TOPOGRAFIA II LOCAÇÃO DE OBRAS PARTE 2

Documentos relacionados
TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES AULA 06 LOCAÇÃO DA OBRA

Tecnologia das Construções IV aula 3 - Prof. Ederaldo Azevedo

Limpeza do terreno. Locação da obra. Locação da obra. Locação de obras. Locação de obras de edifícios

TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

Aula2 Tecnologia dos Processos Construtivos Residenciais

Faculdade Sudoeste Paulista Curso de Engenharia Civil Técnicas da Construção Civil

Importância. Um projeto de locação de precisão é essencial para a qualidade do produto final, tendo importância nas etapas de:

&216758d 2&,9,/ 3URID7HUH]D'HQ\VH3GH$UD~MR -DQHLUR

EDIFICAÇÕES. Técnicas construtivas Memória de aula 03 MARCAÇÃO DE OBRA

LOCAÇÃO DE OBRAS. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I

LOCAÇÃO DE OBRA. Prof. Marco Pádua

Canteiro e Locação de obra. Tecnologia das Construções Engª e Profª Bárbara Silvéria

TRABALHOS PRELIMINARES

Tecnologia da Construção Civil - I Locação de Obra e Serviços em Terra. Roberto Monteiro

LOCAÇÃO DE OBRA Elaboração da planta de locação e a montagem do gabarito. Prof. Marco Pádua

Locação de obra. Construção Civil I UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia TC Departamento de Construção Civil - DCC

Unidade: Conceitos de Canteiro e de Locação de. Unidade I: Obras

Execução de Alvenaria - Marcação

ALVENARIA DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO TREINAMENTO INTERNO

MEMORIAL DESCRITIVO ARQUITETÔNICO

O canteiro de obras é a área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra (NR-18).O conjunto de áreas

LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO


6.5-APLICAÇÃO DA NORMA A UMA EDIFICAÇÃO

ROTEIROS DOS TRABALHOS

TOPOGRAFIA MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS

Memorial Descritivo Escola Municipal Professor Ismael Silva

A escolha mais inteligente para seu projeto.


MEMORIAL DESCRITIVO CONSTRUÇÃO DE QUADRA POLIESPORTIVA. Prefeitura Municipal de Trindade do Sul.

Execução Alvenaria Estrutural. Jean Marie Désir

PROJETO E MODULAÇÃO COORDENAÇÃO MODULAR COORDENAÇÃO MODULAR COORDENAÇÃO MODULAR MÓDULO ALVENARIA ESTRUTURAL MÉTODO EXECUTIVO

Alvenaria de Vedação. Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria

AULA 4 DESENHANDO ESCADAS

PROJETO-AVICULTURA COLONIAL AVIÁRIO PARA 500 AVES DE CORTE

Rua Rui Frazao Soares, 81 - Ala Belize, Sala 204/205 - Barra da Tijuca - RJ Tel.: Pág.

Apostila de aulas práticas de topografia

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO

7 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO

UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

SUMARIO. Apresentação. 4. Lista de ferramentas utilizadas para montagem. 5. Item 1 : estrutura para telhado embutido. 7

Yep. Console 60/80/100 com 1 Gaveta Aramada - 57cm. Partes do Produto. Componentes

O objetivo da Topografia é, representar graficamente uma porção limitada do terreno, através das etapas:

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS

PROJETO ARQUITETÔNICO

Paredes de tijolos maciços

Fundações em Tubulão

Construção de casas populares no Município de Primavera-Pa

Tabela de cargas, projetos de fundações e a revisão da. Frederico F. Falconi

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco. Lista de Exercícios - Sapatas

VERGA, CONTRAVERGA, FIXAÇÃO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO E CINTA DE AMARRAÇÃO DE ALVENARIA

MEMORIAL DESCRITIVO APRESENTAÇÃO

Topografia 1. Métodos de Levantamento Planimétrico. Prof.ª MSc. Antonia Fabiana Marques Almeida Outubro/2013

Procedimentos. de projetos

Blumenau Engenharia Civil

Topografia e Cartografia

Yep. Balcão Inferior Lava-Louças 60-53cm Balcão Inferior Lava-Louças 60-57cm. Partes do Produto. Componentes

Serviços preliminares de construção. Tecnologia das Construções Profª. Bárbara Silvéria

Grupo de Materiais de Construção 1

Fundações Diretas Rasas

AULA 5 DESENHANDO ESCADAS E RAMPAS. Livro Didático - DA2 Pag 71 a 77

FUNDAÇÕES. Aspectos a considerar para a escolha da fundação? Aspectos a considerar para a escolha da fundação?

execução Caixote de massa em madeira A madeira absorve a água da argamassa o que diminui a trabalhabilidade da argamassa.

