercado. 8- Qual seu objetivo de investimento? A - Preservação de capital (proteção contra a inflação). B - Aumento real de capital em relação a inflação. C - Aumento real de capital com geração de renda. 7- Se você tivesse ações e elas sofressem uma queda de 60%, o que você faria? A - Venderia todas as ações e aplicaria em algo seguro. B - Manteria a carteira, aguardando uma melhora do mercado. C - Compraria mais ações para melhorar meu preço médio. Resultado da Análise de Perfil Moderado Sem Renda Variável 27 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br Fonte: WWW.Bradesco.com.br

Fatores de Análise de Investimentos Os principais fatores de análise de investimentos: 1. Retorno e Rentabilidade; 2. Liquidez; 3. risco. 28 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Fatores de Análise de Os principais fatores Investimentos de análise de investimentos: 1. Retorno e Rentabilidade; 2. Liquidez; 3. risco. Emissor do Título Adquirente do Título (investidor) Rentabilidade Prazo Garantias Liquidez Riscos 29 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Rentabilidade Quanto vou ganhar? = (retorno/rentabilidade); Risco e prazo do investimento. Quanto maior o risco, ou maior o prazo, maior deve ser a rentabilidade; qual o "apetite" ao risco que o investidor tem? qual o perfil do investidor? (conservador, moderado ou agressivo) qual a base (benchmark) que o investidor deseja usar para medir seus ganhos ou perdas (CDI, IGP-M, Dólar, Ibovespa etc)? Qual a capacidade que o investidor tem de suportar eventuais perdas ou prejuízo? 30 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Representação da Rentabilidade Retorno Absoluto: expresso em valores monetários. Exemplo: ganho de $ 5.800,00 sobre um principal de $ 120.000,00. Retorno Percentual: expresso em termos percentuais. Exemplo: um investimento (VP) de R$ 5.000,00, que vale (VF) R$ 6.000,00, gerou um ganho financeiro nominal de R$ 1.000,00 rentabilidade de. 20% 6.000 5.000 1 x100 31 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

