CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL NACIONAL Parecer sobre o relatório e contas de Introdução

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Transcrição:

Introdução No âmbito das competências atribuídas pelo artigo 27.º al. c) do Estatuto do C.N.E., conjugado com o artigo 70.º do Regulamento Geral do C.N.E., vem o Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional emitir Parecer sobre o «Relatório e Contas» do ano de 2007. Entenderam os elementos do actual CFJN, solicitar alguns contributos aos anteriores elementos deste órgão, por forma a que o presente Parecer permita nos termos estatutários concluir «como vai o C.N.E,», sendo postos em relevo os principais aspectos positivos, negativos e as dificuldades a vencer. O relatório de contas do nível nacional inclui a demonstração de resultados, balancete e balanço, e demais documentação de contabilidades autónomas, assim como o balanço consolidado do respectivo nível. Reforçamos a ideia, já em outros anos transmitida pelo CFJN, da importância da avaliação das acções desenvolvidas pelo nível nacional do CNE nos níveis intermédios (Regiões e Núcleos), e no nível local (Agrupamentos e suas unidades), designadamente na promoção dos princípios e valores cristãos e escutistas essência da acção educativa. O Relatório e Contas apresentado pela Junta Central cessante, para além de apresentar as contas de 2007, faz também uma avaliação dos últimos 3 anos. Entende este Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional pronunciar-se apenas no que ao ano de 2007 diz respeito, até porque só para este ano tem legitimidade para o fazer. 1

2007 foi um ano marcante quer para o Corpo Nacional de Escutas, quer para todo o movimento escutista. Com efeito, a comemoração dos 100 anos do escutismo, proporcionou a realização das mais diversas iniciativas. Sob a égide das comemorações do Centenário foi possível proporcionar em todos os níveis do CNE, um estreitar de laços de amizade, um aprofundamento da vivência escutista, um partilhar de bons e maus momentos, uma avaliação da vida escutista e a renovação da promessa. Importante foi o facto de o CNE, também no âmbito das comemorações do Centenário, se ter dado a conhecer à população em geral, reforçando a unidade do Escutismo na diversidade cultural, exemplo disso mesmo foram os diversos programas emitidos por vários órgãos de comunicação social, sobre o tema do escutismo. Cremos ainda que merece destaque a Edição especial do «Escutismo para Rapazes» e ainda a Edição do livro «CNE Uma História de factos». Realça-se a participação do CNE nas seguintes actividades Internacionais vocacionadas para a comemoração do Centenário: Presentes para a Paz; Centenário para todos; Jamboree Mundial, Acampamento de Amanhecer na Ilha de Brownsea; Amanhecer do Escutismo. Para além destas iniciativas/actividades, o CNE participou ainda no Encontro da Conferência Internacional Católica do Escutismo, e no Congresso Internacional. Das comemorações do Centenário em território português destaca-se, entre outras: o XXI Acampamento Nacional, realizado nos dias 31 de Julho a 6 de Agosto, onde participaram um elevado número de associados; «Chama do Centenário» (esta em pareceria com a Fraternidade Nuno Álvares; «Brownsea 2007» (actividade velocipédica que ligou a região de Braga à Ilha de Brownsea). Somos de parecer que os objectivos estratégicos da celebração do Centenário foram cumpridos com a realização das diversas iniciativas/actividades apresentadas no Relatório de 2007. 2

