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Transcrição:

META FINAL Teste Intermédio de Português Guia áudio do Teste 1 TESTE 1 Olá! Vais realizar um teste. Durante todo o teste deves manter-te em silêncio. Escuta com muita atenção e segue as instruções. Só podes virar a primeira página do caderno 1, quando receberes essa indicação. Assinala as respostas para cada pergunta no espaço próprio sempre que ouvires essa indicação. Se não tiveres compreendido alguma parte do texto, continua o teste e não fales. Deves manter-te em silêncio durante a realização do teste. Atenção! Vamos começar! Grupo 1 Vais ouvir um texto retirado do livro Estranhões e Bizarrocos escrito por José Eduardo Agualusa. Escuta o texto com muita atenção para poderes responder às perguntas. Depois de responderes às perguntas irás ouvir o mesmo texto uma segunda vez. Presta muita atenção ao texto que agora vais ouvir. O Peixinho que Descobriu o Mar Cristóbal nasceu num aquário. O mundo dele resumia-se a um pouco de água entre quatro paredes de vidro. Isso, alguma areia, algas, pedras de diversos tamanhos, a miniatura em madeira de uma caravela naufragada. Ah! E trinta e sete outros peixinhos, quase todos irmãos de Cristóbal, ou primos, tios, parentes próximos. Havia ainda uma velha tartaruga, chamada Alice, que já vivia no aquário quando os avós dos avós de Cristóbal nasceram. Os peixes acreditavam que Alice vivia no aquário desde a criação do Universo e ela deixava que eles acreditavam naquilo. Às vezes os peixes mais velhos contavam histórias que tinham escutado aos seus avós. Diziam que, para além das paredes do aquário, longe dali, havia água, tanta água que um peixe podia passar a vida inteira a nadar, sempre em linha reta, sem nunca bater de encontro a um vidro. A essa água imensa, onde tinham nascido os primeiros peixes, chamava-se Mar. Os peixes falavam do Mar como quem fala de um sonho. Cristóbal, tantas vezes escutou aquela história que um dia decidiu perguntar a Alice. A tartaruga era velhíssima, devia saber, tinha de saber. Encontrou-a a tomar sol em cima de uma pedra. Cristóbal prendeu a respiração, ergueu a cabeça acima da água, e fez-lhe a pergunta. Alice torceu a boca numa careta de troça: Disparate: o Mar não existe! Não existe nada para além daquelas quatro paredes de vidro. O universo inteiro somos nós.

Cristóbal foi-se embora pensativo. Sempre que ouvia falar no mar o aquário parecia-lhe mais pequeno. Não achava possível que os peixes, seus avós, tendo vivido sempre dentro do aquário, tivessem conseguido inventar uma coisa tão grande como o Mar. Ele tinha de saber a verdade. Ele queria saltar as paredes de vidro e ir à procura do Mar. Podes virar agora a primeira página do caderno 1 para começares a realizar o teste. Pergunta 1 Primeiro observa com muita atenção, todas as sequências de imagens apresentadas. Depois de observares cada sequência assinala com x, no quadrado respetivo a sequência de imagens que respeita a ordem do que acontece no texto que ouviste. Verifica se a resposta está correta. Para tal, vais ouvir de novo o texto. Se te enganaste, risca e volta a colocar X, no quadrado que consideres certo. O Peixinho que Descobriu o Mar Cristóbal nasceu num aquário. O mundo dele resumia-se a um pouco de água entre quatro paredes de vidro. Isso, alguma areia, algas, pedras de diversos tamanhos, a miniatura em madeira de uma caravela naufragada. Ah! E trinta e sete outros peixinhos, quase todos irmãos de Cristóbal, ou primos, tios, parentes próximos. Havia ainda uma velha tartaruga, chamada Alice, que já vivia no aquário quando os avós dos avós de Cristóbal nasceram. Os peixes acreditavam que Alice vivia no aquário desde a criação do Universo e ela deixava que eles acreditassem naquilo. Às vezes os peixes mais velhos contavam histórias que tinham escutado aos seus avós. Diziam que, para além das paredes do aquário, longe dali, havia água, tanta água que um peixe podia passar a vida inteira a nadar, sempre em linha reta, sem nunca bater de encontro a um vidro. A essa água imensa, onde tinham nascido os primeiros peixes, chamava-se Mar. Os peixes falavam do Mar como quem fala de um sonho. Cristóbal, tantas vezes escutou aquela história que um dia decidiu perguntar a Alice. A tartaruga era velhíssima, devia saber, tinha de saber. Encontrou-a a tomar sol em cima de uma pedra. Cristóbal prendeu a respiração, ergueu a cabeça acima da água, e fez-lhe a pergunta. Alice torceu a boca numa careta de troça: Disparate: o Mar não existe! Não existe nada para além daquelas quatro paredes de vidro. O universo inteiro somos nós. Cristóbal foi-se embora pensativo. Sempre que ouvia falar no mar o aquário parecia-lhe mais pequeno. Não achava possível que os peixes, seus avós, tendo vivido sempre dentro do aquário, tivessem conseguido inventar uma coisa tão grande como o Mar. Ele tinha de saber a verdade. Ele queria saltar as paredes de vidro e ir à procura do Mar. Já verificaste se a resposta está correta. Então passa para a página seguinte.

