ENG-ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO

Documentos relacionados
Normas de Instrumentação Industrial: Simbologia e Identificação

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

Legislação do Ministério do Trabalho e Emprego (NR s)

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

SAÚDE E Segurança do trabalho_sst. Prof. Marcus Aurélio

NORMAS REGULAMENTADORAS

Simbologia e Identificação

SEGURANÇA DO TRABALHO INTRODUÇÃO

Instrumentação. Instrumentação e CLP. Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior

Instrumentação Industrial

Objetivos das Normas Regulamentadoras NRs

GUIA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS.

Nos anos 1970, os profissionais se organizam, ganham experiência e aumentam a pressão pela regulamentação das técnicas radiológicas no Brasil.

O que representa a sigla NR? Normas Regulamentadoras

Aula IV Simbologia e Diagramas de Instrumentação

Norma ISA D5.1. Adrielle de Carvalho Santana

Símbolos e Identificação

SUMÁRIO Capítulo I Capítulo II

PROGRAMA COMPROMISSO COM A VIDA _ O COMPROMETIMENTO COM A CULTURA DE SMS NA PETROBRAS EVENTO APTEL

Fundamentos de Automação. TAG de Instrumentos

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP 97 Rediagramação prof. William Inácio, IFFluminense campus Campos

Aula Simbologia. INS23403 Instrumentação. Professor: Sergio Luis Brockveld Junior Curso Técnico em Mecatrônica Módulo /1

Segurança do Trabalho 241 Questões Comentadas

Simbologia e Nomenclatura

ÁREAS DE ATUAÇÃO DA LD EFICIENCIA ENERGETICA

Instrumentação de processos químicos

SGi. SOLUÇÃO GESTÃO INTELIGENTE

SIMBOLOGIA E DIAGRAMAS DE INSTRUMENTAÇÃO

Instrumentação Aplicada

A EMPRESA QUE ACREDITA NO ALCANCE DO SEU SUCESSO.

NORMAS REGULAMENTADORAS

ENG-032 INSTRUMENTAÇÃO APLICADA À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E GÁS NATURAL DISCIPLINA OPTATIVA

INSTRUMENTAÇÃO. Prof. Adrielle C. Santana

MAPA DE RISCO & PPRA & LTCAT & APOSENTADORIA ESPECIAL

Matéria: Normas Regulamentadoras Aula 09 Resumo das normas

Legislação do Ministério do Trabalho e Emprego (NR s)

Aula 2 Instrumentação na Ind. Química. Prof. Gerônimo

PROGRAMA DE INSPEÇÕES SGI-SSMA POOLS REUNIÃO DOMAS-OPERAÇÕES

Transmissores e Receptores

AULA 08 - LTC38B. Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin

CASMET ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA Rua Dr. Gilberto Studart, 55, Sala Torre Sul, Cocó, Fortaleza - Ceará (85)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Introdução à Automação Industrial

2. Simbologia de Instrumentação

ü Conceitos em Segurança do Trabalho ü CISST ü Origem, objetivo e atribuições ü Acidente em Serviço (Lei 8.112/90 e Manual do SIASS)

Controle e automação Eletromecânica. Professora: Adriellen Lima de Sousa /01

SIMBOLOGIA E DIAGRAMAS DE INSTRUMENTAÇÃO

Instrumentação Norma ISA 5.1

Redes para Automação Industrial. Capítulo 1: Automação Industrial. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN

P R I N C I P A I S TREINAMENTOS OBRIGATÓRIOS DE SST

Fundamentos de Gestão em SMS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

TERMOS DE SERVIÇO PROJETO PREPARA SST AUDITOR FISCAL DO TRABALHO 2016 CURSO ONLINE

Simbologia e diagramas de instrumentação

OHSAS :2007 NOÇÕES GERAIS

Resolve: 1.7. b e

INVESTIR EM SEGURANCA DO TRABALHO? Cels: (54) // (51)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Automação Industrial

