Comparação entre a produção de frango de corte da região Sul e a do Centro-Oeste do Brasil

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Transcrição:

Comparação entre a produção de frango de corte da região Sul e a do Centro-Oeste do Brasil Comparison of the produce between the South and Midwest regions of Brazil Danusa de Paula Sousa Julcemar Bruno Zilli Sergio De Zen Resumo: A produção de frangos no Brasil tem evoluído de forma bastante significativa nas últimas duas décadas, principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste do país. Os principais fatores que motivaram o interesse pela atividade avícola foram os ganhos nutricionais que permitiram uma melhora dos índices de conversão alimentar, a evolução dos equipamentos utilizados no manejo e o crescimento do consumo da carne de frango, motivado por preços mais acessíveis. Este estudo compara os resultados obtidos por produtores da região Sul e do Centro-Oeste. O trabalho enfoca o grau de dependência em relação à atividade avícola, o nível de diversificação da propriedade, a área da propriedade, escala de produção e características sócias dos produtores. Os dados para essa pesquisa foram retirados de trabalho realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em parceria com a FAO. Foram aplicados 235 questionários nas regiões Sul e Centro-Oeste. Palavras-chaves: Frango, Produção, Diversificação, Rentabilidade. 1 Introdução 2 Objetivos 3 Revisão Bibliográfica 4 Metodologia 5 Resultados 6 Conclusão 7 Referências Bibliográficas

1. Introdução No período entre janeiro de 1997 e janeiro de 2001, a produção de frango de corte no Brasil teve um aumento de 66,13% e o de suínos, de 45,14%, de acordo com os dados do IBGE. O aumento da produção é em parte explicado pelos ganhos em produtividade através do desenvolvimento de linhagens mais robustas e mais rústicas, ao desenvolvimento de nutrientes que proporcionaram melhores ganhos de peso em menor tempo e também pelas inovações tecnológicas que forneceram ferramentas para o aumento da produtividade. Além disso, o surgimento do sistema de produção centrada na integração vertical que estabelece direitos e deveres entre o produtor e a agroindústria é o fator que favoreceu a assimilação dessa tecnologia, principalmente para os pequenos/médios produtores rurais. Outro ponto a ser analisado é com relação aos insumos básicos ligados a alimentação dos animais como o milho e o farelo de soja. Durante o período... a... observa-se um aumento na produção de grãos de...% para o milho e...% para a soja. Com os preços variando de... para..., de acordo com... (Melhorando o acesso dos produtores a esses insumos). Esse crescimento da produção de frango está relacionado a um cenário de queda real dos preços obtidos pelos produtores, da ordem de 50,62%, no caso do frango e 38,23% para suínos entre 1990 a 2001 (Cepea/Esalq/USP). O crescimento desses setores em ambiente de preços desfavoráveis é atribuído ao fato de que os ganhos de produtividade compensaram as perdas de preços no período, garantindo ganhos em rentabilidade monetária aos produtores. Porém o aumento da oferta desses produtos ocorreu em um ritmo mais acelerado que a demanda interna, gerando problemas de absorção por parte do mercado. O governo, durante praticamente todo esse período, mostrou-se coerente com a sua política econômica, compromissada com o equilíbrio fiscal, e longe das pressões para a intervenção no mercado. A saída para a suinocultura e avicultura foi à busca do mercado internacional, com um aumento das exportações da carne de frango da ordem de...% em... com relação as exportações verificadas em... (...), segundo... Todas essas mudanças influenciaram positivamente a produção de frangos de corte no país, porém, muitas vezes não são expostas as características socioeconômicas dos produtores envolvidos no processo de produção. Baseado nessa ausência de estudos, a analise superficial de informações sócias e econômicas verificadas nos avicultores de duas grandes regiões produtores de frango de corte Sul e Centro-Oeste buscando identificar as principais características existentes entre os agentes do processo. 2. Objetivo Fazer uma apresentação das características socioeconômicas relevantes dos produtores de frango de corte das regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil. 3. Revisão bibliográfica A produção brasileira de frango de corte tem se demonstrado como uma das maiores produções mundiais. A dinâmica verificada na atividade avícola se deve as mudanças implementadas nas características dos produtos, visando atender as necessidades crescentes