Pergunta 2.1 Para responderes à pergunta 2.1 vais ouvir de novo uma parte do texto. Cristóbal nasceu num aquário. O mundo dele resumia-se a um pouco de água entre quatro paredes de vidro. Isso, alguma areia, algas, pedras de diversos tamanhos, a miniatura em madeira de uma caravela naufragada. O fundo do aquário onde vive o Cristóbal é parecido com: O fundo de um poço O fundo de um lago O fundo do mar Assinala com X, no quadrado a reposta correta. Pergunta 2.2 Agora vais ouvir uma outra parte do texto para responderes à pergunta 2.2. Os peixes acreditavam que Alice vivia no aquário desde a criação do Universo e ela deixava que eles acreditassem naquilo. Quem conta a história refere numa frase que a Alice é uma velha tartaruga. A frase é uma pergunta que o Cristóbal faz à Alice. A frase é uma informação dada pelo narrador. A frase é uma exclamação feita pela família do Cristóbal. Assinala com X, no quadrado a resposta correta. Pergunta 3 Toma atenção à parte do texto que vais ouvir Cristóbal prendeu a respiração, ergueu a cabeça acima da água, e fez-lhe a pergunta. Alice torceu a boca numa careta de troça: Disparate: o Mar não existe! Completa a frase seguinte com a pergunta que o Cristóbal poderá ter feito à tartaruga Alice. A pergunta que o Cistóbal fez à Alice foi?

Pergunta 4 Qual o sentimento que a tartaruga experimentou na seguinte expressão. Ouve com atenção: «Disparate: o Mar não existe!» A tartaruga está contente A tartaruga está triste A tartaruga está espantada Assinala com X, no quadrado, a resposta correta. Pergunta 5 Observa com muita atenção a imagem do aquário. A seguir vais ouvir 3 instruções que deves cumprir. Ouve com atenção e segue as 3 instruções. Vais ouvir cada uma das instruções 2 vezes. Instrução 1 Desenha entre os dois tubarões uma caravela afundada sem mastro. Desenha entre os dois tubarões uma caravela afundada sem mastro. Instrução 2 Desenha à esquerda da caravela o Cristóbal e pinta-o de amarelo. Desenha à esquerda da caravela o Cristóbal e pinta-o de amarelo. Instrução 3 Assinala com X a tartaruga Alice. Assinala com X a tartaruga Alice. Terminaste o grupo I. Para realizares o grupo II passa para a página 5. A partir de agora tens de ler as instruções. Bom trabalho! Este ficheiro áudio foi construído tendo os seguintes documentos como fonte:

Primeiro documento: Livro «Estranhões e Bizarrocos» de José Eduardo Agualusa das edições Dom Quixote. Segundo documento: Ficheiros áudio de 2012 e 2013 do Gabinete de Avaliação Educacional.

META FINAL Teste Intermédio de Português Guia áudio do Teste 2 TESTE 2 Olá! Vais realizar um teste. Durante todo o teste deves manter-te em silêncio. Escuta com muita atenção e segue as instruções. Só podes virar a primeira página do caderno 1, quando receberes essa indicação. Assinala as respostas para cada pergunta no espaço próprio sempre que ouvires essa indicação. Se não tiveres compreendido alguma parte do texto, continua o teste e não fales. Deves manter-te em silêncio durante a realização do teste. Atenção! Vamos começar! Grupo 1 Vais ouvir um texto retirado do livro Estranhões e Bizarrocos escrito por José Eduardo Agualusa. Escuta o texto com muita atenção para poderes responder às perguntas. Depois de responderes às perguntas irás ouvir o mesmo texto uma segunda vez. Presta muita atenção ao texto que agora vais ouvir. A Menina de Peluche Esta é a história de uma menina chamada Manuela, que tinha uma enorme coleção de bichos de peluche, e não gostava de nenhum. Pior: Manuela tratava mal os seus bichos. As amigas iam de propósito a casa dela para ver a coleção. Havia ursinhos de todas as cores, uns rindo, outros chorando, uns vestidos de palhaço, tocando tambor, outros de pijama e gorro na cabeça. Havia até um urso branco, já velho, que tinha sido astronauta e pisado a silenciosa poeira da lua. Havia também leões, gatos, macacos, cães de variadas raças. A maior parte daqueles bichos haviam pertencido à mãe de Manuela que depois os oferecera à filha. Os amigos, vendo a coleção, julgavam que Manuela era louca por bichos de peluche. Manuela preferia receber Barbies, loiras ou morenas; não importava, desde que fossem lindas como as actrizes e modelos da televisão. Porém, não dizia nada, ou melhor, agradecia delicadamente, porque a mãe lhe tinha ensinado que se devia agrade-cer sempre uma prenda «muito obrigada, muito obrigada», mesmo não gostando dela. Porém, ficava, aborrecida, e depois, sozinha, vingava-se nos bonecos. Colocava-os de castigo, virados para a parede, dias inteiros. Não lhes fazia festas nem dormia com eles. Um dia, quando completou oito anos, ofereceram-lhe uma raposa. Não uma raposa qualquer era uma bruxinha, vestida de preto, com um chapéu bicudo na cabeça, e uma enorme vassoura, que a raposa, como fazem todas as bruxas, utilizava para voar. Manuela ficou furiosa: ela queria bonecas de plástico, e ofereciam-lhe animais de peluche. Queria meninas lindas, elegantes, com longas cabeleiras perfumadas, e ofereciam-lhe bruxas. Naquela noite, antes de dormir, colocou a bruxinha na gaiola dos periquitos:

Vais ficar presa disse-lhe, até te cair o pelo todo. Podes virar agora a primeira página do caderno 1 para começares a realizar o teste. Pergunta 1 Primeiro observa com atenção todas as imagens apresentadas. Depois de observares cada sequência assinala com x, no quadrado respetivo apenas as imagens que representam as personagens do texto que acabaste de ler. Verifica se a resposta está correta. Para tal, vais ouvir de novo o texto. Se te enganaste, risca e volta a colocar X, no quadrado que consideres certo. A Menina de Peluche Esta é a história de uma menina chamada Manuela, que tinha uma enorme coleção de bichos de peluche, e não gostava de nenhum. Pior: Manuela tratava mal os seus bichos. As amigas iam de propósito a casa dela para ver a coleção. Havia ursinhos de todas as cores, uns rindo, outros chorando, uns vestidos de palhaço, tocando tambor, outros de pijama e gorro na cabeça. Havia até um urso branco, já velho, que tinha sido astronauta e pisado a silenciosa poeira da lua. Havia também leões, gatos, macacos, cães de variadas raças. A maior parte daqueles bichos haviam pertencido à mãe de Manuela que depois os oferecera à filha. Os amigos, vendo a coleção, julgavam que Manuela era louca por bichos de peluche. Manuela preferia receber Barbies, loiras ou morenas; não importava, desde que fossem lindas como as actrizes e modelos da televisão. Porém, não dizia nada, ou melhor, agradecia delicadamente, porque a mãe lhe tinha ensinado que se devia agrade-cer sempre uma prenda «muito obrigada, muito obrigada», mesmo não gostando dela. Porém, ficava, aborrecida, e depois, sozinha, vingava-se nos bonecos. Colocava-os de castigo, virados para a parede, dias inteiros. Não lhes fazia festas nem dormia com eles. Um dia, quando completou oito anos, ofereceram-lhe uma raposa. Não uma raposa qualquer era uma bruxinha, vestida de preto, com um chapéu bicudo na cabeça, e uma enorme vassoura, que a raposa, como fazem todas as bruxas, utilizava para voar. Manuela ficou furiosa: ela queria bonecas de plástico, e ofereciam-lhe animais de peluche. Queria meninas lindas, elegantes, com longas cabeleiras perfumadas, e ofereciam-lhe bruxas. Naquela noite, antes de dormir, colocou a bruxinha na gaiola dos periquitos: Vais ficar presa disse-lhe, até te cair o pelo todo. Já verificaste se a resposta está correta. Então passa para a página seguinte. Pergunta 2 Para responderes à pergunta 2 vais ouvir de novo uma parte do texto.

Esta é a história de uma menina chamada Manuela, que tinha uma enorme coleção de bichos de peluche, e não gostava de nenhum. Pior: Manuela tratava mal os seus bichos A Manuela tinha uma grande coleção de bichos mas não brincava lá muito com os bichos. adorava bonecas. não gostava de bichos de peluche e tratava-os mal. Assinala com X, no quadrado a reposta correta. Pergunta 3 Para responderes à pergunta 3, vais ouvir uma parte do texto. A maior parte daqueles bichos haviam pertencido à mãe de Manuela que depois os oferecera à filha. Completa a frase seguinte com uma expressão do texto. Grande parte da coleção de bichos da Manuela tinha sido. Pergunta 4 Para responderes à pergunta 4, ouve com atenção esta parte do texto. Os amigos, vendo a coleção, julgavam que Manuela era louca por bichos de peluche. Sempre que a Manuela fazia anos ofereciam-lhe um bicho de peluche porque: a mãe gostava muito de bichos de peluche. a Manuela agradecia delicadamente os presentes que lhe davam. os amigos pensavam que a Manuela gostava de bichos de peluche por ter uma grande coleção. Assinala com X, no quadrado a resposta correta. Pergunta 5 Para responderes à pergunta 5, ouve co atenção esta parte do texto.

agradecia delicadamente, porque a mãe lhe tinha ensinado que se devia agradecer sempre uma prenda «muito obrigada, muito obrigada» A expressão: «muito obrigada, muito obrigada», transmite a ideia de que: A Manuela está contente. A Manuela está admirada. A Manuela está contrariada. Assinala com X, no quadrado, a resposta correta. Pergunta 6 Observa com muita atenção a imagem do quarto. A seguir vais ouvir 3 instruções que deves cumprir. Ouve com atenção e segue as 3 instruções. Vais ouvir cada uma das instruções 2 vezes. Instrução 1 Assinala com X a raposa de peluche vestida de bruxa. Assinala com X a raposa de peluche vestida de bruxa. Instrução 2 Rodeia o bicho de peluche que se encontra à direita da raposa e pinta-o. Rodeia o bicho de peluche que se encontra à direita da raposa e pinta-o. Instrução 3 Assinala com X o puxador da porta e pinta-o de amarelo. Assinala com X o puxador da porta e pinta-o de amarelo. Terminaste o grupo I. Para realizares o grupo II passa para a página 5. A partir de agora tens de ler as instruções. Bom trabalho!

Este ficheiro áudio foi construído tendo os seguintes documentos como fonte: Primeiro documento: Livro «Estranhões e Bizarrocos» de José Eduardo Agualusa das edições Dom Quixote. Segundo documento: Ficheiros áudio de 2012 e 2013 do Gabinete de Avaliação Educacional.

