MINISTÉRIO DA SAÚDE VIVÊNCIAS E ESTÁGIOS NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Valmir Ferreira da Silva Junior

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MINISTÉRIO DA SAÚDE VIVÊNCIAS E ESTÁGIOS NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Valmir Ferreira da Silva Junior FISIOTERAPIA FACULDADE NATALENSE DE ENSINO E CULTURA - FANEC Modalidade de Participação: Vivente RELATÓRIO INDIVIDUAL DE VIVÊNCIA BOM JESUS - RN 2016

Relatório ver-sus Dia 11 de janeiro de 2016 pegamos o ônibus em direção a bom Jesus no caminho paramos para deixar nossos amigos da outra equipe em macaíba. Por volta faz 11 da manha chegamos a bom Jesus fomos recebidos pela secretaria de saúde do município que nos levou ate o nosso alojamento que ficou situado em uma creche (Maria de Lurdes) próxima ao centro. À tarde fomos pra uma reunião com a secretaria de saúde do município dona Salete, onde tiramos varias duvidas sobre a gestão da saúde no município, e ajustamos nosso cronograma, logo após viemos para o alojamento e debatemos o nosso dia, tivemos a oportunidade de nos conhecermos melhor em uma dinâmica bem legal onde falamos um pouco de cada um de nos, conversamos, mas um pouco sobre o nosso dia e deixamos tudo ajustados para o dia seguinte.

Dia 12 de janeiro de 2016 as 08h20min iniciamos nossa vivencia ESF Maria Zilda, onde tivemos uma reunião para a apresentação do projeto, esteve presente a secretaria de saúde do município (Salete), secretaria assistência social (ane) e o enfermeiro da unidade (Leonardo), logo após saímos em direção a USF de lagoa do mel município da cidade chamada de João Francisco de Freitas, onde conhecemos a unidade, na mesma se encontravam duas téc. De enfermagem, a unidade funciona de as terças e quartas-feiras, a unidade dispõe de dentista, enfermagem e clinico geral. Estava sem agua, e a sala do dentista estava em péssimas condições. Segundo os moradores a unidade não dispõe de atendimentos todas as semanas, relatam ainda que faltam médicos, e que aquela comunidade não é vista pela prefeitura. As 13h30min pegamos o ônibus em direção a cede do concelho tutelar da cidade, no local se encontravam três conselheiros; Naedson, Lisiane Gomes, Geisa Alves. Conversamos sobre a atuação do conselho na cidade, a atuação e feita através da denuncia, foram leitos por processo seletivo onde foi publicado o edital e logo após a realização de uma prova. As maiores ocorrências são de agressões, maus tratos e negligencia. De acordo com os conselheiros o maior problema é a estrutura, eles não possuem carros para se deslocar para as ocorrências, e necessitam de uma maior ajuda da prefeitura. As 17h30min fomos em direção à secretaria de saúde onde ouve uma reunião com os agentes de endemias, estavam presentes o coordenador de endemias e os agentes que no total são oito, mas presentes estavam apenas seis. Na reunião falamos sobre o trabalho desenvolvido na cidade em relação a dengue, chicogunha, Zica e calaza. Atualmente a equipe não realiza nenhuma ação de prevenção na zona rural, apenas na zona urbana. Segundo eles a zona rural não apresenta nenhum foco de nenhuma das doenças citadas à cima. Para eles a maior dificuldade são as cisternas abertas ou más fechadas, e casa fechada ou abandonada, em cento e sessenta casas na cidade foram encontras seis focos em seis casas. À noite nos reunimos e debatemos sobre a nossa vivencia, e o olhar de cada um para oque foi visto nesse dia.