1. PROGRAMA DE SEGURANÇA NO TRABALHO:

QUEM SOMOS MISSÃO VISÃO VALORES

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

para Automação de Processos

SAÚDE PARA A SUA EMPRESA SEGURANÇA PARA O SEU FUNCIONÁRIO

SERVIÇOS SOLUÇÕES EM MEDIÇÃO, VAZÃO E NÍVEL

SESMT Regional, Jovem Aprendiz, Deficientes:

Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho NR s

Automação. 4 de fevereiro de Prof. Ramon Moreira Lemos

Nossa experiência ao seu serviço.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

Médico de Saúde Ocupacional

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA

Atendimento às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.

P&ID - Piping & Instrument Diagram

P R I N C I P A I S TREINAMENTOS OBRIGATÓRIOS DE SST

QSMS 2ª Edição Plano de Aula 24 Aulas (Aulas de 1 Hora)

RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS - NRs

BIBLIOTECA INSTRUMENTAÇÃO

ELT030 Instrumentação 1

Plano de Aula - QSMS Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalho - cód Horas/Aula

Aula 3. Normas Regulamentadoras de Segurança, Medicina e Higiene do Trabalho

Todos os Nossos Combos São Ajustáveis às Necessidades de Sua Empresa.

NR 1 Disposições Gerais NR 2 Inspeção Prévia NR 3 Embargo ou Interdição

QUEM SOMOS NOSSO COMPROMISSO

INTRODUÇÃO ÀS NORMAS REGULAMENTADORAS. Prof. Celio

SUMÁRIO. Prefácio a 3 a edição... V Prefácio... VII

LISTA DE EXERCÌCIOS 1

T O T A L C O N T R O L S A U T O M A Ç Ã O E C O N T R O L E I N D U S T R I A L L T D A / T O T A L A U T O M A C A O. C O M.

Como Implantar a NR 32 Aspectos Práticos para os Prestadores de Serviços de Saúde. Noeli Martins médica do trabalho

1 -NORMAS PARA TAGUEAMENTO

SUMÁRIO. * Conteúdo parcial.

RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS (NR)

SEGURANÇA DO TRABALHO PARA INFORMÁTICA_PROF. MARCUS AURÉLIO. QUESTIONÁRIO DE SEGURANÇA DO TRABALHO. e) Incidente. e) Incidente

NORMA REGULAMENTADORA N.º

SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B

PROGRAMA DE INSPEÇÕES SGI-SSMA POOLS REUNIÃO DOMAS-OPERAÇÕES

Redes para Automação Industrial. Capítulo 1: Automação Industrial. Luiz Affonso Guedes 2006

smar CATÁLOGO DE PRODUTOS SMAR

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Tecnologia e Inteligência em Soluções Integradas

Engenharia Elétrica. Laboratório de Automação Industrial. Professor: Marco Shawn M. Machado

Transcrição:

ENG-ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO TÉCNICA SENAI-RJ

SITUAÇÃO REAL 1 2

SITUAÇÃO REAL 2 3

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Principais instrumentos e equipamentos da indústria do petróleo: Medidores e controladores de pressão, temperatura, nível e vazão; placas de orifício; válvulas de controle; válvulas de segurança; analisadores de processo; fotocélulas etc. 4

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Objetivo : Garantir a monitoração, operação e segurança das plantas industriais. www.colegioluciacasasanta.com.br 5

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Desempenho operacional : Instrumentos dimensionados, instalados e calibrados; Malhas de controle e controladores sintonizados; Válvulas de controle operando dentro das faixas para as quais foram projetadas. 6

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Sensores: Temperatura; pressão; vazão; nível; temperatura; radar; análise químicas etc. www.signalworks.com.br 7

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Sistemas de Supervisão e Controle: Unidade Terminais Remotas (UTR); Controladores Lógicos Programáveis (CLP) (1); Estação de Operação com Softwares de Supervisão e Controle em Tempo Real (2); Supervisory Control and Data Acquisition System (SCADA) (1)+(2); Distributed Control System (DCS), ou Sistemas Digitais de Controle Distribuídos (SDCD). 8