META FINAL Teste Intermédio de Português Guia áudio do Teste 3 TESTE 3 Olá! Vais realizar um teste. Durante todo o teste deves manter-te em silêncio. Escuta com muita atenção e segue as instruções. Só podes virar a primeira página do caderno 1, quando receberes essa indicação. Assinala as respostas para cada pergunta no espaço próprio sempre que ouvires essa indicação. Se não tiveres compreendido alguma parte do texto, continua o teste e não fales. Deves manter-te em silêncio durante a realização do teste. Atenção! Vamos começar! Grupo 1 Vais ouvir um texto retirado do livro «A Girafa que Comia Estrelas» de José Eduardo Agualusa. Escuta o texto com muita atenção para poderes responder às perguntas. Depois de responderes às perguntas irás ouvir o mesmo texto uma segunda vez. Presta muita atenção ao texto que agora vais ouvir. A Girafa que Comia Estrelas Às vezes a mãe ralhava com ela: «Olímpia, Olímpia, lá estás tu outra vez com a cabeça nas nuvens!» E era verdade, a pura verdade. Aos cinco anos Olímpia já ultrapassava em altura todas as girafas da savana. Era tão alta que quando levantava o pescoço e se punha na pontinha dos pés a cabeça dela desaparecia entre as nuvens. A mãe de Olímpia, Dona Augusta, não gostava daquilo: «As nuvens são húmidas e frias, Olimpiazinha, olha que constipas.» O pior que pode acontecer a uma girafa é ficar constipada. Primeiro porque quando espirram assustam todos os outros bichos, e sacodem as árvores e as coisas, e algumas chegam mesmo a perder a cabeça (a cabeça pode saltar com a força do espirro); depois porque é difícil conseguir um cachecol capaz de cobrir pescoços tão compridos. Olímpia, porém, gostava de andar com a cabeça nas nuvens queria ver os anjos. A avó Rosália, mãe de Dona Augusta, dissera-lhe que os anjos dormem nas nuvens. Também lhe dissera que quando as pessoas morrem se transformam em anjos. Dissera-lhe isto um pouco antes

de morrer. Por isso Olímpia passava o dia inteiro com a cabeça enfiada nas nuvens. Tinha saudades da avó. À noite comia estrelas. Enquanto as outras girafas dormiam, Olímpia subia ao morro mais alto da savana, levantava o pescoço e comia estrelas. As estrelas ardiam um pouco na garganta, mas eram doces e macias, e sabiam a pêssego. Ao contrário do que seria supor, a noite não ficava mais vazia por causa disso. À medida que Olímpia comia estrelas, outras estrelas nasciam, novinhas em folha, brilhando ainda mais do que as antigas. Assim, de certa maneira, ela renovava a noite. Olímpia nunca encontrou um anjo. Podes virar agora a primeira página do caderno 1 para começares a realizar o teste. Pergunta 1 Primeiro observa com atenção, todas as imagens apresentadas. Depois de observares cada imagem ordena-as de acordo com a ordem da história. Coloca os números de 1 a 4. Verifica se a resposta está correta. Para tal, vais ouvir de novo o texto. Se te enganaste, risca e volta a colocar X, no quadrado que consideres certo. A Girafa que Comia Estrelas Às vezes a mãe ralhava com ela: «Olímpia, Olímpia, lá estás tu outra vez com a cabeça nas nuvens!» E era verdade, a pura verdade. Aos cinco anos Olímpia já ultrapassava em altura todas as girafas da savana. Era tão alta que quando levantava o pescoço e se punha na pontinha dos pés a cabeça dela desaparecia entre as nuvens. A mãe de Olímpia, Dona Augusta, não gostava daquilo: «As nuvens são húmidas e frias, Olimpiazinha, olha que constipas.» O pior que pode acontecer a uma girafa é ficar constipada. Primeiro porque quando espirram assustam todos os outros bichos, e sacodem as árvores e as coisas, e algumas chegam mesmo a perder a cabeça (a cabeça pode saltar com a força do espirro); depois porque é difícil conseguir um cachecol capaz de cobrir pescoços tão compridos. Olímpia, porém, gostava de andar com a cabeça nas nuvens queria ver os anjos. A avó Rosália, mãe de Dona Augusta, dissera-lhe que os anjos dormem nas nuvens. Também lhe dissera que quando as pessoas morrem se transformam em anjos. Dissera-lhe isto um pouco antes de morrer. Por isso Olímpia passava o dia inteiro com a cabeça enfiada nas nuvens. Tinha saudades da avó. À noite comia estrelas.

Enquanto as outras girafas dormiam, Olímpia subia ao morro mais alto da savana, levantava o pescoço e comia estrelas. As estrelas ardiam um pouco na garganta, mas eram doces e macias, e sabiam a pêssego. Ao contrário do que seria supor, a noite não ficava mais vazia por causa disso. À medida que Olímpia comia estrelas, outras estrelas nasciam, novinhas em folha, brilhando ainda mais do que as antigas. Assim, de certa maneira, ela renovava a noite. Olímpia nunca encontrou um anjo. Já verificaste se a resposta está correta. Então passa para a página seguinte. Pergunta 2 A girafa da história chama-se: Olímpia Olímpias Olímpica Assinala com X, no quadrado, a resposta correta. Pergunta 3 Para responderes à pergunta 3 vais ouvir uma parte do texto. Aos cinco anos Olímpia já ultrapassava em altura todas as girafas da savana. Era tão alta que quando levantava o pescoço e se punha na pontinha dos pés a cabeça dela desaparecia entre as nuvens. Completa a frase de acordo com o texto: Com cinco anos de idade, Olímpia: Quase tocava nas nuvens com a cabeça tocava nas nuvens com a cabeça era a girafa mais pequena Assinala com X, no quadrado a reposta correta. Pergunta 4 Para responderes à pergunta 4 ouve com atenção uma parte do texto. «As nuvens são húmidas e frias, Olimpiazinha, olha que constipas.»

