1 LEVANTAMENTO DAS PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS POR ALUNOS DO PROGRAMA DE ENSINO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - RO Saiúre Estéfane Pinheiro FRANCO 1* ; Ana Cristina Ramos de SOUZA 2 1. Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário São Lucas. saiurebiologa@hotmail.com 2. Docente e Curadora do Herbário HFSL do Centro Universitário São Lucas. ana.ramos@saolucas.edu.br. RESUMO: A utilização das plantas como medicamento é muito antiga, uma prática que evoluiu ao longo dos anos, desde as formas mais simples de tratamento local, até as formas tecnologicamente mais sofisticadas de fabricação industrial. Este trabalho teve como finalidade, promover o resgate do conhecimento popular sobre plantas medicinais utilizadas para o tratamento de afecções. Participaram da pesquisa alunos do programa EJA que tinham conhecimento sobre plantas medicinais matriculados em duas escolas no município de Porto velho/ro. Foram realizadas entrevistas com aplicação de questionário semi-estruturado. Foi constatado que cerca de 40% dos alunos obtiveram acesso a esse conhecimento com a família e uma porcentagem pequena com vizinhos, e por crenças/tradições. Como resultado da pesquisa foram identificadas 36 espécies, distribuídas em 23 famílias botânicas, a família mais representativa em número de espécies foi Asteraceae com cinco espécies. Dentre as espécies mais citadas nas duas escolas destacaram-se: o Crajiru (Arrabidae Chica (Bonpl.) B. Verl.), o Boldo ( Plectranthus barbatus Andrews ), o Mastruz ( Chenopodium ambrosioides L.) e a Copaíba ( Copaifera langsdorffii Desf). Em relação a parte da planta mais utilizada a folha foi a mais referenciada enquanto que a forma de preparo mais utilizada foi o chá obtido pela infusão ou decocção. A importância desse levantamento se faz necessário para que haja de certa forma uma manutenção desse conhecimento que corresponde parte de uma rica cultura popular pouco valorizada. PALAVRAS-CHAVE: Levantamento. Plantas medicinais. Escolas Estaduais. Rondônia. INTRODUÇÃO A utilização das plantas como medicamento é tão antiga quanto o próprio homem. Numerosas etapas marcaram a evolução da arte de curar, porém, torna-se difícil delimitá-las com exatidão, já que a medicina esteve por muito tempo associada a práticas mágicas, místicas e ritualísticas (MARTINS et al.,2003). Em alguns casos, esta prática evoluiu ao longo dos anos, desde as formas mais simples de tratamento local, até as formas tecnologicamente mais sofisticadas de fabricação industrial (LORENZI; MATOS, 2002). No Brasil, a utilização das plantas no tratamento de doenças apresenta, fundamentalmente, influências da cultura indígena, africana e, naturalmente, europeia. Essas influências que deixaram marcas profundas nas diferentes áreas de nossa cultura, sob o aspecto material ou espiritual, constituem a base da medicina popular que, há algum tempo, vem sendo retomada pela medicina natural, que procura aproveitar suas práticas, dando-lhes caráter científico e integrando-as num conjunto de princípios que visam não apenas curar algumas doenças, mas restituir o homem à vida natural (MARTINS et al. 2003). A pesquisa teve como objetivo realizar o levantamento sobre o uso de plantas medicinais utilizadas pelos estudantes do programa de Ensino a Jovens e Adultos (EJA), como alternativa popular para alívio de doenças. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi realizada em duas escolas que participam do programa de Ensino a Jovens e Adultos (EJA): Escola E. E. Fundamental e Médio Manaus (Escola 1) e a Escola E. E. Fundamental e Médio Rio Branco (Escola 2), ambas localizados no * Autor Correspondente
