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Transcrição:

<CABBCCCBABCABDAACBDABADCAACBCBCBADAAA DDADAAAD> EMENTA: SUSCITAÇÃO DE DÚVIDA RETIFICAÇÃO DE ÁREA AUMENTO DE ÁREA EM 16 VEZES NECESSIDADE DE AÇÃO PRÓPRIA ERRO NO REGISTRO NÃO DEMONSTRADO. 1. O procedimento previsto nos art. 212 e 213 da Lei nº 6.015 de 1973, por seu caráter gracioso, tem o condão de corrigir apenas os erros do título, não se prestando para regularizar áreas de origem desconhecida, que acrescem em 16 vezes a metragem da propriedade. 2. Sentença mantida. APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0348.09.005948-9/001 - COMARCA DE JACUÍ - APELANTE(S): ALEXANDRE LUIZ PARREIRA - INTERESSADO: TIAGO LUIS DO NASCIMENTO ATRIBUIÇÃO DA PARTE EM BRANCO OFICIAL DO CARTÓRIO DO REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA DE JACUÍ A C Ó R D Ã O Vistos etc., acorda, em Turma, a 2ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO. DES. RAIMUNDO MESSIAS JÚNIOR RELATOR. Fl. 1/6

O SR. DES. RAIMUNDO MESSIAS JÚNIOR (RELATOR) V O T O Trata-se de suscitação de dúvida realizada pelo Oficial do Cartório do Registro de Imóveis de Jacuí, decorrente do pedido de retificação de área de um imóvel urbano, medindo 400 m², registrado sob o nºs 2 e 5, da matrícula 101, para 6.587,50 m², com um acréscimo de 6.187,50 m². O MM. Juiz julgou procedente a dúvida suscitada, determinando que o Sr. Oficial do Cartório não proceda ao registro. Inconformado, recorre o Suscitado(fls.95/110), alegando, em resumo: que o registro imobiliário estabelece presunção relativa de titularidade do direito real, podendo e devendo ser retificado, a fim de que nele fique consignado a veracidade/realidade dos fatos. Afirma que, pelo que se depreende dos artigos 212 e seguintes da Lei 6.015 de 31/12/1973, com nova redação atribuída pela Lei nº 10.931/2004, o registro e a averbação da retificação poderão ser administrativos, em casos de omissão, imprecisão ou em situações que não exprimam a verdade, estabelecendo uma faculdade para o procedimento judicial; que atendeu todos os requisitos do art. 213 da LRP, quais sejam, planta e memorial descritivo do imóvel, anotação da Responsabilidade Técnica ART devidamente quitada e anuências dos confrontantes, com firmas reconhecidas e certidão atualizada do registro de imóveis, não tendo o Oficial de Registro questionado os dados constantes do memorial descritivo e da planta, incluindo os proprietários dos imóveis lindeiros e suas qualificações. Em relação ao condomínio e aos herdeiros aduz que a representação do primeiro dáse por qualquer dos condôminos, e que, no caso dos herdeiros, qualquer deles pode dar a anuência para a retificação. No que tange às pessoas de Maura Rosa Coelho e Guaraciaba Furquim são viúvas dos confrontantes de Valdomiro Pereira Coelho e João Álvares da Costa, e detêm capacidade e legitimidade para concordar com a retificação da área. Ressalta que o Juiz não levou em conta o fato de que não houve Fl. 2/6

invasão ou sobreposição em áreas de terrenos vizinhos ou da administração pública, sendo a retificação pretendida apenas no título, e não no solo. Pondera, ainda, que: as cercas e muros que limitam a área são antigos, constando da primeira matrícula do imóvel; que o pai do apelante adquiriu a propriedade em 31/12/1968; que os dados das matrículas dos imóveis limítrofes comprovam a veracidade das alegações do Apelante; que paga IPTU sobre a área de 6.587,50; e que a Lei 6.015/73 não estabelece limites ou fixa percentual máximo para eventual correção da área; e que a pretensão é adequar o registro público imobiliário à realidade fática da propriedade Pleiteia a reforma da decisão, para que o Oficial do Cartório de Registro de Imóveis da cidade de Jacuí proceda à retificação da área nos termos do requerimento apresentado. feito. Sem contrarrazões, em razão da natureza do O douto Procurador de Justiça, Dr. Antônio César Mendes Martins opinou pelo não conhecimento e pelo desprovimento do recurso. sua admissibilidade. Conheço do recurso, presente os requisitos de Da análise dos autos, infere-se que o apelante, pretende a retificação da área de um imóvel urbano, com área de 400m², para 6.587,50 m². O MM. Juiz julgou procedente o pedido ao argumento de que a pretensão do requerente não é mera correção de erro de registro, mas tentativa de regularização de área diferente daquela que foi objeto do próprio instrumento, além de não haver dados para determinar, com exatidão, todos os confrontantes constantes do memorial descritivo apresentado. Argumentou, ainda, que o procedimento administrativo de retificação de área não substitui a ação contenciosa, sob pena de lesar terceiros interessados e de se criar uma forma supralegal de aquisição de propriedade. A meu sentir, a sentença não merece reforma. Fl. 3/6