Dia 13 de janeiro de 2016 as 08h00min da manha iniciamos nossa vivencia na ESF Dr. Zilda, a unidade oferece serviços de fisioterapia, dentista, nutrição, psicologia, enfermagem, e clico geral. A mesma apresenta boas acomodações de trabalho e atendimento à população. O setor de fisioterapia apresenta um bom espaço, mas estava desorganizados com equipamentos jogados na pia, os equipamentos não apresentavam um bom estado de higiene. A sala do dentista estava ótima o profissional estava presente em atendimento, com todos os matérias em excelente estado. Os serviços de enfermagem são feitos de forma correta infelizmente não estava tendo atendimento. Os profissionais de nutrição e psicologia não estavam presentes, e não podemos avaliar seu trabalho. Logo apos entramos na sala da medica que estava em atendimento para conversarmos sobre seu trabalho, a mesma falou que a maior demanda da unidade são pacientes idosos com hipertensão, diabetes, e crianças, os outros são gestantes e usuários de drogas e que a maior dificuldade e falta de medicamentos para esses pacientes. Na unidade não existe nenhum tipo de ação desenvolvida para esse publico oque talvez diminuísse essa demanda. A farmácia do hospital foi visitada e lá foi encontra uma grande quantidade de caixas de medicamentos já vencidos (sulfato ferroso), os mesmos que a medica falou que faltavam há muito tempo, a medica também falou que também existe uma grande demanda de pacientes cardiopatas e sente dificuldade, pois não tem conhecimento na área de cardiologia, os atendimentos acontecem apenas dois dias durante a semana oque prejudica um pouco a saúde na cidade. As 10h30min seguimos em direção à academia de saúde onde atuam os profissionais do NASF (nutricionista, educador físico e psicóloga), os profissionais desenvolvem atividades para a população visando melhorar a qualidade de vida das pessoas que frequentam o ambiente, o local funciona as segundas, terças e quartas feiras, e a maior deficiência é a falta de outros profissionais que iram somar com eles e promover uma maior variedade de intervenções, e falta de interesse dos moradores da comunidade. A equipe não realiza nenhuma ação voltada para gestantes e hipertensos que é uma das maiores demandas do local. 13h30min nos dirigimos em direção ESF Dr.Zilda para encontrar a medica e sua equipe onde iriamos acompanha-los em algumas visitas domiciliares na região, a equipe da medica é composta por ela e uma tec. De enfermagem, foram agendadas duas vistas uma na zona rural e outra na zona urbana, o grupo foi dividido em duas partes uma entrou na primeira casa e a outra na segunda, na primeira casa podemos ver que São pessoas carentes de classe baixa e sem a mínima informação sobre saúde, na casa tinha um paciente neurológico aparentava esta em bom estado geral, a visita se torna indispensável nesse caso, a medica desenvolveu bem seu trabalho e saímos em direção à outra casa na zona urbana, na mesma se encontrava um idosa de noventa e nove anos os familiares eram mais informados de classe media e fizeram questão de mostra que sabiam de alguma coisa, oque me chamou atenção foi que os familiares dos pacientes encistem em querer renovar a receita do medicamento mesmo o Paciente não precisando. A medica fez o possível para explicar que não podia fazer isso e os riscos que esse ato poderia causar. A medica prescreveu apenas o que os Pacientes realmente precisavam, agradecemos a medica pela sua atenção e disponibilidade e nos despedimos dela. As 15h30min chegamos à unidade de saúde do loteamento Almir Freitas, na unidade se encontravam o medico, enfermeiro e os agentes de saúde, observamos a estrutura da unidade que tinha acabado de passar por reforma, as instalações da unidade estavam em ótimas

condições gerais, em conversa com o enfermeiro responsável pela unidade o mesmo falou que a maior demanda é de pacientes com hipertensão e diabetes, algumas gestantes não frequentam a unidade e que a maior deficiência é a falta de interesse da população principalmente dos homens em procurar a unidade de saúde.