dos consumidores, à maior inserção da mercadoria no mercado internacional, aos avanços tecnológicos e pela alteração das escalas de produção. (Talamini et al., 1998). Segundo dados da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef, 2003) a produção brasileira de carne de frango obteve um crescimento de 365% de 1986 a 2002. Atingindo um volume de 7,5 milhão de toneladas no ano de 2002 contra 1,62 milhões de toneladas produzidas em 1986. Esse crescimento é significativamente maior que o de suínos (5,15% ao ano) e o de bovinos (2,60% ao ano), no mesmo período. Segundo a mesma fonte, em 2003, o Brasil atingiu índices recordes com a exportação de carne de frango, chegando a um volume de 1,96 milhão. Aumento de 24,54% superior ao ano de 2002 (1,62 milhão de toneladas). Com esse volume o Brasil, no ano passado, assumiu a liderança nas receitas com exportações, chegando a US$ 1,796 bilhão. Em relação ao consumo de carne de frango, no período de 1994/2002, o Brasil atingiu 44,4 milhões de toneladas, aumento da ordem de 91,6%. Valor extremamente superior ao dos Estados Unidos (31,7%) e China (50,1%), de acordo com dados da Abef, 2003. Uma hipótese para o aumento da procura por carne de frango é a relativa queda do preço dessa carne frente às demais. Segundo dados do Cepea/Esalq/USP, de 1989 a 1995, houve uma redução de 76,3% no preço real do frango na praça de Campinas. Entretanto, a partir de 1995, o preço real tornou-se mais estável, em virtude de um maior controle econômico, sendo registrado um aumento de 2,66% entre 1995 e 2002. Segundo Schorr (1999), Godoy (1999) e Carmo (2001), o desenvolvimento de pesquisas científicas com relativos avanços nas áreas de nutrição, melhoraram significativamente os índices alimentares e reduziram custos, oferecendo assim uma possibilidade no aumento da produção. Segundo Aves e Ovos (1995), em 1930, eram necessários 3,5 kg de ração para obter 1 kg de frango vivo, com a ave alcançando um peso médio de 1,5 kg em 105 dias de vida. Atualmente, a conversão alimentar média é de aproximadamente 1,85 kg de ração para 1 kg de frango vivo, sendo necessários 42 dias para obter um peso de 2,24 kg, conforme dados do Cepea/Esalq/USP. Outro fator de grande relevância foi à implementação, no início dos anos 60, de um modelo de produção que consiste na integração pequeno produtor/agroindústria com uso intensivo de inovações tecnológicas, ajudando a avicultura brasileira a obter um elevado crescimento na produção (Fernandes & Queiroz, 2003). A avicultura integrada foi consolidada entre o relacionamento agroindústria pequeno produtores. A atividade era baseada na utilização de mão-de-obra familiar, pequenas extensões de terra e propriedades diversificadas. O ingresso das empresas no sistema de integração foi motivado pela tendência de mercado buscando garantir homogeneidade da matéria-prima e suprimento da capacidade de abate. Como resultado as agroindústrias obtiveram redução da necessidade de investimento, diminuição das despesas operacionais e aumento da produtividade (Richetti & Santos, 2003). Nos últimos anos, vem surgindo um novo modelo de avicultura integrada, cujas principais características são produtores integrados de porte médio ou grande. Esta exigência é para que os integrados tenham maior capacidade de alavancagem de financiamento, principalmente para a automação dos aviários. Essa tecnologia tem como função reduzir o número de pessoas ligadas às atividades de manejo e alimentação, proporcionando menor estresse do animal, aumentando a eficiência e a qualidade do produto final (Fernandes & Queiroz, 2003).