2 bairro Mato Grosso, no Município de Porto Velho. Iniciada após aprovação pelo CEP do Centro Universitário São Lucas recebendo o número de CAAE: 02961612.3.0000.0013. A metodologia aplicada foi uma abordagem quantitativa e descritiva, através de questionário semi-estruturado realizado com homens e mulheres maiores de 18 anos matriculados no programa EJA, que possuíam conhecimento e já utilizaram plantas medicinais. A pesquisa foi explicada de maneira clara e objetiva e os alunos que concordaram em participar assinaram o termo de livre consentimento (TCLE). Foram questionados dados relacionados às plantas utilizadas, suas partes bem como o modo de uso e suas indicações terapêuticas. De posse das informações dos questionários, primeiramente foi correlacionado o nome científico de cada planta ao nome popular referenciado pelos entrevistados, essa identificação e confirmação foram através de referências bibliográficas (LORENZI, 2008, SOUZA & LORENZI, 2012). Após esse processo foi elaborada uma tabela no microsoft Excel e gráficos representativos quanto à utilização das plantas medicinais, família botânica mais frequente e modo de uso mais representativo. Jovens e Adultos (EJA), nas duas escolas estaduais determinadas. Deste total, 54 alunos informaram que tinham conhecimento e utilizavam plantas medicinais e 26 alunos não conheciam nem utilizavam plantas medicinais. Dentres os entrevistados cerca de 57% foi do gênero feminino e 42,59% são masculinos. Quando questionados quanto ao conhecimento adquirido sobre as plantas medicinais, foi constatado que 40% dos alunos da escola Manaus obtiveram acesso a esse conhecimento com a família (pais, avós, tios e etc.), 3% com vizinhos e 1% em livros e revistas (Figura 1). No mesmo questionamento feito à escola Rio Branco observou-se que, 37% tiveram acesso com a família, 8% com vizinhos, 7% por crenças/tradições e 3% em livros e revistas. Os resultados demonstram que informações sobre as plantas medicinais passadas de geração para geração dentro da família tiveram uma representação significativa nas duas escolas quando comparada com as outras opções. Resultados semelhantes foram relatados por Vallinoto et al., (2007 ), onde ressalta que a maior parte dos entrevistados obtiveram informações sobre a utilização de plantas a partir dos familiares. RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura1- Representação gráfica referente ao acesso adquirido sobre a utilização de plantas medicinais pelos participantes das Escola E. E. Fundamental e Médio Manaus (Escola 1) e a Escola E. E. Fundamental e Médio Rio Branco (Escola 2)
3 Quanto ao modo de obtenção da planta utilizada, foi constatado que alunos de ambas as escolas afirmaram que cultivam em casa resultando em 26% na escola Rio Branco e 23% dos alunos da Escola Manaus. Outra opção de obtenção informada foi a compra em erveiros resultando em 26% e 14% respectivamente. Ainda que a obtenção com erveiros tenha uma porcentagem significativa, o cultivo em casa nas duas escolas prevalece e isso mostra que o quintal ainda é o local mais utilizado pelas pessoas para plantar algumas espécies de plantas medicinais. O uso das plantas pode se dar em nivel familiar ou em situações em que há necessidade de uma maior quantidade de material vegetal. Se apenas para uso familiar doméstico, elas podem ser cultivadas nos quintais das casas, ser coletadas em áreas próximas as casas, compradas ou recebidas de parentes, amigos e/ou vizinhos (MING, L.C. et al., 2003). Como resultado da pesquisa do total de espécimes citadas foram identificadas 36 espécies, distribuídas em 23 famílias botânicas (Tabela 1). As famílias mais representativas em número de espécies foram: Asteraceae, Fabaceae e Lamiaceae com quatro espécies e Myrtaceae e Euphorbiaceae com duas espécies. Tabela 1 Plantas utilizadas como medicinais referenciadas pelos alunos da Escola Estadual Rio Branco e Manaus, Porto Velho-RO Família botânica, nome científico e popular; parte da planta utilizada, modo de uso e a indicação terapêutica. FAMÍLIA NOME CIENTIFICO NOME POPULAR PARTE DA PLANTA