Dia 14 de janeiro de 2016 as 08h40min da manha iniciamos nossa vivencia no lar do idoso Jesus misericordioso, o local não recebe apenas idosos, mas pacientes com vários distúrbios no total são vinte e dois pacientes, seis idosos e os demais apresentam problemas diversos. Os profissionais são três auxiliares de enfermagem, o administrador. A unidade não possui adequação para adequação para atender idosos e acessibilidade, nem um dos pacientes é morador da cidade residiam em outras cidades e ate do estado. A unidade recebe ajuda através de doações da comunidade e dos benefícios previdenciários dos pacientes, a prefeitura não destina nenhuma ajuda para a unidade, a maioria dos idosos são independentes, não existe pacientes acamados, são realizadas quatro refeições durante o dia café, almoço, lanche e janta segundo os funcionários o administrador não e presente na unidade raramente aparece. Os pacientes são agressivos e brigam entre si, não possui atendimento psiquiátrico na unidade, mas é bem assistida pela UBS próxima. O espaço é bem amplo falta apenas organização e uma boa administração. Os idosos estão com piolho e escabiose, o administrador relata que a prefeitura não da à mínima assistência a unidade mesmo sendo solicitado, e que é negado qualquer tipo de medicamentos para os pacientes no hospital da cidade, a unidade já não foi fechada por não ter local de colocar os pacientes, mas já existe ordem do MP para que seja fechado e não receber, mas nenhum paciente, o local não esta servindo apenas de abrigo para idosos, mas também um manicômio. As 10h40min fomos em direção ao CRAS, onde conhecemos a unidade e conversamos com a assistente social responsável pela unidade, a unidade atualmente atua na prevenção de riscos a população e oferece serviços de assistência social, e psicologia, e desenvolvem ações em conjunto com o NASF dentro da cidade, mas não desenvolvem nenhuma ação voltada para o publico da zona rural e não dão assistência ao lar do idoso que é um dos deveres do órgão, a maior dificuldade relatada peala assistente é a falta de incentivo por parte dos gestores para desenvolver as ações que devem ser realizadas, a falta de trabalho em conjunto das secretarias da cidade prejudica bastante. A população cobra muito principalmente a rural que

sejam desenvolvidas ações na comunidade, e sentem muita falta de um CREAS na cidade, pois atualmente o trabalho do mesmo é feito pelo CRAS oque dificulta sua atuação na cidade. As 13h30min saímos em direção a ESF Dr.Zilda onde acompanhamos o atendimento da fisioterapia. A fisioterapeuta (Corina) nos relatou que a maior demanda é de pacientes de traumato, remato e afecções da coluna. A mesma se encontrava no consultório com onze pacientes sendo atendidos ao mesmo tempo, na outra sala encontram-se os equipamentos de eletroterapia (ultrassom, fés, nmes, e infravermelho), todos estavam sendo usado o momento e a responsável por aplicar esses recursos era uma tec. De enfermagem oque vai contra as diretrizes do CREFFITO, a mesma não sabia manusear nenhum dos equipamentos oferecendo um grande risco a os pacientes. A fisioterapeuta não desenvolve nenhuma ação voltada à população fora da unidade, e nos falou que atende cerca de vinte cinco a trinta pacientes de uma só vez, onde se torna impossível ter algum tipo de resultado nessas condições, sua maior dificuldade é a falta de equipamentos, pois os da unidade não funcionam bem, nem a crioterapia é usada por não ter gelo na unidade, os pacientes realizam os exercícios sem a mínima orientação oque pode causar lesões. No entanto a fisioterapeuta é bem esforçada tenta fazer da melhor forma o atendimento, mas as condições não a permitem que faça melhor, oque me deixou bem triste, pois a população necessita muito do atendimento tendo em vista a grande demanda que existe na unidade, a secretaria não esta dando atenção necessária a esse setor que tem grande importância na cidade.