Os impactos dessa nova metodologia de trabalho nos sistemas social e produtivo dos produtores baseado na integração pequeno produtor/agroindústria devem ser melhor estudados. Trabalhos mais detalhados poderão indicar precisamente os possíveis resultados dessa tendência. 4. Metodologia Os dados primários da pesquisa foram obtidos através da pesquisa de campo realizada em 2002/2003 pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em parceria com a FAO/ONU (Órgão das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação). Foram aplicados 200 questionários nas principais mesorregiões do Sul (regiões metropolitana de Curitiba, oeste catarinense, centro oriental e noroeste rio-grandense-do-sul e oeste paranaense) e do Centro-Oeste (sudoeste sul-mato-grossense, sudoeste matogrossense, sudeste mato-grossense e sul goiano) do Brasil. A definição das regiões foi baseada nas informações do IBGE/1996 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), levando em consideração a produção de carne de frango nos últimos cinco anos. Dados Sociais 5. Resultados As informações coletadas no 6 estados, 3 na região Sul e 3 na região Centro-Oeste oferecem uma boa amostra do atual quadro de produtores de aves de corte no Brasil. Em termos de idade em todas as regiões e estados a média de idade esta em torno entre 40 e 45 anos de idade, e existem jovens produtores entrando na atividade entre os pequenos de Santa Catarina (tabela 1.1). No entanto, existem muitos produtores com mais idade especialmente na região Sul, onde a atividade é mais antiga. Na tabela 6.1.3, estão os dados do tempo do produtor na atividade, tomando-se a observação destas duas tabelas observa-se que no Sul a média de tempo dos produtores na atividade é maior, e pode-se afirmar que se espera nesta região uma maior experiência dos produtores na produção de frango. Isto pode explicar o melhor desempenho desses pequenos produtores em relação aos grandes produtores do Centro-Oeste. No estado de Santa Catarina, foram observados os produtores com mais longa vivência na atividade, destacando-se o fato de que existem pequenos produtores com longa história na atividade. Isto mostra que os pequenos produtores não têm sido afetados de forma direta pelas mudanças que a atividade vem sofrendo. Na tabela 1.2 temos os níveis de educação dos produtores. No estado de Goiás observaram-se os melhores níveis de educação. Isso pode ser creditado ao processo de instalação recente da atividade, e a prioridade dada pelas integradoras no momento da escolha dos parceiros. Nas demais regiões o nível educacional médio é de aproximadamente 5 anos de educação, ou seja o primário completo. No entanto, os dados de educação devem ser observados com muita precaução devido a enorme disparidade existente no sistema educacional brasileiro. O Sul tem tradição de oferecer uma educação de qualidade nas escolas públicas e conta ainda com uma forte raiz cultural trazida pelos imigrantes. O Centro-Oeste possui uma rede educacional deficiente e o conjunto cultural é mais heterogêneo.

