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Transcrição:

Unidade 3 Núcleo Atômico Descoberta do Núcleo Propriedades dos Núcleos Forças Nucleares Estabilidade Nuclear Ressonância Magnética Nuclear Consultas http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/nuccon.html#nuccon Descoberta do Núcleo 1911: Rutherford propôs a estrutura atômica com um núcleo massivo, ou seja, carga positiva concentrada no centro do átomo. Raio do núcleo 10 mil vezes menor que o raio do átomo, mas contém mais de 99,9 % da massa deste átomo 1

Descoberta do Nêutron 1932: marca o início da Física Nuclear Moderna Primeira reação nuclear com partículas artificialmente aceleradas obtida por J. D. Cockcroft e E. T. S. Walton. Pósitron (e + ) é descoberto por C. Anderson. Nêutron é descoberto por J. Chadwick Esta descoberta teve uma importância excepcional. Bombardeando berílio com partículas alfa, ele descobriu que os núcleos desses elementos se desintegravam e emitiam uma partícula, até então não observada. Essa partícula devia ser aquela que fora prevista por Rutherford, chamada de nêutron, e que revelou ser eletricamente neutra e possuir massa um pouco maior que a do próton. Propriedades dos Núcleos Terminologia: NUCLÍDEOS: quando nos referimos aos núcleos em vez de aos átomos. NÚCLEO: Prótons (Z) + Nêutrons (N) NÚCLEONS NÚMERO DE MASSA: A = Z + N A 197 Representação: X Z Au 79 Z caracteriza o elemento químico X = Elemento (Au) A = 197 Z = 79 N = A Z = 118 2

Propriedades dos Núcleos MASSA NUCLEAR: unidades de massa atômica (u) 1 u = 1/12 massa de um átomo de carbono 12 = 1,6605 x 10-27 kg m ( 12 C) = 12 u massa de um átomo de carbono 12 vale então: m = (12) (1,6605 x 10-27 kg ) = 1,9926 x 10-26 kg = massas dos prótons + nêutrons + elétrons massa de um elétron é: m e = 9,11 x 10-31 kg m 12e = (12) (9,11 x 10-31 kg ) = 1,0932 x 10-29 kg m / m 12e = ( 1,9926 x 10-26 kg ) / (1,0932 x 10-29 kg ) = 1,8227 x 10 3 Massa dos elétrons é cerca de 2000 vezes menor que a massa do átomo de 12 C Massas de prótons e nêutrons em unidades de massa atômica m P = 1,0078 u m N = 1,0087 u Para c = 2,9979 x 10 8 m/s, 1 u = 1,6605 x 10-27 kg e 1 J = 6,2415 x 10 12 MeV, temos: uc 2 = 1,6605 x 10-27 kg x (2,9979 x 10 8 m/s) 2 = = 1,4921 x 10-10 J = 1,4921 x 10-10 X 6,2415 x 10 12 MeV = 931,4815 MeV 1 u 931,5 MeV/c 2 ou c 2 931,5 MeV/u m e c 2 = 511,0244 x 10-3 MeV = 0,5110 MeV m P c 2 = 938,7471 MeV m N c 2 = 939,5854 MeV 3

Propriedades dos Núcleos ISÓTOPOS: núcleos associados ao mesmo elemento da tabela periódica (mesmo Z) Exemplo: Hidrogênio (Z=1), temos isótopos com N=0 (A=1), N=1 (deutério) (A=2) e N=2 (trítio) (A=3) Propriedades dos Núcleos ISÓBAROS: núcleos associados a elementos diferentes da tabela periódica mas com iguais números de massa. (mesmo A) Exemplo: núcleos de berílio 10 (Z = 4, N = 6), boro 10 (Z = 5, N = 5) e carbono 10 (Z = 6, N = 4) são núcleos isóbaros. ISÓTONOS: núcleos associados a elementos diferentes da tabela periódica mas com mesmo número de nêutrons. (mesmo N) ISÔMEROS: núcleos num estado excitado com um tempo de decaimento longo (estado isomérico) núcleo não estável 4

CARTA DE NUCLÍDEOS http://atom.kaeri.re.kr/ N Tabela periódica pouco útil quando se trata de núcleos usa-se a carta de nuclídeos, onde temos todos os núcleos estáveis e radioativos e facilmente podemos visualizar os isótopos, isóbaros e isótonos. Z Tamanhos e Formas dos Núcleos Rutherford concluiu que o alcance da força nuclear deveria ser menor que aproximadamente 10 14 m. Suposição: núcleo é uma esfera de raio R. Partículas (elétrons, prótons, nêutrons, e alfas) são espalhadas quando se aproximam do núcleo. Não é óbvio se este espalhamento ocorre por causa do tamanho do núcleo (raio do núcleo) ou se é devido a força nuclear, que teria um alcance um pouco além do raio do núcleo. Raio de alcance da força nuclear raio do núcleo (massa) raio da carga 5

Tamanhos e Formas dos Núcleos O raio nuclear pode ser dado aproximadamente por R = r 0 A 1/3 onde r 0 1.2 10 15 m. Unidade: fentômetro (ou fermi) 1 fm = 10 15 m. Volume nuclear, considerando forma esférica: V = 4 3 4 π R = π r0 A 3 3 V R 3 A Forças Nucleares Interação forte (I f ): - Independe da carga elétrica de cada núcleon - Ocorre para distâncias muito pequenas (d < 2 fm): curto alcance - Para d > 2 fm, I f 0, decai exponencialmente com a distância - Sempre atrativa Interação eletromagnética (I e ): - Núcleons carregados (prótons) - Inversamente proporcional a distância entre os dois núcleons ao quadrado (I e 1/d 2 ) - Repulsiva ou atrativa - I e Z 2 - Para d < 2 fm I f >> I e 6

