17:39. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INTRODUÇÃO FUNDAÇÕES DIRETAS
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1 FUNDAÇÕES INTRODUÇÃO FUNDAÇÕES DIRETAS Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção Versão
2 Fundações: O que são? São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da estrutura para a camada resistente de solo IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL!!! Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 2
3 Fundações 4 a 10% do custo global e podem chegar a 20%. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA!!! Podem inviabilizar o empreendimento Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 3
4 Fundações: Classificação Quanto à transmissão das cargas: Fundações Diretas Fundações Indiretas As fundações se classificam em diretas e indiretas, de acordo com a forma de transferência de cargas da estrutura para o solo onde ela se apóia. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 4
5 Fundações: Classificação Quanto à transmissão das cargas: Fundações Diretas Aquelas em que a transmissão da carga para o solo é feita preponderantemente pela base. Ferragem Alvenaria Concreto Lastro de concreto magro Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 5
6 Fundações: Classificação Quanto à transmissão das cargas: Fundações Diretas A transmissão das cargas é feita através da base do elemento estrutural da fundação, considerando apenas o apoio da peça sobre a camada do solo, sendo desprezada qualquer outra forma de transferência das cargas. (BRITO, 1987). Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 6
7 Fundações: Classificação Quanto à transmissão das cargas: Fundações Indiretas Aquelas em que a transmissão da carga para o solo é feita preponderantemente pela superfície lateral. Atrito lateral Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 7
8 Fundações: Classificação Quanto à transmissão das cargas: Fundações Indiretas São aquelas que transmitem as cargas por efeito de atrito lateral do elemento estrutural com o solo e por efeito de ponta. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 8
9 Fundações: Classificação Quanto à transmissão das cargas: Fundações Indiretas As fundações indiretas são sempre profundas, devido a forma de transmissão de cargas ao solo (atrito lateral) que exige grandes dimensões dos elementos de fundação. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 9
10 Fundações: Classificação Quanto à profundidade da cota de apoio Rasas Profundas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 10
11 Fundações: Classificação Quanto à profundidade da cota de apoio Fundações Rasas Aquelas em que a cota de apoio está em até 2 m de profundidade Exemplo: Sapatas Laje Radier Blocos de fundação Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 11
12 Fundações: Classificação Quanto à profundidade da cota de apoio Fundações Profundas Aquelas em que a cota de apoio está acima de 2 m de profundidade Exemplo: Estacas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 12
13 Fundações: Classificação Quanto à profundidade da cota de apoio Fundações Profundas: Quando usar? Solos superficiais pouco resistentes e/ou cargas estruturais elevadas Solos superficiais sujeitos a erosão Fundações em locais alagados ou abaixo do nível NA freático Possibilidade de escavações futuras próximas ao local Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 13
14 Fundações diretas rasas Fundações diretas profundas Fundações indiretas Quadro resumo Sapatas Radiers Tubulões Estaca de concreto moldada in loco Estacas pré-fabricadas Corrida Isolada Associada Alavancada A céu aberto Com ar comprimido Broca Escavada Hélice contínua Barrete/Estacão Strauss Frank em concreto pré-moldado Estaca de aço Estaca de madeira Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 14
15 SPT (Standard Penetration Test) Sondagem SPT ou à percussão ou sondagem de simples, é um processo de exploração do subsolo, para se obter subsídios que colaboram para definir o tipo e dimensionamento das fundações. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 15
16 SPT (Standard Penetration Test) O ensaio consiste na cravação no solo, de um cilindro amostrador, através de golpes de um martelo (65 kg de massa), solto em queda livre de 75 cm altura. São anotados os números de golpes necessários para a cravação do amostrador em três trechos consecutivos de 15 cm. O valor da resistência à penetração (NSPT) consiste no número de golpes aplicados na cravação dos 30 cm finais. NBR Execução de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 16
17 SPT (Standard Penetration Test) Solo resistente (15 golpes) a +- 10m profundidade Indicação para fundações profundas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 17
18 SPT (Standard Penetration Test) Solo resistente (15 golpes) a +- 1,5 m profundidade Indicação para fundações rasas. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 18
19 Fundações diretas rasas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 19
20 Fundações diretas rasas Blocos e alicerces Este tipos de fundações são utilizados quando há atuação de pequenas cargas, ligados por vigas denominadas baldrames. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 20
21 Blocos: Fundações diretas rasas São elementos estruturais de grande rigidez, ligados por vigas baldrames. Bloco de alvenaria de tijolos Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 21
22 Blocos: Fundações diretas rasas Suportam predominantemente esforços de compressão simples provenientes das cargas dos pilares. Bloco corrido ou alicerce em alvenaria de tijolos Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 22
23 Fundações diretas rasas O que isso significa? Blocos e alicerces não tem a necessidade de armação. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 23
24 Fundações diretas rasas Blocos: Eventuais esforços de tração são absorvidos pelo próprio material do bloco. Geralmente, usa-se blocos quando a profundidade da camada resistente do solo está entre 0,5 e 1,0 m de profundidade. (BRITO, 1987). Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 24
25 Blocos: Fundações diretas rasas Concreto simples Alvenaria de tijolos comuns Pedra de mão (argamassadas ou não) Bloco de alvenaria de tijolos Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 25
