Procedimento de obra para recebimento de bloco cerâmico Estrutural



Documentos relacionados
MANUAL DE ENGENHARIA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

Portaria n.º 558, de 19 de novembro de 2013.

PAULUZZI BLOCOS CERÂMICOS

Portaria nº. 220, de 29 de abril de 2013.

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais

PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA TELHAS CERÃMICAS E TELHAS DE CONCRETO Portaria Inmetro nº 005/2013

NORMA TÉCNICA CRUZETA DE CONCRETO ARMADO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DPE

BLOCOS DE CONCRETO PARA ALVENARIA Portaria Inmetro nº 220/2013 CÓDIGO: 3842

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

FICHA TÉCNICA 06 EN Blocos de Alvenaria Categoria II

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

TÉCNICAS CONSTRUTIVAS I

Portaria n.º 5, de 8 de janeiro de 2013.

Defensas metálicas de perfis zincados

Portaria n.º 399, de 31 de julho de CONSULTA PÚBLICA. OBJETO: Regulamento Técnico da Qualidade para Telha Cerâmica e Telha de Concreto

Universidade Católica de Pernambuco. Departamento de Engenharia Civil APOSTILA RESUMO. Prof. Angelo Just da Costa e Silva (MSc.)

ALVENARIA: como reconhecer blocos de qualidade e ecoeficientes!

ÁREA DE ENSAIOS ALVENARIA ESTRUTURAL RELATÓRIO DE ENSAIO N O 36555

RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 1062/ BLOCO CERÂMICO ESTRUTURAL 14x19x39cm N07 ENSAIOS DIVERSOS

RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 1062/ BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO VERTICAL 19x19x39cm N01 ENSAIOS DIVERSOS

RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 1062/ BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO VERTICAL 11,5x19x39cm N03 ENSAIOS DIVERSOS

SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. CAMPO DE APLICAÇÃO. Esta Norma se aplica à RBMLQ-I e Dimep. 3. RESPONSABILIDADE

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR / :2017

Portaria n.º 658, de 17 de dezembro de 2012.

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR / :2017

Aula 7 : Desenho de Ventilação

NBR UMA NOVA FERRAMENTA PARA A QUALIDADE ACÚSTICA NAS EDIFICAÇÕES.

Cimento Portland branco

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR /

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO

NBR 7483/2005. Cordoalhas de aço para concreto protendido Requisitos

CONTROLE DIMENSIONAL CALDEIRARIA INSTRUÇÕES AO CANDIDATO

1. Objetivo Referências Condições gerais Condições específicas Inspeção 2. Tabela 1 - Características elétricas e mecânicas 4

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR /

CONE CONCÊNTRICO E ANEL DE CONCRETO PARA POÇOS DE VISITA E DE INSPEÇÃO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

RELATÓRIO N : 2046/12-02 DATA: 31/10/12 Produto: Bloco cerâmico Tipo: Estrutural 09x19x39cm EMPRESA: Olaria e Com. De Mat. Const. João de Barro Ltda

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

BLOCOS, ARGAMASSAS E IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO. Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 1

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR /

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo

Ref.: IT 560C BR. Emissão: 30/10/2014. Página 1 de 6 BUREAU VERITAS CERTIFICATION

CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS

Fabricação de blocos cerâmicos. Classificação dos materiais pétreos. Fabricação de blocos cerâmicos. Classificação dos produtos cerâmicos

Tal questão apresenta resposta que deve abranger pelo menos três aspectos distintos, a saber:

MANUAL DO FABRICANTE:

Esta Norma fixa os requisitos para especificação, fabricação, fornecimento e recebimento de armaduras treliçadas eletrossoldadas.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO

Escola de Engenharia de Lorena EEL USP Departamento de Engenharia Química - DEQUI Disciplina: Normalização e Controle da Qualidade NCQ

II SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFPE CAMPUS CARUARU 17 a 21 de outubro de 2011 Caruaru Pernambuco Brasil

FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes)

PGQ-2 PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE DE COMPONENTES PARA CONSTRUÇÃO CIVIL FABRICADOS COM PERFIS DE PVC SETORIAL JANELAS

Soluções para Alvenaria

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

Manual Técnico de Distribuição

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO ES.DT.PDN POSTE DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO 01

ABNT NBR NORMA DE DESEMPENHO

Componentes cerâmicos Telhas Terminologia, Requisitos e Métodos de ensaio

I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

DER/PR ES-OC 17/05 OBRAS COMPLEMENTARES: ABRIGOS PARA PARADAS DE ÔNIBUS

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PROTETOR DE BUCHA PARA TRANSFORMADOR

NT MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

Normalizar é Preciso. Norma documento que fornece regras, diretrizes e/ou características

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

CONTROLE DIMENSIONAL - CALDEIRARIA CALIBRAÇÃO DE TRENA E ESCALA COM ESCALA PADRÃO E TRENA PADRÃO

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ANISOTRÓPICO DE PRISMAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL CERÂMICA

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA CERTIFICAÇÃO DE ESCADA DOMÉSTICA METÁLICA

Norma Técnica Interna SABESP NTS 051

COMPORTAMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM ESCÓRIA DE ACIARIA PARA ALVENARIAS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural

SISTEMAS CONSTRUTIVOS Professor:Regialdo BLOCOS DE CONCRETO

SISTEMA DA QUALIDADE. Garantia da Qualidade Controle de Qualidade Rastreabilidade Não conformidade

Suporte situado na edificação do consumidor, com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação.

NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

Sistema de Gestão da Qualidade. PO Procedimento Operacional

Rua Luiz Antônio Padrão, Osasco - São Paulo - CEP Tel: (11) Fax: (11) Site:

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA

MANUAL ESPECIAL 1. FINALIDADE

ISOLAMENTO ACÚSTICO DAS VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS. Como escolher a esquadria da sua obra e atender a NBR

O trabalho a seguir trata-se de um modelo da parte técnica de um edital de licitação para uma

SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS)

Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Engenharia EDITAL

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSPEÇÃO DA QUALIDADE

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 3º - Informar que as críticas e sugestões a respeito da proposta deverão ser encaminhadas para o endereço abaixo:

ABNT NBR 9191:2008. Mara L. S. Dantas. Sacos com lixo infectante necessidade de controle na disposição

23/05/2014. Professor

METODOLOGIA DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR ALVENARIAS DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO

IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

Transcrição:

Procedimento de obra para recebimento de bloco cerâmico Estrutural 1 OBJETIVO Procedimento padrão para recebimento blocos estruturais cerâmicos; 2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NBR 15270-2:2005 Componentes Cerâmicos parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural terminologia e requisitos; NBR- 5270-3:2005 Componentes Cerâmicos parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural métodos de ensaios; NBR 15812-2:2010 Alvenaria Estrutural Blocos Cerâmicos parte 2- Execução e controle de obras; 3 PROCEDIMENTOS 3.1 Recebimento Os blocos devem ser armazenados na ordem do recebimento, e de forma que permitam inspeção geral e sejam identificados conforme o controle a ser realizado. Identificar nome do fabricante e marca comercial do produto; 3.1.1 - Formação de lotes O recebimento dos blocos deve obedecer às prescrições da ABNT NBR 15270-2 que prescreve 100.000 blocos ou fração. A NBR 15812-2 recomenda que para o controle da resistência à compressão, os lotes tenham no máximo 20.000 blocos ou o número de blocos necessário para a construção de dois pavimentos. Neste documento a inspeção geral (identificação e características visuais) será feita em todas as entregas e a inspeção por ensaios será feita a cada 20.000 blocos entregues. 3. 2 - Verificação e ensaios 3.2.1 Identificação O bloco cerâmico estrutural deve trazer, obrigatoriamente, gravado em uma das faces externas, a identificação do fabricante do bloco, em baixo relevo ou reentrância, com caracteres de no mínimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso. Nessa inscrição deve constar o seguinte: a) indicação da empresa; b) dimensões de fabricação em centímetros, na sequência largura (L), altura (H) e comprimento (C), na forma (LxHxC), podendo ser suprimida a inscrição da unidade de medida em centímetros; c) as letras EST (indicativo da sua condição estrutural) d) indicação de rastreabilidade; Amostragem simples: 13 blocos por carga. Os blocos utilizados para a amostragem serão utilizados normalmente.

3.2.2 Características Visuais O bloco cerâmico estrutural não deve apresentar defeitos sistemáticos, tais como quebras, superfícies irregulares ou deformações que impeçam seu emprego na função especificada. As características visuais do bloco cerâmico estrutural face-a-vista devem atender aos critérios de avaliação da aparência, especificada em comum acordo entre fabricante e fornecedor, quando do contrato do fornecimento; Amostragem dupla (quando necessário): 26 blocos por carga. Os blocos utilizados para a amostragem serão utilizados normalmente nas alvenarias. 3.2.3 Características geométricas O As características geométricas do bloco cerâmico estrutural são as seguintes: a) Medidas das faces dimensões efetivas; b) Espessura dos septos e paredes externas dos blocos; c) Desvio em relação ao esquadro; d) Planeza das faces (flecha); e) Área bruta e área líquida; As determinações das características geométricas do bloco cerâmico estrutural devem seguir os métodos de ensaios conforme ABNT NBR 15270-3. Amostragem: 13 corpos-de-prova a cada 20.000 blocos recebidos. 3.2.4 Características físicas As características físicas do bloco cerâmico estrutural são as seguintes: a) Massa seca; b) Índice de absorção d água; A determinação do índice de absorção do bloco cerâmico estrutural deve seguir o ensaio constante na ABNT NBR 15270-3. Amostragem: 6 corpos de prova a cada 20.000 blocos recebidos. 3.2.5 Característica mecânica A característica mecânica do bloco cerâmico estrutural é a resistência característica (f bk ), estabelecida por meio dos ensaios de resistência à compressão individual (f b ) conforme item 5.5 da ABNT NBR 15270-2. Amostragem: 13 corpos-de-prova a cada 20.000 blocos recebidos; Para a realização deste ensaio, pode se usar os corpos-de-prova utilizados na determinação das características geométricas. 4 REQUISITOS ESPECÍFICOS E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 4.1 Aceitação do requisito de Identificação Nenhum corpo-de-prova pode estar sem identificação, o não atendimento em qualquer deles é suficiente para a rejeição do lote.