No entanto, é importante para o CNE, ter conhecimento do impacto das referidas actividades/iniciativas na vida da associação, e isso vê-se através das avaliações das referidas actividades que entendemos revestir tanta importância como a realização das mesmas. Programa Educativo para as Secções: No que diz respeito ao Projecto RAP, e tal como resulta do Relatório, não houve durante 2007, evolução notória comparado com o trabalho desenvolvido em 2006. É certo, que é «necessário revigorar a aplicação do método escutista fundamental patente nas obras de Baden-Powell, com a prática e os ensinamentos recolhidos pelo CNE ao longo da sua história, continuando a resistir à tentação de passar para os programas escutistas alguns aspectos tecnocráticos da educação formal, cujos resultados são questionáveis.» in Parecer do CFJN, sobre o Relatório de Contas de 2006. Sendo o método escutista e a educação não formal a «pedra-toque» do escutismo, e portanto do C.N.E., urge em tempo útil continuar um trabalho que se pretende dinâmico e activo relativamente à Renovação da Acção Pedagógica, o que desde já se recomenda. De assinalar o trabalho desenvolvido pelas Equipas Nacionais do Programa Educativo (I.ª, IIª, III.ª e IV.ª) no âmbito da preparação, realização e avaliação do XXI ACANAC. Animação espiritual e religiosa: No que a esta matéria diz respeito, entende o CFJN ser de agradecer o trabalho desenvolvido pelo Exm.º Padre Joaquim Nazaré. E congratularmo-nos com a nomeação a «tempo inteiro» do Exm.º Padre Rui Silva, como Assistente Nacional 3

Temos presente que existe um esforço por parte dos Assistentes Eclesiásticos em trabalharem em conjunto nos diversos níveis do CNE, no entanto, temos também presente que de dia para dia, e cada vez mais, os dirigentes leigos terão de assumir um papel na animação espiritual e religiosa mais efectivo junto dos jovens. Pelo que se recomenda a criação de ferramentas e manuais de apoio nesta missão. Relações Internacionais: Para além das iniciativas desenvolvidas no âmbito das Comemorações do Centenário, de realçar o trabalho que tem sido desenvolvido no fortalecimento com as associações escutistas de países de expressão portuguesa. Secretaria Nacional para o Desenvolvimento Tem-se vindo a notar uma evolução na utilização do SIIE. No entanto, temos verificado que a utilização do SIIE ainda não é uma prática que seja conhecida e partilhada por todos, pelo que seria importante fornecer manuais, ou promover outro tipo de formação, para que cada vez mais se recorresse ao SIIE, uma vez que se trata de uma ferramenta útil para a desburocratização, e para em tempo útil permitir-se ter a informação o mais real possível do CNE e dos seus associados. Cremos ainda que a utilização do «web-site», é uma boa ferramenta pelo menos para a divulgação de informações. Secretaria Nacional dos Recursos Adultos: Esta Secretaria conseguiu «atingir» todos os objectivos traçados para o ano de 2007, designadamente: conseguir que o «Enforma», tal como o Encontro de Directores de Formação constitua um espaço na formação do CNE; que o comité dos adultos tenha sido um espaço de informação/formação. 4

De salientar a utilização de avaliações, pois só através destas é que é possível saber que objectivos foram alcançados. Outros assuntos: Nada é referido no Relatório sobre os acidentes de viação que vitimaram escuteiros em deslocação para actividades escutistas, em especial os noticiados na Comunicação Social (caso do Algarve e Torres Vedras) Cremos que, e infelizmente, pela sua dimensão mais que não seja pela vertente humana, deviam ser objecto de atenção por parte da Junta Central do CNE, o seguimento das situações destes e manifestar aos mesmos a disponibilidade da JC, para ajudar e apoiar os escuteiros vitimas de tais acidentes, em tudo o que fosse possível, quer de natureza material quer moral, se não como prestação de um serviço aos associados, como colocação ao Serviço do Outro que carece de uma palavra de conforto na genuína expressão da caridade cristã. Balanço e Demonstração de Resultados Somos de parecer que o Relatório e Contas de 2007 e as demonstrações financeiras apresentam de forma apropriada e verdadeira, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do C.N.E. em 31 de Dezembro de 2007, e o resultado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites. O resultado liquido de exercício é obtido, maioritariamente, através de três factores: a) Redução de provisões, no valor de 356.095,12; b) Resultado do ACANAC, no valor de 177.649,09 ; c) Resultado do DMF, no valor de 260.815,89 ; 5