UNIDADES TERMINAIS REMOTAS 9

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Atuadores: Variadores de velocidade de motores; Governadores de turbina; Válvulas motorizadas; Válvulas solenoíde. Válvula de controle Válvula on/off 10

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Outros subsistemas de automação: Sistema de monitoramente por TV; Sistema de telemetria de tanques; Estação de medição para faturamento; Sistemas eletrônico programável (PES) para sistemas de segurança da planta; Sistemas de controle e monitoração de grandes máquinas (compressores, turbo expansores); Sistemas de gerenciamento de ativos; Sistemas de inteligência artificial para aplicações avançadas; Sistemas de otimização em tempo real. 11

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Elementos que detectam uma grandeza através de um sensor e converte para sinal padronizado: 4 a 20mA; 3 a 15 psi; Protocolos digitais como Foundation Fieldbus; Transmissor inteligente é aquele que possui capacidade de processamento e de comunicação ( HART, FF, etc..). É capaz de executar algumas tarefas além da simples medição e conversão: Linearização; Auto diagnose; Extração de raiz quadrada; Compensação de temperatura, pressão, etc.; Controle PID. 12

COMENTÁRIOS 13

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Principais Controles Vazão: Carga de equipamentos; Retirada de produtos; Relação de mistura; Temperatura: Carga térmica de permutadores de calor e fornos; Perfil em torres; Conversão em reações; Pressão: Balanço em sistema de gás e vapor. 14

VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO Principais Controles Nível; Inventário em torres e vasos; interface em sistemas bifásicos para evitar contaminação de sistemas ; Composição Qualidade de produtos; Controle de poluentes. 15

SIMBOLOGIA DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE A utilização adequada das simbologias de representação de instrumentos é imprescindível na apresentação de documentos da área de controle e instrumentação. A ISA (The international society for measurement and control, antiga Instrument Society of America) e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), são órgãos normativos que padronizaram toda essa simbologia. O P&I (Process and Instrumentation/ Piping and Instrumentation) é um documento que utiliza esta notação junto com a representação de equipamentos de processo. 16

REPRESENTAÇÕES DA INSTRUMENTAÇÃO Representação de malha de I/A Identificação (ANSI/ISA 5.1 Instruments Symbols and Identification). Temperatura (T); Pressão (P); Vazão (F); Nível (L); Posição (Z); Análise (A); Ação pelo operador (H); Não classificada (X); Parada de emergência (SD). 17

REPRESENTAÇÕES DA INSTRUMENTAÇÃO Letras subseqüentes: Elemento primário (E); Transmissão (T); Indicação (I); Registro (R); Controle (C); Alarme (A); Blocos lógicos (Y); Válvula (V). 18

REPRESENTAÇÕES DA INSTRUMENTAÇÃO Leitura local: T1 P1 FG TERMÔMETRO MAMÔMETRO VISOR DE FLUXO LG VISOR DE NIVEL 19

REPRESENTAÇÕES DA INSTRUMENTAÇÃO 20

REPRESENTAÇÕES DA INSTRUMENTAÇÃO 21

22

24

25

26

27

DETALHAMENTO DA FORMA DE REPRESENTAÇÃO 28

NOMENCLATURA REGRAS BÁSICAS O nome de um instrumento é formado por: 1. Conjunto de letras que o identificam funcionalmente; Primeira letra: identifica a variável medida pelo instrumento; Letras subsequentes: descrevem funcionalidades adicionais do instrumento. 2. Número - Identifica o instrumento com uma malha de controle. Todos os instrumentos da mesma malha e devem apresentar o mesmo número. 29

NOMENCLATURA EXEMPLO T RC 2 A Primeira letra Letras subsequentes Identificação funcional Número da malha Identificação do instrumento Sufixo opcional Identificação da malha 30

