OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 50mi Prevê faturar o Corinthians com venda de jogadores; somente a saída de Jô para o Japão já gerou R$ 43 milhões para o clube paulista. EDIÇÃO 907 TERÇA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2017 Conmebol abre mão de naming right na Libertadores A Conmebol (Confederação Sul- -Americana de Futebol) mudou a estratégia comercial de sua principal competição de clubes, a Libertadores. A partir de 2018, o torneio deixará de ter um naming right, que nos últimos anos pertenceu à Bridgestone. A informação foi divulgada pelo Blog do Rodrigo Mattos, do Uol, e confirmada pela Máquina do Esporte. A Conmebol colocará em prática o plano POR DUDA LOPES ao aproveitar que a Bridgestone deixará de arcar com o principal patrocínio da competição sul-americana. A ideia da Conmebol é seguir o modelo da Liga dos Campeões. Hoje, o torneio europeu conta com sete patrocinadores, que se dividem entre as diversas propriedades oferecidas pela entidade do velho continente. Financeiramente, nenhuma delas arca com uma quantia substancialmente maior Evento de sorteio dos clubes para as primeiras fases da Libertadores foi a primeira aparição da marca do torneio sem a Bridgestone. Conmebol aproveitará saída da empresa da propriedade para igualar patrocinadores da competição. 1
que as outras, como faz a Bridgestone na Libertadores. A confederação sul-americana abre mão então de ter níveis diferentes de patrocínio. O plano é ter oito parceiros com pesos semelhantes, como acontece na Liga dos Campeões. A primeira aparição pública da Libertadores sem um naming right aconteceu na última semana, no sorteio dos clubes para as HALEP RESCINDE COM ADIDAS A romena Simona Halep, que terminou 2017 como número 1 do ranking mundial da WTA, rescindiu seu contrato de patrocínio com a Adidas. Tenista e marca haviam iniciado o relacionamento em abril de 2014. De acordo com o site norteamericano tennis.life, Halep teria usado o fato de terminar o ano no topo do ranking para exigir um valor maior a ser recebido mensalmente da marca alemã. TÓQUIO REDUZ ORÇAMENTO primeiras fases e a fase de grupo da competição. O logotipo do torneio apareceu sem a marca da Bridgestone. Em 2017, graças a outro parceiro comercial, a Conmebol já havia usado a marca limpa da Libertadores. A Amstel quis fazer latas personalizadas do torneio, mas sem o logotipo da Bridgestone. O pedido foi aceito pela entidade e serviu de exemplo da importância de abrir mão da propriedade. A Libertadores mantém um naming right desde 1998. Na época, a Toyota havia inaugurado uma fábrica do Brasil e resolveu usar a competição para divulgar a marca. A parceria durou dez anos, e a propriedade foi substituída pelo Santander no fim da década de 2000. Em 2013, a Bridgestone assumiu esse papel. A mudança faz parte de uma série de iniciativas que a Conmebol tem tomado para melhorar a sua imagem e para se modernizar. No fim de 2016, uma nova Libertadores já havia sido apresentada, com um logotipo reformulado, um número recorde de participantes e um calendário que cobria toda a temporada. Em 2018, a premiação do torneio será dobrada para o campeão, um pedido antigo dos clubes. Há ainda a discussão sobre a final com uma partida única para a decisão da disputa. E, em 2019, um consórcio formado por IMG e Perform assumirá a gestão comercial do torneio. O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão realizados em 2020, reduziu o orçamento previsto anteriormente em 1 bilhão de euros. Agora, os gastos deverão ficar em torno de 10 bilhões de euros, 10% a menos que o valor anterior. Em maio deste ano, os organizadores dos Jogos já haviam anunciado uma diminuição de 206 milhões de euros. MP MANTÉM TORCIDA ÚNICA O Ministério Público manterá os clássicos com torcida única em São Paulo ao longo da temporada de 2018. Em entrevista à "Folha de S.Paulo", o promotor do MP-SP, Paulo Castilho, chamou a medida de "irreversível" em curto prazo. O órgão se apoia em números que mostram o aumento de público em clássicos e a diminuição de casos de violência, mesmo com um menor efetivo policial. 2
