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Transcrição:

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL IFGOIÁS Rua 75, nº 46, Centro CEP: 74.055-110 Goiânia-GO Tel.: (62) 32272878 Fax: (62) 3213-1451 PARECER Nº 332/2009 INTERESSADO: Omissis... EMENTA: POSSIBILIDADE LEGAL DE SER CONCEDIDO PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE OU DE PERICULOSIDADE INDEPENDENTEMEN- TE DE EXISTÊNCIA DE LAUDO PERICIAL -POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO RE- TROATIVO DESSAS VANTAGENS, RELATÓRIO Omissis... FUNDAMENTAÇÃO 1. O Decreto-Lei nº 1.873 de 27 de maio de 1981, dispôs sobre a concessão de adicionais de insalubridade e de periculosidade aos servidores públicos federais. Seus artigos 1º e 4º assim estabeleceram: "Art. 1º - Os adicionais de insalubridade e de periculosidade serão concedidos aos servidores

públicos federais nas condições disciplinadas pela legislação trabalhista". Parágrafo único. O adicional de insalubridade por trabalhos com Raios X ou substâncias radioativas continuará a ser deferido nos termos do art. 11 do Decreto-Lei nº 1.445, de 13 de fevereiro de 1976, e nas demais normas em vigor na data de vigência deste Decreto- Lei... Art. 4º - A gratificação de que trata este Decreto-Lei será concedida aos servidores que se encontrarem em efetivo exercício em cidades do interior do País. Parágrafo único. Considerar-se-ão como de efetivo exercício, para os efeitos deste Decreto-Lei, exclusivamente, os afastamentos em virtude de: I - férias; II - casamento; III - luto; IV - licenças para tratamento da própria saúde, à gestante ou em decorrência de acidente em serviço; V - prestação eventual de serviço por prazo inferior a 30 (trinta) dias, em localidade não abrangida por este Decreto-Lei." (Original não destacado). 2. A legislação trabalhista mencionada no artigo 1º supra, é normatizada principalmente pela CLT. A Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, alterou o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho, fazendo com que as redações dos artigos 189 a 197 do Estatuto Trabalhista pátrio assim previssem: "Das Atividades Insalubres ou Perigosas Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da

intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes, alergênicos ou incômodos. Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo. Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentua do. 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

2 - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Art. 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. Art. 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. 1 - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. 2 - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associados, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia. Art. 196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho, respeitadas as normas do artigo 11. Art. 197 - Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locais de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a padronização internacional. "Parágrafo único - Os estabelecimentos que mantenham as atividades previstas neste artigo afixarão, nos setores de trabalho atingidos, avisos ou

cartazes, com advertência quanto aos materiais e substâncias perigosos ou nocivos a saúde." (Original não destacado). 3. O Decreto n 97.458 de 15 de janeiro de 1989 regulamenta a concessão dos adicionais de insalubridade e periculosidade para os servidores da Administração Federal Direta, Autárquica e Fundacional, tendo em vista o disposto no art. 8º do Decreto-Lei nº 1.873, de 27 de maio de 1981. Seus artigos 1º ao 7º e 9º assim dispuseram: " Art. 1º - A caracterização e a classificação da insalubridade ou periculosidade para os servidores da Administração Federal Direta, Autárquica e Fundacional será feita nas condições disciplinadas na legislação trabalhista". Art. 2º - O laudo pericial identificará, conforme formulário anexo: I - o local de exercício ou o tipo de trabalho realizado; II - o agente nocivo à saúde ou o identificador do risco; III - o grau de agressividade ao homem, especificando: a) limite de tolerância conhecida, quanto ao tempo de exposição ao agente nocivo; e b) verificação do tempo de exposição do servidor aos agentes agressivos. IV - classificação dos graus de insalubridade e de periculosidade, com os respectivos percentuais aplicáveis ao local ou atividade examinados; e V - as medidas corretivas necessárias para eliminar ou neutralizar o risco, ou proteger contra seus efeitos. Art. 3º - Os adicionais a que se refere este Decreto não serão pagos aos servidores que: I - no exercício de suas atribuições, fiquem expostos aos agentes nocivos à saúde apenas em caráter esporádico ou ocasional; ou II - estejam distantes do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que deu origem ao pagamento do adicional.