CAPÍTULO 3 INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

INSTRUMENTOS DE TOPOGRAFIA

ETAPAS DE UMA OBRA. Professora: Mayara Custódio Fonte:

Prof. Dr. Guttemberg Silvino

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

D.A.E. Divisão de Água e Esgoto Rua 07 nº 55 - Centro Itirapina SP Cep Fone: (19)

ESCORAMENTO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2

Professor:: Mário Paulo

Guia Prático de Instalação Completo Forros Nexacustic. Revisão: 2

PRÁTICAS DE PEQUENAS OBRAS NO MEIO RURAL

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

TOPOGRAFIA MEDIDAS, ESCALAS E INSTRUMENTOS

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Aluno(a) Turma. 1ª LISTA DE EXERCICIOS de Topografia I

Cada aluno deve resolver 4 exercícios de acordo com o seu número FESP

UNICAP Curso de Arquitetura e Urbanismo

INSTALAÇÃO LINHA NYLOFOR

Aula 9. Prof. Regis de Castro Ferreira. Prof. Dr. Regis de Castro Ferreira

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO

TOPOGRAFIA 1 - TE 068

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO

MODELO COPPO VÊNETO- Telhas Cimentelha. Dimensões e Características. Madeiramento

NOÇÕES ESTRUTURAIS. Sistemas Estruturais. Profª Joana Pinheiro

Posicionamento considerando a Terra Plana. Prof. Carlos Aurélio Nadal

ALTIMETRIA. É a parte da topografia que trata dos métodos e instrumentos empregados no estudo e representação do relevo da Terra.

FQ-01. Fechamento para quadra de esportes. Componentes. Código de listagem. Atenção. Revisão Data Página 1/5 7 18/09/09

INSTRUMENTOS TOPOGRÁFICOS (PLANIMETRIA)

PRIDE IPIRANGA RELATÓRIO DE ANDAMENTO DA OBRA PERÍODO JANEIRO E FEVEREIRO DE 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS035 POÇOS DE VISITA TIPOS 1A,1B e 1C Revisão: 03 Mai/10 SUMÁRIO

17:39. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INTRODUÇÃO FUNDAÇÕES DIRETAS

Amarração de alvenaria em pilar

Existe um desvio entre o azimute verdadeiro e o azimute magnético.

MEMORIAL DESCRITIVO DA 2ª ETAPA DA CONSTRUÇÃO DO BLOCO DE DIREITO

AJARGO - ASSOCIAÇÃO JARDINS DO LAGO - QUADRA 01 NORMAS DE PROCEDIMENTO

Sistemas de Fundação. Sobre o Projeto de Fundações. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt FUNDAÇÕES AULA 02.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ-PMM SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA-SEAGRI

TÓPICOS ESPECIAIS ECIVIL I ALVENARIA ESTRUTURAL PAREDES. Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil

Transcrição:

TOPOGRAFIA II LOCAÇÃO DE OBRAS PARTE 2

LOCAÇÃO DE OBRAS

LOCAÇÕES DE OBRAS: Locação é a operação inversa do levantamento. No levantamento, também chamado de medição, o profissional vai ao terreno obter medidas de ângulos e distâncias para, no escritório, calcular e desenhar. Na locação, também chamada de marcação, os dados foram previamente elaborados no escritório através de um projeto. O projeto da obra, no entanto, deverá ser implantado no terreno. Para isso, o profissional, munido dos dados do projeto, irá locá-los no terreno.

Introdução: A locação da obra é o processo de transferência da planta baixa do projeto da edificação para o terreno, ou seja, os recuos, os afastamentos, os alicerces, as paredes, as aberturas etc. Na fase de execução da locação da obra deve se adotar o máximo rigor possível. A presença do engenheiro civil nesta fase deve ser constante. Deve-se ter em mente que os elementos de locação deverão permanecer na obra por um tempo razoável, até que se possa transferir para a edificação os pontos de referência definitivos. Processos de locação (gabarito): 1 - Locação por cavaletes; 2 Locação por tábua corrida (tabeira).