NOMENCLATURA REGRAS BÁSICAS As letras usadas na identificação estão codificadas em tabela. O que interessa na identificação é a função e não a construção do instrumento. Um registrador de pressão diferencial usado para registro de vazão é identificado como FR. Um indicador de pressão e um pressostato conectado à saída de um transmissor de nível são denominados: LI e LS. Malhas de controle: A primeira letra corresponde à variável medida. Uma válvula de controle que varia uma vazão para controlar um nível é denominada LV. 31

NOMENCLATURA REGRAS BÁSICAS Quando as letra C e V são usadas em conjunto, C (Control) deve preceder V (Valve): Válvula de controle Manual: HCV As letras modificadoras devem ser colocadas logo após as letras que modificam. Para cada função de um instrumento deverá ser colocado junto ao desenho círculo concêntricos tangenciais. Exemplo: Um controlador de temperatura com chave de nível alto. O instrumento pode ser designado como TIC/TSH-3 O número de letras não deve ultrapassar a 4. Se o instrumento é registrador e indicador da mesma variável, o I de Indicador pode ser omitido. Todas as letras devem ser maiúsculas. 32

NOMENCLATURA REGRAS BÁSICAS 33

MALHAS DE CONTROLE Se uma malha possui mais de um instrumento com a mesma identificação, então adiciona-se um sufixo à malha: FV-2A, FV-2B, etc. Para o caso de registro de temperatura multiponto utiliza-se: TE-25-01, TE-25-02, TE-25-03, etc. Em fluxogramas não é obrigatório identificar todos os elementos de uma malha. Por exemplo, uma placa de orifício, uma válvula e elementos primários de temperatura podem ser omitidos para se representar instrumentos mais importantes. 34

SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO 35

TIPO DE SUPRIMENTO O tipo e suprimento é designado por duas linhas em cima da linha de alimentação. Exemplo: ES 24 DC alimentação elétrica 24VDC AS ES GS HS NS SS WS Air supply Eletric supply Gas supply Hydraulic supply Nitrogen supply Steam supply Water supply 36

SÍMBOLOS GERAIS DE INSTRUMENTOS 37

ATIVIDADE 1 (a) 38

39

EXEMPLO 1 40

EXEMPLO 2 41

EXEMPLO 3 42

FOTOS DO EXEMPLO 3 43

FOTOS DO EXEMPLO 3 44

FOTOS DO EXEMPLO 3 45

FOTOS DO EXEMPLO 3 46

FOTOS DO EXEMPLO 3 47

FOTOS DO EXEMPLO 3 48

ATIVIDADE 1 (b) 49

NOMENCLATURA DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS O TAG de um equipamento industrial é a sua identificação. Este código contém o nome da área, o tipo do equipamento, e um número seqüencial, no possibilidade de haver mais de um equipamento do mesmo tipo, situado na mesma área. Este tag contém oito caracteres, podendo chegar a 12 no caso de algumas empresas. 14-TC-06: Seqüencial: 06 Tipo de equipamento: transportador de correia Área: 14 50

SÍMBOLOS DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS 51

52

Containers e vasos 53

54

Filtros 55

Dispositivos de transferência de calor 56

Aquecimento, ventilação e aquecimento de ar 57

Manuseio de materiais 58

59

Equipamentos de rotação

Purificadores e precipitadores

Separadores

Válvulas e atuadores

Válvulas e atuadores

ATIVIDADE 1 (c) 65

66

NORMAS TÉCNICAS - BRASIL O comitê brasileiro da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por ser filiado à ISO, implementou as normas ABNT NBR/IEC 61058-1 e ABNT NBR/IEC 61058-2-1. O possível alinhamento entre as normas IEC 61508, IEC 61511 ou IEC 62061 ainda não foi executado. A velocidade das exigências do mercado global sobre as empresas brasileiras faz com que ocorra uma migração das corporações para as normas ISO/IEC, antecipadamente ao que é exigido pela legislação brasileira através da ABNT. Um exemplo típico das normas internacionais ISO/IEC, impostas às empresas brasileiras, é o da IEC 61508 que é aplicada na indústria de óleo e gás. 67

