O uso do SIG para análise do padrão de distribuição geográfica de plantas na Chapada Diamantina (Bahia)

Documentos relacionados
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do laboratório 3 WILLIAM FOSCHIERA

SER-300 INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO: MODELAGEM E CRIAÇÃO DA BASE DE DADOS

Relatório do Laboratório 3

SER Introdução ao Geoprocessamento. Laboratório 3 LABORATÓRIO DE MNT

Apresentar a importação de linhas e pontos cotados, em formato.dxf, afim de formarem um PI;

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento

SER-300 Introdução ao Geoprocessamento

SER-330: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO

Laboratório 3 MNT. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Laboratório 3. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Laboratório 01. Modelagem da Base de Dados: Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília

Cartografia Temática

INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO

Laboratório 2. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

GEORREFERENCIAMENTO. Organização e Elaboração: Profa. Dra. Andréia Medinilha Pancher Profa. Dra. Maria Isabel Castreghini de Freitas

Laboratório 01 Modelagem e Criação de Bancos de Dados

Laboratório 1. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 3 ANA CAROLINA MOREIRA PESSÔA

Disciplina SER 300 Introdução ao Geoprocessamento Relatório - Laboratório 4 : Análise MultiCritério e LEGAL

SER Introdução ao Geoprocessamento. Laboratório 1 Modelagem da Base de Dados

CARTOGRAFIA - MAPA, CARTA E PLANTA - ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO. Prof. Luiz Rotta

Modelagem Numérica de Terreno

MODELAGEM E CRIAÇÃO DE BANCOS DE DADOS

RELATÓRIO LABORATÓRIO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do laboratório 4 WILLIAM FOSCHIERA

USO DE SIG PARA DETERMINAÇÃO DE ÁREAS POTENCIAIS PARA MECANIZADA DA CULTURA DE CAFÉ ARÁBICA NA REGIÃO DE NOVA PONTE-MG 1

1º Período UNIDADE 1. O Planeta Terra

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

~J',164x" Cartografia Ambiental da Região de Vitória da Conquista - BA

Atlas Físico do Parque Municipal Marinho do Recife de Fora

Introdução a Geoprocessamento SER 300

A Representação do Espaço

U.E.F.S DEPARTAMENTO: TECNOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

SER Introdução ao Geoprocessamento Laboratório 1- Modelagem de Base de Dados. Barbara Hass Miguel

ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Diálogo com os alunos. Análise e interpretação de fontes documentais (gráficos, mapas e imagens, fotografia, entre outras).

1º Período Conteúdos Habilidades Atividades desenvolvidas

Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília.

MNT: MODELAGEM NUMÉRICA DE TERRENOS

SER Introdução ao Geoprocessamento. Relatório sobre o Laboratório 3


II Semana de Geografia UNESP / Ourinhos 29 de Maio a 02 de Junho de 2006

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 1 ANA CAROLINA MOREIRA PESSÔA

Laboratório Nº 3: Modelagem Numérica do Terreno. Um Modelo Numérico de Terreno (MNT) é uma representação matemática

Capítulo 5 MATERIAIS E MÉTODOS. topográfica Rio Claro, 1:50.000, 1969) foi produzido a partir de fotos aéreas de 1965,

Conjunto de técnicas (ou tecnologias) ligadas à informação espacial, que engloba a coleta, tratamento e análise de dados.

Uso de Técnicas de Geoprocessamento na Elaboração do Mapa de Solos do Campo Experimental da Caatinga da Embrapa Semi-Árido

Teoria e Método em Geoprocessamento. Fernando Shinji Kawakubo

IMPLEMENTAÇÃO DO MAPEAMENTO BIORREGIONAL NO SIG (SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA) COMO FERRAMENTA DE GESTÃO E MANEJO TERRITORIAL

GEORREFERENCIAMENTO. Organização e Elaboração: Profa. Dra. Andréia Medinilha Pancher Profa. Dra. Maria Isabel Castreghini de Freitas

INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO

Angelo Horta de Abreu. Banco de Dados Geográfico para a gestão do Instituto Inhotim. XII Curso de Especialização em Geoprocessamento UFMG

PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS ESPÉCIES DE CAESALPINIOIDEAE (FABACEAE) DE UM AFLORAMENTO GRANÍTICO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

CAPÍTULO III CARACTERIZAÇÃO DA VITICULTURA POR MEIO DA GEOMORFOLOGIA NA REGIÃO DE REFERÊNCIA DA IG MONTE BELO

ANÁLISE DO PADRÃO DE USO E COBERTURA DA TERRA ASSOCIADO AOS ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO-BAHIA

O QUE É GEOPROCESSAMENTO? Conjunto de tecnologias de coleta, tratamento e desenvolvimento de informações espaciais.

GEOPROCESSAMENTO Compatibilidade e Integração de dados. Prof. Luiz Henrique S. Rotta

Laboratório 1 Modelagem e Criação de Bancos de Dados Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília

Laboratório 3 Modelagem Numérica de Terreno

COMPARAÇÃO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO PARA A ILHA DE SÃO SEBASTIÃO - SP Nº 11503

Modelagem Numérica do Terreno. Prof. Maria Isabel C. de Freitas Adaptado de INPE - DPI

Fragilidade Ambiental Método: Processo Hierárquico Analítico (AHP)

CARTOGRAFIA 1 - SISTEMA CARTOGRÁFICO BRASILEIRO 2 - ARTICULAÇÃO DE CARTAS. Sistema Cartográfico Nacional

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TEMPERATURA DO AR E QUALIDADE DO GRÃO DE CAFÉ NO MACIÇO DE BATURITÉ

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016)

LABORATÓRIO 1. SER Introdução ao Geoprocessamento. Modelagem da Base de Dados. Hugo do Nascimento Bendini

Fragilidade Ambiental Método auxílio multicritério à tomada de decisão

SIG PARA GESTÃO AMBIENTAL DO ESTADO DE ALAGOAS: O CASO DE SANTANA DO IPANEMA

INTRODUÇÃO AO SIG. Programa. Referências Bibliográficas. Prof. Luciene Delazari

Sistema de informação geográfica na integração do conhecimento científico e tecnológico da cafeicultura em Minas Gerais

Distribuição Espaço-temporal das Queimadas no Bioma Cerrado no Período de 1992 a 2007*

EIXO CAPACIDADES CONTEÚDOS / CONCEITOS CICLO COMPLEMENTAR

Costa, B.L. 1 ; PALAVRAS CHAVES: Planejamento ambiental; Geoprocessamento; Geomorfologia

Geoprocessamento. Laboratório 1: Modelagem e Criação de Bancos de Dados

Modelagem e Criacao de Banco de Dados Laboratorio 1: Geoprocessamento

Aplicação de Técnicas de Cartografia Digital na Elaboração do Mapa de Relevo do Campo Experimental da Caatinga da Embrapa Semi-Árido

SÍNTESE. AUTORES: MSc. Clibson Alves dos Santos, Dr. Frederico Garcia Sobreira, Shirlei de Paula Silva.

Mapeamento de Risco de Incêndios na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Rio João Leito-GO

MAPEAMENTO DA ARBORIZAÇÃO DE RUAS EM ALFENAS-MG

ATLAS ESCOLAR FÍSICO DO LITORAL SUL DA BAHIA

USO E OCUPAÇÃO DA TERRA NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA- MG ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL

Laboratório 4. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Aplicação de geotecnologias na identificação de conflitos entre o uso da terra e a legislação ambiental

Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar - Geografia

Mapas - Papel. Mapas - Papel. Coleta de informações sobre a distribuição geográfica.

