PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA Adrin Modolon Durt¹, Vnderson Modolon Durt¹,Andrez modolon Durt², Alexndre Modolon Durt 2, Evndro Prisotto 3, Bruno Budel 3, Fernndo José Gruio 4 1 Acdêmic de Engenhri Agronômic, 2 Estudntes técnico em gropecuári, 3 Desenvolvimento de produtos RiceTec Sementes, 4 Professor Orientdor IFC Snt Ros do Sul Introdução O rroz irrigdo constitui um dos limentos mis importntes pr segurnç limentr mundil. Produzido e consumido em todo o mundo, represent 29% do totl de grãos usdos n limentção humn. É importnte fonte de croidrtos e responde pelo suprimento de 20% ds cloris consumids n limentção de pessos no mundo (SOSBAI, 2014). A modernizção do cultivo de rroz em SC vem seguindo os pssos do Rio Grnde do Sul, instlndo áres de cultivo de rroz semedo em solo seco com entrd de águ em torno de 20 dis pós semedur. Est técnic de cultivo permite cultivres mis moderns, com mior potencil produtivo e resistênci prgs e doençs. Um dos grndes limitntes d produtividde ind são s doençs fúngics. A principl dels é rusone, cusd pelo fungo Pyriculri grise. Seus sintoms conferem redução de áre folir qundo se desenvolve ns folhs e qundo se desenvolve no pedúnculo d pnícul cus má formção d pnícul e o não enchimento dos grãos. Condições mientis fvoráveis são fundmentis pr o desenvolvimento do fungo, como temperturs elevds e lt umidde. Outro ftor importnte é dução nitrogend, em que indequções qunto quntidde de N plicd ument incidênci de doençs reduzindo produção de grãos de rroz (Fgeri et l., 1997). Dinte desse pnorm, o controle químico e resistênci de cultivres são técnics mis utilizds no controle de doençs no rroz. A frequênci de plicções pode vrir conforme o mnejo dotdo n propriedde e ds condições d região de cultivo. O ojetivo deste trlho foi vlir produtividde de oito cultivres de rroz so diferentes doses de N e frequêncis de plicção de fungicid no município de Snt Ros do Sul/ SC. Mteril e Métodos O trlho foi desenvolvido n áre experimentl de rroz irrigdo do Instituto Federl Ctrinense - Cmpus Snt Ros do Sul/ SC, n sfr 2014/2015. O delinemento
experimentl foi em locos o cso e prcels susudividids com três repetições. Cd susuprcel possuí áre de 6,13 m². A semedur do rroz foi relizd, ns prcels, no di 1 de novemro de 2014, utilizndo-se oito cultivres de rroz: Inov, Titn, XP 102, Avxi, BRS Sinuelo, Irg 424 RI, Guri Int e Puit Int, ns densiddes recomendds. A dução de se com N, P e K, constou de 415 kg h -1 d fórmul comercil 09-23-29. No estádio V4 de desenvolvimento d plnt de rroz (colr formdo n qurt folh do colmo principl), relizou-se primeir dução de coertur em tods s prcels, com dose de 90 kg h -1 de N n form de urei. Qundo s plnts tingirm o estádio V9 (colr formdo n non folh do colmo principl), form plicdos ns suprcels os trtmentos de N em coertur: 0, 200 e 400 kg h -1 de N n form de urei. Em seguid s suprcels form susudividids pr plicção dos trtmentos de fungicid. As frequêncis de plicção form: 0, 1, 2 e 3 plicções. A primeir plicção ocorreu qundo cultur se encontrv no estádio V9, segund no estádio R2 (elongção d pnícul) e terceir no estádio R4 de desenvolvimento (Antese). Tods s plicções form relizds com mistur dos fungicids: Benzotizol (Bim, 300 g h -1 ) e Trizol (Alterne, 0,75 l h -1 ). As plicções de fungicid form relizds com máquin mnul costl. A colheit foi relizd no di 18 de mrço de 2015, de form mecnizd com máquin WINTERSTEIGER ASSIC. Avliou-se produtividde, e os resultdos form sumetidos à nálise de vriânci no modelo de prcels susudividids, hvendo interção significtiv (p < 0,05) entre os trtmentos relizou-se o desdormento, e feito o Teste de Tukey (p < 0,05) no progrm esttístico Sisvr (FERREIRA, 2011). Resultdos e discussão As cultivres presentrm resultdos diferentes entre si n produtividde (Gráfico 1), sendo s cultivres mis produtivs, Sinuelo e Titn e s menos produtivs cultivr Puit Int e Guri Int.