Nos aspectos sociais, na tabela 1.4, estão os dados de distância da fazenda a até a cidade mais próxima. No Sul essa distância é em média menor que 10 km, tanto nos pequenos quanto nos grandes. Isto é esperado pelo fato de que nesta região a densidade populacional do país é maior que no Centro-Oeste, onde distância média é superior a 10 km, podendo chegar até 60 km. Essa maior distância é um ponto relevante a ser considerado quando da análise dos gastos ambientais, e também é interessante do ponto de vista sanitário, a maior distância favorece o isolamento entre os produtores, e entre estes e o meio urbano. Na tabela 1.5, estão os dados relativos ao acesso à informação. Nas duas regiões é possível observar que o acesso a TV e ao rádio é comum na grande maioria. O acesso à internet é muito restrito. Produção Na tabela 6.1.12 pode-se observar que os menores produtores estão no estado de Santa Catarina, alojando 5.200 aves e a média, entre os pequenos produtores da amostra, está em 7.100 aves, pouco superior ao estado do Rio Grande do Sul que tem uma média de 7.000 aves, mas o tamanho mínimo encontrado está em torno de 6.000 aves. A amostra confirma a tendência amostrada nos dados dos censos agrícolas do IBGE de 1985 e 1996. Nos dados oficiais, nos estado do Sul, o número de produtores com até 1.000 aves decai de 15% em 1985 para menos de 5% em 1996 e os produtores entre 1.000 e 10.000 sobem de 10% para 26%. No Centro-Oeste a escala dos produtores é superior, sendo que o tamanho mínimo de aviário é para 10.000 aves. Nos grandes produtores existem diferenças significativas entre as duas regiões no Sul um grande produtor possui 60.000 aves e no Centro-Oeste um grande possui até 340.000 aves. Na descrição do sistema de produção é importante destacar que o número de produtores independentes é mínimo. As crises vividas pelo setor em 1998 e 2001 praticamente liquidaram os produtores independentes. Isso dificulta o processo de levantamento de dados de preços da ração e medicamentos que são fornecidos pelos integradores sem uma influencia direta do produtor. Esse sistema tem o efeito de igualar os produtores de até 10.000 aves e os de 60.000 nos estados do Sul no momento da aquisição dos insumos, uma vez que, todo processo de aquisição é feito pela integradora, que faz em larga escala para todos os seus integrados absorvendo os eventuais ganhos de escala. O principal ponto que diferencia os produtores é a conversão alimentar (tabela 6.1.14) e conseqüentemente determina os preços pagos aos produtores. Os melhores desempenho estão nos estados do Sul, mais especificamente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e nestes estados o investimento em capital total equivalente na média (tabela 6.1.21), mas nos estados do Centro-Oeste o investimento máximo é muito superior, especialmente em Goiás. Esse desempenho onde o volume maior de investimento não é traduzido num melhor desempenho de conversão pode ser explicado pelo melhor desempenho da mão de obra do Sul. Em contato com as empresas, fica evidente que os produtores do Sul são considerados mais eficientes. Na tabela 6.1.17 estão apresentados os dados de utilização de mão-de-obra familiar. No Sul predomina a mão de obra familiar enquanto, no Centro-Oeste predomina a mão-deobra contratada. Com isso o custo fixo nas duas regiões é diferenciado, sendo maior entre os pequenos produtores do Sul em decorrência da inclusão da mão-de-obra familiar como custo fixo (tabela 6.1.23). Os menores custos variáveis foram observados entre os pequenos

produtores da região Sul. Isto está relacionado ao pouco uso de mão-de-obra contratada e ao baixo grau de investimento por parte destes produtores. Dentro dos fatores de produção não se observou diferenças entre os preços pagos pela eletricidade entre os produtores e entre as regiões (tabela 6.1.18). Na média os valores pagos pelo frango vivo não apresentaram diferenças significativas entre os estratos (tabela 6.1.19). A participação da renda com a atividade produção de frango em relação à renda total da propriedade é menor entre os pequenos produtores do Sul, onde por tradição os produtores se dedicam a outras atividades além do frango (tabela 6.1.20). Entre os grandes produtores do Sul, a participação da renda dos aviários na renda total da fazenda é maior que na região Centro-Oeste, devido principalmente à escala da fazenda. Deste conjunto de dados, fica evidente que os pequenos produtores do Sul sobrevivem na atividade devido ao bom desempenho que possuem na conversão e no uso racional de todos os insumos. O baixo nível educacional é compensado pela presença constante nas etapas da atividade. A concentração em algumas regiões do Sul deixa atividade menos lucrativa, na medida em que o excesso de oferta reduz o valor do esterco. Tabelas: Social Table 6.1.1 - Age of Decision Maker (Anos) State 0 --- 10000 > 10000 I) Max 65 65 Min 23 23 Avg 45 45 II) Max 48 71 71 Min 37 28 28 Avg 43 50 48 III) Max 63 63 Min 30 30 Avg 48 48 IV) Max 66 66 Min 29 29 Avg 46 46 V) Max 56 67 67 Min 36 22 22