Locação por cavaletes A locação por cavaletes é indicada para obras de menor porte garagens, barracões e ampliações - e com poucos elementos a serem locados. Nesse tipo de locação, os alinhamentos são definidos por pregos cravados nos cavaletes constituídos de duas ou três estacas cravadas diretamente no solo e travadas por uma travessa nivelada pregada nas estacas. Linha (nylo n) Estac a ou pontalete 2 x2... prego... ripa ou travessa 1 x2 (em nível) Vantagem: utiliza menos quantidade de material (estacas e tábuas). Detalhe A

Desvantagem: A grande desvantagem dos cavaletes por serem isolados é a dificuldade de se perceber deslocamentos provocados pela circulação de equipamentos e operários, resultando com isso alinhamentos e locações fora do previsto. Estaca Broca Bate-estaca

Locação por tábua corrida Locação de Obras A locação por tábua corrida, também chamada de tabela ou tabeira, é indicada para obras com muitos elementos a serem locados. Consiste em contornar toda a futura edificação com um cavalete contínuo constituído de estacas e tábuas niveladas e em esquadro (polígono em esquadro).

Depois de definidas as linhas do gabarito, sempre que possível a uma distância de 1,20 m ou mais da futura construção, fincam-se no solo os pontaletes que darão rigidez ao cercado, devendo desde já ficarem alinhados e nivelados. OBS.:Para uma maior garantia (obras de maior vulto) convém concretar a base das estacas, aguardando pelo menos 24 horas para dar continuidade à locação. No caso do terreno apresentar uma inclinação acentuada a locação pode ser feita com gabaritos em degraus (patamares), sempre em nível e esquadro. Futura construção ~1,20 m

40 a 50 c m Locação de Obras Após a fixação dos pontaletes, estes devem ser serrados com o topo ficando no nível desejado. -nível eletrônico a laser; -ou em obras menores um nível de mangueira, constituído de uma mangueira transparente (cristal) de 12 a 15 mm de diâmetro, cheia de água limpa e livre de bolhas de ar no interior; -Outro método de transferir o nível é esticando uma linha entre os pontaletes e pregando uma tábua nivelada com nível de bolha, logo abaixo da linha. (não é muito preciso mais serve para marcações preliminares) -Partindo de um ponto definido no primeiro pontalete, transfere-se o nível para os demais pontaletes. A B linha.... nível de bolha nível de mangueira

Procedimentos que antecendem a locação da obra: -o terreno deve estar limpo (capinado) e, preferencialmente, na cota de arrasamento das fundações (estacas ou sapatas). -é necessário conseguir a referência inicial que pode ser um ponto definido no terreno e um rumo ou uma parede de construção vizinha. A referência mais comum em obras urbanas é o alinhamento predial que geralmente é marcada por equipe de topógrafo da prefeitura ou por empresa prestadora de serviços contratada pela município. -estudar os projetos. -providenciar todos os equipamentos e ferramentas necessários; Equipamentos e ferramentas necessárias para se realizar a locação de uma obra: -teodolitos e níveis; -nível de mangueira; -trena metálica de 30 metros (jamais usar trena de lona, plástico ou metro de madeira); -linhas de nylon; -nível de pedreiro; -Prumo; -Arame; -tinta esmalte (cores vermelha e branca), marreta, martelo e pregos etc.

rec uo fronta l profund id a d e d o terreno c omprimento d a c onstruç ã o 3 m Sequência genérica para a locação de obra Locação de Obras a) Conferir a referência e limitar o terreno a partir do alinhamento, marcando os limites do terreno; b) Marcar uma das faces (pode ser a frontal) do gabarito a 1,2 metros da futura construção (1,2 a 1,5 m), considerando como a obra vai ficar no terreno (recuo - o alinhamento frontal recuado em 3 metros, a partir do alinhamento predial (depende do código de obras da cidade).; 3 a fa sta mento Afa st. 4 la tera l La rgura d a c onstruç ã o la tera l 15 18 20 16 10. 13 14. 12 Seqüência pa ra locação da obra Seg uir a ord em c resc ente d os a lgarismos (pontos); pontos 17. 18, 19 e 20 d everã o esta r nos vértic es d e 4 triâ ngulos retâ ngulos 18. 4 m 5 m.. 5 9 11 6 7 17 19 8 Alinha mento pred ia l 1 2 meio-fio passeio rua