Art. 4º - Os adicionais de que trata este Decreto serão concedidos à vista de portaria de localização do servidor no local periciado ou portaria de designação para executar atividade já objeto de perícia. Art. 5º - A concessão dos adicionais será feita pela autoridade que determinar a localização ou o exercício do servidor no órgão ou atividade periciada. Art. 6º - A execução do pagamento somente será processada à vista de portaria de localização ou de exercício do servidor e de portaria de concessão do adicional, bem assim de laudo pericial, cabendo à autoridade pagadora conferir a exatidão desses documentos antes de autorizar o pagamento. Art. 7º - Consideram-se como de efetivo exercício, para o pagamento dos adicionais de que trata este Decreto, os afastamentos nas situações previstas no parágrafo único, do art. 4º, do Decreto- Lei nº 1.873, de 27 de maio de 1981. Art. 8º - Omissis... Art. 9º - Incorrem em responsabilidade administrativa, civil e penal os peritos e dirigentes que concederem ou autorizarem o pagamento dos adicionais em desacordo com este Decreto." 4. A Lei nº 8.112 de 11 dezembro de 1990, dispôs sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Em sua SEÇÃO II - Das Gratificações e Adicionais - encontramos a SUBSEÇÃO IV que trata dos adicionais de insalubridade, periculosidade ou atividades penosas, nos seus artigos 68 a 72, da seguinte forma: Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo. 1 O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

2 O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão. Art. 69. Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos. Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso. Art. 70. Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de insalubridade e de periculosidade, serão observadas as situações estabelecidas em legislação específica. Art. 71. O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento. Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria. Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses." 5. A Lei nº 8.270 de 17 de dezembro de 1991, dispôs sobre reajuste da remuneração dos servidores públicos, corrigiu e reestruturou tabelas de vencimentos, dentre outras providências. Seu artigo 12 assim dispôs: "Art. 12 - Os servidores civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais perceberão adicionais de insalubridade e de periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral e calculados com base nos seguintes percentuais: I - cinco, dez e vinte por cento, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio e máximo, respectivamente; II - dez por cento, no de periculosidade.

1º - O adicional de irradiação ionizante será concedido nos percentuais de cinco, dez e vinte por cento, conforme se dispuser em regulamento. 2º - A gratificação por trabalhos com Raios-X ou substâncias radioativas será calculada com base no percentual de dez por cento. 3º - Os percentuais fixados neste artigo incidem sobre o vencimento do cargo efetivo. 4º - O adicional de periculosidade percebido pelo exercício de atividades nucleares é mantido a título de vantagem pessoal, nominalmente identificada, e sujeita aos mesmos percentuais de revisão ou antecipação dos vencimentos. 5º - Os valores referentes a adicionais ou gratificações percebidos sob os mesmos fundamentos deste artigo, superiores aos aqui estabelecidos, serão mantidos a título de vantagem pessoal, nominalmente identificada, para os servidores que permaneçam expostos à situação de trabalho que tenha dado origem à referida vantagem, aplicando-se a esses valores os mesmos percentuais de revisão ou antecipação de vencimentos." (Original não destacado). 6. A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, expediu a Orientação Normativa nº 4 de 13 de julho de 2005, que estabeleceu orientações a respeito da concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade, radiação ionizante e gratificação por trabalhos com Raios - X ou substâncias radioativas, alcançados pela Lei nº 8.112/1990 e determinados na Lei nº 8.270/ 1991.Seus artigos 1º e 2º e 7º a 14, assim previram: "Art. 1º Esta Orientação Normativa objetiva estabelecer orientação uniforme a respeito da concessão de adicionais estabelecidos pelo artigo 12 da Lei nº 8.270 de 19 de dezembro de 1991. Art. 2º A caracterização da insalubridade e ou periculosidade, nos locais de trabalho, respeitará as normas estabelecidas para os trabalhadores que tenham sua relação de trabalho estabelecida pela CLT, in verbis:

Lei 8.270... Art. 12 - os servidores civis da união,das autarquias e das fundações públicas federais perceberão adicionais de insalubridade e de periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral, (grifo nosso) e calculados com base nos seguintes percentuais.... Art. 7º A caracterização da insalubridade e periculosidade será efetivada por meio de avaliação ambiental do local de trabalho, com expedição de laudo de avaliação ambiental. Art 8º. O pagamento dos adicionais e da gratificação por trabalhos com Raios-X ou Substâncias Radioativas é suspenso quando: I - cessado o risco; II - o servidor é removido do ambiente que originou a concessão do adicional; III - estejam distantes do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que deu origem ao pagamento do adicional. Parágrafo Único. A suspensão do pagamento será feito, por ofício, comunicando ao servidor interessado. Art. 9º Os adicionais de que trata esta Orientação Normativa deverão ser concedidos à vista de portaria de localização do servidor no ambiente periciado ou portaria de designação para executar atividade já objeto de perícia. Parágrafo único. Às portarias da localização ou de designação, bem assim de concessão, redução ou cancelamento serão publicadas em boletim de pessoal ou de serviço, para fins de pagamento do adicional concedido. Art. 10 A execução dos pagamentos das vantagens pecuniárias presentes nesta Orientação Normativa será feita pelo órgão de recursos humanos, com base no laudo de avaliação ambiental expedida por autoridade competente. Parágrafo 1º. Cabe à área de recursos humanos realizar a atualização permanente dos

servidores que fazem jus aos adicionais, conforme movimentação de pessoal; Parágrafo 2º. Será permitida a unidade de recursos humanos num prazo máximo de duzentos e quarenta dias a manutenção dos pagamentos aos servidores que a concessão não se enquadra nesta Orientação Normativa, até que se realize a avaliação ambiental para a concessão das vantagens pecuniárias amparadas por esta Orientação Normativa. Art 11 Entende-se por autoridade competente: as Delegacias Regionais do Trabalho; os serviços especializados de segurança e medicina do trabalho dos órgãos e entidades públicas; os centros de referência em saúde do trabalhador, devidamente habilitados pelo Ministério da Saúde; as universidades; outras instituições públicas conveniadas com a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão - SRH/MP, ou administrativamente pela Coordenação de Seguridade Social e Benefícios do Servidor da SRH. Parágrafo Único O laudo ambiental deverá ser assinado por no mínimo dois profissionais, dentre engenheiro de segurança, médico do trabalho, técnico de segurança do trabalho, enfermeira do trabalho, inspetor ou fiscal da vigilância sanitária, sendo que a assinatura do médico do trabalho ou do engenheiro de segurança é obrigatória. Art. 12. O laudo de avaliação ambiental não tem prazo de validade, devendo ser refeito sempre que houver alteração da organização do trabalho e dos riscos presentes. Parágrafo 1º. É responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar a área de recursos humanos sobre a alteração, e ao Setorial local responsável pelos recursos humanos compete viabilizar outra avaliação ambiental. Parágrafo 2º. Uma cópia do laudo de avaliação ambiental deverá ser encaminhada ao serviço de perícia e de biometria do órgão, e outra cópia, em meio eletrônico, à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, para supervisão e acompanhamento. Art 13. Os dirigentes dos órgãos da administração federal direta, das autarquias e das fundações públicas