Quanto a estes factores, entendemos pertinentes as seguintes considerações: a) Redução de provisões, no valor de 356.095,12 : Consultado o anexo 10, verifica-se que essa redução diz respeito a duas acções judiciais que estão a correr termos uma no Tribunal Administrativo do Círculo do Porto, e outra no Tribunal Judicial de Abrantes. Ora se por um lado a acção que corre no Tribunal Judicial de Abrantes, se encontra finda, e portanto em nada contraria a redução da provisão, o mesmo não se poderá dizer relativamente à acção que ainda corre termos no Tribunal Administrativo do Círculo do Porto. Pelo que por questões de prudência e cautela se recomenda que a verba referente ao Tribunal Administrativo do Círculo do Porto seja novamente movimentada para as provisões; b) Contabilização do resultado positivo do ACANAC na conta Prestação de Serviços : Face ao carácter sem continuidade desta receita, cremos que seria mais adequada a sua contabilização como Proveito Extraordinário. c) O resultado do DMF assenta num aumento, que se saúda, do volume de cedências a associados (sinal de vitalidade do próprio CNE) e também num aumento da margem praticada Outras considerações a ter em conta 1 - Descrição dos Fornecimentos e Serviços Externos do ACANAC: apenas é disponibilizado um valor global de 385.470,89. Cremos, atendendo à dimensão da referida actividade, se justificar uma maior discriminação relativamente às contas do ACANAC 2 - Não encontramos no Relatório e Contas qualquer comentário à reavaliação da Sede Nacional e de Terrenos que levam a um aumento de quase 1.000.000 no imobilizado. Julgamos, face à relevância patrimonial desta reavaliação, que a mesma deveria ser mencionada no Relatório. 6

3 - Entende-se como elevado o valor de depósitos à ordem e caixa presente no Balanço Consolidado do CNE, 369.363,34, pelo que se recomenda colocar parte do mesmo em unidades de tesouraria; 4 - Entende-se que elevado o valor de depósitos à ordem, 142.376,00, pelo que se recomenda a colocar o mesmo em unidades de tesouraria; 5 No que ao DMF diz respeito, recomenda-se que haja um rigor na qualidade de todos bens fornecidos.. Conclusões: Por tudo quanto foi exposto, o Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional é do parecer que: - Atendendo á importância para a formação das crianças e jovens deverá criarse condições para em tempo útil se começar a implementar os resultados do RAP; - A Junta Central adopte providências para que os escuteiros vítimas de acidentes de viação ou outros acidentes do género, em actividades escutistas, sejam objecto de uma especial atenção, ajuda e seguimento, até á resolução da situação emergente do acidente. - Atendendo á natureza e fim do C.N.E. e com a finalidade de, futuramente, se evitar consequências de ordem fiscal, recomenda-se que o título da conta Compras, seja substituído por Aquisições de material e fardamento e Vendas por Cedências a Associados; - Atendendo à legislação em vigor, nomeadamente a lei do associativismo recomenda-se que o CNE em todos os seus níveis inicie progressivamente a utilização do mesmo programa de contabilístico; - Perante ás considerações apresentadas nas alíneas a), b) e c), sobre «Balanço e Demonstração de resultados» entendemos que se deverá respeitar mais o Principio Contabilístico da Prudência; - Perante a actual situação económica recomenda-se prudência na afectação de recursos, devendo os custos fixos ser sustentáveis. 7

Atendendo ao Código de Conduta do actual CFJN, que se anexa ao presente, o Presidente do CFJN, não participou na elaboração do presente parecer. Não obstante as considerações apresentadas, somos do parecer que seja aprovado o Relatório e Contas de 2007. Aprovado por unanimidade Maio de 08 Rita Maria Vaz Ramos Luis Francisco José Rocha Camarinha Francisco Saul Pinheiro Mouro José Alberto Vaz Carreto 8