DELIMITAÇÃO DE MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COM BASE EM MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO

MODELO DIGITAL DE TERRENO I

LABORATÓRIO 1 MODELAGEM DA BASE DE DADOS

ANÁLISE DOS DESLIZAMENTOS EM SALVADOR A PARTIR DOS DADOS PLUVIOMÉTRICOS

SIG Sistema de Informações Geográficas

EVOLUÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO DE MATA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DE JETIBÁ - ES

APLICAÇÃO DE SIG NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOCALIZAÇÃO DE ÁREA PARA ATERRO SANITÁRIO

Identificação de Áreas Prioritárias para Recuperação Município de Carlinda MT

DETERMINAÇÃO DA FRAGILIDADE POTENCIAL A EROSÃO LAMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AREIAS

José Hamilton Ribeiro Andrade (1); Érika Gomes Brito da Silva (2)

Aplicação da metodologia do projeto panamazônia no Pantanal, município de Barão de Melgaço, MT

PLANO DE ENSINO. 2018/1 Iane Barroncas Gomes. Classificação da Vegetação

TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA. PARANÁ Tupaciguara Araguari

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso null - null. Ênfase. Disciplina A - Informática Aplicada ao Urbanismo

Transcrição:

O uso do SIG para análise do padrão de distribuição geográfica de plantas na Chapada Diamantina (Bahia) CHRISTIANE FREITAS PINHEIRO 1 ROSÂNGELA LEAL SANTOS 2 ANA MARIA GIULIETTI 3 1 UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Tecnologia Módulo III Feira de Santana - BA, Brasil christianefp@hotmail.com 1 UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Tecnologia Módulo III Feira de Santana - BA, Brasil rosaleal@uefs.br 1 UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Tecnologia Módulo III Feira de Santana - BA, Brasil herbario@uefs.br Introdução Um Sistema de Informações Geográficas (SIG) é uma ferramenta para análise e mapeamento de fenômenos espaciais, baseados em computador. Esta tecnologia integra as operações de consulta e análises estatísticas a um banco de dados com a visualização e análise geográfica oferecida pelos mapas. Localizada no centro do território baiano, a Chapada Diamantina constitui a extensão setentrional da cadeia do Espinhaço, principal conjunto montanhoso do Brasil, que se inicia em Minas Gerais. A cobertura vegetal dominante são os campos rupestres e a vegetação rupícola dos afloramentos. Apresentando um clima tropical de altitude que lhe confere peculiaridades climáticas locais, a região é favorecida por uma notável biodiversidade que tem atraído a atenção de pesquisadores e turistas do mundo inteiro. De acordo com Harley (1995), a diversidade encontrada na Chapada Diamantina é comparada apenas à encontrada em regiões de Mata Atlântica, Floresta Amazônica Ocidental, Penísula do Cabo e Austrália. Visando-se obter um panorama da distribuição geográfica de algumas espécies vegetais selecionadas foi realizado um trabalho de mapeamento dos gêneros: Calliandra, Mimosa e Acácia pertencentes à família Mimosaceae, e o gênero Chamaecrista da famíllia 1

Cesalpineaceae na Bahia, baseando-se nas coletas realizadas pelo Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana (HUEFS) e utilizando-se de um Sistema de Informações Geográfica. Objetivos Elaborar mapas do Estado da Bahia para servir de planilhas para as plotagens dos gêneros selecionados; Criar um banco de dados cartográfico detalhando alguns aspectos geoambientais da Chapada Diamantina (hidrografia, hipsometria) bem como sua divisão regional; Realizar uma análise do padrão de distribuição das espécies selecionadas através das planilhas prontas e do cruzamento dos aspectos geoambientais mapeados. Materiais e método Mesa digitalizadora DIGICON-Mdd 3624; Computador: Pentium II 266 MHz 128 Mb RAM; Software SITIM/SGI (Engespaço Ltda.), SPRING 2.0 (Unix), SPRING 3.2, 3.3 (Windows); GPS (Geoexplorer II Trimble); Mapas do Estado da Bahia (1:1.000.000); Cartas topográficas (1:100.000). Considerando a função básica de um SIG: a análise de qualquer fenômeno espacial, todo o artefato tecnológico utilizado subsidiou as operações de criação, consulta e análise de banco de dados necessários para o alcance dos objetivos propostos no trabalho, baseando-se nos locais de coleta (coordenadas geográficas) das espécies selecionadas e nas técnicas de manejo do geoprocessamento. Resultados e discussão Foram elaborados mapas do Estado da Bahia com as espécies selecionadas plotadas, o que subsidiou a análise de seus padrões de distribuição. Tais mapas de plotagens foram sobrepostos ao mapa da divisão regional da Chapada Diamantina, a fim de se obter maiores detalhes em termos de localização política, e ao mapa da hidrografia visando uma inter-relação da Figura 01. Municipios que compõem a área da Chapada Diamantina (Bahia) 2

