ACTA NÚMERO 38 Aos vinte e oito de Maio de dois mil e oito, pelas dez horas, na sua sede social, à Rua General Norton de Matos, 68, R/C., no Porto, reuniu a Assembleia Geral Anual da COFINA, S.G.P.S, S.A., sociedade aberta, com o capital social, integralmente realizado, de vinte e cinco milhões seiscentos e quarenta e um mil quatrocentos e cinquenta e nove euros, representado por cento e dois milhões quinhentas e sessenta e cinco mil oitocentas e trinta e seis acções, escriturais, do valor nominal de vinte e cinco cêntimos cada, pessoa colectiva número 502 293 225 e matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o mesmo número. A reunião foi presidida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Pedro Nuno Fernandes de Sá Pessanha da Costa, que também usa somente Pedro Pessanha, e secretariada pelo Secretário da Sociedade, Dr. Alfredo Luís Portocarrero Pinto Teixeira, encontrando-se também presentes os membros do Conselho de Administração, Engenheiro Paulo Jorge dos Santos Fernandes (Presidente), Engenheiro João Manuel Matos Borges de Oliveira e Dr. Domingos José Vieira de Matos, os membros do conselho fiscal, Dr. João da silva Natária, Dr. Manuel Tiago Alves Baldaque de Marinho Fernandes e Dra. Cristina Isabel Linhares Fernandes, bem como o Dr. António Manuel Martins do Amaral, representante do Revisor Oficial de contas, a sociedade Deloitte & Associados, SROC, SA,. O Presidente da Mesa, depois de apresentar os seus cumprimentos a todos os presentes, informou ter verificado que a assembleia havia sido devidamente convocada, por aviso convocatório publicado, com a antecedência legal, no sitio do Ministério da Justiça a 21 de Abril de dois mil e oito, tendo aquela informação a publicar sido igualmente remetida à CMVM para efeitos da sua divulgação no sistema de difusão de informação da CMVM e por ela publicada no seu sítio no dia de 18 de Abril de dois mil e oito bem como no sítio do Euronext também naquela mesma data. Daí que o Presidente da Mesa tenha declarado terem sido cumpridas as formalidades legais da convocação da Assembleia Geral. Mais declarou ter constatado, pela lista de presenças - que por ele foi rubricada e fica arquivada, tal como as publicações atrás referidas, na pasta de anexos ao livro de actas da Assembleia Geral - que se encontravam presentes ou representados accionistas titulares de 37.913.802 (trinta e sete milhões novecentas e treze mil oitocentas e duas) acções, representativas de 36,96 % do capital social com direito a voto e às quais correspondiam 37.913.802 (trinta e sete milhões novecentos e treze mil oitocentos e dois) votos, pelo que, acrescentou, a assembleia podia reunir e deliberar sobre os assuntos constantes da ordem do dia. Aberta, então, a sessão e iniciados os trabalhos, passou a ler a ordem do dia, que se transcreve: Primeiro - Deliberar sobre o relatório de gestão e contas do exercício de dois mil e sete; Segundo - Deliberar sobre o relatório de gestão e contas consolidadas do exercício de dois mil e sete; Terceiro - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;
Quarto - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade; Quinto - Eleger os membros dos órgãos sociais Mesa da Assembleia Geral, Conselho de Administração e Conselho Fiscal, bem como o Revisor Oficial de Contas (sob proposta do Conselho Fiscal) e a Comissão de Remunerações; Sexto - Deliberar sobre a compra e venda der acções próprias. Referiu, depois, que da convocatória constavam ainda as menções relativas à reunião da assembleia geral previstas na lei e no contrato de sociedade, que igualmente se transcrevem: Poderão participar na reunião de Assembleia Geral todos os accionistas que demonstrem, com a antecedência mínima de cinco dias úteis relativamente à data da reunião, designadamente por declaração emitida por instituição de crédito, que as suas acções se encontram inscritas ou depositadas em seu nome em sistema centralizado de valores mobiliários competente e bloqueadas até à data da assembleia geral. A cada acção corresponde um voto. Os accionistas podem fazer-se representar por quem para o efeito designarem, devendo comunicar tais representações ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral por carta entregue na sede social até às dezassete horas do quinto dia útil anterior ao dia