NORMAS TÉCNICAS - CHILE O comitê chileno do Instituto Nacional de Normalización (INN) adotou algumas normas da área de Eletrotécnica da IEC, contudo, do mesmo modo como o que acontece no Brasil, não há nenhum estudo sobre a IEC 61508, IEC 61511 ou IEC 62061 naquele país. 68

NORMAS TÉCNICAS - ARGENTINA O caso Argentino segue o modelo dos outros Estados, e a implementação das normas IEC são exigidas apenas parcialmente em empresas do ramo de óleo e gás. 69

NORMAS TÉCNICAS AMÉRICA DO NORTE Os fundamentos legais nos Estados Unidos deve ser considerado uma mistura de normas de produto. Identifica-se dois tipos de normas: OSHA (Occupational Safety and Health organisation) e ANSI (American National Standard Institute). As normas OSHA são emitidas pelo Estado e de uso obrigatório. As normas ANSI, ao contrário, ocorre através de organizações de mercado, portanto não sendo requeridas obrigatoriamente. 70

NORMAS IEC 61511 IEC 61511: Segurança funcional - Sistemas técnicos de segurança para a indústria de processos Esta norma define as exigências mínimas para os sistemas técnicos de segurança na indústria de processos. Ela baseia-se na IEC 61508, sendo específica para a indústria de processos. A norma orienta e exige a execução de uma análise de perigo e de risco para a definição dos sistemas de segurança. 71

72

NORMAS IEC 61508 IEC 61508: Segurança funcional de sistemas elétricos, eletrônicos, eletrônicos programáveis relativos à segurança Com a IEC 61508 são definidas as exigências quanto aos sistemas de segurança em processo de instalação de qualquer aplicação. Neste padrão para "segurança funcional" estão divididas as exigências gerais para estes sistemas nos Níveis de Integridade de Segurança (SIL 1-4). 73

74

75

76

77

NORMAS IEC 62061 IEC 62061: Segurança funcional de sistemas elétricos, eletrônicos, eletrônicos programáveis relativos à segurança Com a IEC 61508 são definidas as exigências quanto aos sistemas de segurança em processo de instalação de qualquer aplicação. Neste padrão para "segurança funcional" estão divididas as exigências gerais para estes sistemas nos Níveis de Integridade de Segurança (SIL 1-4). 78

79

SOCIEDADES CLASSIFICADORAS Sociedades classificadoras são entidades de certificação técnica. Embora privadas, isto é, destituídas de poder estatal, desenvolvem normas técnicas e de procedimentos cuja observância, apesar de voluntária, não é descuidada. As sociedades classificadoras tiveram início com a Marinha Mercante, sendo a mais antiga o LLoyd Register, fundado na Grã-Bretanha, em 1760. Outras, semelhantes são o ABS (American Bureau of Shipping), o Bureau Veritas e o Det Norske Veritas, entre outros. Atualmente, as sociedades classificadoras expandiram suas atividades, atuando em plantas industriais, oleodutos, linhas férreas, construção civil, etc. 80

SOCIEDADES CLASSIFICADORAS Neste sistema, prevalece um equilíbrio de salvaguarda de interesses, onde a tradição e a confiança são o maior patrimônio. Por exemplo, os armadores submetem seus navios voluntariamente à normatização e fiscalização periódica destas sociedades e às suas custas, pois sabem que disto depende a conquista de bons contratos de frete, menores custos de seguro e mesmo o acesso a determinados portos. 81

SOCIEDADES CLASSIFICADORAS Um outro aspecto, de fundamental importância, é o relativo à mudança de objetivo destas instituições. Enquanto nossos conselhos foram criados para, confusamente, defender simultaneamente os direitos dos profissionais e os da sociedade, e acabaram extrapolando para a tagarelice política, estas associações comprometem-se com sucesso de todo um processo de empreendimentos. Assim, o corporativismo cede seu lugar ao profissionalismo e à clareza das responsabilidades. 82