c) Confeccionar a face escolhida com estacas ou pontaletes (3"x3") espaçados de 1,5 a 3,0 metros e alinhados rigorosamente por uma das faces (esticar uma linha de nylon). d) Depois de consolidados no terreno, os pontaletes devem ser nivelados (nível de mangueira), cortados no topo a uma altura de 40 a 50 cm do solo (até 1 a 1,2 m) e ter pregado na sua face interna tábuas (de boa qualidade) de 1"x6" (pode ser 1"x4") devidamente niveladas; e) A partir da primeira face, marcar e confeccionar as demais faces do gabarito, usando triângulos retângulos (gabaritos) para garantir a ortogonalidade do conjunto (esquadro), conferindo sempre até travar todo o conjunto com mãos-francesas e contraventamento, se necessário; f) Pintar o gabarito, preferencialmente, com tinta esmalte branca (pode ser látex); g) Dependendo do método de locação utilizado ou da existência de projeto de locação, faz-se a marcação no topo da tábua interna colocando pregos em alturas diferentes(ou de diferentes diâmetros) para identificar eixos, faces laterais de paredes etc. Marcar na tábua a linha de pilares com tinta esmalte vermelha;

h) Marcar todos os pontos de referência na tábua sempre usando trena metálica e efetuar a conferência (mestre ou engenheiro). Um bom método de conferência é o inverso, ou seja, voltar do último ponto marcado, fazendo o caminho inverso da locação;

i) Com duas linhas de nylon n.80 (preferência arame de aço recozido n.18) esticadas a partir das marcações do gabarito e no cruzamento das linhas transferir as coordenadas das estacas (sapata ou elemento que venha a ser executado) para o terreno, usando um fio de prumo (250 g) marcar o ponto exato da estaca (centro), cravando um piquete (pintado de branco);

j) No caso de haver movimentação de equipamentos pesados (bate-estacas, máquinas e caminhões) proceder a cravação com um rebaixo em relação ao terreno e marcar o local do piquete com cal ou areia, remarcar sempre que ocorrer dúvida em relação a locação do piquete; l) Colocar proteções e avisos da existência do gabarito para evitar abalroamento e deslocamentos que possam por em risco a exatidão do controle geométrico da obra. Alertar para que não utilizem o gabarito como andaime, apoio para materiais, passarelas etc.

Concluída a verificação da ortogonalidade dos eixos aleatórios é que iniciaremos a locação dos diversos eixos fornecidos pelo projetista estrutural. Após a demarcação desses eixos, amarra-se a eles as respectivas estacas ou tubulões, pilares, blocos, vigas baldrames e paredes. A amarração deve ser efetuada sempre pelos eixos. A fixação dos eixos e feito por intermédio de cravação de pregos nas quatro faces do gabarito, como mostra a figura Por exemplo, a estaca X tem seu local fixado pela interseção de duas linhas esticadas: uma do prego Ax ao prego Ax e outra do prego Ay ao Ay. Depois de terminada a cravação de todos os pregos necessários, iremos esticando linhas 2 a 2 e as interseções estarão no mesmo prumos do local escolhido pelo projeto para a cravação das estacas ou tubulões. Porém, como o cruzamento das linhas poderá estar muito acima da superfície do solo, por intermédio de um prumo levamos a vertical até o chão e nele cravamos pequenas estacas de madeira (piquetes) que deverão ser pintados com cores fortes para a sua fácil identificação posterior.

Deve-se ainda, transferir a cota do RN para o gabarito. Com esta cota do gabarito podemos marcar todas as cotas de arrasamento das estacas

Identificar as estacas ou tubulões em função da cota de arrasamento. Preparar para o mestre, encarregado, construtor ou operador de máquina do estaqueamento uma galga para cada valor de arrasamento. Esta galga deve ter como referência a cota da parte superior do gabarito.