Dia 15 de janeiro de 2016 as 08h20min da manha iniciamos nossa vivencia na UDL Almir freire, onde conversamos com o dentista responsável por toda a zona rural, ele visita as unidades uma vez por semana que são; capim, lagoa do mel, e piabas, ele reconhece que as unidades não fornecem estrutura adequada para que sejam desenvolvidas as atividades necessárias, falou ainda que atende a população por pena. Não existe nenhum trabalho em conjunto com os outros quatro dentistas a cidade oque aumenta a demanda de pacientes na cidade, mas às vezes realiza ações nas escolas, o mesmo relata que passa todas as dificuldades da zona rural para a secretaria, mas ate hoje nada foi feito. As 10h00min horas saímos em direção à comunidade de grossos onde fomos visitar uma comunidade quilombola, no local conversamos com os moradores que nos falaram que não tem assistência de nenhum profissional da saúde, o assistente de saúde da comunidade não faz seu trabalho, perde exames de pacientes, não marca as consultas solicitadas e vivi embriagado. Na comunidade não existe nenhum trabalho desenvolvido pela secretaria municipal de saúde, a principal renda é agricultura, e não recebem nenhum beneficio da prefeitura. Existem crianças recém-nascidas na comunidade que nunca foram visitados por nenhum profissional de saúde, a mãe de uma dessas crianças nos falou que a mais de oito dias que seu bebe não defeca, pra mim isso é um absurdo, tiraram os pontos da barriga da mãe sem que estivesse no tempo certo, e a enfermeira falou que ia tirar, pois não tinha, mas tempo de ir a casa dela. Não há disponibilidade de transporte para levar as pessoas para serem atendidas na cidade. Ainda na comunidade foi encontrado um projeto que funciona em uma casa chamada de arca das letras onde são disponibilizados livros para a comunidade funciona como uma biblioteca, no local existe cerca de quinhentos livros de vários assuntos que ajudam no desenvolvimento da comunidade. As 14h00min horas fomos visitar o hospital da cidade chamado de hospital Severina Azevedo de oliveira. A estrutura não é boa, a mesma esta passando por um processo para retirada do nome hospital, por não atender as normas de um hospital. O laboratório estava mal organizado, com amostras de sangue abertas, a ponteira da pepeta para retirada da amostra de sangue é reutilizada, oque proporciona uma grande facilidade de contaminação, a unidade não possui descarpak para armazena o material usado, para que possa ser recolhido pelo serviço de coleta. Em conversa com o medico de plantão na unidade ele falou que não tem muito oque fazer em casos mais graves, pois a unidade não oferece uma estrutura adequada para que possa ser feito um bom atendimento. As 16h20min fomos ao lixão da cidade, onde foi visto cenas que nos chocara. A falta de organização do local é muito grande, havia fogo por toda a parte, e objetos côncavos que podem ser criadouros do mosquito aedsegypity. No local havia três senhores catando lixo, essa é a única fonte de renda deles é de onde tiram o pão de cada dia, recebem no máximo cem reais por semana pelo lixo catado. A prefeitura não da nenhum auxilio aos trabalhadores que estavam catando o lixo, dois desses trabalhadores eram idosos é não tinham condições de esta ali, todos estavam sem a mínima proteção nas mãos e nenhum outro exigido. No local nós encontramos uma caixa de lixo hospitalar com vários itens já usados, esse tipo de material oferece um grande risco para todos que manuseiam o lixo, e existe uma empresa que recolhe o lixo hospitalar isso tem que ser investigado, segundo os trabalhadores esse tipo de lixo é

frequentemente jogada ali, às vezes o pessoal que vem no caminhão descarregar o lixo já pega e enterra no local. Logo após fomos visitar a localidade denominada capim na zona rural da cidade, em conversa com os moradores, os mesmo falaram que a assistente de saúde esta de dispensa e faz algum tempo que não visita a comunidade, a medica vem frequentemente ao posto e faz atendimento a domicilio, ocorre atendimento de odontologia nas terças feiras, segunda a moradora a unidade de saúde do loteamento chamada de Artur paulino dos santos, supre as necessidades, no momento da visita a unidade estava fechada conversamos apenas com moradores. No final da nossa visita a filha do zelador abriu a unidade para que nos pudéssemos adentrar a mesma, foi observada que a unidade e bem organizada e dispõe de bons equipamentos e estrutura.

Dia 16 de janeiro de 2016 as 08h10min iniciamos nossa vivencia visitando os instrumentos da cidade fomos primeiro a igreja que foi fundada em 1917 infelizmente a mesma se encontrava fechada, mas apresenta uma ótima estrutura e um bom estado de conservação. Conversamos com moradores nas proximidades da igreja que fica no centro da cidade, nos falaram que a cidade é boa de morar, mas que ultimamente a insegurança esta muito grande, em relação à saúde falam que é muito boa e que não falta nenhuma assistência para a população. Logo após fomos visitar uma comunidade chamada de piabas, no local foi encontrada uma UBS que não oferece nenhuma condição para que seja realizado algum tipo de atendimento, o local oferece serviços de odontologia, enfermagem, e clinico geral, os atendimentos ocorrem na quarta ou quinta-feira, segundo os moradores não existe visita domiciliar, mas sempre os profissionais de saúde da UBS estão presentes. Na comunidade existem pessoas deficientes que necessitam da visita medica domiciliar constante, segundo uma dessas pessoas eles passam meses sem vir à comunidade, só vem visita-lo quando são chamados com antecedência. Na comunidade não existe visita do agente de saúde que dificulta o atendimento dessas pessoas que tanto necessitam.

