AULA 08 - LTC38B. Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin

Documentos relacionados
OUTROS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

Instrumentação de processos químicos

Simbologia e Nomenclatura de de Controle de Processos

Aula IV Simbologia e Diagramas de Instrumentação

Normas de Instrumentação Industrial: Simbologia e Identificação

Simbologia e Nomenclatura

Instrumentação. Instrumentação e CLP. Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior

Simbologia e Identificação

SIMBOLOGIA E DIAGRAMAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SIMBOLOGIA E DIAGRAMAS DE INSTRUMENTAÇÃO

22/08/16. Introdução. Unidades de Medida. Unidades Fundamentais do SI. Método Científico AULA 4 AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO (CONCEITOS DE INSTRUMENTAÇÃO)

Instrumentação Aplicada

Simbologia e diagramas de instrumentação

P&ID - Piping & Instrument Diagram

DOCUMENTOS DE TUBULAÇÃO

Introdução a Disciplina de Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin

O Projeto e seus Elementos

Fundamentos de Automação. TAG de Instrumentos

Simbologia e Identificação

Instrumentação Industrial

Aula Simbologia. INS23403 Instrumentação. Professor: Sergio Luis Brockveld Junior Curso Técnico em Mecatrônica Módulo /1

Norma ISA D5.1. Adrielle de Carvalho Santana

Simbologia e Nomenclatura de Instrumentação e Controle

Instrumentação Básica

Símbolos e Identificação

BIBLIOTECA INSTRUMENTAÇÃO

Controle e automação Eletromecânica. Professora: Adriellen Lima de Sousa /01

ÁREAS DE ATUAÇÃO DA LD EFICIENCIA ENERGETICA

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Instrumentação Industrial

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo TEQ 102 Controle de Processos

Aula 2 Instrumentação na Ind. Química. Prof. Gerônimo

PMI3915 Lista de Exercıćios 22 de abril de Questão 5 Desenhar uma linha de fornecimento de vapor e anexar o indicador de vazão na linha.

2. Simbologia de Instrumentação

2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo

1 -NORMAS PARA TAGUEAMENTO

Fluxogramas de Processos Químicos. Manoel Méndez Instrumentação e Controle de Processos Químicos 9º EGQ

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 09.8 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SANEAMENTO DESCRITIVO FLUXOGRAMA DE PROCESSO E

Engenharia de Alimentos

INSTRUMENTAÇÃO. Prof. Adrielle C. Santana

Controle de Caldeiras

TERMINOLOGIA. T - Temperatura F - Vazão R - Registrador C - Controladora C - Controlador V - Válvula P - Pressão L - Nível I - Indicador G Visor

Vasos de Pressão. Desenvolvimento do projeto e da construção dos vasos de pressão

1.ª Prática Componentes da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos Contínuos da De Lorenzo

Instrumentação Básica

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial

Fluxogramas de processo

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos

Tubulações Industriais. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1

OUTROS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela

1.ª Prática Componentes Físicos de um sistema de Supervisão

Orientando: Fernando Joo Bohn Orientador: Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay Vila Coorientador: Eng. M.Sc. Marcio Lemos de Oliveira

A Exsto Tecnologia atua no mercado educacional, desenvolvendo kits didáticos para o ensino tecnológico.

Lista de Exercícios 1

Workshop de Tubulação

MODELAGEM E CONTROLE DE UM TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR

Introdução a Disciplina de Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin

Documentação e Assuntos Relacionados Parte III

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA

Instrumentação Industrial Plano de Aula - 16 Aulas (Aulas de 1 Hora)

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário

Instrumentação Industrial. Diagramas PNI. Leonardo Tôrres. Dezembro de 2006

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário

CARGA HORÁRIA CRÉDITOS ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ANO PRÁTICA ESTÁGIO TOTAL

FLUID CONTROLS DO BRASIL Indústria e Comércio de Válvulas Ltda

Curso Tecnólogo em Processos Químicos Apresentação Processos Industriais Inorgânicos. Prof. Fábio C. Caires Contato:

Documentação e Assuntos Relacionados Parte I

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR

Diagramas P&ID em Engenharia Química

Caderno Ilustrativo de Malhas de controle

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 3 RESPOSTAS

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Estudo de caso SIMple

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

Elementos do Projeto Mecânico

INSTRUMENTISTA MONTADOR NOÇÕES DE METROLOGIA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

Redes para Automação Industrial. Capítulo 1: Automação Industrial. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN

Ajuste Temperatura de Segurança. Sensor Tipo Boia. Controlador de. Painel Principal. Temperatura. Fonte. Potenciômetros. Fonte de Alimentação

Os processos industriais são operados em condições dinâmicas... resultantes de constantes perturbações no sistema

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE VI MONTAGEM MECÂNICA

Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas. (Introdução a disciplina de Sistemas de Controle)

Introdução a Disciplina de Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin

Controle Básico Realimentado (Feedback)

n o máx zul min

MEDIDOR DE VAZÃO TIPO TURBINA SÉRIE SVT L/G

Válvula direcional vias posições acionamento e retorno normalmente.