EXERCICIO Exemplo: Admita que, há um ano (M 0 ), um investidor adquiriu 1.000 ações da Cia. XYZ por $ 75.000,00. Durante o período foram distribuídos $ 3,75 como dividendos por ação. Hoje (M n ) o investidor quer realizar seu investimento, vendendo as ações, que estão cotadas a $ 80,00 por ação. Qual a rentabilidade (retorno sobre o capital investido) obtida? Investimento inicial = Rendimento = Ganho de Capital Retorno Absoluto Total Rentabilidade = Retorno Percentual Rendimento = % Ganho de Capital Rentabilidade = Retorno Percentual Total 32 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Liquidez Se eu precisar do capital posso resgatar? (liquidez); Facilidade e rapidez com as quais os ativos financeiros são convertidos em dinheiro. Quanto mais líquido for um título, menor será sua taxa de retorno. Exemplo: dinheiro em caixa, enquanto estiver "parado", não gera nenhum retorno 33 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Fatores que afetam a liquidez de um título prazos muito dilatados; rentabilidade pouco atrativa; risco de crédito do emissor do título alto; rating atribuído ao papel baixo; risco de mercado alto (variabilidade, ou volatilidade, nos preços dos títulos muito alta); falta de registros em sistemas eletrônicos de liquidação. 34 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Riscos O risco pode ser gerenciado, minimizado, ou reduzido, mas dificilmente eliminado, ou imunizado por completo. Os três fatores expostos (risco, retorno e liquidez) devem ser considerados em conjunto no processo decisório do investidor. O investidor somente deve aplicar seus recursos, em um determinado investimento, quando entender o nível de risco que está assumindo. 35 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Riscos O risco é na maioria das vezes representado pela medida de estatística do desvio-padrão e a variância. Ao tomar ma decisão de investimento com base no resultado médio esperado, o desvio padrão passa revelar o risco da operação. 36 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Medida de estatística Média E uma medida de posição de uso mais comum que calcula o valor médio (central) de uma série de dados, pelo somatório dos valores dos dados, divididos pelo número de itens contidos na amostra. Exemplo, a rentabilidade do IBOVESPA ( índice da bolsa de valores de SP) em 2005 foi de 27,7% em 2006, 32,9% e em 2007 de 30% a sua média dos 30 anos foi de Média 27,7% 32,9% 3 30% 30,20% 37 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Produtos Bancários Os bancos comerciais, em particular os bancos de varejo, são especializados em operações de curto e médio prazo, e oferecem capital de giro para o comércio, empresas prestadoras de serviços, indústrias, crédito rural e pessoas físicas; também prestam serviços a órgãos públicos, concessionárias de serviços públicos e a pessoas físicas e jurídicas em geral 38 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Produtos Bancários Os bancos comerciais, em particular os bancos de varejo, são especializados em operações de curto e médio prazo, e oferecem capital de giro para o comércio, empresas prestadoras de serviços, indústrias, crédito rural e pessoas físicas; também prestam serviços a órgãos públicos, concessionárias de serviços públicos e a pessoas físicas e jurídicas em geral Produtos e serviços oferecidos pelos bancos : produtos de empréstimo (operações ativas); produtos de captação (operações passivas); prestação de serviços ( resultado). 39 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Balanço Patrimonial do Banco Bradesco S/A 40 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Produtos Bancários Os produtos de empréstimos e de captação estão relacionados com a intermediação financeira. Uma das funções típicas de um banco comercial, que é captar recursos dos agentes econômicos superavitários e repassá-los aos agentes econômicos deficitários. Na prestação de serviços, destacam-se, entre outros, cobrança de títulos de crédito, arrecadações de tributos, pagamento de funcionários de firmas, ordens de pagamento, cartões de crédito, cofres de segurança e outros. 41 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Produtos Bancários Passivas Depósitos à vista Obrigações contraídas no país e no exterior relativas a repasses e refinanciamentos Captação de poupança Depósito a prazo fixo b) Ativas Crédito rural Depósitos interfinanceiros Aplicação em títulos e valores mobiliários Descontos de títulos Cheque especial Crédito imobiliário Operações de repasse Leasing c) Prestação de Serviços Ordens de pagamento e transferências de fundos Cobrança Recebimentos de tributos e taxas 42 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Produtos Bancários Classificaçãos dos produtos para apurar a rentabilidade PERFIL CAPTAÇÃO PRODUTOS DEPÓSITOS A VISTA POUPANÇA CDB FLOATING, ETC. APLICAÇÃO SERVIÇOS FINANCIAMENTOS, EMPRÉSTIMOS REPASSES, LEASING, CHEQUE ESPECIAL, DESCONTOS, ETC. ARRECADAÇÃO, COBRANÇA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, CAPITALIZAÇÃO, PREVIDÊNCIA PRIVADA, SEGUROS, FUNDOS E OUTROS. 