promoverão as medidas necessárias à redução ou eliminação dos riscos, bem como promover a proteção contra os respectivos efeitos. Art 14. As vantagens pecuniárias de que trata esta Orientação Normativa será concedida aos servidores que se encontrarem nos afastamentos de sua função / cargo em decorrência de: I-Férias; II-Casamento; III-Falecimento; IV - Licenças para tratamento da própria saúde, a gestante ou em decorrência de acidente em serviço." (Original não destacado). 7. A análise das possibilidades de concessão dos adicionais de insalubridade ou periculosidade à luz da legislação supracitada, nos leva às seguintes conclusões: a) Os adicionais de insalubridade e de periculosidade serão concedidos aos servidores públicos federais nas condições disciplinadas pela legislação trabalhista (artigo 1º do Decreto-Lei nº 1.873/1981). b) Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (artigo 189 da CLT). c) São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado (artigo 193 da CLT). d) Os adicionais de insalubridade e de periculosidade não serão devidos aos servidores que, no exercício de suas atribuições, fiquem expostos aos agentes nocivos à saúde apenas em caráter esporádico ou ocasional ou que estejam distantes do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que deu origem ao pagamento do adicional (artigo 3º do Decreto n 97.458/1989).

e) Os adicionais de insalubridade e de periculosidade serão concedidos à vista de portaria de localização do servidor no local periciado ou portaria de designação para executar atividade já objeto de perícia (artigo 4º do Decreto nº 97.458/1989). f) A lotação do servidor em local que lhe dará direito à concessão dos adicionais de insalubridade ou de periculosidade será feita pela autoridade que determinar a localização ou o exercício do servidor no órgão ou atividade periciada (artigo 6º do Decreto nº 97.458/1989). g) O pagamento dos adicionais de insalubridade e de periculosidade somente poderá ser feito após a expedição da portaria de localização ou de exercício do servidor e de portaria de concessão do adicional, atos que serão expedidos após a existência de laudo pericial, cabendo à autoridade pagadora conferir a exatidão desses documentos antes de autorizar o pagamento (artigo 6º do Decreto nº 97.458/1989). h) Os adicionais de insalubridade e de periculosidade devem continuar a ser pagos normalmente ao servidor nas suas ausências em virtude de férias, casamento, luto, licenças para tratamento da própria saúde, à gestante ou em decorrência de acidente de trabalho e prestação eventual de serviço por prazo inferior a 30 (trinta) dias, em localidade não abrangida nos laudos periciais( artigo 4º do Decreto - Lei nº 1.873/1981). i) As autoridades administrativas e os peritos que concederem ou autorizarem o pagamento dos adicionais de insalubridade e de periculosidade em desacordo com as previsões do Decreto nº 97.458/1989 incorrerão em responsabilidade administrativa, responsabilidade civil e responsabilidade penal (artigo 9º do Decreto nº 97.458/1989). j) Os adicionais de insalubridade e de periculosidade não são acumuláveis e por essa razão, o servidor que fizer jus a ambos deverá optar por um deles (artigo 68, 1º da Lei nº 8.112/1990). k) O adicional de insalubridade será pago ao servidor, sobre o vencimento do cargo efetivo, nos percentuais de cinco, dez e vinte por cento, que correspondem, respectivamente, aos graus mínimo, médio e máximo (artigo 12, inciso I da Lei nº 8.270/1991).