designado para a reunião. A sociedade disponibilizará na sua sede e no seu sítio na internet, www.cofina.pt, a partir de 13 de Maio de 2008, uma minuta de formulário de procuração que para o efeito poderá ser utilizada. É permitido o voto por correspondência. O voto por correspondência deverá ser exercido por declaração escrita, com a assinatura devidamente reconhecida (por notário, advogado ou solicitador), acompanhada de documento comprovativo da inscrição de acções em nome do accionista e da respectiva imobilização até ao termo do dia da realização da assembleia geral. A declaração de se pretender exercer o voto por correspondência e o documento comprovativo da qualidade de accionista devem ser entregues na sede social, à Rua do General Norton de Matos, n.º 68 R/C, 4050-424 Porto, até às dezassete horas do quinto dia útil anterior ao dia designado para a reunião, em sobrescrito fechado, com identificação do remetente, dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Deverá haver uma declaração (boletim) de voto para cada ponto da Ordem do Dia e cada declaração (boletim) de voto deverá ser enviada em envelope fechado e lacrado, dentro da referida carta, que só poderá ser aberto pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral no momento da contagem dos votos, pelo que cada envelope deverá indicar no seu exterior o ponto da Ordem do Dia a que o voto respeitar.
Os boletins de voto para as matérias da Ordem do Dia podem ser levantados pelos Senhores Accionistas na sede social ou retirados do sítio da sociedade na internet, www.cofina.pt, a partir do dia 13 de Maio de 2008. A presença na Assembleia Geral do accionista ou de representante deste será entendida como revogação do seu voto por correspondência. Os votos emitidos por correspondência valerão como votos negativos em relação a propostas de deliberação apresentadas ulteriormente à emissão do voto. O relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento, tal como referidos e previsto no artigo 245º nº 1 do Código dos Valores Mobiliários, foram postos à disposição dos accionistas, para consulta, na sede social e no sítio da sociedade na internet até final do mês de Abril de 2008 e os demais elementos e documentos impostos por lei e relativos aos assuntos da ordem do dia, as propostas a submeter pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral, os relatórios que legalmente as devem acompanhar e demais elementos de informação preparatória foram postos à disposição dos accionistas, para consulta, na sede social e no sítio da sociedade na internet a partir do dia 13 de Maio de 2008. Dentro dos prazos legais os documentos de prestação de contas foram também colocados à disposição dos accionistas no Sistema de Divulgação de Informação (SDI) da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários. Entrou-se, então, no primeiro ponto da ordem do dia (deliberar sobre o relatório de gestão e contas do exercício de dois mil e sete), tendo o Presidente da Mesa informado pretender o Senhor Presidente do Conselho de Administração fazer uma detalhada exposição sobre as actividades e evolução da sociedade no exercício de 2007, reservando, contudo, essa exposição para o momento de discussão e apreciação do relatório de gestão e contas consolidadas do exercício de dois mil e sete. Como ninguém quisesse usar da palavra, o Presidente da Mesa submeteu à votação o relatório de gestão, as contas e demais elementos de prestação de contas individuais do exercício de dois mil e sete, que obtiveram o voto favorável de todos os accionistas presentes e representados com direito a votar, pelo que se consideraram aprovados por unanimidade. Passando-se em seguida ao ponto dois da ordem do dia (deliberar sobre o relatório de gestão e contas consolidadas do exercício de dois mil e sete), o Presidente da Mesa deu a palavra ao Presidente do Conselho de Administração, Engenheiro Paulo Jorge dos Santos Fernandes, que fez uma exposição sobre as actividades e evolução da sociedade e suas participadas durante o ano de 2007, descrevendo, de forma breve, a actividade do grupo no sector dos media, remetendo os Senhores Accionistas para os relatórios de gestão e as contas consolidadas que exprimiam suficientemente a actividade da empresa e do grupo durante o exercício de dois mil e sete.