Dia 17 de janeiro de 2016 as 08h00min horas da manha iniciamos nossa vivencia, fomos prestigiar e buscar informações na feira da cidade, a feira é bem estruturada e possui muitos vendedores de varias cidades diferentes, nessa feira se encontra de tudo de frutas a coisas intimas. Em conversa com vendedores da cidade e de cidades vizinhas foi relatado por eles que a saúde na cidade esta ótima, mas não souberam informa nada sobre a zona rural. A feira funciona de seis da manha as 12hrs. Dia 18 de janeiro de 2016 as 09h00minhrs da manha iniciamos nossa vivencia na secretaria municipal de saúde onde nos encontramos com nutricionista do NAST para organizarmos nossa intervenção na cidade. Logo após ainda na secretaria fomos encontrar com coordenador da vigilância sanitária da cidade, na reunião ele nos falou que atualmente são responsáveis por

fiscalizar restaurantes, academias e outros órgãos da cidade, mas não são responsáveis por questões ambientais. Dispõe de três funcionários (o coordenador, e dois agentes) onde realizam visitas uma vez por ano a cada estabelecimento, mas se for feito alguma denuncia eles retornam. Segundo o coordenador o trabalho não é bem realizado porque tudo tem que passar na mão do prefeito da cidade, e ele é quem decide se o estabelecimento vai ser punido ou não, se o dono do estabelecimento votou nele na ultima eleição, jamais será punido, mas se não votou é obrigado a punir. Ele falou ainda que atualmente esta trabalhando apenas advertindo, pois não adianta bater de frente com o prefeito. Dia 19 de janeiro de 2016 iniciamos o dia preparando o relatório geral da nossa vivencia. Na ocasião esteve presente a secretaria de saúde da cidade (dona Salete) e dois assistentes dela. O relatório apontou os pontos positivos e negativos de cada lugar visitado pela nossa equipe, e sugestão que nós em reunião achamos que seria necessário nos locais. Três viventes

apresentaram o relatório no formato PowerPoint, e os outros auxiliavam no que fosse necessário para tirar possíveis duvidas. Logo após fomos a comunidade de grossos conversa com a líder da comunidade quilombola (Andreia), a mesma trabalha buscando benefícios para a população já que a prefeitura não os ajuda. Ela relatou que um tempo atrás foi destinada uma verba para ser construída uma unida de saúde na comunidade, mas o prefeito da cidade não queria fazer na comunidade e sim em outra, a líder fez abaixo assinado, convocou reuniões e não conseguiu que fosse feita na comunidade. Depois de muito tempo foi questionado ao prefeito onde estaria o dinheiro da ubs, e o mesmo falou que nem sabia dessa verba. Com certeza esse dinheiro oi desviado, mas para quem e para onde não sabemos.

Dia 20 de janeiro de 2016 as 08h00minhoras iniciamos nossa interferência abordando a dengue e outras doenças causadas pelo mosquito aedes aegypti, e sobre o armazenamento de medicamentos. A apresentação foi bem proveitosa compareceram cerca de 30 pessoas que participaram através de perguntas e relatos, logo após apresentação foi feito uma ginastica laboral com todos os participantes, que relataram nunca ter feito nada igual, depois do alongamento fizemos uma dinâmica onde todos participaram, foi feito um circulo com uma linha onde todos tinha que segurar a mesma, no centro do circulo suspenso por uma linha havia uma caneta que todos deveriam se organizar para colocar a caneta dentro de uma garrafa que estava no chão. Dentro de poucos minutos o grupo conseguiu colocar a caneta dentro da garrafa e ficaram muito felizes quando viram que todos juntos são, mas fortes que um só. No final da intervenção foi oferecido um lanche com frutas e suco para todos que estavam presentes.

A experiência que o VER-SUS me proporcionou é algo que eu jamais imaginei viver, tenho certeza que sai com visão totalmente diferente do SUS e da atenção básica. Foi um divisor de aguas para mim, e vou lutar sempre para termos uma saúde melhor para todos.