O pior que pode acontecer a uma girafa é ficar constipada. Completa o conselho que a Dona Augusta deu à Olímpia: «As nuvens são e frias, Olimpiazinha, olha que te. Pergunta 5 Para responderes à pergunta 5 vais ouvir uma parte do texto. A avó Rosália, mãe de Dona Augusta, dissera-lhe que os anjos dormem nas nuvens. Também lhe dissera que quando as pessoas morrem se transformam em anjos. Dissera-lhe isto um pouco antes de morrer. Por isso Olímpia passava o dia inteiro com a cabeça enfiada nas nuvens. Tinha saudades da avó. O que transmite a seguinte expressão: «Tinha saudades da avó.» A Olímpia está muito feliz. A Olímpia está admirada. A Olímpia está triste. Assinala com X, no quadrado, a resposta correta. Pergunta 6 Observa com muita atenção a imagem. A seguir vais ouvir 3 instruções que deves cumprir. Ouve com atenção e segue as 3 instruções. Vais ouvir cada uma das instruções 2 vezes. Instrução 1 Desenha a Dona Augusta atrás da Olímpia. Desenha a Dona Augusta atrás da Olímpia. Instrução 2 Desenha uma galinha em cima do monte. Desenha uma galinha em cima do monte.

Instrução 3 Assinala com X a chita e pinta-a de amarelo. Assinala com X a tartaruga Alice. Terminaste o grupo I. Para realizares o grupo II passa para a página 5. A partir de agora tens de ler as instruções. Bom trabalho! Este ficheiro áudio foi construído tendo os seguintes documentos como fonte: Primeiro documento: Livro «A Girafa que Comia Estrelas» de José Eduardo Agualusa das edições Dom Quixote. Segundo documento: Ficheiros áudio de 2012 e 2013 do Gabinete de Avaliação Educacional.

META FINAL Teste Intermédio de Português Guia áudio do Teste 2 TESTE 4 Olá! Vais realizar um teste. Durante todo o teste deves manter-te em silêncio. Escuta com muita atenção e segue as instruções. Só podes virar a primeira página do caderno 1, quando receberes essa indicação. Assinala as respostas para cada pergunta no espaço próprio sempre que ouvires essa indicação. Se não tiveres compreendido alguma parte do texto, continua o teste e não fales. Deves manter-te em silêncio durante a realização do teste. Atenção! Vamos começar! Grupo 1 Vais ouvir um texto retirado do livro Contos Populares Portugueses escrito por Adolfo coelho. Escuta o texto com muita atenção para poderes responder às perguntas. Depois de responderes às perguntas irás ouvir o mesmo texto uma segunda vez. Presta muita atenção ao texto que agora vais ouvir. O Príncipe com Orelhas de Burro Era uma vez um rei que vivia muito triste por não ter filhos e mandou chamar três fadas para que fizessem com que a rainha lhe desse um filho. As fadas prometeram-lhe que os seus desejos seriam satisfeitos e que elas viriam assistir ao nascimento do príncipe. Ao fim de nove meses, deu a rainha à luz um filho e as três fadas fadaram o menino. A primeira fada disse: «Eu te fado para que sejas o príncipe mais formoso do mundo.» A segunda fada disse: «Eu te fado para que sejas muito virtuoso e entendido.» A terceira fada disse: «Eu te fado para que te nasçam umas orelhas de burro.» Foram-se as três fadas e logo apareceram ao príncipe as orelhas de burro. O rei mandou sem demora fazer um barrete que o príncipe devia sempre usar para lhe cobrir as orelhas. Crescia o príncipe em formosura e ninguém na corte sabia que ele tinha as tais orelhas de burro. Chegou a idade em que ele tinha de fazer a barba, e então o rei mandou chamar o seu barbeiro e disse-lhe: «Farás a barba ao príncipe, mas se disseres a alguém que ele tem orelhas de burro morrerás.» Andava o barbeiro com grandes desejos de contar o que vira, mas com receio de que o rei o mandasse matar, calava consigo. Um dia foi-se confessar e disse ao padre: «Eu tenho um segredo que me mandaram guardar, mas eu se não o digo a alguém morro, e se o digo o rei manda-me matar; diga, padre, o que hei-de fazer.» Respondeu-lhe o padre que fosse a um vale, que fizesse uma cova na terra e que dissesse o segredo tantas vezes até ficar aliviado desse peso e que depois tapasse a cova com terra. O barbeiro assim fez; e, depois de ter tapado a cova, voltou para casa muito descansado.