SOCIEDADES CLASSIFICADORAS Americam Bureau of Shipping Bureau Colombo Ltda. Bureau Veritas Soci. Class. e Certificadora Ltda. Det Norske Veritas Ltda. Forecastle Cons. Tec. E Rep. Marítimas Ltda. Germanischer Lloyd do Brasil Ltda. Inspect Consultoria e Peritagem Ltda. Lloyd's Register do Brasil Ltda. NK - Nippon Kaiji Kyokai do Brasil Ltda. RBNA - Registro Bras. de Navios e Aeronaves Rina Brasil Serviços Técnicos Ltda. 83

NORMAS É o processo de estabelecer regras a fim de abordar ordenadamente uma atividade específica para o benefício e com a participação de todos os interessados e, em particular, de promover a otimização da economia levando em consideração as condições funcionais e as exigências de segurança. A normalização aplica-se não apenas aos critérios de produção, mas também às questões de segurança e saúde no trabalho, com o intuito de preservar o estado físico e emocional do trabalhador. 84

Onde estão as normas? 85

Onde estão as normas? 86

Como consumidor 87

Como cidadão 88

Como profissional 89

Como empresário 90

Princípios da normalização VOLUNTARIEDADE REPRESENTATIVIDADE CONSENSO SIMPLIFICAÇÃO EQUIVALÊNCIA 91

Níveis de normalização INTERNACIONAL ISO IEC ABNT representa o Brasil REGIONAL AMN COPANT NACIONAL ABNT DIN BSI AFNOR ASSOCIAÇÃO ASME ASTM AWS EMPRESA PETROBRAS 92

Processo de desenvolvimento de uma norma brasileira A sociedade manifesta a necessidade A CE elabora o projeto de norma O PN é submetido a consulta nacional A norma é aprovada e colocada a disposição da sociedade 93

NORMAS REGULAMENTADORAS Regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho no Brasil. Estão no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, foram aprovadas pela Portaria N. 3.214, 08 de junho de 1978. São de observância obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT. http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm 94

NORMAS REGULAMENTADORAS NR 1 NR 2 NR 3 NR 4 NR 5 NR 6 NR 7 NR 8 NR 9 NR 10 Disposições gerais; Inspeção prévia; Embargo ou interdição; Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT); Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); Equipamentos de proteção individual (EPI); Programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO); Edificações; Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA); Instalações e serviços em eletricidade; 95

NORMAS REGULAMENTADORAS NR 11 NR 12 NR 13 NR 14 NR 15 NR 16 NR 17 NR 18 NR 19 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais; Máquinas e equipamentos; Caldeiras e vasos de pressão. Fornos Atividades e operações insalubres Atividades e operações perigosas Ergonomia Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção Explosivos 96

NORMAS REGULAMENTADORAS NR 20 NR 21 NR 22 NR 23 NR 24 NR 25 NR 26 NR 27 Líquidos combustíveis e inflamáveis; Trabalhos a céu aberto; Segurança e saúde ocupacional na mineração; Proteção contra incêndio; Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho (EM REVISÃO) Resíduos industriais; Sinalização de segurança Registro profissional do técnico de segurança no Ministério do trabalho (REVOGADA) 97

NORMAS REGULAMENTADORAS NR 28 Fiscalização e penalidades; NR 29 Segurança e saúde no trabalho portuário; NR 30 Norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho aquaviário; NR 31 Normas reguladoras de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados; NR 32 Norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de assistência à saúde; NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados NR 34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. NR 35 Trabalho em Altura. Atividade Análise das NR 98

DIRETRIZES - DEFINIÇÃO As diretrizes estratégicas é o produto da formulação da estratégia do negócio que, por sua vez, levou em consideração na sua formulação uma série de variáveis internas e externas, que representam o contexto no qual o negócio em questão está inserido, e determinam as posturas e as prioridades futuras que orientarão as ações do dia-a-dia. 99