26 Blocos: Fundações diretas rasas Faces: verticais, inclinadas ou escalonadas Altura: relativamente grande (necessário para que trabalhem essencialmente à compressão). Planta: seção quadrada, retangular, triangular ou mesmo poligonal. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 26
27 Alicerces: Fundações diretas rasas São também denominado de blocos corridos Utilizados em construções de pequenas cargas provenientes de paredes estruturais. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 27
28 Fundações diretas rasas Alicerces: Podem ser de: Concreto Alvenaria Pedra Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 28
29 Seqüência executiva Blocos e alicerces Escavação Fundações diretas rasas Cuidado: verificar se há formigueiros e raízes de árvores no momento desta atividade. Compactação a camada do solo resistente (apiloamento do fundo) Colocação de um lastro de concreto magro > 9 MPa 5 a 10 cm `(baixo consumo de cimento) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 29
30 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Blocos e alicerces Execução do embasamento Concreto Alvenaria Pedra Construção de cinta de amarração (concreto armado) Finalidade: absorver esforços não previstos, suportar pequenos recalques, distribuir o carregamento e combater esforços horizontais. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 30
31 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Blocos e alicerces Camada de impermeabilização Finalidade: Evitar a subida de umidade por capilaridade para a alvenaria de elevação. Deve-se evitar descontinuidades que poderão comprometer seu funcionamento. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 31
32 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Blocos e alicerces Camada de impermeabilização São comuns: Argamassa polimérica Emulsão asfáltica Emulsão acrílica Papelão alcatroado (feltro asfáltico) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 32
33 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Blocos e alicerces Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 33
34 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Blocos e alicerces Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 34
35 Sapatas Fundações diretas rasas Ao contrário dos blocos e alicerces, as sapatas não trabalham apenas à compressão simples. Trabalham também à flexão Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 35
36 Fundações diretas rasas Sapatas (José Freitas Jr.) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 36
37 Fundações diretas rasas Sapatas Sapata de edifício de grade porte PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 37
38 Sapatas Sapatas isoladas Fundações diretas rasas São aquelas que transmitem ao solo (através da sua base) a carga de um pilar. Sapatas isoladas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 38
39 Sapatas Podem ser pré-moldadas Fundações diretas rasas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 39
40 Sapatas corridas Fundações diretas rasas São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 40
41 Sapata associada Fundações diretas rasas Usada quando a proximidade de dois ou mais pilares é tanta que as suas sapatas isoladas se superpõem. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 41
42 Sapata associada Fundações diretas rasas Neste caso usa-se uma sapata única onde se apóiam 2 ou mais pilares (sapata associada) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 42
43 Fundações diretas rasas Sapata alavancada Caso de pilares de divisa ou próximos a obstáculos onde não é possível fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o do pilar. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 43
44 Fundações diretas rasas Sapata alavancada Nestes casos usa-se uma viga alavanca ligada entre duas sapatas de modo que um pilar absorva o momento resultante da excentricidade da posição do outro pilar. d 2 P 1 P 2 P 1 + P 2 = S 1 + S 2 d 2 P 1 x d 2 = S 1 x d 1 P 2 S 2 d 1 S 1 S 2 P 1 S 1 d 1 Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 44
45 Seqüência executiva Sapatas Escavação da vala Fundações diretas rasas Pelo menos 10 cm de folga para permitir o trabalho de operário dentro dela Fôrma para o rodapé, com folga de 5 cm para a (concreto magro) Posicionamento das fôrmas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 45
46 Seqüência executiva Sapatas Fundações diretas rasas Preparo da superfície de apoio Limpeza do fundo da vala (materiais soltos e lama) Apiloamento com soquete ou sapo mecânico Execução do concreto magro ou lastro de concreto Função: regularizar a superfície de apoio Isolar a armadura do solo Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 46
47 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Sapatas Posicionamento da armação Posicionamento do pilar em relação à caixa com as armações Concretagem A base pode ser vibrada normalmente mas para a parte inclinada é necessário compactar manualmente Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 47
48 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Sapatas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 48
49 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Sapatas geodactha.com.br Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 49
50 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Sapatas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 50
51 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Sapatas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 51
52 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Sapatas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 52
53 Fundações diretas rasas Sapatas Controle de execução Locação do centro da sapata e do eixo do pilar Cota do fundo da vala Limpeza do fundo da vala Nivelamento do fundo da vala Dimensões da forma da sapata Armadura da sapata e do arranque do pilar Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 53
54 Fundações diretas rasas Radier A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação à da edificação não ultrapassa 50%. Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento de fundação denominado radier. (BRITO, 1987). Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 54