Após a conclusão das locações dos eixos, caberá ao mestre de obra ou construtor a colocação de pregos laterais que marquem a largura necessária para abertura da vala, das vigas baldrames e paredes. A Figura mostra um conjunto de pregos que 2 a 2 marcam com 12 cm a largura da parede (só tijolo, sem revestimento), com 20 cm a largura da viga baldrame (dado em função do projeto estrutural, normalmente coincidem com a largura da parede) e com 40 cm a largura da vala. Este último par de pregos pode ser dispensado, sendo que os pedreiros abrem a vala um pouco maior do que a largura do alicerce. É importante também o controle da profundidade da vala, controlada através de uma galga.

LOCAÇÕES DE PRÉDIOS O que diferencia a locação de um prédio com vários andares é o controle da sua verticalidade. PROCEDIMENTO Considerando que todos os passos descritos no procedimento para locação de uma residência já tenha sido executado, devemos seguir, basicamente, os seguintes passos: Depois de concluída a marcação dos eixos dos pilares, estacas ou tubulões devemos escolher dois eixos em cada sentido, ortogonais, não coincidentes com os eixos dos pilares e denominados: eixos de amarração e controle. Estes alinhamentos devem ser bem materializados no pavimento térreo, pois serão necessários para utilizações durante a execução das lajes dos prédios. Antes das concretagens das lajes coloca-se uma armação de aço (diâmetro 10 mm) para posterior transferência vertical dos eixos de amarração. Após a conclusão da concretagem, devemos primeiramente transferir os eixos de amarração e controle para posteriormente locarmos os pilares na posição correta. Eventuais diferenças devem ser corrigidas em cada locação. Jamais locar o pilar que segue em função do que chega.

LOCAÇÃO DA OBRA. SITUAÇÃO DO LOTE NA QUADRA: A Situação exata do lote dentro da quadra a que pertence deve ser observada com base no memorial descritivo do lote, geralmente explicitado na escritura de registro do imóvel.(ver exemplo de memorial descritivo do lote ) Também pode ser observada na Planta de Cadastramento Físico do Município, documento, que contém todas as quadras e lotes urbanos, geralmente guardados e periodicamente atualizados pelos setores de Planejamento e de Arrecadação das prefeituras, com o fim de calcular e arrecadar o Imposto Predial e Territorial Urbano nos municípios. Nestes documentos devem ser observadas as dimensões dos alinhamentos, seus respectivos rumos, raios de curvatura, caso existam, área do lote, distância entre os extremos da testada do lote em questão e as esquinas da quadra. Todos estes parâmetros devem ser confrontados com a realidade do local.

92,00 39,00 46,00 9,00 30,00 7,00 37,00 9,00 1 2,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 74,00m. - SE 3º 30' 40" 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 2 2,00 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 3 202,62m 2 11,00 11,00 140,00m 2 7,00 140,00m 2 7,00 140,00m 2 7,00 140,00m 2 7,00 140,00m 2 140,00m 2 7,00 E 7,00 140,00m 2 140,00m 2 7,00 7,00 140,00m 2 7,00 140,00m 2 7,00 202,62m 2 11,00 11,00 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 7 202,62m 2 202,62m 2 4 140,00m 2,00 2 140,00m 2 140,00m 2 140,00m 2 140,00m 2 140,00m 2 140,00m 2 140,00m 2 140,00m 2 140,00m 2 2,00 6 74,00m. - NW 3º 30' 40" 5 Quadra "E" Jardim São Bernardo

Termos utilizados na locação de obras Cota de arrasamento ou de respaldo é a cota da face superior das estacas ou sapatas. Esquadros - são gabaritos ou triângulos retângulos, com lados de 30, 40 e 50 cm, ou 60, 80 e 100, ou ainda, 90, 120 e 150 cm,. Para esquadros maiores pode-se usar trenas com lados de 3, 4 e 5 metros ou mais. Piquetes pequenas estacas de madeira que servem para marcar o local de execução de um elemento estrutural. Pontos notáveis são pontos de referência iniciais, como por exemplo: alinhamento de parede de edificação vizinha, alinhamento predial, marco topográfico, árvore, poste etc. RN é referência de nível, ou seja a cota 0,0. Testemunhos são marcos de concreto que geralmente marcam a existência de um piquete para realizar conferências no gabarito. Tolerância é o erro admitido nas marcações (até 3 mm no lado maior do esquadro de 5 metros). Triangulação verificação do esquadro com os triângulos retângulos.