43 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Ativida-1 Apuração do Custo do Dinheiro As operações passivas do banco, comercializadas através dos diversos produtos oferecidos, como Poupança e CDB, por exemplo, são consideradas captações Em 31/05/xx, um Banco captou R$ 2.000.000,00 em CDB, Os recursos captados serão remunerados ao cliente pelo prazo de 90 dias, à taxa de 11,70% a.a., constituindo-se, portanto, em uma despesa de captação para o banco. Isto posto: a) Calcular o saldo e o custo do dinheiro em 30/06/xx b) Calcular o resgate em 29/08/xx c) Montar o fluxo de caixa da operação 44 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Data da operação 31.5 Prazo da operação 90 dias Taxa da operação 11,70% a.a. Valor da operação 2.000.000 Cálculo do valor em 31/6... 2.000.000 x 1 0,1170 ) 30 360 Custo do dinheiro... Resgate em 29/8... 2.000.000 x 90 360 1 0,1170 ) 2.000.000 taxa 11,70% aa 31.5 30.6 31.7 29.8... 45 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Atividade-2-Apuração da Receita (venda do dinheiro) As operações ativas do banco, comercializadas através das diversas linhas de crédito oferecidas, como Empréstimos e Financiamentos, por exemplo, são consideradas aplicações. Em 01/06/xx, um banco, efetuou uma operação de R$ 1.000.000,00 em Capital de Giro, para um Cliente pelo prazo de 60 dias, à taxa de 60,00% a.a., constituindo-se, portanto, em uma receita de aplicação. Isto posto: a) Calcular o saldo e receita do banco em 30/06/xx b) Calcular o resgate em 31/07/xx c) Montar o fluxo da operação 46 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Data da operação 01/06 Prazo da operação 60 dias Taxa da operação 60,00% a.a. Valor da operação 1.000.000 Cálculo do valor em 31/6... 1.000.000 x 1 0,60) 29 360 Receita financeira... Resgate em 31/7... 1.000.000 x 1 0,60) 60 360...... 1.6 31.6 31.7-1.000.000 Taxa 60,00% aa 47 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Atividade-3 - Apuração da Receita de Serviços O negociou uma Cobrança Escritural com média de 5.000 títulos por mês, sendo a tarifa pactuada com o cliente de R$ 2,50 por título. Dos 500 títulos 60% foram recebidos por outros bancos a uma tarifa de R$ 1,50. Sobre a receita incide (1% de ISS exemplo) Isto posto calcular o resultado líquido da cobrança. RESULTADO DO PRODUTO COBRANÇA % Qde. de títulos PU $ Receita Receita Custos interbancário 60% Imposto (ISS) 1% Receita Líquida 48 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Títulos públicos federais Títulos públicos federais Os títulos com maior volume histórico de negociação no mercado financeiro brasileiro são aqueles emitidos pelo Tesouro Nacional. São conhecidos como títulos públicos ou títulos do governo, São emitidos com o objetivo de financiar atividades da União Federal. A grande popularidade desses papéis decorre de três motivos: 1. O histórico de elevadas taxas de juros praticadas no Brasil; 2. sua alta liquidez; e 3. representam o investimento de menor risco (em R$) na economia. 49 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Títulos públicos federais As taxas de juros que os títulos públicos pagam servem de base para a economia e são consideradas no cálculo do custo de oportunidade de projetos e investimentos. Títulos emitidos pela União os mais negociados: a) letras financeiras do tesouro (LFTs), b) as letras do tesouro nacional (LTNs) c) notas do tesouro nacional (NTNs). A partir de 2002 os investidores individuais também passaram a ter acesso ao investimento direto em títulos públicos por meio do Tesouro Direto, podendo ser negociado por meio da Internet. 50 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Letra do Tesouro Nacional (LTN) São títulos prefixados negociados com deságio sobre o valor nominal, O investidor paga uma quantia inferior a seu valor de face, resgatando o valor nominal de R$ 1.000 no vencimento. O prazo é definido na sua emissão com base em dias úteis convencionado em um ano é de 252 A precificação de uma LTN é feita de acordo com a seguinte fórmula: PU 1.000 du / 252 1 i VF R$ 1.000 PU = Preço Unitário da LTN i = taxa de mercado de LTNs para o prazo du= prazo dp título em número de dias úteis 252 = número de dias úteis no ano VP = PU Iran 18 51 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Atividade- 4 A Tamborzé possui aplicação em LTN. O vencimento é de 295 dias úteis e a taxa de juros de mercado é 13,50% ao ano, o preço unitário do título seria de? PU 1.000 du / 252 1 i 52 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Atividade 5 Dando continuidade atividade 1. Se a situação econômica do país tenha melhorado e as taxas de juros tenham diminuído para 12,00% ao ano 50 dias após a aquisição inicial do papel, Caso a Tamborzé tenha intenção de vender o título antes de seu vencimento, deve considerar a nova taxa de rentabilidade exigida pelo mercado para se calcular o preço unitário. O novo preço da LTN seria? PU 1.000 du / 252 1 i 53 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Atividade 6 Uma instituição financeira adquiriu num leilão uma LTN pelo preço Unitário de aquisição (PU) de $ 890,350000. O prazo da LTN continha 127 dias úteis. Determinar valor unitário do título: 1. Taxa efetiva gerada pelo período do título; 2. Taxa over mensal; 3. A taxa over anual. 4. Ganho Bruto e Líquido do banco 5. Alíquota de IR 22,50% 54 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

