ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DE CAPARICA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO GERAL Acta número nove Aos oito dias do mês de Setembro, do ano de dois mil e onze, realizou-se a nona reunião ordinária do Conselho Geral (CG) da Escola Secundária do Monte de Caparica, pelas dezanove horas, na sala de reuniões do Conselho Geral, no Pavilhão B, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um Informações; Ponto dois Autorização para assessoria técnico-pedagógica; Ponto três Balanço do ano lectivo 2010/2011; Ponto quatro Diversos A reunião foi convocada e dirigida pelo presidente do Conselho Geral, professor António Brinco. Não estiveram presentes: Cintia Indy, representante dos alunos do dia; Marlene Lima representante dos alunos da noite; Luís Correia, representante dos pais e encarregados de educação; Luís Nascimento e Miguel Vargas representantes do Município de Almada; Maria Clara Vicente, representante da Junta de Freguesia de Caparica, Maria de Jesus Leitão representante da comunidade local; Helena Costa e Maria Teresa Pacheco, representantes dos professores. Ponto um- Informações. Na sua qualidade de presidente o professor António Brinco deu início à ordem de trabalhos assinalando alguns dos diplomas publicados entre 13 de Julho e 7 de Setembro de 2011. O professor Manuel Seguro, pediu a palavra para referir a ausência persistente das representantes da comunidade local, Maria de Jesus Leitão e da junta de freguesia, Maria Clara Vicente. O presidente do conselho geral confirmou terem, as referidas conselheiras, ultrapassado o limite legal de faltas não justificadas previstas no regimento, pelo que se comprometeu a informá-las da sua perda de mandato e a proceder à cooptação de novos representantes da comunidade e da junta de freguesia. No caso da comunidade decidiu o conselho solicitar ao Centro Pia II, a nomeação de um seu representante. No caso da representação da junta de freguesia decidiu-se solicitar à autarquia, um pedido de nomeação de novo representante. Sobre os critérios de organização dos horários, perguntou o professor Manuel Seguro porque razão não tinham sido apresentados ao conselho geral, já que por lei (Decreto Lei 75/2008), estes são definidos pelo conselho pedagógico mas deve o conselho geral pronunciar-se sobre os mesmos. Tal facto deveu-se a não ter havido reunião do Conselho Geral convocada para o efeito, segundo a directora. Ponto dois Autorização para assessoria técnico-pedagógica. Relativamente a este ponto, o presidente levantou dúvidas quanto ao pedido de autorização para assessoria técnico - pedagógica a conceder. 1/3
O professor Manuel Seguro, tomou de seguida a palavra e pediu à directora esclarecimentos quanto ao tipo de assessoria. A resposta foi que se tratava de uma assessoria pedagógica e que se destinava a articular as ofertas de qualificação integradas no centro de novas oportunidades. O professor Manuel Seguro perguntou de seguida se o assessor ia receber por delegação a função de director do centro de novas oportunidades e se o coordenador do centro continuava o mesmo. A directora respondeu que continuava a exercer a função de directora do centro de novas oportunidades e que o coordenador do centro continuava a ser o mesmo. De seguida o professor Manuel Seguro pediu esclarecimentos quanto ao número de horas para a assessoria. Respondeu a directora que seriam utilizadas as cinco horas do crédito de Escola. O professor Manuel Seguro perguntou ainda se iria ser pedido o equivalente financeiro das restantes horas. A resposta da directora foi que não porque iria precisar delas para outras situações. Sobre a alteração da equipa da direcção, a directora disse ter perdido um elemento da direcção em virtude de nova legislação e que por esse motivo a subdirectora tinha mudado e ficado apenas uma adjunta passando a anterior subdirectora a assessora. O conselheiro Manuel Seguro referiu que o Despacho nº 18064/2010 ao definir os critérios para fixar o número de adjuntos, retirava à escola, um adjunto e não um subdirector, nem promovia o adjunto a subdirector, nem despromovia o subdirector, pelo que se a directora quisesse mudar o subdirector teria de o exonerar nos termos do Decreto-Lei nº 75/2008 e não alegar a sua substituição recorrendo ao Despacho que conduziu à redução de um adjunto. Confrontada com estes factos a directora que inicialmente não quisera admitir a situação, alegou ter a equipa directiva decidido reestruturar-se e substituir a subdirectora por uma das adjuntas e mostrou-se até disponível para tornar públicos os termos do despacho de exoneração da subdirectora. Alegou entretanto o conselheiro Manuel Seguro que o problema não estava nos termos do referido despacho mas apenas na obrigatoriedade da existência do despacho de exoneração da subdirectora nos termos do Decreto-Lei nº 75/2008. Passou-se de seguida à votação para autorizar a direcção a constituir a assessoria técnico-pedagógica e a votação foi por unanimidade. Ponto três _ Balanço do ano lectivo. O presidente do Conselho geral deu de seguida a palavra à professora Cremilde Caldeira, coordenadora da equipa de Autoavaliação, convidada em cima da hora pela directora para fazer a apresentação do Relatório de Auto-Avaliação de Escola. O conselheiro Manuel Seguro manifestou a sua discordância relativamente à forma como foi conduzido o processo, uma vez que a apresentação do documento não fazia parte da ordem de trabalhos e só por delicadeza para com a professora Cremilde 2/3
