Perguntas e respostas programa 'Mais Médicos'



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Transcrição:

Perguntas e respostas programa 'Mais Médicos' 1. Recebi médicos do Programa Mais Médicos. Qual próximo passo? O gestor tem que entrar no sistema - SGP e confirma se quer o profissional médico, colocar o SCNES da UBS que ele irá trabalha, e preenche as demais obrigações quanto a sua contrapartida. Após a apresentação do médico no município, faz-se necessário que o gestor entre novamente no sistema SGP, e confirme a sua chegada, e os documentos: apresentados: Lembrar: Os médicos da cooperação Brasil - Cuba entram no sistema após a ida para os municípios. Quando são deslocados, a CCE encaminha para a Coordenação Nacional os nomes e lotação dos profissionais, que vão sendo inseridos no sistema aos poucos. 2. Como solicitar ajuda de custo do médico/a? A ajuda de custo, conforme trata os 3º e 4º do art. 22 da Portaria Interministerial/MS/MEC nº 1.369, de 8 de julho de 2013 e Edital nº 39 de 08 de julho de 2013, é destinada a compensar as despesas de instalação do médico no município. Desta forma, tem direito ao seu recebimento o médico participante que não residir no Município para o qual fora selecionado. A ajuda de custo será concedida, observadas as seguintes condições: a) Faixa 1 - Municípios situados na região da Amazônia Legal, em região de fronteira e áreas indígenas: concessão de ajuda de custo no valor de 3 (três) bolsas ao médico participante; R$ 30.000,00 b) Faixa 2 - Municípios situados na Região Nordeste, na Região Centro-Oeste e na região do Vale do Jequitinhonha-MG: concessão de ajuda de custo no valor de 2 (duas) bolsas ao médico participante; e R$ 20.000,00 c) Faixa 3 - Capitais, regiões metropolitanas, Distrito Federal e Municípios não contemplados nas alíneas "a" e "b" deste subitem: concessão de ajuda de custo no valor de 1 (uma) bolsa ao médico participante. R$ 10.000,00 Só receberá a ajuda de custo o médico que comprovar necessidade de deslocamento. Para solicitar a ajuda de custo, o médico participante deverá acessar o link Ajuda de Custo no site:http://maismedicos.saude.gov.br. Médico/as da cooperação não precisam fazer tal solicitação. A OPAS se encarrega de fazer o repasse a todos/as. O médico recebe 8 mil reais.

Não esquecer: os dados bancários devem ser inseridos no sistema, bem como editado caso haja necessidade no item novos dados bancários. 3. O/A profissional do Mais Médicos pode começar a atuar a partir de que data? Com a sanção da Lei o Mais Médicos, Nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, em outubro de 2013, pela presidenta Dilma Rousseff, a competência para emissão dos registros dos profissionais estrangeiros e brasileiros formados no exterior passou a ser do Ministério da Saúde, mantendo a responsabilidade da fiscalização com os Conselhos Regionais de Medicina-CRM. Sendo assim, todos os médicos, inclusive os do primeiro ciclo receberão um registro único do Ministério da Saúde, que chamamos de RMS. Após aprovação na fase do acolhimento nacional, estadual e lotação confirmada, cada participante terá seu nome publicado em portaria no DOU com um número individual de RMS para exercício exclusivo no município específico de lotação. O município deve aguardar essa publicação, que leva em média 15 dias a partir da chegada no município, para providenciar o carimbo e o profissional iniciar suas atividades assistências. Sugere-se que, enquanto o médico/a não possa fazer tais atividades, que a gestão organize atividades de acolhimento, apresentando os protocolos e diretrizes municipais, inserindo em atividades de educação permanente, etc. 4. Como será o carimbo dos/as profissionais do Mais Médicos? No carimbo do profissional médico devem constar as seguintes informações: Nome do profissional médico RMS nº XXXX/Estado Projeto Mais Médicos Para o Brasil 5. Os médicos recebem tablet para trabalhar? Tablets foram adquiridos para todos os médicos participantes com a disponibilização de conteúdos de apoio à Clínica, ao planejamento das ações em saúde e à formação em serviço (ex: acesso ao Telessaúde, Curso de Especialização, Portal Saúde Baseada em Evidências). Serão entregues aos médicos nos Módulos de Acolhimento e Avaliação ou diretamente no município. O Ministério da Saúde se encarrega pela entrega do aparelho para o médico/a que assina um termo de responsabilidade pelo uso. Caso o aparelho apresente qualquer defeito, o médico deve fazer contato com número: 0800-645-8301 Caso o incidente seja uma dúvida quando a utilização, solicitamos que o contato seja feito com: 136 opção 8 e em seguida Opção 0 6. Como fica o PAB-Variável com o Programa Mais Médicos? De acordo com a Portaria nº 1.834, de 27 de agosto de 2013 o município que tiver médico do Projeto Mais Médicos para o Brasil em Equipes de Saúde da Família devidamente credenciadas e cadastrado no SCNES e respeitando os critérios estabelecidos no Projeto de alocação de profissionais em áreas de difícil acesso ou populações de maior vulnerabilidade receberá, através do PAB-variável, os valores: I- R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a cada mês, por Equipe de Saúde da Família ou Equipe de Saúde da Família Ribeirinhas de Municípios com profissionais integrantes