O orador colocou-se, de seguida, à disposição dos accionistas para a prestação de quaisquer esclarecimentos que entendessem necessários. Como ninguém quisesse usar da palavra, o Presidente da Mesa submeteu à votação o relatório de gestão, as contas e demais elementos de prestação de contas consolidadas do exercício de dois mil e sete, documentos que obtiveram o voto favorável de todos os accionistas presentes e representados com direito a votar, pelo que se consideraram aprovados por unanimidade e, portanto, por 37.913.802 (trinta e sete milhões novecentos e treze mil oitocentos e dois) votos. Seguidamente, entrou-se no terceiro ponto da ordem do dia (deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados), tendo o Presidente da Mesa dito que do relatório de gestão constava, como é de lei, uma proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício de dois mil e seis, proposta essa, aliás, devidamente formalizada e apresentada à Mesa da Assembleia Geral pelo Conselho de Administração, que leu e se transcreve: O Conselho de Administração da COFINA, S.G.P.S., S.A. propõe à Assembleia Geral a seguinte aplicação dos Resultados Líquidos do exercício, no montante de 56.103.155,20 (cinquenta e seis milhões cento e três mil e cento e cinquenta e cinco euros e vinte cêntimos). - Reservas Livres 52.179.678,98 ( cinquenta e dois milhões cento e setenta e nove mil seiscentos e setenta e oito euros e noventa e oito cêntimos); - Resultados Transitados - 333.671,96 ( trezentos e trinta e três mil seiscentos e setenta e um euros e noventa e seis cêntimos) - Distribuição de dividendos 3.589.804,26 (três milhões quinhentos e oitenta e nove mil oitocentos e quatro euros e vinte e seis cêntimos), correspondendo a 0,035 (três cêntimos e meio) por acção. Como ninguém pretendesse usasse da palavra, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral submeteu aquela proposta à votação, tendo a mesma proposta obtido 37.913.802 (trinta e sete milhões novecentos e treze mil oitocentos e dois) votos a favor, pelo que se declarou aprovada por unanimidade. Passou-se, depois, ao quarto ponto da ordem do dia (proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade), tendo a accionista Cofihold, SGPS, S.A. apresentado a seguinte proposta: A COFIHOLD SGPS, S.A., com sede na Rua do General Norton de Matos, 68, no Porto, com o capital social de 50.000,00, pessoa colectiva número 504077023, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o mesmo número, na qualidade de accionista titular de 21.000.000 de acções representativas de 20,47% do capital social e de 20,47 % dos direitos de voto da COFINA, SGPS S.A., propõe aos Senhores Accionistas que manifestem a sua confiança à gestão e fiscalização dos negócios sociais durante o exercício de 2007, aprovando um voto de louvor e confiança na forma como foram geridos e fiscalizados os negócios sociais durante o exercício de dois mil e sete.
