Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO

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1 de 5 02/05/17, 10:27

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RECLAMAÇÃO DE ACTO PRATICADO PELO ÓRGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL PRAZO FÉRIAS JUDICIAIS SUSPENSÃO DE PRAZO

ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC)

Inconformada com o assim decidido, interpôs o presente recurso a Fazenda Pública com as respectivas alegações que resumiu nas seguintes conclusões:

Acordam nesta Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRE:2006:

Acordam, em conferência, nesta Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo

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Transcrição:

Acórdãos STA Processo: 0405/13 Data do Acordão: 22-05-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15791 Nº do Documento: SA2201305220405 Data de Entrada: 11-03-2013 Recorrente: A... Recorrido 1: FAZENDA PÚBLICA Votação: UNANIMIDADE Aditamento: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo IMPUGNAÇÃO JUDICIAL PRAZO CADUCIDADE DO DIREITO DE IMPUGNAR O prazo da impugnação judicial é de natureza substantiva e não um prazo judicial contando-se nos termos do art. 279º do CC, como expressamente se refere no nº 1 do art. 20º do CPPT, correndo continuamente, sem qualquer interrupção ou suspensão. Texto Integral Texto Integral: Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO 1. A, identificado nos autos, interpôs recurso jurisdicional para o TCA Norte, da sentença do TAF de Braga que, nos presentes autos de impugnação judicial por si deduzida contra a liquidação de IRS, respeitante ao ano de 2006, no valor global de 14.259,47, considerou verificada a excepção de caducidade do direito de acção e julgou a mesma improcedente. 2. O recorrente terminou as suas alegações de recurso, formulando as seguintes conclusões: 27.º - Objectivamente, o caso em apreço, circunscreve-se a saber se ocorreu a caducidade do direito de acção do Impugnante para exercer junto do Tribunal Administrativo e Fiscal tal direito. 28º- De acordo com a tese gizada pelo Meritíssimo Juiz do tribunal à quo o direito de impugnar a liquidação de tributos sub judice mostrase caduco, obstando, assim, ao conhecimento do mérito e concomitante improcedência da acção. 29º- Todavia, com a devida vénia, não assiste razão ao Meritíssimo Juiz do tribunal a quo, nem de facto nem de direito. 30.º - Com efeito, o então Impugnante, ora Recorrente, apresentou, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal, impugnação judicial da liquidação de tributos IRS 2006 em 18 de Novembro de 2011. 31.º - O Impugnante, tinha sido notificado do despacho que indeferiu o recurso hierárquico então interposto, em 21 de Julho de 2011. 32.º- O caso em apreço, como, aliás, se demonstrou á saciedade em sede de alegações, no que tange ao prazo para impetrar a acção de impugnação, rege-se pelas normas que enformam os prazos judiciais. 33.º - Nesta conformidade e atenta a data em que ocorreu a notificação do despacho que indeferiu o recurso hierárquico então

