- A necessidade de um maior controle estatístico e operacional das cargas movimentadas pelo Porto de Paranaguá;



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Transcrição:

ORDEM DE SERVIÇO Nº 046/2006 ARMAZENAGEM O Superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, no uso de suas atribuições conferidas pelos itens V e X do artigo 16 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 7447 de 22 de novembro de 1990, Considerando: - A necessidade de um maior controle estatístico e operacional das cargas movimentadas pelo Porto de Paranaguá; - O interesse público em melhorar a qualidade dos produtos exportados através do Porto de Paranaguá; - A necessidade de padronização e regulamentação dos armazéns utilizados para armazenar os produtos que serão exportados por Paranaguá; - A necessidade de regulamentar os procedimentos fiscais de acesso ao Porto e as exportações; - A nova logística adotada pelo Porto de Paranaguá; -A necessidade de uma maior interação entre a nova infra-estrutura construída no Porto de Paranaguá e o novo sistema de informática; - A necessidade de integrar os sistemas utilizados pelos Terminais Privados ao Sistema utilizado pela APPA, garantindo um maior controle operacional, fiscal e estatístico; - O princípio de priorizar o interesse do Poder Público na política de operações dos Portos de Paranaguá e Antonina; - A necessidade de atualizar o estabelecimento das normas que atendam à evolução dos serviços portuários; - As sugestões recebidas de usuários interessados, de entidades de classe afins e conseqüente revisão conjunta da Ordem de Serviço 040/06 e demais normativas que regulamentam a matéria; R E S O L V E I - CREDENCIAR OS ARMAZÉNS E TERMINAIS DA RETAGUARDA (a) Os Armazéns de retaguarda deverão ser cadastrados junto à APPA depois de apresentarem laudo de vistoria emitido pela CODAPAR, atendendo os requisitos do Anexo I; (b) As condições mínimas de armazenagem para fins de credenciamento estão relacionadas no Anexo I;

(c) A CLASPAR somente efetuará análises de classificações de grãos nos armazéns credenciados pela APPA. Nestes casos não haverá o retorno da carga ao Pátio de Triagem, desde que seja informada a liberação do veículo pelo sistema Carga On Line. II -INTEGRAR OS SISTEMAS APPA / ARMAZÉNS / TERMINAIS (a) Todos os Terminais e Armazéns de Retaguarda credenciados, deverão utilizar o sistema de informacional Carga On Line da APPA para registro de suas cargas. (b) Os Terminais e os Armazéns de retaguarda que operarem com grãos, deverão utilizar na recepção e na saída dos caminhões em suas instalações, o código de barras emitido pela APPA. (c) Os terminais deverão fornecer em um prazo máximo de 30 (trinta) dias as informações solicitadas no Anexo II, diretamente ao DEINFO - Departamento de Informática da APPA. Estas informações deverão ser repassadas em arquivo do tipo.txt em tempo real, cujo lay-out será definido em conjunto com os terminais. III - EXIGIR PROCEDIMENTOS FISCAIS (a) Todas as notas fiscais deverão apresentar em seu corpo, além dos requisitos exigidos por lei, os seguintes dados de forma legível: Nome do exportador e CNPJ ; Destino; Nº e data da Nota Fiscal de origem; Nº e data da Nota Fiscal de origem; Placa da carreta do caminhão ou nº do vagão ferroviário, dependendo do caso; Produto: "soja convencional" ou "geneticamente modificado - OGM". (b) Quando o produto for OGM, deve ser obedecida a legislação própria e rotulagem nos documentos fiscais; (c) Caso o destino seja alterado, deverá ocorrer a emissão de nota fiscal de remessa para depósito nos Silos Públicos da APPA ou Terminais Privados; (d) As notas Fiscais de remessa à APPA deverão constar os seguintes dados fiscais da Autarquia: Razão Social: Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina APPA Endereço: Silo Público do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá Navio Nomeado / nº programação CEP 83.221-030 / Paranaguá-PR CNPJ nº 79.621.439/0001-91 Inscrição Estadual nº 90372228-25 (e) Caso o destino seja alterado para os Armazéns de Retaguarda, deverá ocorrer a emissão de nota fiscal de remessa para a pessoa jurídica do armazém de padronização credenciado; (f) A carga padronizada na retaguarda deverá retornar ao operador com cobertura fiscal, reinicializando-se o processo; (g) Em todas as emissões de Nota Fiscal de qualquer fase do processo, deverá constar os dados da Nota Fiscal de origem, conforme dados mínimos exigidos no item "a" deste tópico;