OPINIÃO Decisão da Conmebol valoriza parceiros da Libertadores A Conmebol abrirá mão do naming right da Libertadores, e essa parece uma decisão saudável para o momento, de maior maturidade do mercado. Na verdade, existe uma supervalorização de acordos do tipo no Brasil, mas ele nem sempre representa o caminho financeiramente mais vantajoso. No fim dos anos 1990, quando a Conmebol cedeu o nome da Libertadores à Toyota, eram poucas as empresas interessadas em um negócio do tipo. Fazer uma ativação ao torneio na condição de marca oficial era quase impensável. Por isso, o naming right cobria as necessidades; além de bancar a maior parte da conta. No entanto, a presença de uma empresa no nome do torneio ofusca os outros parceiros. O caso da Amstel é emblemático: colocar outra companhia na lata de cerveja não faz sentido. Se a Conmebol quer ter meia dúzia de parceiros fortes, não pode aceitar o domínio de uma única marca. E, com vários aportes, a receita aumenta. A Confederação Sul-Americana não está inventando a roda. Essa é a fórmula consagrada por diversos torneios pelo mundo, da Liga dos Campeões da Europa à NFL. A liga de futebol americano é um bom exemplo de POR DUDA LOPES novos negócios da Máquina do Esporte gestão que prioriza patrocínios com ativações focadas no segmento da parceira. Desse modo, a entidade evita a disputa entre patrocinadores e incentiva as ações das marcas. Caso seja bem-sucedida, a Conmebol poderá ser usada como incentivo aos torneios brasileiros. O maior exemplo é o Campeonato Brasileiro, que vende apenas o naming right, sem outras propriedades para ativação e com receita pouco significativa em patrocínio. Situação idêntica à da Libertadores de 20 anos atrás. Referendo catalão derruba público do Barcelona no Camp Nou POR REDAÇÃO O Barcelona passou a ter 20% menos torcedores nas arquibancadas do Camp Nou desde que a Espanha enfrentou o referendo pela independência da Catalunha. Segundo o diário espanhol Marca, nos últimos dois jogos da equipe em casa, foram registradas as menores vendas de ingressos dos chamados assentos livres de toda a temporada. Diante do Sporting, no dia 5 de dezembro, pela última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões, o público que compareceu ao Camp Nou foi de 53.607 espectadores. Contra o La Coruña, em 17 de dezembro, pela LaLiga, apenas 48.336 torcedores foram ao jogo. O próprio Marca acredita que a instabilidade política da região afastou os torcedores do estádio do Barça. A explicação estaria no fato de que o número de turistas na cidade, que já vinha diminuindo desde o atentado terrorista de 17 de agosto, caiu ainda mais após a realização do referendo. Isso porque são normalmente os turistas que costumam comprar os ingressos para os assentos livres. Para piorar, a queda nas vendas de ingressos não se limita ao público presente em dias de jogos do Barcelona em seu estádio. O número de pessoas que fazem o tour pelo Camp Nou e o Museu do Barcelona, chamado de Camp Nou Experience, também caiu nos últimos meses. Além disso, a loja de produtos oficiais do clube, localizada ao lado do estádio, nunca teve um período tão ruim de vendas. 4
Justiça americana condena Marin, ex-presidente da CBF POR REDAÇÃO O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, foi condenado em seis das sete acusações realizadas pela Justiça dos Estados Unidos. Pelos crimes, o ex-dirigente poderá pegar até 120 anos de prisão. Desde 2015, ele já estava detido. Segundo a Justiça americana, Marin é culpado nas acusações de conspiração para organização criminosa, fraude financeira nas Copas América, Libertadores e do Brasil e lavagem de dinheiro nas Copas América e Libertadores. O julgamento nos Estados Unidos terá continuidade em 2018, quando a juíza Pamela Chen deverá dar o veredito sobre a pena a ser aplicada a Marin. No entanto, por temer uma possível fuga, o país determinou a prisão imediata do ex-mandatário da CBF. O paraguaio Juan Angel Napout, ex-presidente da Conmebol, vive situação idêntica. Nesse caso, o dirigente foi considerado culpado por conspiração para organização criminosa, fraude financeira nas Copas América e Libertadores. Segundo o tribunal americano, José Maria Marin embolsou US$ 6,5 milhões em valores de propina. Ao todo, o país levantou que US$ 76,7 milhões foram desviados com esse fim durante as negociações de futebol nos últimos anos. Esse valor também teria sido repassado ao atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, mas o dirigente não esteve presente no julgamento. O atual mandatário da confederação brasileira tem se recusado a sair do país, mesmo em eventos oficiais da entidade. A condenação encerra de forma melancólica a carreira pública de José Maria Marin. Amparado pela ditadura militar, o dirigente foi associado à Arena, com discursos enfáticos a favor do regime. Sem eleição, chegou a ser governador do Estado de São Paulo. Nike fecha primeiro semestre fiscal com queda de 18% A Nike terminou seu primeiro semestre fiscal com uma queda de 18% no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a própria marca, os custos com demanda e o aumento dos canais de vendas diretas tiveram reflexos fundamentais nos números obtidos. A empresa norte-americana, líder mundial em seu segmento, fechou o período entre maio e novembro com um lucro líquido de pouco mais de 1,7 bilhão de dólares, o que significou a queda de 18%. No entanto, o faturamento de setembro a novembro melhorou, principalmente por conta da proximidade do Natal, o que ajudou a fechar o semestre fiscal com um crescimento de 2%. 5