MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES DA FORMAÇÃO ARAPEY

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Transcrição:

MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES DA FORMAÇÃO ARAPEY Waichel B. L. 1 ; Lima E. F. de 2, Muzio R. 3 ; Dutra G. 2 1 Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 3 Facultad de Ciencias-Montevideo, breno@unioeste.br A Província Paraná-Etendeka na porção norte do Uruguai está representada por derrames da Formação Arapey e rochas intrusivas. Trabalhos de campo nesta região permitiram identificar três tipos de derrames: pahoehoe, a a e maciço. O tipo pahoehoe tem espessuras entre 10 e 30 m, formas lobadas e eventualmente com cordas no topo. Nos derrames a a as espessuras variam de 10 a 20 m e estão organizadas em quatro níveis distintos: um topo escoriáceo, um nível vesicular, um núcleo maciço e uma base escoriácea. Os níveis escoriáceos são compostos por fragmentos irregulares de basalto vesicular associados com quartzo e carbonato. No nível vesicular as vesículas atingem até 7 cm de comprimento e estão estiradas horizontalmente. O núcleo é um basalto maciço e na porção superior ocorrem geodos preenchidos por calcedônia e ametista. A porção escoriácea inferior é pouco espessa e quando dois derrames a a estão sobrepostos se confunde com o topo do derrame sobrejacente. Os derrames maciços têm espessura de 30 a 50 metros e em geral exibem disjunções colunares verticais formando blocos irregulares. Estes derrames são similares aos da porção central da Província Paraná-Etendeka que têm sido interpretados como pahoehoe espessos. O predomínio de derrames pahoehoe no Uruguai indica taxa de erupção baixa estabelecida em paleosuperfícies suaves que devem ter facilitado o deslocamento da lava gerando sucessões vulcânicas com grande extensão lateral. Destaca-se ainda que os geodos de Artigas ocorrem associados com derrames a a pouco espessos. Keywords: basaltos, estruturação de derrames, Fm Arapey, Uruguai

INTRODUÇÃO Os aspectos vulcanológicos das rochas da Província Paraná-Etendeka foram abordados por diversos estudos recentes (Jerram et al. 2000, Waichel et al. 2006, 2007), e várias características como: morfologia, estruturação interna e tipo de derrame, foram descritas nos derrames desta província e comparados com outras províncias basálticas continentais (Columbia River, Deccan). Estes estudos são fundamentais para a compreensão de parâmetros como taxa de efusão, tipos de derrames e os ambientes de deposição destes vulcanitos e na avaliação dos impactos ambientais causados por estes eventos. Este trabalho apresenta a morfologia e estruturas dos derrames da Província Paraná-Etendeka, denominada de Fm. Arapey no Uruguai. CONTEXTO GEOLÓGICO No território Uruguaio, as rochas vulcânicas da Fm. Arapey ocorrem como uma faixa orientada segundo NE-SW com uma área aflorante de cerca de 41.000 km 2 e espessuras de até 1.000 m (Bossi e Ferrando, 2001). A sequência vulcânica recobre os sedimentos Juro- Cretáceos da bacia do Paraná (Fm. Rivera) ao longo do limite leste e é recoberta por sedimentos quaternários no limite oeste (Fig. 1). Figura 1- Mapa geológico simplificado do Uruguai com a localização dos afloramentos estudados. (modificado de Bossi e Ferrando, 2001)

MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES Trabalhos de campo realizados na porção noroeste do Uruguai permitiram a identificação de três tipos de derrames: pahoehoe, a a e derrames maciços. Também foram determinados dois perfis geológicos com o empilhamento dos diferentes tipos de derrames (Fig. 2). Figura 2- Perfis geológicos da Fm. Arapey: localização e tipos de derrames. Derrames pahoehoe Os derrames do tipo pahoehoe são encontrados em toda a área estudada, têm espessuras entre 10 e 30 m, formas lobadas e eventualmente com cordas no topo. Quando estes derrames têm forma lobada são pouco espessos (3-5 m) e possuem porção de topo vesiculada e núcleo formado por basalto maciço (Fig. 3A). Derrames pahoehoe compostos, formados por vários lobos, comuns na porção basal da pilha vulcânica no sul do Brasil não foram observados, em vista disto a ocorrência de feições de superfície como feições em corda são raras (Fig. 3B). Derrames a a Nos derrames a a as espessuras variam de 10 a 20 m e estão organizadas em quatro níveis distintos: um topo escoriáceo, um nível vesicular, um núcleo maciço e uma base escoriácea.

Figura 3- A) Estruturação dos derrames pahoehoe e B) superfície com cordas. Os níveis escoriáceos são compostos por fragmentos irregulares de basalto vesicular associados com quartzo e carbonato. A infiltração de sedimentos no topo destes derrames gera rochas semelhantes a brechas (falsos peperitos). No nível vesicular as vesículas atingem até 7 cm de comprimento e algumas regiões estão estiradas horizontalmente. O núcleo é um basalto maciço e na porção superior ocorrem geodos preenchidos por calcedônia e ametista. Alguns geodos alcançam o nível vesiculado do derrame, mas não sofrem estiramento. A porção escoriácea inferior é pouco espessa e quando dois derrames a a estão sobrepostos se confunde com o topo do derrame sobrejacente. Destaca-se ainda que os geodos de Artigas ocorrem associados com derrames a a pouco espessos Figura 4- A) Estruturação dos derrames a a e B) vesículas estiradas horizontalmente. Derrames maciços Os derrames maciços têm espessura de 30 a 50 metros e em geral exibem disjunções colunares verticais formando blocos irregulares (Fig. 5A). A porção superior destes derrames

não aflora o que dificulta a determinação do tipo de derrame. No entanto estes derrames são similares aos da porção central da Província Paraná-Etendeka que têm sido interpretados como pahoehoe espessos. Na região oeste, próximo a Salto, os derrames maciços ocorrem associados com camadas de sedimentos. O processo de interação lava-sedimento gerou brechas formadas por fragmentos angulosos de basalto envolvidos por sedimento (Fig. 5B). Figura 5- A) Vista geral dos derrames maciços mostrando a disjunção vertical irregular e B) brecha gerada pela interação sedimento e lava. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os estudos realizados na Fm. Arapey permitiram a identificação de três tipos de derrames: pahoehoe, a a e maciço. O predomínio de derrames pahoehoe na base da seqüência no Uruguai indica uma baixa taxa de erupção estabelecida em paleosuperfícies suaves que devem ter facilitado o deslocamento da lava gerando sucessões vulcânicas com grande extensão lateral. Os derrames a a sobrepostos indicam um aumento na taxa de erupção e/ou paleosuperfície com maior inclinação. Destaca-se ainda que os geodos de Artigas ocorrem associados com derrames a a pouco espessos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOSSI, J.; FERRANDO, L. 2001 Carta Geológica del Uruguay a escala 1/500.000. Versión 2.0, CD-ROM. JERRAM, D.A; MONTNEY, N.P.; HOWELL, J.A.; LONG, D.; STOLLHOFEN, H. 2000. Death of a sand sea: an active aeolic erg systematically buried by Etendecaflood basalts in NW Namíbia. Journal of Geological Society, London. Vol. 157, 513-516. WAICHEL, B.L.; LIMA, E.F.; LUBACHESKY, R.; SOMMER, C.A. 2006. Pahoehoe flows from the central Paraná Continental Flood Basalts. Bulletin of Volcanology 68: 599-610. WAICHEL, B.L.; LIMA, E.F.; SOMMER, C.A. 2007. Tipos de derrame e reconhecimento de estruturas nos basaltos da Formação Serra Geral- Terminologia e aspectos de campo. Pesquisas em Geociências,