LFT-Pós Fixada A LFT é um título pós-fixado atrelado à taxa de juros básica da economia brasileira, a SELIC. A emissão das LFTs pode ser feita através de oferta pública, leilões, ou diretamente, em operações com autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista, integrantes da Administração Pública Federal, mediante autorização expressa do Ministério da Fazenda. Esses títulos também são negociados por meio do Tesouro Direto. A LFT é, normalmente, um título zero-cupom (bullet), ou seja, o resgate do principal mais os juros ocorre apenas na data de vencimento, sem pagamentos intermediários, assim como a LTN. 55 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

ATIVIDADE 7- formação de preço desse título (dados hipotéticos): LFT-Pós Fixada Data de precificação do título : 1/12/2008; LFT com data-base em 1/7/2000 e vencimento em 20/6/2013; Em l a /l2/2008 é negociada no mercado com uma taxa de 0,33% ao ano; a taxa SELIC acumulada entre 1/7/2000 e 1/12/2008 é de 215%; o número de dias úteis entre 1 /12/2008 e 20/6/2013 é 1.145 n I 1 1 1/ 252 VNA 1.000 SELIC PU 1 VNA Sc du 252 56 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

NTN-D- VC Características gerais: valor nominal na data-base: R$ 1.000,00; atualização do valor nominal: de acordo com a variação cambial (PTAX); cupom semestral de juros: definida pelo Ministro de Estado da Fazenda, quando da emissão, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal atualizado; valor nominal na data-base é corrigido pela variação cambial até a data de vencimento do título; pagamento de juros: semestral; resgate do principal: na data do vencimento. 57 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

data de precificação: 1/12/2004; NTN-D com data de emissão em 16/10/2000, vencimento em 16/11/2006, data-base de 1/7/2000 e taxa de juros de 12% a.a. (juros simples para 360 dias corridos); PTAX do dia útil anterior à data-base (30/6/2000) = R$ 1,8000; PTAX do dia útil anterior à precificação (30/11/2004) = R$ 2,7307; taxa do papel divulgado pela ANDIMA na data = 4,19% a.a. (taxa de juros efetiva para 360 dias corridos); número de dias corridos entre a data de precificação 1/12/2004) e os pagamentos dos cupons: 1 Q pagamento - 16/5/2005 -> 165 dias corridos 2 pagamento - 16/11/2005 -> 345 dias corridos 3 S pagamento - 16/5/2006 -> 525 dias corridos 4 Q pagamento - 16/11/2006 -> 705 dias corridos ATIVIDADE -8- NTN-D- VC A NTN-D apresenta pagamento de cupons intermediários, deve-se proceder ao desconto desses cupons para se determinar o valor desses títulos. Para isso, utiliza-se o conceito da taxa interna de retorno do título, ou seja, sua rentabilidade efetiva. Essa taxa é calculada através dos preços dos papéis negociados e é divulgada diariamente pela ANDIMA. Para se proceder ao cálculo, inicialmente deve-se calcular o valor nominal atualizado da NTN-D. Como esse título é corrigido pela variação cambial calculada com base na variação da PTAX, tem-se: 58 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Esquema de Cálculo 1) Valor nominal atualizado (VNA) 2) Depois, deve-se calcular o valor dos pagamentos dos juros de 12% ao ano semestralmente, com base no VNA 3) como a taxa de retorno do título dada pelo mercado é de 4,19% ao ano. deve-se proceder ao desconto dos juros a serem pagos, com base na data de precificação, para se obter o valor do título: proceder ao desconto dos juros a serem pagos, com base na data de precificação, para se obter o valor do título: Prazo TIR Valor presente Data Valor (dias corridos) 16/05/2005 16/11/2005 16/05/2006 16/11/2006 59 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