4.2 Aceitação do requisito de características visuais As exigências quanto aos aspectos visuais devem ser verificadas na amostragem e a aceitação está condicionada ao atendimento da tabela 1. Tabela 1- aceitação e rejeição para a avaliação das características visuais Para que o lote seja aceito na primeira amostragem, é necessário que o número de unidades não-conformes, para os ensaios ou verificações considerados seja igual ou inferior ao indicado na coluna de aceitação. Para que o lote seja rejeitado na primeira amostragem, é necessário que o número de unidades não-conformes para os ensaios ou verificações considerados seja igual ou superior ao indicado na coluna de rejeição. Caso o número de unidades não-conformes para os ensaios ou verificações considerados resulte maior que o indicado na coluna de aceitação e menor que o indicado na coluna de rejeição, devem ser repetidos os ensaios ou verificações que impossibilitaram a aprovação do lote, empregando-se as unidades constituintes da segunda amostragem. Na segunda amostragem Para que o lote seja aceito na segunda amostragem, é necessário que a soma das unidades não-conformes da primeira e da segunda amostragem para os ensaios ou verificações considerados seja igual ou inferior ao indicado na coluna de aceitação. Para que o lote seja definitivamente rejeitado, é necessário que a soma do número de unidades não-conformes da primeira e segunda amostragem para os ensaios ou verificações considerados seja igual ou superior ao indicado na coluna de rejeição. OBS: Mediante acordo entre fabricante e comprador, pode-se proceder à inspeção de todos os blocos do lote, comprometendo-se o fabricante a repor todos os blocos não-conformes. 4.3 Requisitos e aceitação dos ensaios de características geométricas As tolerâncias dimensionais relacionadas às medições individuais são as indicadas na tabela 2. Tabela 2- Tolerâncias dimensionais individuais relacionadas à dimensão efetiva As tolerâncias dimensionais relacionadas às médias são as indicadas na tabela 3.

Tabela 3- Tolerâncias dimensionais individuais relacionadas à média das dimensões efetivas As espessuras mínimas das paredes, para os blocos cerâmicos estruturais, de paredes vazadas devem ser de 8 mm. As espessuras mínimas dos septos, para os blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas devem ser de 7 mm. O Desvio em relação ao esquadro deve ser de no máximo 3mm. A Flecha deve ser de no máximo 3 mm. A aceitação ou rejeição do lote fica condicionada a tabela 4. Tabela 4 - Aceitação e rejeição por ensaios para as características geométricas Para que o lote seja aceito, é necessário que o número de unidades não-conformes esteja abaixo ou igual ao número de aceitação. Caso contrário, o lote deve ser rejeitado. 4.4 Requisitos e aceitação do ensaio de característica física O índice de absorção de água não deve ser inferior a 8% nem superior a 22%. A aceitação ou rejeição do lote fica condicionada a tabela 5 Tabela 5 - Aceitação e rejeição por ensaios para o ensaio de absorção

Para que o lote seja aceito, é necessário que o número de unidades não-conformes esteja abaixo ou igual ao número de aceitação. Caso contrário, o lote deve ser rejeitado. 4.5 Aceitação do requisito de característica mecânica Referente à resistência característica à compressão, a aceitação ou rejeição do lote fica condicionada à resistência característica à compressão (fbk) ser igual ou maior ao especificado pelo comprador, que por sua vez deve ser igual ou maior que o do projeto estrutural. 5 ARMAZENAMENTO Os blocos devem ser descarregados em uma superfície plana e nivelada que garanta a estabilidade da pilha; Os blocos devem ser empregados preferencialmente na ordem do recebimento; Deve haver indicação das resistências identificando o número do lote de obra e o local de sua aplicação; Os blocos devem ser armazenados sobre lajes devidamente cimbradas ou sobre o solo, desde que seja evitada a contaminação direta ou indireta por ação da capilaridade da água; Elaborado/revisado por: / / NOME-ASS Data Aprovado para uso: / / NOME-ASS Data