Passado algum tempo, nasceu um canavial onde o barbeiro tinha feito a cova. Os pastores, quando ali passavam com os seus rebanhos, cortavam canas para fazer gaitas, mas quando tocavam nelas saíam umas vozes que diziam: «Príncipe com orelhas de burro.» Podes virar agora a primeira página do caderno 1 para começares a realizar o teste Pergunta 1 Primeiro observa com atenção, todas as imagens apresentadas. Depois de observares cada imagem ordena-as de acordo com a ordem da história colocando os números de 1 a 4. Verifica se a resposta está correta. Para tal, vais ouvir de novo o texto. Se te enganaste, risca e volta a colocar X, no quadrado que consideres certo. O Príncipe com Orelhas de Burro Era uma vez um rei que vivia muito triste por não ter filhos e mandou chamar três fadas para que fizessem com que a rainha lhe desse um filho. As fadas prometeram-lhe que os seus desejos seriam satisfeitos e que elas viriam assistir ao nascimento do príncipe. Ao fim de nove meses, deu a rainha à luz um filho e as três fadas fadaram o menino. A primeira fada disse: «Eu te fado para que sejas o príncipe mais formoso do mundo.» A segunda fada disse: «Eu te fado para que sejas muito virtuoso e entendido.» A terceira fada disse: «Eu te fado para que te nasçam umas orelhas de burro.» Foram-se as três fadas e logo apareceram ao príncipe as orelhas de burro. O rei mandou sem demora fazer um barrete que o príncipe devia sempre usar para lhe cobrir as orelhas. Crescia o príncipe em formosura e ninguém na corte sabia que ele tinha as tais orelhas de burro. Chegou a idade em que ele tinha de fazer a barba, e então o rei mandou chamar o seu barbeiro e disse-lhe: «Farás a barba ao príncipe, mas se disseres a alguém que ele tem orelhas de burro morrerás.» Andava o barbeiro com grandes desejos de contar o que vira, mas com receio de que o rei o mandasse matar, calava consigo. Um dia foi-se confessar e disse ao padre: «Eu tenho um segredo que me mandaram guardar, mas eu se não o digo a alguém morro, e se o digo o rei manda-me matar; diga, padre, o que hei-de fazer.» Respondeu-lhe o padre que fosse a um vale, que fizesse uma cova na terra e que dissesse o segredo tantas vezes até ficar aliviado desse peso e que depois tapasse a cova com terra. O barbeiro assim fez; e, depois de ter tapado a cova, voltou para casa muito descansado. Passado algum tempo, nasceu um canavial onde o barbeiro tinha feito a cova. Os pastores, quando ali passavam com os seus rebanhos, cortavam canas para fazer gaitas, mas quando tocavam nelas saíam umas vozes que diziam: «Príncipe com orelhas de burro.» Já verificaste se a resposta está correta. Então passa para a página seguinte.

Pergunta 2 Para responderes à pergunta 2 vais ouvir uma parte do texto. Era uma vez um rei que vivia muito triste por não ter filhos e mandou chamar três fadas para que fizessem com que a rainha lhe desse um filho. Completa a frase seguinte, de acordo com o texto. O rei mandou chamar: uma bruxa e duas fadas. duas bruxas e uma fada. três fadas. Assinala com X, no quadrado a reposta correta. Pergunta 3 Para responderes a esta pergunta vais ouvir uma parte do texto. A segunda fada disse: «Eu te fado para que sejas muito virtuoso e entendido.» A terceira fada disse: «Eu te fado para que te nasçam umas orelhas de burro.» O que disse a terceira fada quando o príncipe nasceu? Eu te fado para que sejas belo e entendido. eu te fado para que te nasçam umas orelhas de burro. eu te fado para que sejas o príncipe mais formoso do mundo. Assinala com X, no quadrado a resposta correta. Pergunta 4 Para responderes à pergunta 4 vais ouvir outra parte do texto. Foram-se as três fadas e logo apareceram ao príncipe as orelhas de burro. O rei mandou sem demora fazer um barrete que o príncipe devia sempre usar para lhe cobrir as orelhas. O que te transmite a frase seguinte: O rei mandou sem demora fazer um barrete que o príncipe devia sempre usar para lhe cobrir as orelhas. o rei está contente o rei está vaidoso o rei está desgostoso

Assinala com X, no quadrado a resposta correta. Pergunta 5 Para responderes à pergunta 5 vais ouvir uma parte do texto. Os pastores, quando ali passavam com os seus rebanhos, cortavam canas para fazer gaitas, mas quando tocavam nelas saíam umas vozes que diziam: «Príncipe com orelhas de burro.» Completa a frase, de acordo com o texto: Quando os pastores tocava saíam umas vozes que diziam. Pergunta 6 Observa com muita atenção a imagem. A seguir vais ouvir 3 instruções que deves cumprir. Ouve com atenção e segue as 3 instruções. Vais ouvir cada uma das instruções 2 vezes. Instrução 1 Desenha uma coroa na cabeça do rei. Desenha uma coroa na cabeça do rei. Instrução 2 Desenha, na mão esquerda, uma varinha de condão da fada que se encontra entre as outras duas. Desenha, na mão esquerda, uma varinha de condão da fada que se encontra entre as outras duas. Instrução 3 Pinta de amarelo a flor que se encontra no berço do príncipe. Pinta de amarelo a flor que se encontra no berço do príncipe. Terminaste o grupo I. Para realizares o grupo II passa para a página 5. A partir de agora tens de ler as instruções.

Bom trabalho! Este ficheiro áudio foi construído tendo os seguintes documentos como fonte: Primeiro documento: Livro «Contos Populares Portugueses» de Adolfo Coelho. Segundo documento: Ficheiros áudio de 2012 e 2013 do Gabinete de Avaliação Educacional.

META FINAL Teste Intermédio de Português Guia áudio do Teste 5 TESTE 5 Olá! Vais realizar um teste. Durante todo o teste deves manter-te em silêncio. Escuta com muita atenção e segue as instruções. Só podes virar a primeira página do caderno 1, quando receberes essa indicação. Assinala as respostas para cada pergunta no espaço próprio sempre que ouvires essa indicação. Se não tiveres compreendido alguma parte do texto, continua o teste e não fales. Deves manter-te em silêncio durante a realização do teste. Atenção! Vamos começar! Grupo 1 Vais ouvir um texto retirado do livro A Menina Gotinha de Água escrito por Papiniano Carlos. Escuta o texto com muita atenção para poderes responder às perguntas. Depois de responderes às perguntas irás ouvir o mesmo texto uma segunda vez. Presta muita atenção ao texto que agora vais ouvir. A Menina Gotinha de Água Era uma vez uma menina chamada Gotinha de Água A menina Gotinha de Água vivia no mar sem fim. E era linda, tão linda, vestida de esmeralda

e luar. Ora no fundo, ora nas vagas coberta de espuma, ela brincava com suas irmãs. Brincava com os peixinhos, dava-lhes beijinhos e beliscões, e fugia a rir por entre as algas, e jogava às escondidas com as anémonas, que são as flores de mil cores que há no mar. Às vezes, vinha até à praia e beijava as pernas e os cabelos dos meninos. Depois, a rir e a cantar ia de novo para o mar, lá para o largo ver as baleias e os navios.