Avg 46 45 45 VI) Max 56 75 75 Min 39 28 28 Avg 50 45 46 VII) Max 62 80 80 Min 32 27 27 Avg 46 48 47 VIII) Max 62 80 80 Min 32 22 22 Avg 46 47 47 Table 6.1.2 Level of education (Grau) State 0 --- 10000 > 10000 IX) Max post college post college Min Avg Min Avg secondary secondary X) Max post college post college post college In Complete secondary In secondary XI) Max post college post college Min None None Avg XII) Max college Min None None Avg Complete college

Min Avg Min Avg Min Avg Min Avg XIII) XIV) XV) Max Max secondary secondary Max college college college Complete college In Complete Complete college In Complete Complete college In In XVI) Max post college post college post college In None Complete None Complete Table 6.1.3 - Age of the experience (Anos) State 0 --- 10000 > 10000 Grand XVII) Max 22 22 Min 1 1 Avg 4 4 XVIII) Max 22 31 31 Min 1 1 1 Avg 10 11 11 XIX) Max 14 14 Min 2 2 Avg 7 7

XX) Max 16 16 Min 1 1 Avg 7 7 XXI) Max 19 18 19 Min 18 0 0 Avg 19 9 10 XXII) Max 6 22 22 Min 1 1 1 Avg 3 11 10 XXIII) Max 42 46 46 Min 1 1 1 Avg 9 16 14 XXIV) Max 42 46 46 Min 1 0 0 Avg 9 10 10 Table 6.1. 4 - Distance to the city (km) State 0 --- 10000 > 10000 Grand XXV) Max 68 68 Min 5 5 Avg 29 29 XXVI) Max 23 40 40 Min 4 2 2 Avg 12 19 17 XXVII) Max 30 30 Min 2 2 Avg 10 10 XXVIII) Max 45 45 Min 2 2 Avg 12 12

XXIX) Max 10 7 10 Min 3 1 1 Avg 7 3 4 XXX) Max 8 18 18 Min 3 1 1 Avg 6 8 8 XXXI) Max 26 27 27 Min 3 2 2 Avg 9 10 9 XXXII) Max 26 68 68 Min 3 1 1 Avg 9 13 13 Table 6.1.5 Information (%) Estado Data Percentual Tv 89,7% Tvcabo 17,2% Celphone 96,6% Radio 93,1% Newspaper 55,2% Magazine 75,9% Phone 62,1% Internet 34,5% Tv 91,4% Tvcabo 11,4% Celphone 74,3% Radio 65,7% Newspaper 42,9% Magazine 25,7% Phone 54,3% Internet 14,3% Tv 92,3% Tvcabo 7,7% Celphone 61,5% Radio 69,2% Newspaper 38,5% Magazine 23,1% Phone 34,6% Internet 19,2%

Tv 92,9% Tvcabo 3,6% Celphone 82,1% Radio 85,7% Newspaper 21,4% Magazine 25,0% Phone 53,6% Internet 7,1% Tv 94,7% Tvcabo 5,3% Celphone 52,6% Radio 100,0% Newspaper 26,3% Magazine 26,3% Phone 47,4% Internet 26,3% Tv 100,0% Tvcabo 0,0% Celphone 65,4% Radio 96,2% Newspaper 50,0% Magazine 7,7% Phone 57,7% Internet 3,8% Tv 98,6% Tvcabo 1,4% Celphone 30,6% Radio 97,2% Newspaper 31,9% Magazine 13,9% Phone 72,2% Internet 6,9% Produção Table 6.1.12 Size of production (heads) State 0 --- 10000 > 10000 Grand XXXIII) Max 149.508 149.508 Min 16.000 16.000 Avg 75.050 75.050