(h) As Notas Fiscais exigidas nesta norma, além destes requisitos da Autoridade Portuária, deverão obedecer à legislação Estadual e Federal no que for aplicável, sem prejuízo às exigências APPA. (i) Em nenhum momento o motorista do caminhão ou vagões ferroviários ficarão descobertos de Nota Fiscal. Qualquer transferência fiscal de destinatário, deverá ser com troca simultânea de documento fiscal. IV - AMPLIAR A ABRANGÊNCIA DOS INTEGRANTES DO SISTEMA (a) São integrantes do sistema logístico APPA abrangido por esta Ordem de Serviços os: Operadores Portuários de granéis, terminais integrantes ou não do Complexo Corredor de Exportação, armazéns da retaguarda credenciados pela APPA e os silos públicos e privados. Ficam revogadas as disposições contrárias. Gabinete da Superintendência, em 27 de julho de 2006. EDUARDO REQUIÃO DE MELLO E SILVA Superintendente ANEXO I DA ORDEM DE SERVIÇO Nº 046/2006 REQUISITOS TÉCNICOS OBRIGATÓRIOS OU RECOMENDADOS PARA CERTIFICAÇÃO DE UNIDADES ARMAZENADORAS EM AMBIENTE NATURAL QUE ATUAM COMO RETAGUARDA DE ARMAZÉNS TERMINAIS EM GRANDES CENTROS OU PORTOS. I INTRODUÇÃO O presente estudo tem por objetivo descrever os requisitos técnicos, estruturais, e operacionais ideais, que um armazém de retaguarda deve possuir para garantir a preservação da qualidade dos grãos e farelos durante o período de estocagem, bem como para proceder a padronização desses para fins de comercialização. II - REQUISITOS QUANTO A ESTRUTURA 2.1 - Infra-Estruturas - Acesso viário permanente, pátio pavimentado (no mínimo cascalhado), com sinalização, comunicação (público externo - telefone, fax e eletrônico) e energia (necessária para possibilitar todas as atividades operacionais). A Unidade Armazenadora deverá ser cercado e com todo o sistema de segurança que controle o acesso de pessoas estranhas às atividades. Possuir instalada na Unidade balança rodoviária com capacidade para pesagem de caminhões com verificação anual pelo INMETRO. 2.2 - Localização - A Unidade Armazenadora deverá estar localizada em terreno de boa topografia, drenagem e de fácil acesso rodoviário ou ferroviário com facilidade de manobras de vagões.

2.3 - Ambiente de atendimento ao Público - Deverá possuir estacionamento para visitante e clientes. Existência de banheiros completos exclusivos para o publico. 2.4 - Escritório - deve possuir equipamentos de informática e softwares que possibilitem controle com geração de relatórios de: entradas, saídas, estoques por produtos e proprietário. Ambiente específico para arquivos dos documentos e demais materiais de escritório. Banheiros completos para os funcionários do escritório. 2.5 - Estruturas de armazenagem - As estruturas de armazenagem deverão ser concebidas para a armazenagem de produtos à granel (silos e graneleiros), podendo ser fundo chato, em "V", "semi-v", cônico, etc.. Se forem armazéns convencionais (sacarias) devem permitir a sua granelização, através de piscinas. As estruturas devem possibilitar segregação de produtos por espécies, tipos, classes, etc. Exemplo: silos, células, septos, etc. A cobertura dos armazéns poderão ser com estruturas metálicas de madeira ou pré-moldadas, as telhas poderão ser de chapas metálicas, fibrocimento, ou as convencionais de barro, desde que não apresentem problemas de infiltração de água. O piso poderá ser de concreto, de paver, ou asfáltico desde que seja impermeável. 2.6 - Equipamentos - Deverá possuir equipamentos adequados em número e capacidade para atender a todas as operações que envolvem as atividades de beneficiamento e armazenagem de grãos. Cada equipamento será tratado oportunamente quando comentarmos sobre sua utilização em cada operação. III - REQUISITOS QUANTO À SEGURANÇA 3.1 - Sistema de captação de pó - O pó em suspensão é altamente explosivo, havendo a necessidade de sua captação evitando-se também a emissão de partículas no meio ambiente. 3.2 - Sistema de prevenção e combate a incêndio - Existência de cisternas, hidrantes, extintores de incêndio. 3.3 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) - Toda Unidade Armazenadora deverá ser dotada de equipamentos para proteção individual, conforme Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA (Norma Regulamentadora Nº 9 do TEM). Fonte - Equipe Técnica da CODAPAR: Davi Aparecido Calarga Pinezi - Diretor Técnico Operacional Eng.º Agr. Carlos Czarnecki Eng.º Agr. Sinval Tadeu Amaral Reis Engº Agr. Luiz Felipe Glock Referência Legal: Grupo de Trabalho para tratar do Sistema de Certificação de Unidades Armazenadoras de Produtos Agropecuários. Criado pela Portaria Interministerial nº 40, de 05 de março de 2004, publicado no DOU de 08 de março de 2004 - Seção 2, pág. 3. Contido no Inciso II do art. 10º da Lei nº 9973, de 29/09/2000 e Inciso I do art. 9º do Decreto nº 3855, de 03/07/2001.

DADOS MÍNIMOS A SEREM INSERIDOS PELOS INTEGRANTES DO SISTEMA CARGA ON LINE NO QUE SE REFERE A ESTA NORMA 1. Na balança de entrada do terminal: Placa do veículo (caminhão ou vagão) - (correspondência com o COL). Data e hora de chegada para pesagem na balança do terminal. Produto. Peso bruto Tara. Peso liquido. 2. Na balança de saída do terminal: Placa do veículo (caminhão ou vagão). CNPJ origem (CNPJ do armazém que esta saindo). Data e hora de saída do terminal. Produto. CNPJ de destino, conforme os casos: (a) exportação (CNPJ do exportador). (b) transferência para outro armazém/terminal (CNPJ do armazém/terminal). (c) transferência para industrialização (CNPJ da fábrica). (d) transferência para armazém da retaguarda. (CNPJ do armazém de retaguarda). (e) expurgos (CNPJ do local de destino). Quantidade de saída (peso líquido de saída). 3. Da disponibilização de informações: O DEINFO - Departamento de Informática da APPA poderá solicitar novas informações aos armazéns / terminais, as quais deverão ser prestadas com agilidade, sob pena de impedimento de operações no sistema por parte do requisitado. Elaborado pela Equipe Técnica APPA / DEINFO.