E a menina Gotinha de Água vestida de esmeralda e luar, e tão pequenina, a força que ela tinha de mãos dadas às suas irmãzinhas!: Todas juntas eram o Mar. Um dia, a menina Gotinha de Água, vestida de esmeralda e luar, estava a dormir, a sonhar à flor do mar. Então, o Sol beijou-a na face, e logo ela como se voasse subiu no ar. Como se sentia leve! Subiu, subiu, subiu até que se viu numa nuvem cor-de-rosa.

Sorriu de contente, olhou em volta e viu milhões, de gotinhas como ela, boiarem no ar. - Cá estou eu nas nuvens! disse a Gotinha de Água. E sorriu. Então o Sol de contente sorriu também, e ao beijá-la nos cabelos acendeu no céu as sete cores do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil, e violeta. Era tão lindo! Tempos depois, vieram os ventos e disseram à nuvem: - Vamos. E começaram a empurrar aquela nuvem e as outras nuvens

que boiavam altas e rosadas sobre o mar. A princípio, a gotinha estremeceu de medo Podes virar agora a primeira página do caderno 1 para começares a realizar o teste. Pergunta 1 Primeiro observa com atenção, todas as imagens apresentadas. Depois de observares cada imagem assinala com X, no quadrado respetivo apenas a imagem em que a menina Gotinha de Água está triste. Verifica se a resposta está correta. Para tal, vais ouvir de novo o texto. Se te enganaste, risca e volta a colocar X, no quadrado que consideres certo. Colocar a leitura do poema outra vez Já verificaste se a resposta está correta. Então passa para a página seguinte. Pergunta 2 Para responderes à pergunta 2 vais ouvir uma parte do texto. A menina Gotinha de Água vivia no mar sem fim. E era linda, tão linda, vestida de esmeralda e luar. A menina Gotinha de Água vivia num: lago.

oceano. ribeiro. Assinala com X, no quadrado a reposta correta. (10 segundos). Pergunta 3 Para responderes a esta pergunta vais ouvir uma parte do texto. Às vezes, vinha até à praia e beijava as pernas e os cabelos dos meninos. Depois, a rir e a cantar ia de novo para o mar, lá para o largo ver as baleias e os navios. Depois de dar beijinhos nos cabelos dos meninos o que fazia a menina Gotinha de água, quando voltava para o mar? ía ver as baleias. ía brincar com as suas irmãs ía ver os barcos e as baleias. Assinala com X, no quadrado a resposta correta. Pergunta 4 Escuta com atenção esta parte do texto para responderes à pergunta 4.

Então, o Sol beijou-a na face, e logo ela como se voasse subiu no ar. Como se sentia leve! Subiu, subiu, subiu até que se viu numa nuvem cor-de-rosa. Completa a frase de acordo com o sentido do texto. «O Sol deu um beijinho na cara da Gotinha de Água e ela, até a uma.» Pergunta 5 Quando viu as sete cores do arco-íris a menina Gotinha de Água ficou: muito triste muito infeliz muito admirada Assinala com X, no quadrado, a resposta correta. Pergunta 6 Observa com muita atenção a imagem. A seguir vais ouvir 3 instruções que deves cumprir. Ouve com atenção e segue as 3 instruções. Vais ouvir cada uma das instruções 2 vezes. Instrução 1 Desenha o arco-íris.

Desenha o arco-íris. Instrução 2 Desenha um navio entre as ondas. Desenha um navio entre as ondas. Instrução 3 Assinala com X a gaivota. Assinala com X a gaivota. Terminaste o grupo I. Para realizares o grupo II passa para a página 5. A partir de agora tens de ler as instruções. Bom trabalho! Este ficheiro áudio foi construído tendo os seguintes documentos como fonte: Primeiro documento: Livro «A Menina Gotinha de Água» de Papiniano Carlos. Segundo documento: Ficheiros áudio de 2012 e 2013 do Gabinete de Avaliação Educacional.

META FINAL Teste Intermédio de Português Guia áudio do Teste 6 TESTE 6 Olá! Vais realizar um teste. Durante todo o teste deves manter-te em silêncio. Escuta com muita atenção e segue as instruções. Só podes virar a primeira página do caderno 1, quando receberes essa indicação. Assinala as respostas para cada pergunta no espaço próprio sempre que ouvires essa indicação. Se não tiveres compreendido alguma parte do texto, continua o teste e não fales. Deves manter-te em silêncio durante a realização do teste. Atenção! Vamos começar! Grupo 1 Vais ouvir um texto retirado do livro Contos Populares Portugueses escrito por Adolfo Coelho Escuta o texto com muita atenção para poderes responder às perguntas. Depois de responderes às perguntas irás ouvir o mesmo texto uma segunda vez. Presta muita atenção ao texto que agora vais ouvir. História da Carochinha Era uma vez uma carochinha que andava a varrer a casa e achou cinco réis e foi logo ter com a vizinha e perguntou-lhe: «Ó vizinha, que hei-de eu fazer a estes cinco réis?» Respondeu-lhe a vizinha: «Compra doces.» «Nada, nada, que é lambarice.» Foi ter com outra vizinha e ela disse-lhe o mesmo; depois foi ainda ter com outra que lhe disse: «Compra fitas, flores, braceletes e brincos e vai-te pôr à janela e diz: «Quem quer casar com a carochinha Que é bonita e perfeitinha?» Foi a carochinha comprar muitas fitas, rendas, flores, braceletes de ouro e brincos; enfeitou-se muito enfeitada e foi-se pôr à janela dizendo: «Quem quer casar com a carochinha Que é bonita e perfeitinha?»