XXXIV) Max 9.077 378.240 378.240 Min 6.500 10.294 6.500 Avg 7.836 61.346 50.644 XXXV) Max 59.300 59.300 Min 10.900 10.900 Avg 28.823 28.823 XXXVI) Max 75.300 75.300 Min 13.700 13.700 Avg 25.213 25.213 XXXVII) Max 9.555 29.750 29.750 Min 9.420 11.392 9.420 Avg 9.488 18.489 17.541 XXXVIII) Max 8.200 64.000 64.000 Min 6.000 13.300 6.000 Avg 7.000 22.745 20.928 XXXIX) Max 9.100 55.599 55.599 Min 5.200 10.400 5.200 Avg 7.116 22.353 17.697 XL) Max 9.555 378.240 378.240 Min 5.200 10.294 5.200 Avg 7.393 36.341 32.153 Table 6.1.13 Chicken house size (m2) state 0 --- 10000 > 10000 Grand XLI) Max 19.200 19.200 Min 1.500 1.500 Avg 5.831 5.831 XLII) Max 725 13.500 13.500 Min 590 720 590 Avg 618 4.482 3.709

XLIII) Max 6.960 6.960 Min 1.200 1.200 Avg 2.894 2.894 XLIV) Max 4.800 4.800 Min 1.200 1.200 Avg 1.963 1.963 XLV) Max 792 3.780 3.780 Min 792 1.020 792 Avg 792 1.996 1.869 XLVI) Max 600 5.724 5.724 Min 600 960 600 Avg 600 2.480 2.263 XLVII) Max 1.800 4.200 4.200 Min 600 900 600 Avg 655 1.840 1.478 XLVIII) Max 1.800 19.200 19.200 Min 590 720 590 Avg 651 3.024 2.681 Table 6.1.14 Feed conversion (kg feed/kg life animal) State 0 --- 10000 > 10000 Grand XLIX) Max 2,139 2,139 Min 1,798 1,798 Avg 1,903 1,903 L) Max 2,320 2,280 2,320 Min 1,945 1,846 1,846 Avg 2,151 2,006 2,035 LI) Max 1,984 1,984 Min 1,750 1,750 Avg 1,870 1,870

LII) Max 2,126 2,126 Min 1,784 1,784 Avg 1,918 1,918 LIII) Max 2,041 2,023 2,041 Min 1,870 1,792 1,792 Avg 1,956 1,912 1,917 LIV) Max 2,064 2,067 2,067 Min 1,954 1,473 1,473 Avg 2,003 1,774 1,800 LV) Max 2,199 2,299 2,299 Min 1,668 1,630 1,630 Avg 1,865 1,843 1,850 LVI) Max 2,320 2,299 2,320 Min 1,668 1,473 1,473 Avg 1,941 1,886 1,894 Table 6.1.15 Number of hide workers State 0 --- 10000 > 10000 Grand LVII) Max 6 6 Min 1 1 Avg 2 2 LVIII) Max 1 22 22 Min 1 1 1 Avg 1 6 5 LIX) Max 3 3 Min 1 1 Avg 2 2 LX) Max 2 2 Min 1 1 Avg 1 1

LXI) Max 1 1 Min 1 1 Avg 1 1 LXII) Max 1 1 Min 1 1 Avg 1 1 LXIII) Max 2 2 Min 1 1 Avg 1 1 LXIV) Max 1 22 22 Min 1 1 1 Avg 1 3 2 Table 6.1.16 Salary (R$/month) State 0 --- 10000 > 10000 Grand LXV) Max 1.649,03 1.649,03 Min 300,00 300,00 Avg 742,70 742,70 LXVI) Max 550,00 1.282,82 1.282,82 Min 380,00 65,91 65,91 Avg 465,00 756,30 727,17 LXVII) Max 1.087,50 1.087,50 Min 80,00 * 80,00 * Avg 576,48 576,48 LXVIII) Max 1.500,00 1.500,00 Min 234,14 234,14 Avg 651,58 651,58 LXIX) Max 1.265,00 1.265,00 Min 580,00 580,00 Avg 820,84 820,84