MODO DE USO AMARANTHACEAE Chenopodium ambrosoides L. Mastuz Folha Chá; Xarope; Sumo;Com pressa ASPHODELACEAE Aloe vera (L.) Burm. Babosa Raiz; casca; folha Chá; pomada; INDICAÇÃO TERAPEUTICA Tratameento de feridas; inflamações; pneumonia; gripe; expectorante ; dor de barriga; gastrite; infecções. Câncer; tratamento de feridas; infecção de garganta. ASTERACEAE Baccharis trimera (Less.) DC. Carqueja Folha Chá Emagrecimento Matricaria recutita L. Camomila Folha Chá Calmante; dor na barriga; Achyrocline satureuoides Marcela Folha Chá Alergia (Lam.) DC. Bidens pilosa L. Picão Folha; raiz Chá Hepatite ARECACEAE Euterpe oleracea L. Açaí Raiz Chá Anemia BIGNONIACEAE Fridericia chica (Humb. & Bonpl.) Crajiru Folha Chá Infecção de garganta; L.G. Lohmann inflamação no útero; inflamações. CARICACEAE Carica papaya L. Mamão Semente Outros Tratamento de verme CELASTRACEAE Maytenus ilicifolia Espinheira Folha Chá Gastrite santa CANNABACEAE Cannabis sativa L. Maconha Folha Chá Asma; bronquite. CIPERACEAE Scleria pterota Navalha-demacaco EUPHORBIACEAE Croton leclhleri L. Sangue de dragão Raiz Chá Dor nos rins Casca Xarope Gastrite Phyllanthus acutifolius L. Quebra-pedra Folha Chá Pedra na vesicula. FABACEAE Pterodon emarginatus Sucupira Semente Chá Bronquite
4 Tabela 1-Cont. FAMÍLIA NOME CIENTIFICO NOME POPULAR FABACEAE Caesalpinia leiostachya (Benth) Ducke PARTE DA PLANTA MODO DE USO Jucá Semente Chá Gastrite INDICAÇÃO TERAPEUTICA Copaifera langsdorffii Desl. Copaíba Casca Óleo xarope Infecção de garganta; infecções; inflamações LAMIACEAE Plectranthus barbatus Andrew L. Boldo Folha Chá; compressa Melissa officinalis L. Cidreira Folha Chá Gripe; insônia. Ocimum americanum L. Alfavaca Folha Chá Gripe Males do fígado; dor de barriga; gastrite; dores estomacais; dor na cabeça; cólica; má digestão. Mentha spicata L. Hortelã Folha Xarope; chá Gripe e resfriado; dor de barriga em bebê. LAURACEAE Cinnamomum zeylanicum Blume Canela Folha Chá Insônia LYTHRACEAE Púnica granatum L. Romã Fruto; Chá Tratamento na garganta casca. LINACEAE Linum usitatissimum L. Linhaça Semente Outros Intestino preso LILIACEAE Allium sativum L. Alho Folha Chá Gripe MYRTACEAE Psidium guajava L. Goiabeira Folha Chá Desinteria Eucalyptus globulus Labill Eucalipto Folha Chá Gripe; garganta. MALVACEAE Gossypium arborium L. Algodão roxo Folha Outros Tosse aguda sumo. Althaea officinalis L. Malvarisco Folha Chá Gripe POACEAE Cymbopogon citratus (DC.) Stapf Capim santo Folha Chá Dor no estomago; dor na cabeça; febre; gripe. PAPAVERACEAE Papaver somniferum Elixir Olha Chá Cólica infantil e adulto. paregórico RUBIACEAE Morinda citrifolia L. None Fruto Compressa; Doença urinaria. chá RUTACEAE Citrus sinensis (L.)Osbeck Laranja Casca; folha. Chá Gripe; desinteria; dor na barriga. ZINGIBERACEAE Zingiber officinale Roscoe Gengibre Raiz Xarope Tratamento na garganta. De acordo com os resultados obtidos em relação as espécies mais referenciadas (Figura 2) para a escola Manaus das 24 espécies: Crajiru (Arrabidae Chica (Bonpl.) B. Verl.), corresponde a 27%, Boldo (Plectranthus barbatus Andrews)15%, Mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) 11%, Laranja (Citrus sinensis (L.) Osbeck ), Hortelã (Mentha sp.), Copaíba (Copaifera langsdorffii ), Capim santo (Cymbopogon citratus (DC.) Stapl ) e Babosa (Ale vera ) 8% e com 7% Cidreira ( Lippia alba L.). Para a escola Rio Branco das 26 espécies citadas, o Boldo (Plectranthus barbatus Andrews) representou 29%, seguido do Mastruz (Chenopodium ambroisioides L.) 26%, Copaíba 12% (Copaifera langsdorffi Desf), Laranja (Citrus sinensis (L.) Osbeck) 9%, None (Morinda citrifolia L.), Capim santo (Cymbopogon citratus (DC.) Stapl), Romã (Punice granatum L.) e Eucalipto (Eucalyptus globulus Labill) com 6%. Apesar da variedade de plantas citadas, notase que o Boldo, o Crajiru, Mastruz e a Copaíba foram os que mais se destacaram para os alunos.