NTN-F Nota do Tesouro Nacional- série-f NTN-F - Nota do Tesouro Nacional - série F: título com rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal). Características gerais: valor nominal: R$ 1.000,00; atualização do valor nominal: não há; cupom semestral de juros: definida pelo Ministro de Estado da Fazenda, quando da emissão, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal atualizado; pagamento de juros: semestral; resgate do principal: na data do vencimento. 60 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

data de precificação: 20/2/2006; NTN-F com vencimento em 1/1/2010; taxa de negociação do título na data de precificação = 14,00% a.a.; cupom semestral de juros: 10% a.a.; datas de pagamentos: 3/7/2006; 2/1/2007; 2/7/2007; 2/1/2008; 1/7/2008; 2/1/2009; 1/7/2009; 4/1/2010; os respectivos dias úteis da data de precificação até as datas de pagamento acima são: 89 du; 214 du; 338 du; 464 du; 587 du; 718 du; 840 du; 968 du. Pede-se o valor do PU Atividade 8.1 61 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Finalidade: Títulos de Dívidas Privados Os Títulos de dívida privados são aqueles emitidos pelas empresas com o objetivo de captação de recursos para investimentos em suas atividades operacionais, para suprimento de suas necessidades de capital de giro ou para readequação de sua estrutura de capital. Quem emite Podem ser emitidos por empresas financeiras ou não financeiras junto ao mercado ou em colocações privadas. 62 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

DEBÊNTURES Títulos de longo prazo emitidos por companhias de capital aberto. 1. Finalidade: financiamento de projetos de investimentos (fixo e giro); alongamento do perfil de endividamento das empresas. 2. Tomador de recursos: emitente do título promete pagar ao aplicador (debenturista) o capital investido + juros 3. Procedimento Legal: Processo de lançamento semelhante de ações Registro: CVM, Ctip- Sistema Especial de Liquidação e Custódia SND- Sistema Nacional de Debêntures. 63 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Atividade 9 Para fazer funding em suas operações de Leasing A Tamborzé Leasing emitiu debêntures por três anos a uma taxa nominal de juros de 10% a.a., com capitalização semestral. O título é vendido com deságio de 3,75% sobre seu valor de face (valor ao par) de $ 1.000,00 cada um. Determinar o rcusto efetivo da captação 64 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Atividade 10 A Tamborzé Leasing espera lançar debêntures com valor do par de $ 1.000,00 cada, e rendimentos de 12% ao ano (6% ao semestre). O prazo da emissão é de quatro anos. Admita que o mercado desconta esse título à taxa de 14% ao ano (7% ao semestre), pede-se determinar o valor de mercado da debênture. 65 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Esquema de Cálculo ANDIMA do Preço Unitário (PU) de debêntures indexadas ao DI No mercado brasileiro, a maioria das debêntures emitidas são indexadas às taxas do DI (depósito interbancário). As debêntures que pagam DI não têm seus valores nominais atualizados (VNA) monetariamente. Portanto, salvo para as debêntures com amortização de principal, o valor nominal atualizado (VNA) será igual ao valor nominal de emissão (VNE); Cálculo dos Juros PUPAR = VNA x Fator de Juros Para papéis remunerados em percentual do DI (exemplo: 105% da taxa DI) 66 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Preço Unitário (PU) de debêntures indexadas ao DI PUPAR - valor nominal de emissão, descontadas as amortizações, quando houver, acrescido da remuneração acumulada desde o último evento de pagamento de juros até a data de referência; VNA - valor nominal atualizado da debênture. Será igual ao valor nominal de emissão (VNE) quando não houver amortizações de principal; Amortização - pode ser percentual fixo sobre o VNE ou valor fixo definido na escritura; Fator de Juros - fator de variação acumulado da Taxa DI, incorporando o percentual (P), ou o spread (S), entre a data de início (inclusive) e data final (exclusive) do período de capitalização da remuneração; Taxa DI - taxa apurada com base nas operações de emissão de depósitos interfinanceiros prefixados, pactuadas por um dia útil, em percentual ao ano, base 252 dias, calculada e divulgada pela CETIP diariamente; P - percentual da Taxa DI (remuneração), definida na escritura; S - spread acima da Taxa DI (remuneração) definido na escritura; du - número de dias úteis entre a data do último pagamento de juros e a data de referência; 67 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