TERMOREGULADOR. Esta linha de equipamentos necessitam de uma fonte fria para modular a temperatura. 2

Fundamentos de Automação. Controle de Processos

A Instrumentação pode ser definida como a arte e ciência da medição e controle.

Controle de aquecimento com vapor de produto em Tanques de Armazenamento

VISÃO. Ser reconhecida como empresa. fornecedora de soluções de. Engenharia Multidisciplinar; Atuar nos diversos segmentos.

METAL ENGENHARIA LTDA-ME Projeto e Consultoria

Questões Selecionadas das Provas da Petrobras e Transpetro

PTC3421 Instrumentação Industrial. Introdução V2017A PROF. R. P. MARQUES

Revista Intellectus N 26 Vol 01. SINTONIA DE UM CONTROLADOR PID UTILIZANDO O LABVIEW Tuning a PID controller using LABVIEW

Transcrição:

AULA 08 - LTC38B Controle Supervisório Prof. Leandro Castilho Brolin UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELN Departamento de Eletrônica

RESUMO (1) Introdução (2) Fluxograma de processos (3) Nomenclatura e equipamentos industriais (4) Exemplos

NÍVEIS DA PIRÂMIDE DE AUTOMAÇÃO

INTRODUÇÃO SIMBOLOGIA E NOMENCLARUTA O desenho de projeto se tornou um meio universal de representação de produtos e/ou processos amparado por normas internacionais e/ou nacionais, representando um contrato legal entre fornecedor e cliente; Todo engenheiro ou técnico tem o dever de consultar as normas delineativas do projeto ao qual está envolvido. A negligência ou desconhecimento normativo é uma das principais causas de erros nos projetos industriais; Sempre que qualquer referência a um instrumento ou uma função de um sistema de controle for necessária Exemplo: Projetos, Exemplos didáticos, Material técnico, Diagramas, Descrições funcionais, Diagrama de fluxo, Especificações, Identificação de instrumentos (nomes) e funções de controle, Instalação, instruções de operação e manutenção, desenhos e registros; Conforme já visto em aula, utilizaremos a norma ISA para a representação dos símbolos dos equipamentos que fazem parte do processo.

FLUXOGRAMA DE PROCESSO Os fluxogramas ou diagramas são desenhos esquemáticos, não projetivos, que mostram toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios de uma instalação industrial; Devido à complexidade de uma planta industrial típica, normalmente são subdivididos por sistemas ou fluidos de trabalho; Os fluxogramas têm a finalidade de mostrar o funcionamento de um determinado sistema, desconsiderando-se detalhes de fabricação, construção ou montagem; Do ponto de vista do processo, representam a classe de desenhos mais importante da instalação, devendo necessariamente o projeto básico contemplá-lo.

FLUXOGRAMA DE PROCESSO 1. Fluxogramas de blocos (block flow diagrams BFD) 2. Fluxograma de Processo (Process flow Diagram PFD) 3. Diagrama de Processo e Instrumento (P&ID) 4. Fluxograma de Utilidade (Utility Flow Diagram UFD) 5. Fluxograma de Engenharia (Engineering Flow Diagram EFD) 6. Fluxograma Mecânico (Mechanical Flow Diagram MFD) 7. Fluxograma de Sistema (System Flow Diagram SFD)

FLUXOGRAMA DE BLOCOS (BFD)

FLUXOGRAMA DE BLOCOS (BFD)

FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS (PFD) Mostra balanços de materiais e de energia; Mostra principais equipamentos da planta. Eles incluem todos os vasos, como reatores, separadores, e tambores, equipamentos de processamento especial, trocadores de calor, bombas, e assim por diante.

FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS (PFD)

FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS (PFD)

FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS (PFD)

FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS (PFD) COMO SE INTERPRETA UM PFD? Símbolos e equipamentos; Código de equipamentos; Sinalizadores de fluxo.

DIAGRAMA DE PROCESSO E INSTRUMENTAÇÃO P&DI

DIAGRAMA DE PROCESSO E INSTRUMENTAÇÃO P&DI

DIAGRAMA DE PROCESSO E INSTRUMENTAÇÃO P&DI O diagrama de tubulação e instrumentação (P & ID) ou diagrama de fluxo de mecânica (MFD) fornecem as informações necessárias para engenheiros iniciar o planejamento para a construção de usina; P & ID é a última etapa do projeto do processo e serve como um guia para aqueles que serão responsáveis pelo projeto final e construção; Não inclui: 1) condições operacionais T, P 2) vazões 3) locais de equipamentos 4) roteamento de tubo a) comprimentos de tubulação b) acessórios para tubos 5) suporte, estrutura e fundações.

