Aula 6 ÊXODO RURAL. Cecilia Maria Pereira Martins

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Transcrição:

Aula 6 ÊXODO RURAL META Analisar os movimentos migratórios da zona rural para as cidades, o que determina esses deslocamentos e quais as consequências dos mesmos para o espaço urbano. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Identificar no seu estado e/ou na sua região quais os fatores determinantes para o êxodo rural. Para isto, se faz necessário uma pesquisa bibliográfica sobre o tema no seu Estado. Cecilia Maria Pereira Martins

Geografia Rural INTRODUÇÃO Caro aluno(a); O êxodo rural, que definimos como sendo o deslocamento de pessoas do campo (zona rural) para as cidades (zonas urbanas) ocorreu desde a antiguidade na história dos povos. Como exemplo temos na Roma antiga, durante o Império Romano, uma grande migração para as cidades romanas, o que passou a preocupar os imperadores, que criaram, para evitar problemas sociais nas cidades, a politica do pão-e-circo. (comida e diversão para acalmar e distrair os desempregados). Na Idade Média, com o surgimento das atividades comerciais, foi impulsionado o surgimento e desenvolvimento de cidades, fazendo surgir uma nova classe social, a burguesia. Neste momento, muitos camponeses deixaram a zona rural, buscando melhores condições de vida. Com o surgimento das indústrias no século XVIII, as cidades europeias atraíram grandes quantidades de camponeses, que buscavam trabalhos nas fábricas, além de melhores salários. Este movimento somente aconteceu no Brasil na década de 1960, no governo de Juscelino Kubitschek, quando houve um grande investimento no desenvolvimento industrial, principalmente na região Sudeste. A consequência disto foi um grande movimento migratório do Nordeste para o Sudeste do país. Este processo se estendeu durante as décadas de 70 e 80, e como consequência, devido ao despreparo das cidades para receber os migrantes, houve o aumento das favelas e cortiços, desemprego, aumento da violência. Um exemplo de despreparo das cidades para acolher os migrantes no Brasil ocorreu com a construção de Brasília, no final dos anos 50. Muitos habitantes do Norte e Nordeste, foram em busca de empregos, principalmente na construção civil. A consequência disto foi o crescimento desordenado das chamadas cidades satélites, criando vários problemas sociais, que duram até hoje. Passamos agora a analisar a contribuição do êxodo rural na urbanização brasileira, no período de 1950 a 2010. Além disso, abordaremos duas das causas que explicam a migração para as cidades que são a concentração da produção e as politicas de transferência de renda na agricultura familiar. Nos períodos de 1950 a 2010 o êxodo rural no Brasil foi expressivo, chegando na década de 1970 a 1980 a transferir para o meio urbano, um percentual de 30% da população rural existente no início nos anos 70. Depois disto, a migração perdeu fôlego, e na última década migraram um pouco mais de 17% da população rural existente em 2000. (IBGE, 2010). Podemos afirmar que o êxodo rural contribui para urbanização do Brasil, principalmente no período de 1950 a 1990; na década de 2000-2010 teve sua importância reduzida, deixando de ter a mesma preocupação para 40

Êxodo rural Aula 6 a urbanização, apesar da existência de grande reserva de migrantes na zona rural, notadamente no Nordeste; isto é explicado também pelo baixo valor bruto da produção do estabelecimento nordestino, quando comparado a média nacional. Portanto, o que houve foi uma desaceleração da migração em todas as regiões, embora o número de migrantes e a violência sejam ainda elevados, tendo o Nordeste um grande número de migrantes como consequência o aparecimento de um forte e diversificado mercado urbano de trabalho, a começar pela região Sudeste, especialmente pelo estado de São Paulo. No período de 1990 a 2010, as políticas de substituição de importação deixaram de existir. Houve uma descentralização, que se instalar nas pequenas e medias cidades, na esteira do agronegócio. Estas cidades se tornaram competidoras com o meio rural por trabalho, e se constituíram em polos de atração de trabalhadores, notadamente daqueles do meio rural. Para se ter uma ideia do potencial migratório, é necessário saber o que cada conhecimento produziu em termos do valor da produção. Quanto menor a renda maior o potencial migratório, e isso é o que se verifica mais no Nordeste do que nas demais regiões. Mas, em todas elas, o que também pressiona os movimentos migratórios é a atração exercida pelas cidades em processo de industrialização. No nordeste, outros fatores repulsivos se se juntam, como por exemplo as condições hostis do meio ambiente, nos períodos de crise climática. Cabe agora, fazer algumas colocações sobre a concentração da produção e seus efeitos sobre o êxodo rural. O que se verifica no Brasil é a concentração de produção em poucos estabelecimentos. Somente a titulo de confirmação do enunciado, daremos alguns dados estatísticos: somente 29,3% dos estabelecimentos tiveram participação ativa na produção e deste total somente 0,5% produziu 51% do Valor Bruto de Produção (VBP). Enquanto isso, a agricultura familiar contribuiu com 22,8% do VPB. Abrangendo 64,4% dos estabelecimentos; estes são os resultados, levando-se em consideração a definição da agricultura familiar dada pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA), que define como agricultura familiar somente os estabelecimentos com condições de acesso ao credito do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Já segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a agricultura familiar contribui com 38% do VBP, cobrindo 84% dos estabelecimentos. A título de complementação, necessário falar sobre outra definição de agricultura familiar no Brasil, tendo em vista ser dela o maior deslocamento de migrantes. A agricultura familiar está relacionada à unidade familiar, enquanto que o estabelecimento está relacionado à unidade produtiva. O caso mais frequente é de uma família está associada a apenas um estabelecimento, mas também ocorrem casos de famílias com mais de um estabelecimento agropecuário, desta forma. 41