interposto 21 de Julho de 2011, o prazo de 90 dias a que alude o art. 102ºn.º1, alínea e) do CPPT para impugnar judicialmente a liquidação dos tributos, iniciou-se em 01 de Setembro de 2011, 34.º - Tratando-se, aquele prazo, de um prazo judicial, sendo contínuo, suspende-se, no entanto, durante as férias judiciais cfr. art. 144.º, n.º 1, CPC.. 35.º - Face ao exposto, resulta claro que o prazo de 90 dias para impugnar judicialmente a liquidação de IRS 2006 termina em 30 de Novembro de 2011. 36.º - Ora, o impugnante apresentou junto do tribunal a quo, a petição inicial de impugnação de liquidação de IRS 2006 em 18 de Novembro de 2011. 37.º Nestas circunstâncias, é óbvio que não se mostra caduco o direito de impugnar a liquidação sub judice, dado que o mesmo foi exercido tempestivamente - cfr. art. 102, n.º 1, alínea e) do CPPT, conjugado com o art. 144, n.º1 do C. P. Civil. Termos em que, deve o presente recurso ser julgado totalmente procedente e, em consonância, deve ser revogada a decisão recorrida no sentido de considerar tempestiva a acção de impugnação de liquidação de tributos impetrada pela Recorrente, nada obstando, por isso, ao conhecimento do mérito da causa pelo tribunal a quo. 3. A Fazenda Pública não apresentou contra-alegações. 4. Por Acórdão do TCA Norte, de fls. 95 e segs., este declarou-se incompetente em razão da hierarquia para conhecer do presente recurso e competente, para o efeito, a Secção do Contencioso Tributário do STA. 5. Remetidos os autos a este STA, o Magistrado do Ministério Público emitiu parecer no sentido de o recurso não merecer provimento, concluindo como se segue: ( ) 1.Exprime-se em jurisprudência firme dos tribunais superiores o entendimento de que: a) a impugnação judicial natureza similar ao recurso contencioso (na medida em que ambos assumem a natureza de impugnação contenciosa de um acto definitivo praticado pela administração); b) o prazo para a dedução de impugnação judicial é substantivo, de caducidade, peremptório e de conhecimento oficioso, consequenciando o seu decurso a extinção do direito de praticar o acto (art. 145º n 3 CPC); e) o prazo é contínuo, sem suspensão e interrupção, contado nos termos do art. 279ºCCivil (art.20º n 1 CPPT) d) não lhe é aplicável o regime de prorrogação do prazo para a prática de actos processuais (art.145º nºs 5 e 6 CPC); (cfr. Jorge Lopes de Sousa Código de Procedimento e de Processo Tributário anotado e comentado 5ª edição 2006 Volume I pp. 265/267 e 730, com citação de jurisprudência sobre a matéria) 2. Aplicação das considerações antecedentes ao caso concreto: a) o prazo para dedução de impugnação judicial é de 90 dias,

contados a partir da notificação da decisão de indeferimento do recurso hierárquico (art. 102º n 1 al. e) CPPT); b) tendo a notificação ocorrido em 21 julho 2011, o prazo iniciado em 22 julho 2011 estava esgotado quando o recorrente apresentou em 18 novembro 2001, via fax, a petição de impugnação judicial. CONCLUSÃO O recurso não merece provimento. 6. Colhidos os vistos, cumpre apreciar e decidir. II-FUNDAMENTOS 1. DE FACTO A sentença recorrida fixou a seguinte matéria de facto: 1. Em 21 de Julho de 2011, o impugnante foi notificado do despacho de indeferimento do recurso hierárquico, que interpôs do despacho de indeferimento da reclamação graciosa facto confessado no artigo 1 da petição e 2 da resposta e a fls. 122 do apenso. 2. A petição inicial que motiva os presentes autos deu entrada neste Tribunal via CTT em 18.11.2011 cf. fls. 2 e 31 dos autos. 2. DE DIREITO 2.1. Vem o presente recurso interposto pelo recorrido da sentença proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga que, no âmbito de uma acção de impugnação judicial, considerou verificada a excepção peremptória da caducidade do direito de acção e julgou a mesma improcedente. Para tanto, ponderou a Mmª Juíza a quo que: Prescreve o artigo 102, nº1. al. e) do CPPT: Artigo 102.º Impugnação judicial. Prazo de apresentação 1 - A impugnação será apresentada no prazo de 90 dias contados a partir dos factos seguintes (...) e) Notificação dos restantes actos que possam ser objecto de impugnação autónoma nos termos deste Código; (...) Tal prazo de 90 dias conta-se nos termos do art. 20, nº1 do CPPT, que dispõe: Artigo 20.º Contagem dos prazos 1 - Os prazos do procedimento tributário e de impugnação judicial contam-se nos termos do artigo 279.ºdo Código Civil. Trata-se de um prazo para propositura de acções, peremptório, de natureza substantiva com vista a permitir a garantia do exercício do direito subjectivo que, quando excedido, implica a caducidade do direito. É um prazo de caducidade. O prazo corre de modo contínuo, incluindo em férias judicias. Quando termine em dia em domingo feriado ou férias, transfere-se para o primeiro dia útil seguinte al. e) do art. 279 e 144 do CPC. Como se deixou dito é um prazo de direito substantivo e não judicial.