Não se registando qualquer intervenção sobre este assunto, o Presidente da Mesa pôs à votação esta proposta, que obteve o voto favorável de todos os accionistas presentes e representados com direito a votar, pelo que se considerara aprovada por unanimidade, por 37.913.802 (trinta e sete milhões novecentos e treze mil oitocentos e dois) votos a favor. De seguida entrou-se no ponto quinto da ordem de trabalhos ( eleger os membros dos órgãos sociais Mesa da Assembleia Geral, Conselho de Administração e Conselho Fiscal, bem como o Revisor Oficial de Contas (sob proposta do Conselho Fiscal) e a Comissão de Remunerações), tendo o Presidente da Mesa da Assembleia Geral informado constar da Mesa a seguinte proposta apresentada pelo Conselho de Administração, para eleição dos órgãos sociais sendo o Revisor Oficial de Contas constante de tal proposta também proposto pelo Conselho Fiscal, conforme proposta também entregue à Mesa da Assembleia Geral : O Conselho de Administração da COFINA SGPS, S.A. propõe aos Senhores Accionistas que : 1. Aprovem a seguinte composição dos órgãos sociais da Sociedade para o novo mandato 2008-2010 Mesa da Assembleia Geral Presidente : Pedro Nuno Fernandes de Sá Pessanha da Costa Secretário : Fernando Eugénio Cerqueira Magro Ferreira Conselho de Administração Paulo Jorge dos Santos Fernandes João Manuel Matos Borges de Oliveira Pedro Macedo Pinto de Mendonça Domingos José Vieira de Matos Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira Conselho Fiscal Presidente : João da Silva Natária Vogais : Manuel Tiago Alves Baldaque de Marinho Fernandes Cristina Isabel Linhares Fernandes Suplente : Joaquim Augusto Soares da Silva Revisor Oficial de Contas Deloitte & Associados, SROC, S.A., representada pelo Dr. António Manuel Martins do Amaral 2. Autorizem, nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 398º nºs 3 e 4 Código das Sociedades Comerciais, os administradores a exercerem por conta própria ou alheia actividade concorrente da sociedade e a exercerem funções em sociedade concorrente, como tal definida no artigo 254º nº 2 do citado diploma, ou a serem designados por conta ou representação desta, autorização esta concedida sem qualquer restrição ao acesso por parte dos mesmos a informação sensível da sociedade. 3. Aprovem a seguinte composição da Comissão de Remunerações para o novo mandato 2008 2010. Presidente : Pedro Nuno Fernandes de Sá Pessanha da Costa
Vogais : João da Silva Natária Fernando Eugénio Cerqueira Magro Ferreira. Não se registando qualquer intervenção sobre este assunto, nem tendo sido apresentadas quaisquer outras propostas, o Presidente da Mesa pôs à votação esta proposta, que obteve o voto favorável de todos os accionistas presentes e representados com direito a votar, pelo que se considerara aprovada por unanimidade, por 37.913.802 (trinta e sete milhões novecentos e treze mil oitocentos e dois) votos a favor. Passou-se, finalmente, ao ponto sexto da Ordem do Dia, (deliberar sobre a compra e venda de acções próprias), tendo o Presidente declarado ter sido entregue à Mesa a seguinte proposta apresentada pelo Conselho de Administração : Propõe-se que a Assembleia Geral autorize o Conselho de Administração a adquirir e alienar acções próprias na Bolsa de Valores dentro dos limites legais e nos seguintes termos e condições : 1 Aquisição de acções próprias : a) o número máximo de acções próprias adquiridas não pode ultrapassar dez por cento do capital social; b) o prazo durante o qual vigorará esta autorização não poderá exceder dezoito meses a contar da presente data; c) as acções próprias serão sempre adquiridas na Bolsa de Valores; d) os preços, mínimo e máximo, de aquisição serão, respectivamente, oitenta por cento e cento e dez por cento da cotação do fecho da sessão imediatamente anterior ao dia em que se efectuar a operação. 2 Alienação de acções próprias : a) o número mínimo de acções próprias a alienar é de cem acções; b) o prazo durante o qual vigorará esta autorização não poderá exceder dezoito meses a contar da presente data; c) as acções próprias serão sempre alienadas na Bolsa de Valores; d) o preço mínimo de alienação por acção será o equivalente e noventa e cinco por cento da cotação do fecho da sessão imediatamente anterior à data da operação. Não se registando qualquer intervenção sobre este assunto, o Presidente da Mesa pôs à votação esta proposta, que obteve o voto favorável de todos os accionistas presentes e representados com direito a votar, pelo que se considera aprovada por unanimidade, por por 37.913.802 (trinta e sete milhões novecentos e treze mil oitocentos e dois) votos a favor. Nada mais havendo a tratar, eram 10.30 horas, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, depois de agradecer a todos os presentes a boa colaboração prestada no desenrolar dos trabalhos, declarou encerrada a sessão, dela tendo sido lavrada, pelo Secretário da Sociedade, já identificado, a presente acta, que vai ser assinada pelo Presidente da Mesa e pelo referido Secretário da Sociedade.