O cálculo do pagamento de juros, para as debêntures com remuneração baseada em percentual do DI: o utiliza uma expectativa de juros (Exp), base 252 dias úteis, para cada data de evento. Assim, é possível se estimarem os fluxos com base nas expectativas do mercado. Essa taxa pode ser obtida a partir de relatório da BM&F (Taxas Referenciais DI x PRE), ao final do dia, após os fechamentos dos mercados, interpolada exponencialmente para as respectivas datas de pagamentos. A expectativa é utilizada como ajuste ao spread acumulado e, para o primeiro vencimento de juros que aparece no fluxo, a fórmula Preço Unitário (PU) de debêntures indexadas ao DI Para as demais datas de vencimentos de juros no fluxo, é realizado um ajuste da expectativa para os prazos entre pagamentos. Para tanto, calcula-- se a taxa a termo da curva de juros na Taxa DI (expectativa), incorporandose os juros sobre o indexador, definidos na escritura: 68 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Preço Unitário (PU) de debêntures indexadas ao DI Pagamento Juros. = (VNE) x Termo i O cálculo do pagamento de juros, para as debêntures com remuneração baseada em DI + Spread (DI + %), tem a seguinte fórmula: 69 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Preço Unitário (PU) de debêntures indexadas ao DI Para se calcular o preço unitário das debêntures, é necessário o cômputo do valor presente dos fluxos estimados. 70 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

ATIVIDADE -11 Considere que a empresa Tamborzé emitiu 10 pares de debênture em 1 º /01/X1. Ela deseja calcular o preço unitário do papel e tem as seguintes informações: dias úteis entre a data de emissão e a data de precificação: 90 du; o CDI acumulado desde a data de emissão é de 5%; taxa contratual de pagamento de juros da debênture é 108% do CDI; taxa de remuneração exigida (taxa de desconto-taxa indicativa na Andima) é de 107% do CDI; os pagamentos dos juros acontecem daqui a 100 du, 230 du e 350 du (vencimento do papel), respectivamente; as expectativas das taxas do CDI nas datas de pagamento são 13%, 13,5% e 14%, respectivamente; 71 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Notas Promissórias (Commercial Papers) A emissão de commercial papers, são instrumentos de dívida emitidos por uma companhia no mercado nacional ou internacional para o financiamento de curto prazo. A principal diferença entre a debênture e o commercial paper é em relação ao prazo de vencimento, às garantias e à agilidade no processo de emissão. O prazo de vencimento: companhias fechadas, é de 30 a 180 dias e, companhias abertas pode variar de 30 a 360 dias. São títulos negociados no mercado normalmente com deságio e têm remuneração baseada em taxa prefixada, flutuante (DI, SELIC e ANBID), pela TR ou TJLE. 72 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