LXX) Max 400,00 400,00 Min 400,00 400,00 Avg 400,00 400,00 LXXI) Max 1.032,44 1.032,44 Min 295,80 295,80 Avg 564,79 564,79 LXXII) Max 550,00 1.649,03 1.649,03 Min 380,00 65,91* 65,91 * Avg 465,00 689,20 683,46 * Trabalhadores por comissão. Table 6.1.17 Hour/man family work (hour/day) State 0 --- 10000 > 10000 Grand LXXIII) Max 13 13 Min 1 1 Avg 5 5 LXXIV) Max 8 15 15 Min 3 1 1 Avg 5 6 6 LXXV) Max 15 15 Min 2 2 Avg 6 6 LXXVI) Max 9 9 Min 2 2 Avg 4 4 LXXVII) Max 5 10 10 Min 3 2 2 Avg 4 5 5 LXXVIII) Max 3 12 12 Min 1 1 1 Avg 2 4 4

LXXIX) Max 8 7 8 Min 1 1 1 Avg 4 4 4 LXXX) Max 8 15 15 Min 1 1 1 Avg 4 5 4 Table 6.1.18- Price of the electricity (R$/KwH) State 0 --- 10000 > 10000 Grand LXXXI) Max 0,18 0,18 Min 0,14 0,14 Avg 0,16 0,16 LXXXII) Max 0,18 0,18 0,18 Min 0,17 0,16 0,16 Avg 0,18 0,17 0,18 LXXXIII) Max 0,22 0,22 Min 0,16 0,16 Avg 0,20 0,20 LXXXIV) Max 0,26 0,26 Min 0,17 0,17 Avg 0,19 0,19 LXXXV) Max 0,13 0,14 0,14 Min 0,12 0,10 0,10 Avg 0,12 0,12 0,12 LXXXVI) Max 0,16 0,19 0,19 Min 0,16 0,11 0,11 Avg 0,16 0,16 0,16 LXXXVII) Max 0,18 0,26 0,26 Min 0,13 0,13 0,13 Avg 0,15 0,15 0,15

LXXXVIII) Max 0,18 0,26 0,26 Min 0,12 0,10 0,10 Avg 0,16 0,17 0,16 6. Conclusão A estrutura de produção da região sul do Brasil é composta em sua grande maiorria de pequenos produtores, com até 15000 aves alojadas e no centro-oeste as plantas são maiores. No sul, a dependência dos produtores da atividade agrícola é maior, chegando próximo a 100% da renda total das empresas. No caso da região centro-oeste a avicultura aparece como mais uma atividade dentro de um portfólio amplo. A adoção de um sistema de produção centrado no médio e grande produtor na região Sul poderia causar um impacto significativo para a economia regional, caso não fosse disponibilizadas condições para os mesmos se adequarem ás novas características de produção. No Centro-Oeste, as propriedades são maiores e grande parte das aves é proveniente de produtores com produção superior a 45.000 frangos/lote que, na maioria das vezes, possuem atividades fora da propriedade. Essa característica indica que nessa região os impactos causados pela implantação de um sistema de produção baseado no médio e grande produtor de frango de corte teria resultados menos alarmantes, porém, preocupantes quanto à subsistência de uma economia regional voltada para a atividade pecuária. Além disso, constatou-se que os produtores com maiores escalas de produção tendem a receber um valor substancialmente maior (R$ 0,01/kg) do que os produtores com menores escalas. Esse resultado pode estar relacionado com o maior uso de tecnologia, o que viabiliza a produção em grande escala. 7. Referência Bibliográfica Associação dos Exportadores de frango (ABEF). http://www.abef.com.br. Consultado em 15/07/2003; 24/11/2003; 10/01/2004. CARMO, R.B.A., A viabilidade econômica da avicultura de corte na Bahia. Compact Disc. In: XXXIX Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural Sober. Recife PE. 2001. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Dados repassados pessoalmente. FERNANDES FILHO, J.;QUEIROZ, A.M. Transformações recentes na avicultura de corte brasileira: o caso do modelo de integração, 2003. 13p.

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