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Transcrição:

Capítulo 15: Dermatoses Malignas página: 446

Dermatoses Malignas Basaliomas página: 447 15.1 Basaliomas Basalioma nodular Tumor globuloso, de cor cerosa ou eritematosa, mais ou menos translúcido (carcinoma perlado ) cuja superfície lisa é percorrida por finas telangiectasias. Ocorre sobretudo na face, embora outras regiões possam ser atingidas: dorso, membros, região genital. Nódulos O basalioma nodular aumenta de dimensão progressivamente e pode ulcerar-se. : Luz solar, radiação ultravioleta

Dermatoses Malignas Basaliomas página: 448 Ulcus rodens Esta variedade de basalioma ulcerado caracteriza-se por: 1. ulceração inicial 2. extensão superficial considerável Nódulos; Ulcerações 3. extensão profunda significativa; carácter roedor do tumor (ulcus rodens) 4. persistência de bordo perlado translúcido, discretamente telangiectásico, muito característico do basalioma. : Luz solar, radiação ultravioleta

Dermatoses Malignas Basaliomas página: 449 Basalioma plano cicatricial ( esclerodermiforme ) Esta variedade de basalioma apresenta mais o aspecto de uma placa que de um nódulo. Toda a parte central da lesão é branca, atrófica, esclerosada, morfeiforme, mas, contrariamente à morfeia, é percorrida por telangiectasias. Nódulos; Atrofia; Esclerose Na margem da lesão, encontra-se habitualmente debrum perlado, duro, telangiectásico e, por vezes, coberto de pequenas crostas. : Luz solar, radiação ultravioleta

Dermatoses Malignas Basaliomas página: 450 Basalioma pigmentado Variedade rara, o basalioma pigmentado, caracteriza-se por sobrecarga significativa de melanina. É habitualmente nodular e não ulcerado. Nódulos : Luz solar, radiação ultravioleta

Dermatoses Malignas Basaliomas página: 451 Mácula eritematosa; Escamas Basalioma pagetoide (basalioma superficial) Apresenta habitualmente o aspecto de placa rosada, nitidamente circunscrita com contornos arredondados. Os bordos são marcados, na maioria dos casos, por uma margem fina, filiforme, perlada, o que o distingue da doença de Bowen. O seu crescimento é muito lento. Esta variedade manifesta-se sobretudo no tronco. :

Dermatoses Malignas Carcinomas espinocelulares página: 452 15.2 Carcinomas espinocelulares A maioria dos carcinomas espinocelulares ocorrem nas áreas descobertas: face (sobretudo no lábio inferior), dorso das mãos. Desenvolvem-se, tanto na pele aparentemente sã, como, com maior frequência, numa lesão precancerosa: ceratose actínica, doença de Bowen... São susceptíveis de metastizar essencialmente por via linfática. Nódulos : Luz solar, radiação ultravioleta

Dermatoses Malignas Carcinomas espinocelulares página: 453 Carcinoma espinocelular da face Grande nódulo ulcerado, sangrante e crostoso. O debrum periférico é duro. A base de toda a lesão encontra-se nitidamente infiltrada. Nódulos : Luz solar, radiação ultravioleta

Dermatoses Malignas Carcinomas espinocelulares página: 454 Carcinoma espinocelular do lábio inferior Esta ulceração saniosa apresenta um debrum periférico duro. Desenvolve-se, no caso presente, sobre queilite actínica. Nódulos; Escamas; Crostas; Ulcerações : Luz solar, radiação ultravioleta

Dermatoses Malignas Carcinomas espinocelulares página: 455 Carcinoma espinocelular do pénis Tumor vegetante, duro e ulcerado da glande. Nódulos :

Dermatoses Malignas Doença de Paget página: 456 15.3 Doença de Paget Mácula eritematosa; Escamas; Crostas Placa eritematosa, descamativa e crostosa, erosiva nalgumas zonas, do mamilo e da aréola mamária. O bordo, perfeitamente delimitado, permite distingui-lo de reacção eczematoza (vide pág. 52). Convém igualmente notar o desaparecimento do relevo do mamilo. Este carcinoma é visível em 3 a 5% das neoplasias da mama, desenvolvendo-se sobretudo na mulher menopáusica. As localizações extramamárias são raras, estando limitadas às áreas cutâneas com glândulas apócrinas (orgãos genitais, períneo, região peri-anal). :

Dermatoses Malignas Metástases cutâneas página: 457 15.4 Metástases cutâneas As metástases cutâneas das neoplasias profundas podem revestir diversos aspectos clínicos: Linfangite carcinomatosa Observada classicamente na neoplasia da mama, caracteriza-se por placa inflamatória extensa, por vezes erradamente designada como erisipela carcinomatosa. Mácula eritematosa; Nódulos :

Dermatoses Malignas Metástases cutâneas página: 458 Metástases cutâneas continuação Metástases nodulares dermohipodérmicas Massas esféricas incrustadas na pele, incolores ou azuladas. Nódulos :

Dermatoses Malignas Melanoma maligno página: 459 15.5 Melanoma maligno O melanoma maligno é um tumor que se desenvolve quer de novo a partir dos melanócitos epidérmicos, quer a partir de células névicas de nevos congénitos, juncionais e compostos, muito mais raramente, a partir de nevos intradérmicos e de nevos azuis. Metastiza por via linfática e/ou sanguínea. Foram descritos diversos tipos de melanoma: Máculas pigmentadas; Nódulos :