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Liderança e Responsabilidade A petrobras, ao integrar segurança, meio ambiente e saúde à sua estratégia empresarial, reafirma o compromisso de todos seus empregados e contratados com a busca de excelência nessas áreas. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Conformidade Legal As atividades da empresa devem estar em conformidade com a legislação vigente nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Avaliação e Gestão de Riscos Riscos inerentes às atividades da empresa devem ser identificados, avaliados e gerenciados de modo a evitar a ocorrência de acidentes e/ou assegurar a minimização de seus efeitos. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Novos Empreendimentos Os novos empreendimentos devem estar em conformidade com a legislação e incorporar, em todo o seu ciclo de vida, as melhores práticas de segurança, meio ambiente e saúde. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Operação e Manutenção As operações da empresa devem ser executadas de acordo com procedimentos estabelecidos e utilizando instalações e equipamentos adequados, inspecionados e em condições de assegurar o atendimento às exigências de segurança, meio ambiente e saúde. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Gestão de Mudanças Mudanças, temporárias ou permanentes, devem ser avaliadas visando a eliminação e/ou minimização de riscos decorrentes de sua implantação. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Aquisição de Bens e Serviços O desempenho em segurança, meio ambiente e saúde de contratados, fornecedores e parceiros deve ser compatível com o do sistema petrobras. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Capacitação, Educação e Conscientização Capacitação, educação e conscientização devem ser continuamente promovidas de modo a reforçar o comprometimento da força de trabalho com o desempenho em Segurança, meio ambiente e saúde. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Gestão de Informações Informações e conhecimentos relacionados a segurança, meio ambiente e saúde devem ser precisos, atualizados e documentados, de modo a facilitar sua consulta e utilização. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Comunicação As informações relativas a segurança, meio ambiente e saúde devem ser comunicadas com clareza, objetividade e rapidez, de modo a produzir os efeitos desejados. 10

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Contingência As situações de emergência devem estar previstas e ser enfrentadas com rapidez e eficácia visando a máxima redução de seus efeitos. 11

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Relacionamento com a Comunidade A empresa deve zelar pela segurança das comunidades onde atua, bem como mantê-las informadas sobre impactos e/ou riscos eventualmente decorrentes de suas atividades. 11

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Análise de Acidentes e Incidentes Os acidentes e incidentes, decorrentes das atividades da empresa devem ser analisados, investigados e documentados de modo a evitar sua repetição e/ou assegurar a minimização de seus efeitos. 11

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Gestão de Produtos A empresa deve zelar pelos aspectos de segurança, meio ambiente e saúde de seus produtos desde sua origem até a destinação final, bem como empenhar-se na constante redução dos impactos que eventualmente possam causar. 11

DIRETRIZES SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Processo de Melhoria Contínua A melhoria contínua do desempenho em segurança, meio ambiente e saúde deve ser promovida em todos os níveis da empresa, de modo a assegurar seu avanço nessas áreas. Atividade Análise do Relatório de Gestão 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS McMillan, Gregory & Considine, Douglas M.; Process / Industrial Instruments and Controls Handbook; 5ª edição; McGraw-Hill Professional Publishing; 1999. Castrucci, Plinio & Moraes, Cícero Couto de; Engenharia de Automação Industrial; 1ª Edição; Brasil; Ltc: 2001. Andrew, W. G. & Williams, H. B.; Applied Instrumentation in the Process Industries: Engineering Data & Resource Material, Vol. III; 3ª Edição; Gulf Professional Publishing Company; 1993. Normas IEC Normas ISA Normas Petrobras 11

BIBLIOGRAFIA http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=2935 http://www.sobena.org.br/empresas.asp?atividade=classificadoras& cidade https://www2.petrobras.com.br/meio_ambiente/portugues/diretrizes/i ndex.htm 11