Figura 2- Representação gráfica das plantas mais referenciadas pelos participantes da pesquisa, alunos das Escola E. E. Fundamental e Médio Manaus (Escola 1) e a Escola E. E. Fundamental e Médio Rio Branco (Escola 2) 5 As indicações terapêuticas citadas pelos alunos em ambas as escolas foram: gripe, inflamações, garganta, dor de barriga, males do fígado, feridas e doenças no útero. Santos e Lima (2009) também ressaltam em seu trabalho que as afecções mais citadas são também aquelas contempladas nos programas de atenção primária à saúde, como gripe, tosse, má digestão, problemas hepáticos, verminoses, inflamações e infcções em geral. A folha foi a parte da planta mais utilizada pelos alunos de ambas as escolas, com 35 e 30 citações, seguido da semente, raiz e fruto. Em relação a forma de uso o chá, resultado tanto pelo modo de preparo de infusão como decocção foi o mais referenciado, seguido do óleo, xarope, compressa, e pomadas (Figura 3). Dados semelhantes foram informados por Vallinoto et al., (2007), onde as folhas foram as mais utilizadas na confecção de chás. Figura 3- Representação gráfica das partes das plantas mais utilizadas e a forma de uso referenciadas pelos participantes da pesquisa, alunos das Escola E. E. Fundamental e Médio Manaus (Escola 1) e a Escola E. E. Fundamental e Médio Rio Branco (Escola 2)
Os resultados da pesquisa demonstram que o uso das plantas como forma de medicamento é um método muito utilizado, principalmente para o tratamento das doenças de baixa gravidade. Com os avanços científicos, esta prática milenar perdeu espaço para os medicamentos sintéticos, entretanto, o alto custo destes fármacos e os efeitos colaterais apresentados contribuíram para o ressurgimento da fitoterapia (PIERUCCINE, 2002 apud PEREIRA, 2010), como uma opção medicamentosa bem aceita e acessível aos povos do mundo, e no caso do Brasil é adequada para as necessidades locais de centenas de municípios brasileiros no atendimento primário à saúde (ELDIN; DUNFORD, 2001 apud PEREIRA, 2010). CONCLUSÃO Com os resultados deste levantamento, podemos constatar que os participantes questionados tem conhecimento e acesso a uma grande variedade de plantas medicinais utilizadas para alívio de sintomas ou cura de algumas enfermidades. A importância desse levantamento se faz necessário para que haja de certa forma uma manutenção desse conhecimento, parte de uma rica cultura popular pouco valorizada. Além disso, essa pesquisa pode também contribuir para outros trabalhos relacionados a plantas medicinais. SURVEY OF MEDICINAL PLANTS USED BY STUDENTS OF THE EDUCATIONAL PROGRAM FOR YOUNG PEOPLE AND ADULTS (EJA) IN THE MUNICIPALITY OF PORTO VELHO RO ABSTRACT: The use of plants as a medicine is very old, a practice that has evolved over the years, from the simplest forms of local treatment to the most technologically sophisticated forms of industrial manufacture. This work aimed to promote the rescue of popular knowledge about medicinal plants used for the treatment of diseases. Participants in the research were students of the EJA program who had knowledge about medicinal plants enrolled in two schools in the city of Porto velho / RO. Interviews were conducted with a semi-structured questionnaire. It was found that about 40% of the students obtained access to this knowledge with the family and a small percentage with neighbors, and by beliefs / traditions. As a result of the research were identified 36 species, distributed in 23 botanical families, the most representative family in number of species was Asteraceae with five species. Among the species most cited in the two schools were: Crajiru (Arrabidae Chica (Bonpl.) B. Verl.), Boldo (Plectranthus barbatus Andrews), Mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) and Copaíba (Copaifera langsdorffii Desf ). In relation to the part of the plant most used the leaf was the most referenced while the most used form of preparation was the tea obtained by the infusion or decoction. The importance of this survey is necessary so that there is in a certain way a maintenance of this knowledge that corresponds part of a rich popular culture little valued. Keywords: Survey, Medicinal plants, State Schools, Rondônia. 6 REFERÊNCIAS ALVES, A.R.; SILVA, M.J.P. O uso da fitoterapia no cuidado de crianças com até cinco anos em área central e periférica da cidade de São Paulo. Revista Escola de Enfermagem, USP, v.37, n. 4, p. 85-91, 2003. Disponivel em <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v37n4/10.pdf>. Acesso em: 17 de out. de 2014. LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.
7 LORENZI, H.; MATOS, F. J.A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008, p. 544. MARTINS, E. R.; CASTRO, D. M. de; CASTELLANI, D. C.; DIAS, J. E. Plantas Medicinais. 5. ed. Viçosa: UFV, 2003. MING, L.C.; SILVA, S.M.P.; SILVA, M.A.S.; HIDALGO, A.F.; MARCHESE, J.A.; CHAVES, F.C.M. 2003. Manejo e cultivo de plantas medicinais: algumas reflexões sobre perspectivas e necessidades no Brasil. p.149-156. In: M.F.B Coelho, P.C. Júnior, J.L.D. Dombroski (Org.). Diversos olhares em Etnobiologia, Etnoecologia e Plantas Medicinais. Cuiabá. Disponivel em: <http://www.ufmt.br/etnoplan/artigos/cultivo%20e%20manejo%20de%20plantas%20medici nais>. Acesso em 04/07/2011. SANTOS, M. R. A.; LIMA, M. R. Levantamento dos Recursos vegetais utilizados como fitoterápicos no Município de Cujubim, Rondônia, Brasil. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 62, Embrapa, junho, 2009. SOUZA, V. C.; LORENZI, H. 2012. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. VALLINOTO, I. M. V. C.; NOVAES, R. S.; PEREIRA, B.P.; SILVA, D.A.; VENTURIERI, M.O. Levantamento de dados etnobotânicos em um bairro urbano de Belém: vivência comunitária e melhoria da qualidade de vida da população. Universidade Federal do Pará, Brasil, 2007.