Dermatoses Malignas Melanoma maligno página: 460 Máculas pigmentadas Melanoma de crescimento superficial Mancha melanótica, cuja cor varia do castanho ao negro, ligeiramente saliente, com bordos policíclicos. Desenvolve-se inicialmente uma fase horizontal de crescimento que se estende por diversos meses, para iniciar finalmente a sua fase vertical, em que invade o tecido profundo. Surge em qualquer ponto do tegumento, com maior frequência no dorso do homem e na perna da mulher. :

Dermatoses Malignas Melanoma maligno página: 461 Melanoma nodular Nódulo infiltrado, de cor castanha ou negra, por vezes, eritematoviolácea, mais raramente, acrómica. A lesão, muitas vezes, em cúpula, acaba por ulcerar-se e sangrar. Nódulos :

Dermatoses Malignas Melanoma maligno página: 462 Melanoma desenvolvido sobre melanose de Dubreuilh Formações infiltradas, nodulares, pigmentadas ou não, por vezes, sangrantes, desenvolvendo-se a partir de uma melanose de Dubreuilh. Máculas pigmentadas; Nódulos : Luz solar, radiação ultravioleta

Dermatoses Malignas Melanoma maligno página: 463 Máculas pigmentadas; Nódulos Melanoma das extremidades (acral lentiginous melanoma) Localizado nas extremidades (palmas das mãos, plantas dos pés, extremidades digitais), é semelhante ao melanoma de crescimento superficial ou ao melanoma nodular, dos quais ele representa apenas uma localização particular. A imagem sugere claramente esta dupla categorização. :

Dermatoses Malignas Melanoma maligno página: 464 Metástases de melanoma Numerosos nódulos negros ou azulados, duros, desenvolvidos em área próxima de um melanoma maligno previamente excizado. Máculas pigmentadas; Nódulos :

Dermatoses Malignas Fibrosarcoma de Darier-Ferrand (dermatofibrosarcoma protuberans)página: 15.6 Fibrosarcoma de Darier-Ferrand (dermatofibrosarcoma protuberans) Tumor multinodular, bosseado, de grande dimensão, aderente à superfície cutânea, sem a ulcerar, infiltrando a derme e a hipoderme, muitas vezes ultrapassando os limites palpáveis. Este tumor desenvolve-se progressivamente, sem fenómenos dolorosos. Surge nos adultos de ambos os sexos, localizando-se sobretudo no tronco e na raiz dos membros. Nódulos O fibrosarcoma de Darier-Ferrand tem malignidade local, podendo porém metastizar, em casos excepcionais. :

Dermatoses Malignas Angiosarcoma de Kaposi página: 466 15.7 Angiosarcoma de Kaposi Nódulos violáceos, nas regiões maleolares e nos pés de um indivíduo idoso. No caso presente, não se manifesta no contexto de um síndrome de imunodeficiência adquirida. Mácula vascular; Nódulos :

Dermatoses Malignas Linfomas malignos - micose fungóide página: 467 15.8 Linfomas malignos - micose fungóide Entre os diversos linfomas cutâneos malignos, a micose fungoide (linfoma T epidermotrópico) representa uma entidade bem particular. No estádio eruptivo, a imagem clínica é caracterizada por placas infiltradas, vermelhoescuras, acobreadas, distribuídas em círculos. Mácula eritematosa; Nódulos :

Dermatoses Malignas Linfomas malignos - micose fungóide página: 468 Linfomas malignos - micose fungóide continuação Posteriormente podem desenvolver-se formações tumorais susceptíveis de ulcerar. Ulcerações :

Dermatoses Malignas Síndromes paraneoplásicos página: 469 15.9 Síndromes paraneoplásicos As neoplasias malignas podem acompanhar-se de dermatoses que, em si, não apresentam qualquer carácter neoplásico, não estando ligadas directamente à presença deste tumor (ao contrário das metástases) mas evoluindo com a neoplasia maligna, regredindo quando esta pode ser eliminada e reaparecendo quando ocorre uma recidiva. Estas dermatoses, denominadas dermatoses paraneoplásicas, podem ocorrer quando a neoplasia maligna já se encontra nitidamente desenvolvida, mas podem também aparecer como sinal revelador de uma neoplasia de pequena dimensão (Bazex). :

Dermatoses Malignas Síndromes paraneoplásicos página: 470 Verrucosidades; Ceratoses Acroceratose paraneoplásica de Bazex Entre as dermatoses paraneoplásicas, citamos a acanthosis nigricans maligna, o eritema gyratum repens de Gammel, a acroceratose paraneoplásica de Bazex, a hipertricose lanuginosa. Estas duas últimas foram escolhidas como exemplos ilustrativos entre muitas outras. :

Dermatoses Malignas Síndromes paraneoplásicos página: 471 Hipertricose lanuginosa Constata-se o aparecimento súbito (em algumas semanas) de pêlos lanuginosos, longos, brancos, sedosos, finos e extremamente numerosos, estendendo-se sobre toda a pele glabra (particularmente na face). A rapidez do crescimento é acelerada e a cabeleira torna-se mais abundante. :

Dermatoses Malignas Síndromes paraneoplásicos página: 472 Hipertricose lanuginosa As papilas da mucosa lingual estão hipertrofiadas e brilhantes. O gosto está nitidamente alterado. A manifestação de um quadro deste tipo deve fazer suspeitar a presença de neoplasia associada. No caso presente, verificou-se a existência de uma neoplasia mamária. O tratamento radical da neoplasia dá origem ao desaparecimento da hipertricose adquirida. A recidiva da neoplasia é acompanhada por ressurgimento desta. :