ATIVIDADE -12 Considere uma empresa que necessita de recursos para capital de giro na ordem de $ 100 milhões. Para isso ela emite 500 notas promissórias junto ao mercado com prazo de 180 dias corridos. Cada nota promissória terá o valor nominal de $ 1 milhão, na Data de Emissão ("Valor Nominal"). O Valor Nominal das notas promissórias não será atualizado. Sobre o Valor Nominal das notas promissórias incidirão juros remuneratórios correspondentes a 101,80% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, "over ", expressas na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP A Remuneração será integralmente paga na Data de Vencimento. Os custos de colocação são de $ 500 mil. Considerando que a empresa captou com a emissão das notas promissórias $ 99 milhões e que o CDI acumulado no período foi de 12% ao ano, o valor líquido recebido pela empresa foi: 73 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Eurobonds Os eurobonds representam títulos emitidos no mercado internacional e têm representado parcela significativa dos recursos captados por empresas brasileiras no mercado de renda fixa. Destinação: a) Empresa que necessitam de montantes significativos de recursos a taxas mais competitivas podem realizar emissões de títulos de renda fixa de longo prazo no mercado internacional. b) Eles têm representado parcela significativa dos recursos captados por empresas brasileiras no mercado de renda fixa Remuração: a) é definida a partir de um spread (composto pelo risco do emissor e o risco Brasil) com relação aos títulos do Tesouro Norte-Americano de prazo similar, b) pagam taxas fixas ou flutuantes a maioria são emitidos em dólares EUA Vantagem da emissão a) desburocratização do processo. b) A decisão sobre a emissão pode ser delegada à diretoria da empresa. Adicionalmente, não existem regras específicas de registro junto à CVM, ao BACEN ou SEC 74 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Uma instituição financeira tem a estratégia de adequar o prazo de seu funding ao de suas operações de crédito. Para isso estrutura uma operação de euro bonds no valor de US$ 500 milhões com prazo de 3 anos. O pagamento de juros é semestral e a emissão está registrada na Bolsa de Valores da Irlanda Orish Stock Exchange). O cupom é de 8% ao ano e o preço da emissão é 99,40% do valor de face. Os custos de emissão representam 0,5% do valor captado. Pede-se: ATIVIDADE -13 a) Calcular a yield to maturity (YTM) do título, ou seja, sua taxa de rentabilidade para o investidor que adquirir esse título e mantê-lo em sua carteira até seu vencimento, b) Calcular o custo efetivo da captação 75 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Export Note 1. A empresa Tamborzé S/A fechou um contrato de exportação e fez um Export. Notes para obter recursos, ou seja, transferir recursos da venda externa a um investidor local, recebendo, em troca, os reais equivalentes ao valor da operação em moeda estrangeira : 1. a. Dados da operação 2. Valor de face US$ 1.800.000,00 3. Prazo 90 dias 4. Taxa de descontos 8% a (base 360 dias) a.a. 5. Taxa de conversão dia da aplicação foi de R$ 1,8998/US$ 6. Taxa de conversão dia do resgate foi de R$ 2,01000/US$ 2. Pede-se: Calcular a operação sobre o ponto de vista do investidor: 3. a O valor da aplicação em dólares 1. b. O valor aplicado em reais 2. c. O valor do resgate líquido em reais 3. d. taxa efetiva líquida da operação 76 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Ações Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. O investidor em ações é um co-proprietário da sociedade por ações da qual é acionista, participando dos seus resultados. As ações são conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão Prof. Ms. José R. de Castro 77 77 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Avaliação de Ações Critério do fluxo de caixa descontado P 0 D n P n 1 k 1 k n n P 0 D n P n valor de aquisição de ação dividendo recebido ao final do período preço de venda previsto da ação k taxa de desconto que representa o retorno requerido na aplicação 78 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

ATIVIDADE 8 Uma ação foi adquirida, no início de um ano, por $ 2,20, sendo vendida ao final desse mesmo período por $ 2,50, após ter o investidor recebido $ 0,15 sob a forma de dividendos. O retorno (k) produzido por essa aplicação atinge: 79 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br

Referências Bibliográficas Securato J.R, Mercado Financeiro, Saint Paul Editora Assaf Neto, A.e Lima F.G- Curso de Adm Finaneira, Sp, Atlas,2011 Lopes,B.A et al, Manual de Contabilidade e Trib. Instr. B. A, et all, SP, Atlas,2011 Lozardo, E. Derivativos no Brasil, BM&F Fortuna, Mercado Financeiro 80 Prof. Ms. José R. de Castro- jrc4215@terra.com.br