Cumpre mencionar que, diante do interesse público que envolve a segurança registral, no presente caso mostra-se necessário o procedimento contencioso. Conforme observado pelo MM Juiz, os proprietários confrontantes não foram devidamente qualificados. Nesse contexto, os documentos de f.13/15 deixam de declinar o estado civil de cada confrontante, nome de herdeiros e, inclusive, nome de confinante, uma vez que descreve proprietários como: e Outros, em relação a Osvaldo Teodoro de Oliveira. Ademais, trata-se de imóvel urbano, não podendo ser considerado erro o acréscimo pretendido correspondente a 16 vezes a área do imóvel. Não passa despercebido que o imóvel faz divisa com uma praça, o que necessariamente determina a oitiva da Fazenda Pública Municipal. Depois, a cobrança de tributo da área total pela municipalidade não legitima a eventual propriedade. Passando em revista as provas dos autos, certo é que pelos documentos de fls. 20, 26/27, 36 resta comprovado que não existe erro no registro. Efetivamente, a área pretendida não integrava o imóvel até que aparecesse no documento de fls. 49, sem nenhuma justificativa ou lastro em qualquer documento, em razão da compra e venda de parte do imóvel, o que gerou a cobrança de IPTU. No presente caso, não há com dispensar ação própria para preservar direito de terceiro e das fazendas públicas. Nesse sentido a jurisprudência do TJMG: Apelação cível. Ação de retificação de área. Aumento considerável de área. Pretensão juridicamente impossível. Recurso não provido. 1. A ação de retificação de área, importando em alteração do registro imobiliário, não se Fl. 4/6

presta para ensejar acréscimo considerável de área ao imóvel porque é procedimento de jurisdição voluntária. 2. Pretendendo os interessados a retificação que importa em aumento para quase o dobro da área remanescente registrada, resta inviabilizada a pretensão por impossibilidade jurídica. 3. Apelação cível conhecida e não provida, mantida a sentença que extinguiu o processo sem resolução do mérito (TJMG - Apelação Cível 1.0086.09.025990-3/001, Relator: Des. Caetano Levi Lopes, julgado em 10/01/2012). EMENTA: AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE ÁREA - NULIDADE DA SENTENÇA AFASTADA - DEMONSTRAÇÃO DO ERRO MATERIAL - AUSÊNCIA - IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. Encontrando-se a decisão proferida em primeiro grau, fundamentada, ainda que concisamente, a teor do que dispõe o artigo 165 do Código de Processo Civil, não há que se falar em nulidade, uma vez que basta ao Magistrado indicar as razões de seu convencimento para que seja considerado como válido o ato processual. Ainda que se mostre possível que, em ação de retificação, seja procedido o aumento da área do imóvel, necessário que esteja cabalmente demonstrado, o erro que importa na correção do registro público, sem o quê, mostra-se improcedente o pedido (Apelação Cível 1.0112.04.047225-3/001 Relator: Des. Teresa Cristina da Cunha Peixoto, julgado em 12/01/2012). AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE ÁREA - CONSIDERÁVEL AUMENTO DA ÁREA DO IMÓVEL - DILAÇÃO PROBATÓRIA - NECESSIDADE - IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA - REMESSA DO FEITO ÀS VIAS Fl. 5/6

PRÓPRIAS. - A retificação de registro imobiliário, prevista nos arts. 212 e 213, da Lei de Registros Públicos, por seu caráter não contencioso, tem o condão de corrigir apenas os erros formais do título, não se prestando como meio para aumentar os limites e confrontações de imóvel. - Conforme a jurisprudência dominante nesta Egrégia Corte, a ação de retificação de registro não pode ser manejada como meio de aquisição de propriedade imóvel ou como substitutiva da ação de usucapião, ensejando tal tipo de pretensão a propositura de ação própria. - Recurso não provido (Apelação Cível 1.0024.09.760604-0/001, Relatora: Des. Heloisa Combat, Julgado em 29/09/2011). AO RECURSO. Com essas considerações, NEGO PROVIMENTO DES. CAETANO LEVI LOPES (REVISOR) - De acordo com o(a) Relator(a). DESA. HILDA MARIA PÔRTO DE PAULA TEIXEIRA DA COSTA - De acordo com o(a) Relator(a). SÚMULA: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO" Fl. 6/6