localização das plantas com a influência da umidade. As figuras que seguem, mostram respectivamente, o mapa-base de divisão política da área (Figura 01), o mapa da rede hidrográfica do Estado da Bahia (Figura 02) e um exemplo da plotagem de uma espécie de Chamaecrista na região (Figura 03). Figura 02. Rede Hidrográfica do Estado da Bahia Figura 03. Exemplo da plotagem de uma espécie de Chamaecrista A figura 04 mostra a fase preliminar do mapeamento da altimetria da região: a digitalização das 52 cartas topográficas. 3

Figura 04 ISOLINHAS DIGITALIZADAS EQUIDISTANCIA DE 200 m 4

Através das isolinhas digitalizadas, foi possível a obtenção de grades que subsidiaram a elaboração de produtos podem ser visualizados nas figuras que seguem. A grade retangular gerou imagens sintéticas com a opção de sombreamento, amortecimento do relevo de 0,03, que possibilitaram a visualização da área em 3 D. São apresentadas abaixo as imagens em nível de cinza, sombreada e fatiada da área, elaboradas também a partir das grades geradas das isolinhas e, finalmente a imagem em 3 D. 5

Figura 10. Hipsometria da região, gerada por fatiamento Figura 11. Imagem sintética Através deste artefato cartográfico foram realizadas sobreposições de várias informações em um único mapa, o que facilitou o levantamento de hipóteses a respeito da influência dos fatores geoambientais na distribuição das plantas. Na figura abaixo, segue um exemplo de como ficou um produto da sobreposição georeferenciada dos PI s: hidrografia, hipsometria e mapa político da região. 6

7

Conclusão As atividades desenvolvidas levaram à constatação de que, a maior parte das espécies estudadas até o momento, dos gêneros Calliandra, Chamaecrista e Mimosa, está inserida no padrão de distribuição mais restrita, enquanto que, as espécies estudadas do gênero Acacia e ainda algumas do gênero Mimosa, apresentaram ocorrências amplamente distribuídas. Dessa forma, para a Chapada Diamantina, foram consideradas como endêmicas 9 espécies do gênero Mimosa, 24 do gênero Calliandra, 12 do gênero Chamaecrista e nenhuma espécie do gênero Acacia considerando-se as coletas realizadas. O banco de dados e informações georeferenciadas adquiridos neste trabalho que, permitiu a análise da distribuição destas espécies, constituir-se-á em instrumentalização básica para futuras análises mais detalhadas de outras espécies de plantas da região. No entanto, ainda não são suficientes para um trabalho completo de padrão de distribuição geográfica, objetiva-se como segmento da pesquisa, a elaboração de mapas mais amplos como da América Neotrópica, por exemplo, em razão da ocorrência das espécies analisadas nesta faixa do globo, o que exige um estudo das condições geoambientais reinantes nestas áreas. Referências bibliográficas BARNEBY, R. C. A description of the genus Mimosa Linnaus (Mimosaceae) in the World. 1991. pp 835. BARNEBY, R. C. Silk tree, guanacaste, monkey s eearring. A generic sistem for the synandrous Mimosaceae of the Americas, vol.74, Part III. New York, The New York Botanic Garden, 1998. pp 835. COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO REGIONAL CAR (BA). Subespacialização regional: Chapada Diamantina; Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável Salvador, 1997. pp. 65. DEMERS, M. N. Fundamentals of Geographic Information Systems, New York,1997. GIULIETTI, A. M. & PIRANI, J. R. Patterns of geografic distribution of some plant species from the Espinhaço Range. Minas Gerais and Bahia, Brasil. In: Hever, W. R. & Vanzollini, P. E. (eds). Proceedings of a workshop on neotropical distribution patterns, Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1998. p. 39-69. TEIXEIRA, A. L. de A.; MORETTI, E.; CHRISTOFOLETTI, A. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica. UFRJ: Rio de Janeiro, 1992. 8