de programas de alocação, provimento e fixação em áreas de difícil acesso e/ou de populações de maior vulnerabilidade econômica ou social; II- R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais) a cada mês, por Equipe de Saúde da Família Fluvial de Municípios com profissionais integrantes de programas de alocação, provimento e fixação em áreas de difícil acesso e/ou de populações de maior vulnerabilidade econômica e/ou social; III- R$ 44.000,00 (quarenta e quatro mil reais) a cada mês, por Equipe de Saúde da Família Fluvial com Equipe de Saúde Bucal de Municípios com profissionais integrantes de programas de alocação, provimento e fixação em áreas de difícil acesso e/ou de populações de maior vulnerabilidade econômica ou social. 7. O município deve se responsabilizar somente pelos auxílios moradia e alimentação? É de responsabilidade do município os seguintes pontos: - Recepção e deslocamento dos médicos no município O município é responsável por garantir a recepção e deslocamento dos médicos participantes do Projeto conforme a Portaria Interministerial/MS/MEC nº 1.369, de 8 de julho de 2013, e Edital nº 38/SGTES/MS, de 8 de julho de 2013 e seu respectivo Anexo. Conforme artigo 7º da Portaria nº 23, de 1º de outubro de 2013, o Distrito Federal e os Municípios devem assegurar a recepção e deslocamento dos médicos participantes desde o aeroporto mais próximo até as respectivas moradias, quando da chegada destes para início das atividades. Além disso, O Distrito Federal e os Municípios devem disponibilizar transporte adequado e seguro para o médico participante deslocar-se ao local de desenvolvimento das atividades de rotina do Projeto, para os locais de difícil acesso, quando necessário (artigo 8ª da Portaria nº 23, de 1º de outubro de 2013). - Moradia O município é responsável por garantir a moradia dos médicos participantes do Projeto conforme a Portaria Interministerial/MS/MEC nº 1.369, de 8 de julho de 2013, e Edital nº 38/SGTES/MS, de 8 de julho de 2013, e seu respectivo Anexo. Conforme Portaria nº 30, de 12 de fevereiro de 2014, que estabelece parâmetros mínimos e procedimentos a serem observados pelo Distrito Federal e pelos Municípios que tenham efetivado adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil, os municípios deverão assegurar o fornecimento de moradia aos médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil por alguma das seguintes modalidades: I- imóvel físico; II- recurso pecuniário; ou III - acomodação em hotel ou pousada. - Alimentação e Água Potável O município é responsável por garantir alimentação adequada e fornecimento de água potável aos médicos participantes do Projeto conforme a Portaria Interministerial/MS/MEC nº 1.369, de 8 de julho de 2013, e Edital nº 38/SGTES/MS, de 8 de julho de 2013 e seu respectivo Anexo. Conforme Portaria nº 30, de 12 de fevereiro de 2014, o ente federativo deverá assegurar o fornecimento de alimentação ao médico participante, mediante:

I- recurso pecuniário; ou II- in natura. Caso o ente federativo opte pelo fornecimento da alimentação in natura recomenda-se observar o "Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável" do Ministério da Saúde (Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação - Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2006). - Condições e processo de trabalho O município é responsável por fornecer condições adequadas para o exercício profissional dos médicos, conforme exigências e especificações da Política Nacional de Atenção Básica, tais como ambientes adequados com segurança e higiene, fornecimento de equipamentos necessários, instalações sanitárias e mínimas condições de conforto para o desenvolvimento das atividades a os médicos participantes do Projeto, conforme a Portaria Interministerial/MS/MEC nº 1.369, de 8 de julho de 2013, e Edital nº 38/SGTES/MS, de 8 de julho de 2013 e seu respectivo Anexo. Deverá ainda assegurar o cumprimento das diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica em atendimento ao recomendado pela Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011. 8. Onde devo alocar os médicos/as? O Projeto Mais Médicos para o Brasil prevê atuação na Atenção Básica em Saúde. O médico formado em instituições brasileiras ou com diploma revalidado poderá atuar em outros níveis de atenção à saúde desde que cumpra a carga horária prevista para o Programa conforme definido na Política Nacional de Atenção Básica. No caso do registro provisório para exercer a medicina dos médicos intercambistas (individuais e cooperados), a autorização é para atuação restrita à Atenção Básica, sujeito a penalidades no caso de não cumprimento tanto pelo médico quanto pelo gestor. Entende-se por equipes de Atenção Básica para atuação no Programa Mais Médicos: as Equipes de Saúde da Família; Equipes de Saúde da Família Para Comunidades Ribeirinhas e Fluviais; Equipes de Atenção Básica parametrizadas (critério previsto no PMAQ); Equipes de Agentes Comunitários de Saúde e Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena. Equipes de expansão da ESF também podem receber profissionais do Programa. 9. É necessário cadastrar os médicos/as no SCNES? Sim. O cadastramento dos médicos no SCNES é responsabilidade do município, conforme a Portaria Interministerial/MS/MEC nº 1.369, de 8 de julho de 2013, e Edital nº 38/SGTES/MS, de 8 de julho de 2013 e seu respectivo Anexo. O município deverá proceder com o cadastramento no SCNES no mesmo mês de chegada do médico no município e poderá ser identificá-los em: - Equipes Saúde da Família (EqSF) sem médicos; - Equipes EACS transformando - as em EqSF; e - Inclusão em EqSF OU UBS (INFORME 17) que já possui médico: Nestes casos será obrigatória a expansão de novas equipes.

Lembrar que são obrigações do município, constantes no Termo de Adesão e Compromisso do Programa Mais Médicos: a) Não substituir médicos que já componham as equipes de atenção básica pelo médico participante do Projeto; b) Inserir, pelo prazo de 36 (trinta e seis) meses, o médico participante do Projeto em equipes de atenção básica nas modalidades previstas na Política Nacional de Atenção Básica e em regiões prioritárias para o SUS, respeitando os critérios de distribuição estabelecidos no Projeto; ou equipes de atenção básica parametrizadas e aderentes ao Programa de Melhoria e da Qualidade da Atenção Básica; c) Os médicos participantes do Projeto deverão ser cadastrados prioritariamente nas equipes de atenção básica que não estejam constituídas com médicos; d) O sistema só permitirá constituir novas equipes de atenção básica com profissionais do projeto Mais Médicos após a prévia inserção de médicos participantes do Projeto nas equipes em funcionamento sem médicos. e) O prazo máximo para o cadastramento dessas novas equipes será de até 3 (três) meses após a chegada do médico do Projeto; f) No caso do município já possuir cobertura de 100% da Estratégia de Saúde da Família, este poderá receber o médico do Projeto Mais Médicos e cadastrá-lo em uma UBS, que já possua equipe de saúde da Família completa, pelo prazo de 60 dias. g) Após esse prazo o gestor deverá realizar o cadastramento de nova EqSF no CNES, constituindo-se mais uma equipe com a tipificação EqSF de Programas de Provimento. Caso o município não realize tal procedimento, o médico será remanejado. 11. Se houver problemas com a bolsa, como o/a médico/a deve proceder? Em casos de problemas com o recebimento da bolsa, o/a médico deve entrar em contato no bolsa.maismedicos@saude.gov.br. Caso as dúvidas venham de médicos intercambistas cooperados/as, os mesmos/as devem entrar em contato com o assessor estadual da Opas dr. Roilder Romero: saopaulocu@infomed.sld.cu 12. Se o médico chegar ao meu município sem cartão do banco, como fazer? Esse problema ocorre quando o médicos/as do Programa vem para São Paulo de outros estados que realizam o acolhimento do Ministério da Saúde. Em algumas situações, o Banco do Brasil não tem tempo hábil para confeccionar os cartões em tempo do deslocamento desses profissionais para outras regiões do Brasil. Nessas situações, o médico/a deve se dirigir a uma agência do Banco do Brasil, informar os dados bancários e solicitar um novo cartão. Para fazer saques, há possibilidade através do caixa do banco, informando os dados bancários ao bancário/a.