DIAGRAMA DE PROCESSO E INSTRUMENTAÇÃO P&DI O que inclui: Para equipamentos: mostra todas as peças (unidades de reposição, unidades paralelas, detalhes resumo de cada unidade), Para tubulação: inclui todas as linhas (drenos, conexões de amostras e especifica o tamanho (usa tamanhos padrão), materiais de construção, isolamento (espessura e tipo), Para instrumentos: identifica indicadores, registradores, controladores... Para utilitários: identifica utilitários de entrada, saída, saída utilitários para instalações de tratamento de resíduos.

DIAGRAMA DE PROCESSO E INSTRUMENTAÇÃO P&DI

NOMENCLATURA DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS TAG: é um código alfanumérico, cuja finalidade é a de identificar equipamentos ou instrumentos, dentro de uma planta de processos. Formado pelo nome da área, tipo de equipamento e um número sequencial, caso haja mais de um equipamento do mesmo tipo da mesma área, separados por hifens, o que totaliza de seis a oito caracteres. Muitas empresas adotam tags mais longos de 12 ou mais caracteres.

NOMENCLATURA DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Equipment Codes

NOMENCLATURA DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Equipment Codes

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA Compressores: Válvulas:

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA Válvulas (cont.)

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA Válvulas (cont.)

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA Trocadores de calor: Bombas e Turbinas:

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA Bombas de deslocamento positivo:

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA Vasos:

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA Tanques de armazenamento:

NOMENCLATURA DE INSTRUMENTOS E MALHA DE CONTROLE EXEMPLO: Instrumento: Registrador controlador de temperatura.

ALARMES A localização dos identificadores de alarme é deixada ao critério e convivência do utilizador. Mas, geralmente são instalados na sala de controle acessível ao operador. Ex. Pressão: PAH PAL dp/dt PDA (High/ Alta) (Low/ Baixo) (Rate of change/ Taxa) (Deviaation from set point/ Erro)

ALARMES Alarmes na saída do controlador deve usar um identificador indefinido representado pela letra X, ex.: XAH XAL d\dt (High) (Low) (Rate of change)

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO Simbologias:

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO Simbologias: o tipo de suprimento é designado por duas linhas em cima da linha de alimentação:

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO

EXEMPLOS PI: indicador de pressão P é a variável da medida (Pressão) I é a função de informação ou passiva. Neste caso pode-se ter vários tipos de instrumentos. Desde um manômetro mecânico à instrumentos eletrônicos sofisticados. Note que ao indicar PI em um fluxograma a intenção é descrever que naquele determinado ponto deseja-se somente indicar a pressão, independente do tipo de instrumento utilizado. TI: indicador de Temperatura LI: indicador de Nível SI: indicador de Velocidade RI: indicador de Radioatividade MI: indicador de Umidade AI: indicador de Condutividade, ou PH, ou 02 etc. VI: indicador de Viscosidade

EXEMPLOS PIC: indicador Controlador de Pressão Neste caso a função final é o controle de uma malha, portanto, a letra C da coluna função final. A letra I é somente uma função passiva mencionando que o instrumento também esta indicado de alguma forma a variável P pressão. TIC: indicador Controlador de Temperatura LIC: indicador Controlador de Nível FIC: indicador Controlador de Vazão JIC: indicador Controlador de Potência SIC: indicador Controlador de Velocidade BIC: indicador Controlador de Queima ou Combustão (queimadores de caldeiras ou fomos ou outros)

EXEMPLOS LAH: Alarme de Nível Alto Neste exemplo a letra A define a função de informação, indicando que o instrumento está sendo utilizado para um alarme. A letra modificadora H completa esta informação indicando o parâmetro do alarme, no caso nível alto. TAH: Alarme de temperatura Alta SAL: Alarme de Baixa Velocidade WAL: Alarme de Peso Baixo

EXEMPLOS HV: válvula de controle manual A letra V indica a função final e a letra H indica a variável inicial. LCV: válvula de controle de nível auto-operada. Neste exemplo a letra C pode estar indicando que a válvula é autooperada. LV: válvula de nível Geralmente esta notação determina que se trata de uma válvula de controle proporcional.

EXERCÍCIO 01

EXERCÍCIO 02

EXERCÍCIO 03

EXERCÍCIO 04

EXERCÍCIO 05

EXERCÍCIO 05

REFERÊNCIAS Notas de Aula Professora Ninoska Bojorge http://www.professores.uff.br/controledeprocessos-eq Notas de aula Professor Carlos Eduardo Ferrante do Amaral - UTFPR