55 Fundações diretas rasas Radier. O que é? Fundação rasa que funciona como uma laje contínua de concreto armado em toda a área da construção e transmite as cargas da estrutura (pilares ou paredes) para o terreno. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 55
56 Fundações diretas rasas Radier. O que é? Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 56
57 Radier. O que é? Fundações diretas rasas impactoprotensao.com.br Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 57
58 Fundações diretas rasas Radier Executado em concreto armado Devido a atuação de esforços de compressão e tração. O radier é uma peça inteiriça, o que pode lhe conferir uma alta rigidez (muitas vezes evita grandes recalques). (BRITO, 1987). Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 58
59 Radier Fundações diretas rasas Desvantagem: impõe a necessidade de execução precoce de todos os serviços enterrados (instalações sanitárias, etc). Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 59
60 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Radier Aparelho de nível Régua graduada Preparo da base com lastro de brita PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 60
61 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Radier Posicionamento das armaduras Sistemas de instalação Caminhos para a concretagem PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 61
62 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Radier PCC-USP Posicionamento das armaduras Sistemas de instalação Caminhos para a concretagem Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 62
63 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Radier Posicionamento de espaçadores PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 63
64 Seqüência executiva Fundações diretas rasas Radier Acabamento PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 64
65 Fundações diretas rasas Radier Controle de execução Locação dos eixos dos pilares Cota do fundo da escavação Nivelamento do fundo da vala Posicionamento dos componentes das instalações enterrados Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 65
66 Fundações diretas profundas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 66
67 Fundações diretas profundas Tubulões São elementos da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por compressão. É composto por um fuste cilíndrico e uma base alargada em forma de tronco de cone. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 67
68 Fundações diretas profundas Tubulões Transmissão de cargas pela base alargada, em elevada profundidade Fuste Base alargada Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 68
69 Fundações diretas profundas Tubulões Condições de aplicação: Cargas muito elevadas Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de fundação mecanizadas Regiões afastadas de grandes centros urbanos Solos argilosos menos risco de desmoronamento Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 69
70 Tubulões Riscos: Fundações diretas profundas Queda de pessoas ao estrarem ou saírem Soterramento Queda de ferramentas e equipamentos Choque elétrico Infecções Asfixia ou intoxicação com gases Afogamento (inundação) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 70
71 Fundações diretas profundas Tubulões Vantagens: Possibilidade de descida do operário nas escavações para limpeza da base Menor custo de mobilização Menor intensidade de vibração e ruído Possibilidade de verificação in loco das camadas de solo Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 71
72 Fundações diretas profundas Tubulões (de acordo com o método de escavação) Tubulão a céu aberto Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesos, de modo que não haja desmoronamento durante a escavação, e acima do nível d água. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 72
73 Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão a céu aberto Quando há tendência ao desmoronamento, reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou de aço. O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e posteriormente enche-se de concreto. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 73
74 Seqüência executiva Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão a céu aberto Marcar o eixo do tubulão com um piquete de madeira. Diâmetro mínimo = 70 cm Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 74
75 Seqüência executiva Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão a céu aberto Arame + prego marcar circunferência que delimita o tubulão (diâmetro mínimo = 70 cm). Diâmetro mínimo = 70 cm Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 75
76 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão a céu aberto Pode ser uma caixa e madeira fincada no local. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 76
77 Seqüência executiva Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão a céu aberto Projeto de fundação especificando: Dimensionamento do tubulão (Φ e alturas fuste e da base) Projeto de armação Profundidade estimada do tubulão Planta de fôrma das fundações Locação Cota de arrasamento dos tubulões Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 77
78 Seqüência executiva Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão a céu aberto Para escavação manual usa-se pá, balde e um sarilho para a retirada da terra. PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 78
79 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Neste caso: Dois operários Ferramentas: Sarilho Pá Baldes PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 79
80 Seqüência executiva Fundações diretas profundas PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 80
81 Tubulão a céu aberto Luiz A. N. Jr Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 81
82 Seqüência executiva Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão a céu aberto Perfuração mecânica: aparelho rotativo acoplado a um caminhão. Laila Valduga Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 82
83 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões Laila Valduga Laila Valduga Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 83
84 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões Laila Valduga Laila Valduga Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 84