Passou um boi e disse: «Quero eu.» «Como é a tua fala?» «U, u» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Depois tomou outra vez a dizer: «Quem quer casar com a carochinha Que é bonita e perfeitinha?» Passou um burro e disse. «Quero eu.» «Como é a tua fala?» «Em ó em ó» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Depois passou um porco e a carochinha disse- -lhe: «Deixa-me ouvir a tua fala.» «On, on, on.» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Passou um cão e a carochinha disse-lhe: «Deixa-me ouvir a tua fala.» «Béu, béu.» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Passou um gato. «Como é a tua fala?» «Miau, miau.» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Passou um ratinho e disse: «Quero eu.» «Como é a tua fala?» «Chi, chi, chi.» «Tu sim, tu sim; quero casar contigo», disse a carochinha. Podes virar agora a primeira página do caderno 1 para começares a realizar o teste. Pergunta 1 Primeiro observa com atenção, todas as imagens apresentadas. Depois de observares cada sequência assinala com x, no quadrado respetivo apenas as imagens que não representam personagens do texto que acabaste de ouvir. Verifica se a resposta está correta. Para tal, vais ouvir de novo o texto. Se te enganaste, risca e volta a colocar X, no quadrado que consideres certo. História da Carochinha Era uma vez uma carochinha que andava a varrer a casa e achou cinco réis e foi logo ter com a vizinha e perguntou-lhe: «Ó vizinha, que hei-de eu fazer a estes cinco réis?» Respondeu-lhe a vizinha: «Compra doces.» «Nada, nada, que é lambarice.» Foi ter com outra vizinha e ela disse-lhe o mesmo; depois foi ainda ter com outra que lhe disse: «Compra fitas, flores, braceletes e brincos e vai-te pôr à janela e diz: «Quem quer casar com a carochinha Que é bonita e perfeitinha?» Foi a carochinha comprar muitas fitas, rendas, flores, braceletes de ouro e brincos; enfeitou-se muito enfeitada e foi-se pôr à janela dizendo:

«Quem quer casar com a carochinha Que é bonita e perfeitinha?» Passou um boi e disse: «Quero eu.» «Como é a tua fala?» «U, u» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Depois tomou outra vez a dizer: «Quem quer casar com a carochinha Que é bonita e perfeitinha?» Passou um burro e disse. «Quero eu.» «Como é a tua fala?» «Em ó em ó» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Depois passou um porco e a carochinha disse- -lhe: «Deixa-me ouvir a tua fala.» «On, on, on.» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Passou um cão e a carochinha disse-lhe: «Deixa-me ouvir a tua fala.» «Béu, béu.» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Passou um gato. «Como é a tua fala?» «Miau, miau.» «Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.» Passou um ratinho e disse: «Quero eu.» «Como é a tua fala?» «Chi, chi, chi.» «Tu sim, tu sim; quero casar contigo», disse a carochinha. Já verificaste se a resposta está correta. Então passa para a página seguinte. Pergunta 2 Para responderes à pergunta 2 vais ouvir de novo uma parte do texto. Era uma vez uma carochinha que andava a varrer a casa e achou cinco réis e foi logo ter com a vizinha e perguntou-lhe: «Ó vizinha, que hei-de eu fazer a estes cinco réis?» Completa a frase de acordo com o sentido do texto. A carochinha encontrou cinco réis e contou: à sua prima à sua madrasta a uma pessoa que morava ao pé de si. Assinala com X, no quadrado a reposta correta. Pergunta 3 Vais ouvir uma outra parte do texto para responderes à pergunta 3 foi logo ter com a vizinha e perguntou-lhe: «Ó vizinha, que hei-de eu fazer a estes cinco réis?»

A Frase: «Ó vizinha, que hei-de eu fazer a estes cinco réis? É: uma pergunta uma exclamação uma ordem Assinala com X, no quadrado a resposta correta. Pergunta 4 Para responderes à pergunta 4 vais ouvir uma parte do texto. Quem quer casar com a carochinha Que é bonita e perfeitinha?» Completa a frase seguinte, com as palavras corretas, de acordo com o sentido do texto. Quem quer casar com a que é e? Pergunta 5 Observa com muita atenção a imagem. A seguir vais ouvir 3 instruções que deves cumprir. Ouve com atenção e segue as 3 instruções. Vais ouvir cada uma das instruções 2 vezes. Instrução 1 Desenha a maçaneta da porta da casa da carochinha. Desenha a maçaneta da porta da casa da carochinha. Instrução 2 Rodeia o laço do João Ratão Rodeia o laço do João Ratão

Instrução 3 Assinala com X a mão direita da carochinha Assinala com X a mão direita da carochinha Terminaste o grupo I. Para realizares o grupo II passa para a página 5. A partir de agora tens de ler as instruções. Bom trabalho! Este ficheiro áudio foi construído tendo os seguintes documentos como fonte: Primeiro documento: Livro «Contos Populares portugueses» de Adolfo Coelho Segundo documento: Ficheiros áudio de 2012 e 2013 do Gabinete de Avaliação Educacional.