l) O adicional de periculosidade será pago ao servidor, sobre o vencimento do cargo efetivo, no percentual de dez por cento (artigo 12, inciso II da Lei nº 8.270/1991). m) Cabe à GDRH realizar a atualização permanente dos servidores que fazem jus aos adicionais, conforme a movimentação de pessoal (artigo 10, parágrafo primeiro da Orientação Normativa nº 04/2005 da SRH/MPOG). n) São consideradas autoridades competentes para expedirem os laudos periciais relativos aos locais de trabalho que possam ser considerados em condições de insalubridade ou de periculosidade: as Delegacias Regionais do Trabalho, os serviços especializados de segurança e medicina do trabalho dos órgãos e entidades públicas, os centros de referência em saúde do trabalhador, devidamente habilitados pelo Ministério da Saúde, as universidades e outras instituições públicas conveniadas com a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão - SRH/MP, ou administrativamente pela Coordenação de Seguridade Social e Benefícios do Servidor da SRH/MPOG (artigo 11, caput, da Orientação Normativa nº 04/2005 da SRH/MPOG). o) As portarias da lotação dos servidores nos locais insalubres ou periculosos e as portarias de concessão, redução ou cancelamento dos referidos adicionais serão publicadas em Boletim de Serviço, para fins de pagamento do adicional concedido (artigo 9º parágrafo único da Orientação Normativa nº 04/2005 da SRH/MPOG). 8. Feitas essas considerações, ainda com base nas normas legais enfocadas, discorrerei expressamente sobre os questionamentos do interessado contidos às fls. 04: a) Com relação ao item 1: Os adicionais de insalubridade e periculosidade somente poderão ser concedidos diante da existência, de laudo pericial e de portaria que tenha lotado o servidor no local considerado, no laudo, insalubre ou periculoso. Por esta razão não há a possibilidade de uma concessão provisória ou "paliativa". b) Com relação ao item 2: Pela mesma razão informada no item anterior, o pagamento retroativo dos adicionais de insalubridade e periculosidade implica em desrespeito ao artigo 6º do Decreto nº 97.458/1989 e não poderá em hipótese alguma ser autorizado. c) Com relação ao item 3: O artigo 18, inciso X da Portaria MEC nº 538 de 31 de maio de 2007 que aprovou o Estatuto do então

CEFET-GO (hoje em vigor enquanto não aprovado o novo Estatuto do IFGOIÁS), previu que é da competência das antigas Unidades de Ensino, hoje Campis : "planejar e coordenar a lotação de recursos humanos da Unidade ". Portanto, a lotação dos servidores dos Campi do IFGOIÁS é da competência dos seus Diretores Gerais, a quem cabe ainda informar à GDRH as suas alterações para efeito de concessão ou exclusão do pagamento dos adicionais de insalubridade e de periculosidade. CONCLUSÃO Por todo o exposto, opino no sentido de que: 1. Os adicionais de insalubridade e periculosidade somente poderão ser concedidos diante da existência, de laudo pericial e de portaria que tenha lotado o servidor no local considerado, no laudo, insalubre ou periculoso. 2. São consideradas autoridades competentes para expedirem os laudos periciais relativos aos locais de trabalho que possam ser considerados em condições de insalubridade ou de periculosidade: as Delegacias Regionais do Trabalho, os serviços especializados de segurança e medicina do trabalho dos órgãos e entidades públicas, os centros de referência em saúde do trabalhador, devidamente habilitados pelo Ministério da Saúde, as universidades e outras instituições públicas conveniadas com a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão - SRH/MP, ou administrativamente pela Coordenação de Seguridade Social e Benefícios do Servidor da SRH/MPOG (artigo 11, caput, da Orientação Normativa nº 04/2005 da SRH/MPOG). 3. Considerando-se a previsão do artigo 30, inciso III da Portaria MEC nº 538 de 31 de maio de 2007 que aprovou o Estatuto do então CEFET-GO (hoje em vigor enquanto não aprovado o novo Estatuto do IFGOIÁS), pela qual, é competência da Diretoria de Desenvolvimento "planejar, coordenar e avaliar a política de gestão de recursos humanos do CEFET-GO", hoje IFGOIÁS, caberá a esta Diretoria viabilizar o mais rápido possível a realização de perícias nos Campi do IFGOIÁS com o fim de atualizar os laudos periciais já existentes ou expedir novos laudos nos locais ainda não periciados, com o fim de análise da concessão dos adicionais de insalubridade e de periculosidade, elaborar as portarias das novas concessões e atualizar as portarias que já se encontram com informações imprecisas.