Forças Nucleares Porque núcleos pesados tem mais nêutrons??? - Núcleons se atraem via I f - Prótons se repelem entre si para distâncias > 1 fm - Para núcleos pesados, nêutrons precisam ser intercalados entre prótons para manter o núcleo estável e a I e (repulsão entre prótons) não começar a dominar. A linha que representa os nuclídeos estáveis é a linha de estabilidade. Para A 40, Z N. Para A 40, N > Z porque a força nuclear é independente se as partículas que interagem são nn, np, ou pp. + + + + + + + + Energia de Ligação por Núcleon (E lig /A) Energia de ligação nuclear: energia necessária para juntar prótons e nêutrons e compor o núcleo. E lig = (Z M H + N M N M A ) c 2 Fusão Região de máxima estabilidade Fissão m (variação de massa) M H = massa do hidrogênio (1 próton + 1 elétron) M N = massa do nêutron M A = massa atômica (tabela periódica) Quanto maior E lig mais estável é o núcleo. Trabalha-se com energia de ligação por núcleon: E lig /A = energia média necessária para arrancar um núcleon do núcleo 2 Núcleos + pesados: E/A decresce, mais fácil separá-los Núcleos + leves: E/A aumenta, mais fácil juntá-los 1 7

Energia de Ligação por Núcleon (E lig /A) Energia de ligação nuclear: E lig = (Z M H + N M N M A ) c 2 Z M H + N M N > M A m > 0 Q = - m c 2, onde m é a variação da massa de repouso. E lig = m c 2 é a diferença entre a energia de repouso do núcleo e a energia de repouso dos núcleons. Note que na equação acima a m elétrons se cancela pois usamos a M H multiplicada por Z, e deste modo ficamos apenas com a variação na massa nuclear Z M H + N M N = Z prótons M P + Z elétrons M e + N nêutrons M N M A = M Núcleo + Z elétrons M e Z M H + N M N M A = Z prótons M P + N nêutrons M N - Mnúcleo Níveis de Energia / Spin quantizados determinados através de reações nucleares conhecidas ordem de grandeza: MeV modelo de poço infinito: estado mais baixo 2p e 2n (princípio de exclusão de Pauli) spin nuclear: momento angular nuclear intrinsico prótons e nêutrons: número quântico de spin ½ núcleos com número par de prótons e nêutrons tem spin nuclear nulo momento magnético nuclear intrínsico associado ao spin nuclear (<< que o momento magnético dos elétrons) momento magnético do núcleo µ N (magneton nuclear) eh 8 µ N = = 3,15 10 ev / T 2m p 8

Ressonância Magnética Nuclear (RMN) (Fundamentos de Física Halliday, Resnick, Walker, vol. 4 6ª. Ed.- cap. 41.6 ) Técnica espectroscópica que envolve apenas o núcleo atômico. A vizinhança química de um núcleo específico é deduzida a partir das informações obtidas para o núcleo ao se aplicar um campo magnético externo, que atua no spin nuclear! E = 2µ z B Diferença de energia entre as duas orientações de spin Ressonância Magnética Nuclear (RMN) Vamos analisar o caso mais simples: átomo de H (1 próton) submetido a um campo magnético externo B r Próton pode ser orientado de duas maneiras sob um campo magnético externo: - Antiparalelo ao campo (maior energia) (spin ½) - Paralelo ao campo (menor energia) (spin -½) E E = 2µ B z 9

Ressonância Magnética Nuclear (RMN) E B r µ z µ z - Irradiando os núcleos com fótons de energia E, parte deste núcleos é induzida a fazer uma transição para o estado de energia mais alta (inversão de spin) Absorção Ressonante momento magnético é invertido Ressonância Magnética - A freqüência na qual ocorre a inversão de spin é dada por: E = 2µ z B hf = E = 2µ B z - Depois que ocorre esta inversão, alguns prótons podem decair para o estado de menor energia, e emitir fótons com a mesma energia que o fóton original em geral temos mais prótons no estado de mais baixa energia, o que significa que o material absorve energia. Ressonância Magnética Nuclear (RMN) - Vamos supor uma gota de água submetida a um campo magnético uniforme: ocorre exatamente a mesma coisa que vimos para um próton. - O campo magnético aplicado (B) não é exatamente o campo externo (B ext ) pois temos um campo local (B loc ) interno pequeno, produzido pelos elétrons e núcleos situados perto do próton considerado, assim que: z ( B B ) hf = 2µ + ext - Para se manter a ressonância magnética, pode-se manter fixa a freqüência (fótons incidentes) e variar o B ext até conseguir a inversão de spin (equação acima é satisfeita) pico de absorção (ou emissão). - Um espectro de RMN pode identificar substâncias, principalmente compostos orgânicos loc B ext 10

Ressonância Magnética Nuclear (RMN) - Ordens de grandeza de campos e freqüências: Campos magnéticos: da ordem de 1 a 20 T campo magnético da Terra da ordem de 10-4 T (T = tesla, unidade para fluxo magnético no SI) Freqüências (radio freqüências - RF): da ordem de MHz, variando de 20 a 900 MHz, dependendo da intensidade do campo magnético e do núcleo a ser estudado. Aplicações: - No corpo humano os prótons são submetidos a diversos campos magnéticos diferentes (campos locais) - Aplica-se um campo externo, diferenças em campos locais são detectadas e processadas para dar origem a uma imagem 11