Geografia Rural A definição de agricultura familiar pode variar muito, e, assim, sua participação no número total de estabelecimentos e no VBP. É importante ter uma definição de agricultura familiar? A da PRONAF é vital, porque estabelece as regras do crédito rural para esse grupo. As demais aumentam a inclusão no VBP e no número de famílias assistidas. Contudo, carecem de pragmatismo, quando não consideram, de frente, o problema de saber o que fazer com esse número de 3.125.805 milhões de estabelecimentos que ficaram à margem da grande aventura, que é produzir (ALVES, SOUZA E MARRA, p. 86). Podemos recapitular afirmando que êxodo rural diminui na última década, tanto em números de migrantes como em termos de sua influência na urbanização. O Nordeste é a região com mais possibilidades de migração, pela baixa renda e pelo tamanho de sua população. Políticas são elaboradas para impedir que o êxodo rural se concretize, tais como, investimento na agricultura irrigada, bem como políticas de transferência de renda. A nível de Brasil, o investimento no agronegócio é importante para aumentar a renda dos agricultores e tornar o campo mais competitivo com as atrações oferecidas pelas cidades. CONCLUSÃO No texto apresentado podemos observar que os tópicos a seguir são fundamentais no entendimento dos movimentos migratórios. Fatores repulsivos no espaço rural: reduzido poder de compra da população rural; baixo salários, dificuldades de acesso a estabelecimentos de ensino; seca; degradação dos recursos naturais devido ao manejo predatório; má qualidade dos projetos e serviços institucionais. Fatores atrativos nas cidades: melhoria da qualidade de vida, melhor educação, melhores empregos, serviços de saúde de melhor qualidade, maior emancipação da mulher. Consequências: concentração da terra e mecanização; crescimento da indústria e comércio, modernização da agricultura; extensão da pequena propriedade familiar; envelhecimento da população no campo; troca da propriedade rural pelo barraco. A decisão de migrar, particularmente para a cidade grande é portanto resultado das forças de expulsão e de atração. Acrescente-se a isto a presença de bens e serviços públicos difíceis de serem ofertados no campo; são chamados bens de consumo facilmente encontrados na cidade. Outro fator que merece ser mencionado na decisão de migrar diz respeito ao gênero e a idade dos indivíduos; os homens jovens são os primeiros a migrarem. 42

Êxodo rural Aula 6 RESUMO O êxodo rural é a migração que se caracteriza pelo deslocamento de uma população do campo para as cidades; é justamente pela implantação de relações capitalistas modernas na produção agropecuária, pela presença de um modelo econômico que privilegie os grandes latifundiários e pela mecanização das atividades rurais substituindo a mão de obra, e provocando a expulsão dos pequenos produtores dos campos, que, não conseguiram mecanizar sua produção, tem baixo rendimento de produtividade, ficando em desvantagem no mercado. Outro motivo que justifica o êxodo rural é a atração exercida pelas cidades sobre a população rural, em busca de empregos e melhor qualidade de vida. Este tipo de migração provoca grandes problemas sociais, por serem esses migrantes desprovidos de qualificação profissional, e por isso, não são absorvidos pelo mercado de trabalho, tornando-se desempregados ou em subempregos nas cidades. Outro fator negativo é o crescimento desordenado das cidades, pela ausência de planejamento urbano; A consequência disto é o superpovoamento de bairros pobres, moradias em locais sem estrutura, aumento de favelas, etc. A migração explicada por motivos econômicos resulta de decisões políticas ditadas pelo capital e pelo interesse de quem possui o capital. Faltam, entretanto, políticas com o objetivo de solucionar este problema, subsidiando os pequenos produtores para que eles permaneçam no campo. Além destas causas, outras justificam as migrações, que são a fuga de desastre naturais (seca, enchentes, etc.), a procura de melhor qualidade de ensino, de infraestrutura e serviços (hospitais, transporte, educação, etc). Os fenômenos migratórios rumo às cidades, ocorreram em todo o mundo, intensificando o processor de metropolização. O grande processo de urbanização, foi ao mesmo tempo causa e consequência da industrialização e modernização de algumas áreas, provocando fortes pressões ambientais, adensamentos residenciais, favelização e desemprego. ATIVIDADES Analise os movimentos migratórios do campo para a cidade, suas causas e consequências e faça um comparativo com este tipo de migração na sua região, ou alguma que você conheça. Faça uma releitura da aula e assim melhor compreenderá quais os motivos que provocam a migração rural. Procure pesquisar como na Região Nordeste tem ocorrido o êxodo rural nas ultimas décadas. 43

Geografia Rural AUTOAVALIAÇÃO Quando terminar a leitura do texto, lembre-se de marcar seu nível de compreensão do mesmo. Excelente ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) PRÓXIMA AULA Será abordado a relação campo-cidade. REFERÊNCIAS COMPLETAS ALVES, Eliseu, Souza, Geraldo da Silva e, Marra, Renner. Êxodo e sua contribuição à urbanização de 1950 a 2010. Revista de Política Agricola, Ano XX, nº 2, abr./maio/jun. 2011. ALVES, Eliseu, MARRA, Renner. A persistente migração rural urbna. Revista de Política Agricula, ano XVII, nº 4, out./nov./dez, 2009RIBEMDIM, Jacques, MOREIRA, Francisco Gilvan Lima. O fenômeno da chegada urbana em contraponto ao êxodo rural. XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu, MG, Brasil 29 de setembro a 03 de outubro de 2008. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográficos de 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010. Disponivel em: <http:// www.sidra.ibge.gov.br> 44