4. A concessão dos adicionais de insalubridade e de periculosidade, através de portaria, é de competência do Magnífico Reitor, a quem compete, de acordo com o artigo 11, inciso I da Portaria MEC nº 538 de 31 de maio de 2007 que aprovou o Estatuto do então CEFET-GO (hoje em vigor enquanto não aprovado o novo Estatuto do IFGOIÁS), ADMINISTRAR a Instituição. 5. O pagamento retroativo dos adicionais de insalubridade e periculosidade implica em desrespeito ao artigo 6º do Decreto nº 97.458/1989 e não poderá em hipótese alguma ser autorizado. 6. A lotação dos servidores dos Campi do IFGOIÁS é da competência dos seus Diretores Gerais, a quem cabe ainda informar à GDRH as suas alterações para efeito de concessão ou exclusão do pagamento dos adicionais de insalubridade e de periculosidade. 7. As portarias da lotação dos servidores nos locais insalubres ou periculosos e as portarias de concessão, redução ou cancelamento dos referidos adicionais deverão ser publicadas em Boletim de Serviço, para fins de pagamento do adicional concedido, conforme previsão do artigo 9º parágrafo único da Orientação Normativa nº 04/2005 da SRH/MPOG. 8. Os adicionais de insalubridade e de periculosidade não são acumuláveis e por essa razão, o servidor que fizer jus a ambos deverá optar por um deles (artigo 68, 1º da Lei nº 8.112/1990). 9. O adicional de insalubridade será pago ao servidor, sobre o vencimento do cargo efetivo, nos percentuais de cinco, dez e vinte por cento, que correspondem, respectivamente, aos graus mínimo, médio e máximo (artigo 12, inciso I da Lei nº 8.270/1991). 10. O adicional de periculosidade será pago ao servidor, sobre o vencimento do cargo efetivo, no percentual de dez por cento (artigo 12, inciso II da Lei nº 8.270/1991). 11. A título de sugestão faço anexar a este parecer uma minuta de portaria que poderá ser utilizada nas concessões dos adicionais de insalubridade e de periculosidade. 12. Encaminho uma via deste parecer à Diretoria de Desenvolvimento Institucional para conhecimento do seu titular.

13. Deste parecer deverá ter ciência o interessado nos termos do que prevê o artigo 26, 3º da Lei no. 9.784 de 29 de janeiro de 1.999. Este o parecer, s.m.j. Goiânia, 20 de julho de 2009. Zenaide Pimentel Barbosa Procuradora Federal Matrícula SIAPE nº 0270927 MINUTA DE PORTARIA PORTARIA Nº de de 2009 O REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS, nomeado pela Portaria MEC nº 727 DE 26 DE JUNHO DE 2009, publicada no Diário Oficial da União de 29/06/2009, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONSIDERANDO as disposições do artigo 1º do Decreto-Lei nº 1.873 de 27 de maio de 1981 e ainda a Portaria nº de / / do Diretor Geral do Campus de que promoveu a lotação do servidor adiante citado no laboratório (área, setor ) daquele

Campus e ainda o laudo de avaliação ambiental nº (do laudo ou do ofício que o encaminhou) expedido pela autoridade competente e ainda as informações constantes do Processo Administrativo nº 2304700 /2009-, RESOLVE: I Conceder ao (à) servidor (a), ocupante do cargo de, Matrícula SIAPE nº, em exercício no Campus de e lotado no (laboratório, setor, área, coordenação), ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (OU DE PERICULOSIDADE) a contar da data de / / (data do laudo pericial ou da portaria de lotação do servidor quando já existir o laudo). II Determinar à Gerência de Desenvolvimento de Recursos Humanos que efetue os registros necessários quanto ao adicional concedido, bem como, que acompanhe a manutenção ou não do seu pagamento, tendo em vista o fato de que, de acordo com o artigo 68, parágrafo segundo da Lei nº 8.112/1990, o direito ao adicional ora concedido cessará com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão, inclusive com a alteração da lotação do servidor beneficiado para outro local não periciado ou onde inexistam condições de insalubridade (ou de periculosidade). III - Esta portaria entrará em vigor na data da sua publicação no Boletim de Serviço. Paulo César Pereira Reitor