O prazo de 90 dias iniciava-se no caso, e no que se reporta à notificação do indeferimento do recurso hierárquico, a 22.07.2001. Tal prazo terminava pois a 19.10.2011. A petição foi remetida, via CTT, em 18.11.2011. Consequentemente caduco se mostra o direito de impugnar a liquidação, o que obsta ao conhecimento do mérito e conduz à improcedência da acção. Contra este entendimento se insurge o recorrente argumentando, em síntese, que o prazo de impugnação é um prazo judicial e contínuo que se suspende durante as férias judiciais, nos termos do disposto no art. 144º, nº 1, do CPC pelo que o prazo só terminaria em 30 de Novembro de 2011. Assim sendo, tendo o impugnante, ora recorrente, apresentado a petição inicial de impugnação de liquidação de IRS relativa a 2006 em 18 de Novembro a impugnação é tempestiva. Em face do exposto, a única questão objecto do pressente recurso consiste em saber se padece de erro de julgamento a decisão recorrida, que julgou intempestiva a impugnação deduzida e julgou procedente a excepção da caducidade de impugnar suscitada pela Fazenda Pública. 2.2. Desde já se adianta que o recurso não merece provimento. Vejamos. Nos termos do disposto na alínea a) do nº 1 do art. 102º do CPPT A impugnação judicial será apresentada no prazo de 90 dias contados a partir do Termo do prazo para pagamento voluntário das prestações tributárias legalmente notificadas ao contribuinte. Em anotação ao referido preceito refere JORGE LOPES DE SOUSA (Cfr. Código de Procedimento e de Processo Tributário, 6ª ed., Áreas editora, 2011, p.145. ), de acordo, aliás, com jurisprudência firme deste Supremo Tribunal, que Os prazos previstos neste artigo contam-se nos termos do art. 279º do CC, como expressamente se refere no nº1 do art. 20º do CPPT. Assim correm continuamente, sem qualquer interrupção ou suspensão. Na contagem destes prazos não se inclui o dia em que ocorrer o evento a partir do qual o prazo começa a correr (notificação, citação ou formação de indeferimento tácito). Quando o prazo de impugnação termine em domingo ou dia feriado ou em férias judiciais transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil subsequente. E, mais adiante, pode ainda ler-se que ( ) o prazo de impugnação judicial que termine em férias se transfere para o primeiro dia útil seguinte ao termo destas, não obstando a tal transferência o facto de a apresentação da petição ser efectuada junto da administração tributária, ao abrigo do disposto no nº 1 do art. 103º do CPPT. Para compreensão cabal da natureza do referido prazo, importa ainda ter presente a jurisprudência reiterada deste Supremo Tribunal no sentido de que o prazo de impugnação judicial é de natureza substantiva e não um prazo judicial, pelo que não lhe é aplicável o art.

45º, nº 5, do CPC que prevê a possibilidade de apresentação de documentos nos três dias subsequentes ao termo do prazo mediante o pagamento de multa. Como ficou dito, resulta do probatório que o impugnante foi notificado do despacho de indeferimento do recurso hierárquico, que interpôs do despacho de indeferimento da reclamação graciosa, em 21 de Julho de 2011, e que a petição inicial deu entrada em 18/11/2011. Assim sendo, assiste razão ao Ministério Público, quando refere, no seu douto Parecer, que: ( ) o prazo para dedução de impugnação judicial é de 90 dias, contados a partir da notificação da decisão de indeferimento do recurso hierárquico (art. 102º nº1 al. e) CPPT); b) tendo a notificação ocorrido em 21 julho 2011, o prazo iniciado em 22 julho 2011 estava esgotado quando o recorrente apresentou em 18 novembro 2001, via fax, a petição de impugnação judicial. Em face do exposto, não podemos deixar de concluir que se verifica a caducidade do direito de acção, como muito bem decidiu a decisão recorrida, razão por que não merece censura. Termos em que improcedendo as alegações do presente recurso, deve ser negado provimento, confirmando-se a sentença recorrida. III- DECISÃO Termos em que os Juízes Conselheiros do Supremo Tribunal Administrativo acordam, em conferência, negar provimento ao recurso, confirmando a sentença recorrida. Custas pelo recorrente. Lisboa, 22 de Maio de 2013. Fernanda Maçãs (relatora) Casimiro Gonçalves Francisco Rothes.