Caldeira é que ia ouvir, uma vez que a apresentadora estava na reunião há mais de meia hora e nada lhe tinha sido dito sobre a disponibilidade do conselho para ver e ouvir a apresentação do relatório. Além disso, o desconhecimento do documento em tempo útil, conforme o que se encontra determinado por lei, não lhe permitia fazer a sua apreciação. A directora referiu que o relatório de Autoavaliação tinha sido enviado ao presidente do Conselho Geral em 5 de Setembro Finda a apresentação do Relatório de Auto-Avaliação de Escola, o presidente do Conselho Geral deu a palavra aos conselheiros. O conselheiro Joaquim Neves sugeriu que se alterasse a metodologia de elaboração do Relatório de Auto-Avaliação de modo a fiabilizar os procedimentos de validação do mesmo. A professora Cremilde Caldeira considerou que o problema da fiabilidade da autoavaliação derivava da alteração dos modelos de teste. A conselheira Liliana Gaspar, representante dos pais agradeceu o trabalho dos professores. De seguida o presidente do Conselho Geral pediu à directora para apresentar o Relatório de Actividades. Finda a apresentação do Relatório de Actividades, o presidente do Conselho Geral deu a palavra aos conselheiros. A conselheira Liliana Gaspar, representante dos pais elogiou o trabalho dos professores, manifestou a sua preocupação pelo atraso nas obras e elogiou o trabalho do pessoal não docente. A conselheira Rita Mendes representante do pessoal não docente, fez o balanço possível do ano lectivo e manifestou a convicção de que as situações mais problemáticas se resolverão a seu tempo. O conselheiro Vítor Teodoro valorizou a capacidade de realização da Escola num contexto tão negativista. A conselheira Maria Adelaide Paredes Silva referiu que o Centro de Formação desde 2004 que funciona na Escola e que se sente muito bem acolhida. Elogiou os professores e os funcionários e o seu contributo para o clima de Escola. Referiu que no pólo da Universidade Sénior, o pessoal docente e não docente constituíram um grupo notável de formandos e formadores. Na referência que fez ao foco nas aprendizagens, particularizou a importância do Português Língua Não Materna, PLNM, para a melhoria dos desempenhos dos alunos e anunciou a realização de uma acção de formação «Ler, comunicar e construir o diálogo intercultural», projecto da responsabilidade da Escola, do CNO, da Biblioteca e do Centro de Formação, apresentado à Fundação Calouste Gulbenkian. 3/3
O conselheiro Manuel Seguro lamentou a forma como decorreu a sessão de apresentação do Relatório de Atividades não achando correto vir para a reunião do conselho geral para assistir à apresentação do documento diapositivo a diapositivo uma vez que o mesmo foi enviado aos conselheiros para que o estudassem. Não está certo ter feito o estudo do documento em casa e ter de assistir à sua passagem na reunião de forma tão exaustiva. Disse ainda que também não é correto receber um documento com um certo número de páginas e assistir à apresentação de outro com maior número de páginas, e à semelhança do ano anterior o relatório não veio acompanhado do parecer do conselho pedagógico. Na sequência desta intervenção declarou a directora terem todos os relatórios sido enviados em tempo útil ao presidente do Conselho Geral O conselheiro Joaquim Neves referiu que a Escola tem feito um esforço para melhorar as actividades e que algumas das iniciativas são forçadas pelo modelo de avaliação em vigor. Considerou também que deve ser feito um esforço para melhorar as aprendizagens sobretudo nas disciplinas cujo insucesso é persistente ano após ano e que se deve exercer pressão nos grupos de recrutamento onde este insucesso é mais visível. Considerou também quanto à questão da disciplina que apesar do esforço, ainda há muito a fazer no sentido de melhorar o clima de Escola e as aprendizagens. A conselheira Ana Paiva realçou a apresentação e valorizou a apresentação oral. Valorizou as actividades do PAA como meio de abrir horizontes aos alunos. Realçou ainda os apoios sociais que a Escola concede aos alunos mais carenciados. A directora informou sobre a página da biblioteca. O conselheiro Joaquim Neves interveio para afirmar que qualquer das suas intervenções era no sentido positivo e que queria que ficasse bem claro que a Escola tinha feito um esforço significativo para melhorar e que a imagem e o show off também contava e que tinha deixado claro que tinha havido um esforço para melhorar os desempenhos das disciplinas e que a direcção não podia andar atrás dos professores e que tinha de ser feito um esforço colectivo de todos. A conselheira Ana Paiva manifestou o seu acordo com o conselheiro Joaquim Neves e referiu que o universo dos alunos de Física não é o mesmo do dos alunos de Português e que nos devíamos mobilizar para melhorar. A conselheira Liliana Gaspar referiu que os programas nas disciplinas de Física e Matemática tinham sido cumpridos e elogiou os docentes dessas disciplinas pelo seu empenho e pelo acompanhamento dado aos alunos. O presidente do Conselho Geral afirmou por seu lado não ter gostado da forma de apresentação do Relatório de Actividades por ser segmentado, parcelar e desintegrado, quando o que se esperava era um documento integrado e integrador onde se pudessem confirmar ou infirmar o acordo da execução do Plano Anual de Actividades com O Projecto Educativo de Escola e o Projecto de Intervenção da directora para o quadriénio 2009/2013 e se pudessem avaliar os indicadores de processo e produto de um modo que possibilitasse a rectificação e melhoria das 4/3
práticas de todos os agentes envolvidos com vista à melhoria dos resultados e do clima de Escola. Na sequência a directora declarou que o relatório de actividades diz respeito às actividades desenvolvidas na Escola e que os indicadores de processo e produto fazem parte do relatório de Autoavaliação e que estão apresentados no mesmo e que são da responsabilidade da direcção. Passou-se de seguida à votação do Relatório de Actividades que foi aprovado com onze votos a favor e uma abstenção. Ponto quatro _ Diversos. A directora manifestou a sua preocupação pelo atraso das obras e pediu para que o Conselho Geral se solidarizasse com a Direcção para a realização completa das obras previstas. E nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão que vai por mim que a secretariei, assinada nos termos da lei. O presidente da reunião: António Carlos Freire Brinco A secretária: Maria Isabel Rei 5/3