Produtividde, kg h -1 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 d d c PUITA INTA GURI INOV XP102 INTA AVAXI IRGA 424 RI TITAN SINUELO Cultivres Gráfico 1 Produtividde de oito cultivres de rroz irrigdo. Snt Ros do Sul, sfr 2014/2015. Letrs iguis não diferem pelo teste de Tukey (p<0,05). A produtividde do rroz irrigdo foi influencid pel dose de N plicd em coertur, o contrário do esperdo, mior dose de N presentou menor produtividde. Isso pode ter ocorrido, em função do umento d incidênci e severidde de doençs fúngics, principlmente rusone, em função do umento d dose de N em coertur (FARIA, et l., 1982). Tnto severidde, qunto incidênci de rusone não form vlids neste estudo, porém ltos índices de infestção form oservdos, por meio de visulizção dos sintoms em todo o experimento. Produtividde, kg h -1 10600 10400 10200 10000 9800 9600 9400 9200 9000 0 200 400 Dose de N, kg h -1 Gráfico 2 Produtividde de rroz irrigdo em função ds doses de N plicds em coertur. Snt Ros do Sul, sfr 2014/2015. Letrs iguis não diferem pelo teste de Tukey (p<0,05). A plicção de fungicid influenciou produtividde. Um ou três plicções de fungicids proporcionrm menores perds de produtividde devido o controle de doençs
fúngics (Gráfico 3). Concordndo com outros trlhos em que plicção de fungicid ument produtividde do rroz irrigdo, independentemente d dose de nitrogênio (MARZARI et l., 2007). Segundo Dllgno et l. (2006) em seu experimento vlindo eficiênci de um e dus plicções de fungicid no controle ds doençs folires do rroz e o créscimo no rendimento, melhores resultdos form otidos qundo relizds dus plicções de fungicid. Neste experimento tl resultdo não ficou tão clro, podendo outros ftores como condições climátics dverss no momento d plicção do produto ter mscrdo este efeito. Gráfico 3 Produtividde de rroz irrigdo em função d frequênci de plicção de fungicid. Snt Ros do Sul, sfr 2014/2015. Letrs iguis não diferem pelo teste de Tukey (p<0,05). Conclusão As cultivres Sinuelo e o Titn presentrm mior potencil produtivo. As doses de N tiverm influenci negtiv sore produtividde do rroz irrigdo, em que testemunh foi o mnejo mis eficiente. A plicção de fungicid foi eficiente em não reduzir produtividde de rroz, qundo se fez 1 ou 3 plicções. Referêncis DALLAGNO, Lendro Jose et l. DANO DAS DOENÇAS FOLIARES NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO E EFICIÊNCIA DE CONTROLE DOS FUNGICIDAS. Revist Brsileir de Agrociênci, Pelots, v. 12, n. 3, p.313-318, jun. 2006. Disponível em: <http://periodicos.ufpel.edu.r/ojs2/index.php/cast/rticle/view/4627/3487>. Acesso em: 26 go. 2015.
FAGERIA, N.K.; BALIGAR, V.C.; JONES, C.A. Growth nd minerl nutrition of field crops. 2 nded. New York: M. Dekker, 1997. 624p. FARIA, J. C. de; PRABHU, A. S.; ZIMMERMANN, F. J. P. Efeito de fertilizção nitrogend e pulverizção com fungicid sore rusone e produtividde do rroz de sequeiro. Pesquis Agropecuári Brsileir, Brsíli, v. 17, n. 6, p. 847-852, jun. 1982. FERREIRA, D.F. Sisvr: computer sttisticl nlysis system. Ciênci e Agrotecnologi (UFLA), v. 35, n.6, p. 1039-1042, 2011. MARZARI, Victor et l. Populção de plnts, dose de nitrogênio e plicção de fungicid n produção de rroz irrigdo.: I - Crcterístics gronômics. Ciênci Rurl, Snt Mri, v. 37, n. 2, p.330-336, mr. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.r/pdf/cr/v37n2/06v37n2.pdf>. Acesso em: 26 go. 2015. SOSBAI Sociedde Sul Brsileir de Arroz Irrigdo. Arroz Irrigdo: Recomendções técnics d pesquis pr o Sul do Brsil. XXX Reunião Técnic d Cultur do Arroz Irrigdo. Snt Mri, 2014. 192 p., Il.