BREVES COMENTÁRIOS À POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Waldir Ventura Professor do Curso de Tecnologia em Logística UNAERP Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá wventura@terra.com.br Resumo Ao perceber que no Brasil, o lixo e os resíduos sólidos acumulados em locais de proteção ambiental, bem como em grandes centros e a falta de uma política de educação ambiental mais eficiente fez-se com que fosse criada a Lei que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A norma visa buscar soluções para os brasileiros, administrando os materiais inservíveis para que não sejam descartados na natureza. Palavras-chave: Resíduos Sólidos, Meio Ambiente, Políticas Públicas. 1. Introdução As constantes descargas de lixo em ambientes protegidos associadas aos constantes despejos de dejetos e objetos das mais variadas espécies em rios, vias públicas, terrenos e em muitos locais que deveriam ser protegidos, trouxeram para o povo brasileiro transtornos generalizados porque o descarte de materiais inservíveis traz os mais variados tipos de doença, tais como a dengue, a leptospirose, problemas de pele, entre outras e tudo isto causado pela poluição ao meio ambiente. Em vista à necessidade de corrigir os problemas de má administração, seja ela de âmbito particular (empresas) e públicas (órgãos municipais, estaduais e federais), o legislativo promulgou a lei 12305 em 2 de agosto de 2010 com o intuito de preencher uma lacuna que está há mais de 21 anos se arrastava pelo Congresso Nacional (Brasil, Edições Câmara, 2012), cujo objetivo principal é buscar soluções para os resíduos que comprometem a vida dos brasileiros. A lei recentemente promulgada, vem estabelecer princípios, objetivos, diretrizes, metas e ações bem como instrumentos importantes para que soluções com relação a proteção do meio ambiente venham ser criadas a fim de melhorar entre todos os demais benefícios a qualidade de vida dos cidadãos, os quais serão abordados nestes comentários. 2. Relacionamento criado pela PNRS Vê se que a PNRS, como é chamada, vem com o intuito de manter relacionamento com os mais variados órgãos instituidores de políticas que protegem e conservam o meio ambiente, tais como Plano Nacional de Mudança de Clima (PNMC), de Recursos Hídricos (PNRH), de Saneamento Básico (PLANSAB) e de Produção e Consumo Sustentável (PPCS) e ainda apresentar conceitos e propostas que refletem a interface entre diversos setores da economia compatibilizando crescimento econômico e preservação ambiental com desenvolvimento sustentável., o alvo direto são os resíduos sólidos urbanos (RSU) 1
exatamente para buscar soluções para o descarte e reaproveitamento dentro de políticas sustentáveis. Inicialmente foi apresentado um Plano preliminar para que fomentasse discussões entre os mais variados órgãos para que pudessem chegar a um consenso a fim de sacramentar uma legislação viável e em consonância com os problemas brasileiros de descarte de resíduos. De acordo com Ministra de Estado do Meio Ambiente, Izabella Mônica Vieira Teixeira, o documento preliminar foi criado pelo Decreto nº 7404/10 que regulamentou a PNRS, além de parceiros institucionais e representações da sociedade civil. O próximo passo, portanto, será ampliar esta discussão mobilizando a sociedade e envolvendo os diversos setores em todo o território nacional. O objeto e o campo de aplicação estão definidos na primeira parte da lei, sendo que o artigo 1º esclarece que a lei estabelece os princípios, objetivos e instrumentos desta lei e as pessoas envolvidas que estarão sujeitas ao cumprimento daquilo que nela está estabelecido. O objetivo é instituir a PNRS e as pessoas sujeitas à mesma são as pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado que de alguma forma sejam responsáveis por gerar, gerenciar, produzir resíduos sólidos, exceto os resíduos de materiais radioativos conforme estabelece o parágrafo segundo, aplicando-se ainda quanto aos resíduos sólidos o que está determinado no artigo segundo, a saber: Art. 2º Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto nesta Lei, nas Leis nos 11.445, de 5 de janeiro de 2007, 9.974, de 6 de junho de 2000, 9.966, de 28 de abril de 2000, as normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional e Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).. 3. Definições necessárias para que se entenda a lei e sua aplicação O Artigo terceiro registra uma série de definições que devem ser levadas em consideração para que a lei seja bem entendida e todo relacionamento que ela irá proporcionar deve seguir à estas definições para que não haja desencontro de medidas a serem tomadas bem como decisões fora daquilo que se está pretendendo quanto aos resíduos sólidos. As definições são as seguintes: I - acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto; II - área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos; III - área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis; IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final; V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição; VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formula ção, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos; VII - destinação 2
final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; IX - geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo; X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos o u com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei; XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável; II - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; XIII - padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e consumo de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das gerações futuras; XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa; XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados: sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo devida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei; XVIII - reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos 3
órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa; XIX - serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º da Lei nº 11.445, de 2007. Estas definições são de suma importância para aquilo que se busca que é a adoção de políticas corretas para a preservação do meio ambiente, principalmente no controle e destinação de resíduos sólidos para que não continuem a impactar a vida dos brasileiros da forma como vem impactando, tais como mananciais contaminados por descarte de produtos em lixões, esgotos sem tratamento lançados nos canais, rios e afluentes falta de reaproveitamento de grande parte de sólidos recicláveis, entre outros. 4. Gestão integrada, gerenciamento e medidas adequadas de tratamento aos resíduos sólidos Para que não hajam dificuldades na interpretação da lei, nem se crie dificuldades os artigos 4º e 5 º discorrem sobre conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos e esclarece também quem são os outros órgãos e medidas que integram a PNRS, a saber: a Política Nacional do Meio Ambiente que se articula com a Política Nacional de Educação Ambiental, regulada pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, com a Política Federal de Saneamento Básico, regulada pela Lei nº 11.445, de 2007, e com a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005. 5. Os princípios e objetivos da PNRS O artigo 6º estabelece quais são princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: I - a prevenção e a precaução; II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; IV - o desenvolvimento sustentável; V - a eco-eficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 4
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. Associando aos princípios de direito, verifica-se que alguns princípios seguem as doutrinas legais para fazer com que toda e qualquer atividade, ação, administração etc., seja feita de forma consciente e dentro da legalidade. Os objetivos são claros e específicos, pois, o que o cidadão necessitava era exatamente políticas e medidas que viessem de encontro aos seus anseios quanto a administração dos problemas trazidos pelos resíduos sólidos. Cada objetivo tem em cada inciso do artigo 7º sua especificidade e são entendidos por qualquer pessoa preocupada com o meio ambiente: I - Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matériasprimas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; VII - gestão integrada de resíduos sólidos; VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007; XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: a) produtos reciclados e recicláveis; b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. Por tudo o que a legislação estabelece entre objeto, princípios, objetivos e demais pode se concluir que há uma preocupação muito grande com o meio ambiente e com os processos a serem implantados para que as políticas de proteção ao meio ambiente e tratamento dos resíduos sólidos sejam eficazes, para ao final trazer melhor qualidade de vida aos cidadãos brasileiros. 5
6. Os planos dos Resíduos Sólidos. A legislação estabelece critérios e prioridades para tratamento dos resíduos sólidos, para isso traça diretrizes que serão comentadas em outra oportunidade, além de invocar para fazer parte dos Planos para os Resíduos Sólidos os estados, os municípios e o distrito federal, além da própria esfera federal porque caberá à todos unirem-se em prol de melhorar o meio ambiente principalmente com a proteção e banimento das atividades que descartam na natureza materiais que podem ser reutilizados se reciclados. Como ação, de acordo com a lei, a União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 (vinte) anos, a ser atualizado a cada 4 (quatro) anos, tendo como conteúdo mínimo: I - diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos; II - proposição de cenários, incluindo tendências internacionais e macroeconômicas; III - metas de redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistasa reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; IV - metas para o aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos sólidos; V - metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; VI - programas, projetos e ações para o atendimento das metas previstas; VII - normas e condicionantes técnicas para o acesso a recursos da União, para a obtenção de seu aval ou para o acesso a recursos administrados, direta ou indiretamente, por entidade federal, quando destinados a ações e programas de interessedos resíduos sólidos; VIII - medidas para incentivar e viabilizar a gestão regionalizada dos resíduos sólidos; IX - diretrizes para o planejamento e demais atividades de gestão de resíduos sólidos das regiões integradas de desenvolvimento instituídas por lei complementar, bem como para as áreas de especial interesse turístico; X - normas e diretrizes para a disposição final de rejeitos e, quando couber, de resíduos; XI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito nacional, de sua implementação e operacionalização, assegurado o controle social. Parágrafo único. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos será elaborado mediante processo de mobilização e participação social, incluindo a realização de audiências e consultas públicas.. 7. Conclusão Sem ter analisado todos os elementos da lei, vê-se nos elementos principais que a PNRS vem de encontro com aquilo que se espera na proteção do meio ambiente e no tratamento adequado dos resíduos sólidos para que estes não venham trazer problemas inesperados para a população, nem tampouco aos mananciais que são provedores da mais nobre fonte de matéria prima que é a água. 6
Se os resíduos sólidos forem criteriosamente tratados, com certeza, haverá melhoria do meio ambiente e de tudo que nele há, amenizando os problemas vividos pelos animais silvestres e pelo próprio homem. Resta esperar para ver se todos os objetivos e metas serão alcançados por aqueles que estão imbuídos de proteger o planeta, principalmente o quinhão de terra que está sob sua proteção, seja Federação, Estados, Municípios e Distrito Federal. Fiquemos no aguardo. 8. Referências: Brasil. [Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010]. Política nacional de resíduos sólidos [recurso eletrônico]. 2. ed. Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 73p. (Série legislação; n.81), vista em http://fld.com.br/catadores/pdf/politica_residuos_solidos.pdf, visitado em 13 de março CE 2014. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, encontrada em: http://www.abinee.org.br/informac/arquivos/lei12305.pdf, acessada em 12 de março de 2014. Plano Nacional de Resíduos Sólidos Versão Preliminar para Consulta Pública, encontrado em http://www.mma.gov.br/estruturas/253/_publicacao/253_publicacao02022012041757.pdf, acessado em 13 de março de 2014. 7