85 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões Laila Valduga Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 85
86 Seqüência executiva Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão a céu aberto Caso haja acúmulo de água (bombear a água) Laila Valduga Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 86
87 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão a céu aberto Pode ocorrer que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmorone (no caso de solos arenosos). Neste caso é necessário o encamisamento da peça ao longo dessas camadas. Tubos de concreto ou aço. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 87
88 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões Laila Valduga Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 88
89 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão a céu aberto Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 89
90 Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão a céu aberto Fazer o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto. Verificar as dimensões do poço, como: profundidade, alargamento da base. Verificar o tipo de solo da base. Certificar se os poços estão limpos. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 90
91 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Base alargada PCC-USP Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 91
92 Seqüência executiva Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão a céu aberto Etapas de execução Posicionar as armaduras Concretagem do tubulão» Usar um funil tremonha (ou bomba com braço e mangote) com o comprimento da ordem de 5 vezes seu diâmetro para evitar segregação do concreto e evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 92
93 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão a céu aberto Etapas de execução Concretagem do tubulão» Usar concreto com fluidez adequada de modo que o concreto se espalhe pela base pelo impacto de descarga.» Caso contrário, é conveniente a interrupção da Concretagem de tempos em tempos e que um funcionário desça para espalhar o concreto. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 93
94 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Tubulões a céu aberto Concretagem Concretagem com bomba com braço e mangote Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 94
95 Seqüência executiva Fundações diretas profundas Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 95
96 Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão a céu aberto, encamisado Camisas ou tubos de aço, que são içados durante a concretagem, possibilitam a escavação de tubulões à céu aberto em terrenos ligeiramente instáveis. Camisa de aço Escavação Concretagem Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 96
97 Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão com ar comprimido Usado quando existe água (fundação ultrapassa consideravelmente o nível do lençol freático). Injeção de ar comprimido no tubulão para impedir a entrada da água. Se a pressão interna imposta no tubulão > do que a exercida pela água que está no solo ela não entra. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 97
98 Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão com ar comprimido No máximo 3 atmosferas de pressão Limitado a 30 m abaixo do lençol freático. O equipamento utilizado consiste basicamente de um compressor e uma câmara de equilíbrio. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 98
99 Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão com ar comprimido Durante a compressão o sangue dos homens absorve mais gases do que na pressão normal. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 99
100 Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão com ar comprimido Descompressão rápida: o gás absorvido em excesso no sangue pode formar bolhas, causando dores e até a morte por embolia. Para evitar: antes de passar à pressão normal, os trabalhadores devem sofrer um processo de descompressão lenta (> 15 min.) numa câmara de emergência (BRITO, 1987). Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 100
101 Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão com ar comprimido Viaduto RFFSA - Jardim Itália 18 tubulões a ar comprimido (Taubaté - SP 1989) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 101
102 Tubulões Fundações diretas profundas Tubulão com ar comprimido Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 102
103 Fundações diretas profundas Tubulões Tubulão com ar comprimido Neste tipo de sistema existe sempre o encamisamento com camisas de concreto ou de aço. Camisa de concreto: cravação, abertura e concretagem são feitas com o ar comprimido, pois o serviço é manual. Camisa de aço: a cravação é feita a céu aberto com o auxílio de um bate estacas e a abertura e concretagem são feitas a ar comprimido. Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 103
104 Fundações diretas profundas Tubulões Controle de execução Locação do centro do tubulão Cota de fundo da base do tubulão Verticalidade da escavação Alargamento da base Posicionamento das armaduras (quando houver) Diâmetro do tubulão Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 104
105 Fundações diretas profundas Tubulões Controle de execução Concretagem: não misturar o solo com o concreto e evitar vazios na base alargada Tubulão de ar comprimido: pressão do ar no interior = risco de acidentes Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 105
106 Fundações diretas profundas Tubulões com ar comprimido Liberando as bases de tubulão a ar comprimido Luiz A. N. Jr Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 106
107 Fundações diretas profundas Referências Apostila de fundações da disciplina: Tecnologia da construção de edifícios 1. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Material de aula da disciplina Tecnologia da construção de edifícios 1. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Leal, U. Fundações Rasas. Revista Téchne. N. 83, HACHICH, W. et al. Fundações Teoria e Prática. Editora Pini. 2. ed JOPPERT Jr., I. Fundações e Contenções de Edifícios. Editora Pini. 1. ed Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 107
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