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Transcrição:

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 039 /2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica - APMPE AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: EMENTA (Caso exista):

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo. TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO Não estão sendo apresentados comentários específicos na minuta de Resolução, pois a APMPE entende que o conceito apresentado deve ser modificado, o que ensejaria a revisão da minuta de Resolução como um todo. Verificar ANEXO Dessa forma, é apresentado a seguir um novo conceito que poderia ser adotado e que dispensa a realização de ensaios de desempenho para comprovação da potência útil, reduzindo assim os custos para sua comprovação. O novo conceito apresentado aproveita informações técnicas das máquinas bem como informações de despacho, disponíveis, para comprovar a capacidade das usinas. A realização de testes para aferição da potência instalada da Usina somente seria necessária em caso de descumprimento do despacho a Plena Carga, por um período de 4(horas), sem uma justificativa técnica aceita pela ANEEL. 2

ANEXO DA CONTRIBUIÇÃO A Agência Nacional de Energia Elétrica, no intuito de aprimorar a Resolução 407/2009, publicou a Nota Técnica N o 048-2009-SRG e a sugestão de Resolução do Processo 4850000264/2007-43. O objetivo da referida resolução é assegurar que o produtor de energia elétrica seja capaz de disponibilizar, para o sistema elétrico, a potência elétrica outorgada pela Agência. Cabe inicialmente pautar-se sobre dois focos, ou seja; o técnico e o econômico-financeiro. 1. Análise Técnica. A análise técnica deve considerar que obrigatoriamente, diferente do que é praticado pela ANEEL hoje, a potência instalada de uma central de produção de energia elétrica, dever-se-ia ser definida pela sua potência aparente nominal (kva ou MVA), associada ao seu fator de potência atrasado ou indutivo e a sua tensão terminal. a. Embora a potência ativa (kw) seja hoje utilizada para definir a potência instalada, do ponto de vista técnico há um equívoco, pois ao desprezarmos a componente de potência reativa (kvar), estamos subavaliando os efeitos da magnitude da corrente elétrica fornecida pelo gerador, na subestação da usina, no sistema de transmissão de acesso e na rede elétrica, assim como os benefícios de controle de qualidade da tensão pela absorção ou pelo fornecimento de potência, assim como a sua importância no sincronismo do gerador com a rede elétrica. b. Por outro lado, é a capacidade da máquina motriz, também chamada de motor primário, que pode ser uma turbina hidráulica, uma turbina térmica, uma turbina eólica, um motor diesel, etc.., que definem, após a dedução das perdas rotacionais do conjunto motor-gerador, a potência ativa (kw) que o gerador elétrico entrega nos seus bornes. c. Dessa forma é uma combinação das características do conjunto motor-gerador, quem determina a potência instalada da central hidrelétrica e não e apenas, a característica individual de cada uma das máquinas. Ou seja; a potência ativa fornecida é limitada pela capacidade do motor primário e o gerador poderá apresentar a limitação tanto para a potência ativa quanto para potência reativa, normalmente associada ao aquecimento dos enrolamentos do estator e do rotor do gerador. d. A seguir utilizando a curva de capacidade de uma PCH padrão, mostramos que a Usina com a mesma curva de capacidade para o gerador, que pode ter sua potência instalada modificada, caso a potência da turbina seja modificada.

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Observa-se que um gerador de potência aparente 6.500kVA, fator de potência atrasado de 0,9 e tensão terminal de 6,9kV, com um turbina capaz de fornecer líquidos 5.900kW, terá seu conjunto turbo - gerador de POTÊNCIA INSTALADA com os mesmos 6.500kVA, fator de potência atrasado de 0,9 e tensão terminal de 6,9kV. Entretanto se a potência da turbina for de apenas 5.330kW, a POTÊNCIA INSTALADA do conjunto turbo - gerador será de 6.050kVA, fator de potência atrasado de 0,88 e tensão terminal de 6,9kV. Pelo exposto, verifica-se que é necessário que a potência instalada a ser definida em Resolução Aneel, seja o seu valor em kva ou MVA, associada ao fator de potência atrasado ou indutivo e a respectiva tensão terminal. 2. Análise Operacional e Econômico-Financeira. Com relação a certificação dos parâmetros e dados de uma usina, referente a potência instalada e a sua capacidade de despacho à plena carga sugerimos o seguinte: a. Usinas Despachadas Centralizadamente: delegar ao ONS, que é responsável pelo despacho da potência aparente das usinas a verificação, pelo menos uma vez por ano, da disponibilidade e a efetiva capacidade de despacho das unidades da Usina de acordo com a potência instalada outorgada pela ANEEL, respeitando a restrições ambientais e do sistema elétrico ao qual está conectado, se existirem. i. Na eventualidade do agente de geração não atender às demandas do ONS, a ANEEL e o Agente de Geração serão comunicados, a fim de que o Agente apresente as suas justificativas e ANEEL. ii. Caso as razões de justificativas não sejam aceitas, ou o agente não corrija os fatores que impediram o Despacho solicitado pelo ONS, a ANEEL determinará que a SFG solicite a realização de testes para aferir o desempenho das unidades geradoras com relação a sua potência instalada. b. Usinas não Despachadas Centralizadamente: O agente de geração deverá despachar sua Usina, pelo menos uma vez por ano a carga plena, por um período de 4(quatro) horas e informar a ANEEL, a fim de que a Agência possa conferir junto as medições do ONS-CCEE, o efetivo desempenho da Usina, respeitando a restrições ambientais e do sistema elétrico ao qual está conectado, se existirem. 5

i. Na eventualidade do agente de geração não proceder a informação de Despacho a Plena Carga à ANEEL, o mesmo deverá encaminhar relatório circunstanciado, informando as razões de justificativa que impediram a operação. ii. Caso as razões de justificativas não sejam aceitas pela Agência, ou o agente não corrija os fatores que impediram o despacho da usina à plena carga, por 4(quatro) horas, a ANEEL determinará que a SFG solicite a realização de testes, para aferir o desempenho das unidades geradoras, com relação a sua potência instalada outorgada. c. Usinas Eólicas: O agente de geração deverá informar a Agência, a maior geração da Usina, por um período mínimo de 2(duas) horas, a cada ano, a fim de Agência possa conferir junto as medições do ONS-CCEE, o efetivo desempenho da Usina, respeitando a restrições ambientais e do sistema elétrico ao qual está conectado, se existirem. i. Na eventualidade do agente de geração apresentar uma potência ativa inferior a 80% da potência ativa nominal do parque gerador, deverá ser encaminhado relatório circunstanciado, informando as razões de justificativa que impediram à operação a plena carga, do Parque gerador. ii. Caso as razões de justificativas não sejam aceitas pela Agência, ou o agente não corrija os fatores que impediram o despacho da usina à plena carga, por 4(quatro) horas, a ANEEL determinará que a SFG solicite o acompanhamento da produção de energia do parque gerador, para aferir o desempenho das sua unidades geradoras, com relação a sua potência instalada outorgada do Parque gerador, conforme a curva potência ativa versus velocidade média do vento. Desta forma verifica-se de forma efetiva e com custo econômico-financeiro bastante módico, que a Agência através de entidades e informações disponíveis poderá aferir a Potência Instalada outorgada e somente em caso de descumprimento do despacho a Plena Carga, por um período de 4(horas), sem uma justificativa técnica, é que determinará a realização de testes ou acompanhamento da usinas, para aferição da potência instalada da Usina. 6