MODELO DE PPRA COMENTADO



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Transcrição:

COLÉGIO GANDHI - SEG CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO DISCIPLINA DE SEGURANÇA DO TRABALHO II PROFESSOR VANCLER CORRÊA PINTO MODELO DE PPRA COMENTADO SANTA MARIA/RS 2009

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Conforme previsto na Norma Regulamentadora 09 [u1] Comentário: Lembrar que a apresentação visual de qualquer documento é muito importante para garantir credibilidade e seriedade, por isso, recomenda-se seguir as especificações de alguma norma de redação e apresentação de documentos ou trabalhos. Um conselho é ler a norma NBR 14724 e aplicar, quando cabíveis, as suas recomendações de redação e estrutura ao documento do PPRA. [u2] Comentário: Incluir a logomarca da empresa para constituir identidade visual ao documento. Nome da Empresa Janeiro de 2008 [u3] Comentário: Mês e ano de elaboração ou revisão do PPRA 2

1 - Introdução Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA registra as condições ambientais e atividade exercidas nos locais de trabalho e, articulado com o PCMSO e outros programas, visa atender à legislação trabalhista e fornecer condições para que a empresa NOME DA EMPRESA possa agir preventivamente, antecipando, reconhecendo, avaliando e controlando os riscos ambientais, os fatores ergonômicos e outros riscos presentes no ambiente de trabalho, levando em consideração a proteção dos trabalhadores e do meio ambiente. A Portaria N.º 25 de 29/12/94 aprova o texto da Norma Regulamentadora - NR 09 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA. [u4] Comentário: Essa primeira parte pode ser genérica para todos os PPRA. 1.2 Objeto e Campo de Aplicação O PPRA tem como objetivo a prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes nos locais de trabalho, levando em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. De acordo com o item 9.15 da NR-09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. Nesse PPRA também serão objetos de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle os riscos ergonômicos e mecânicos ou de acidentes presentes no ambiente de trabalho e suscetíveis de ameaçar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, apesar de a NR-09 não fazer menção a tais agentes. [u5] Comentário: Quando for avaliar riscos ergonômicos e mecânicos, deve-se incluí-los na introdução. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, serão considerados para fins de planejamento e execução do PPRA. O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativa da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo ser articulado com o disposto nas demais NR s, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-07. 3

1.3 Responsabilidades: Do empregador Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade da empresa, instituição ou condomínio. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situações de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. Deverá ser efetuada, pelo sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimentos de novas metas e prioridades. Dos trabalhadores Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA, patrocinados pela empresa. Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento possam implicar risco à saúde dos trabalhadores. 2 - IDENTIFICAÇÃO E APRESENTACÃO DA EMPRESA 2.1 Identificação da Empresa Razão Social C.G.C. / CNPJ Endereço Telefone Atividade Principal CNAE Grau de Risco Número de Empregados Data da Avaliação dos Riscos Prazo de Validade [u6] Comentário: Ver NR-04 (CNAE 2.0). 2.2 Apresentação da empresa A empresa avaliada destina-se a fabricação vernizes tintas líquidas e graxas. As instalações estão divididas nos seguintes setores: Rotogravura I e II, Produção de Tintas Graxas, Embalagem de Tintas, Limpeza de Ferramentas e Vasilhames, Fabricação de Verniz, Laboratório Químico do Controle de Qualidade, Laboratório Químico de Desenvolvimento de Tintas Líquidas, Laboratório Químico Central, Depósito de Inflamáveis, Casa de Caldeira, Almoxarifado, Manutenção Mecânica e Elétrica, Segurança do Trabalho, Cozinha e Administração. 4

3 - Planejamento Anual O planejamento anual estabelece as metas ou etapas a serem cumpridas no decorrer do ano, com os prazos para implantação e os responsáveis. O cronograma abaixo, desenvolvido pelo Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, fornece informações básicas sobre as metas a serem cumpridas. Consultar as tabelas de reconhecimento de riscos deste documento base, para mais informações. Solicitar a atuação do SESMT e/ou de profissionais especializados para a determinação das mais eficazes estratégias e metodologias para o cumprimento das metas. Periodicamente o Cronograma e o Planejamento devem ser analisados para a verificação do cumprimento das etapas. Sempre que necessário, o cronograma deve ser ampliado ou modificado, incluindo, em documento anexo ao PPRA, as novas metas a serem atingidas. Etapa JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Responsáveis Situação Elaboração do PPRA x SESMT Apresentação e discussão do PPRA x SESMT / CIPA / Direção Divulgação dos dados aos trabalhadores* x SESMT e CIPA Implantação de ordens de serviço, alertando os empregados SESMT / x sobre os riscos existentes nos locais de trabalho. Gerência Fornecer os EPI s recomendados nas tabelas de Almoxarifado x x x x x x x x x x x x x reconhecimento de riscos com prazo imediato. CIPA Realizar treinamento sobre o uso adequado, guarda e conservação dos EPI s** x x x SESMT e CIPA Elaborar peças gráficas sobre ergonomia para as atividades de escritório x CIPA Fixar sinalização alertando sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho bem como sobre as medidas de x CIPA controle, conforme as tabelas de reconhecimento de riscos Elaborar estudo sobre a possibilidade de enclausuramento ou Gerência de x abafamento das máquinas mais ruidosas Produção Elaborar estudo para verificar a possibilidade de melhorar a Gerência de x isolação térmica da caldeira Produção Elaborar estudo para melhorar a ventilação na casa de Gerência de x caldeiras Produção Elaborar estudo sobre a possibilidade de adotar um sistema Gerência de x de controle da caldeira à distância Produção Melhorar a iluminação da casa de caldeiras, conforme os quadros de reconhecimento de riscos e realizar a avaliação dos novos níveis de iluminamento x Manutenção e Gerência de Produção 5

Realizar estudo para a implantação de esteira transportadora de lenha na casa de caldeiras Realizar o monitoramento de ruído em todos os setores cujos níveis estão acima do nível de ação (80dB) Realizar o monitoramento de agentes químicos para todas as atividades em que haja exposição Melhorar a iluminação da sala da secretária, conforme os quadros de reconhecimento de riscos e realizar a avaliação dos novos níveis de iluminamento Realizar a manutenção e limpeza das lâmpadas de todos os setores*** Realizar reunião para a análise do cumprimento das metas constantes no PPRA. Realizar a análise global do PPRA para a realização de ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades x Gerência de Produção x x SESMT x SESMT x x x x x Manutenção e Gerência de Produção Manutenção e serviços gerais SESMT / CIPA / Direção SESMT / CIPA / Direção * A divulgação do PPRA pode ser realizada através de palestras, treinamentos, avisos nos murais ou informativos. ** Além dos prazos para os treinamentos periódicos de reciclagem, constantes no cronograma, recomenda-se realizar treinamentos extra-ordinários sempre que houver admissão de novos funcionários (integração) e quando houver acidente devido ao não uso ou uso incorreto de EPI s. *** Os funcionários responsáveis pela manutenção e limpeza das lâmpadas, mesmo que terceirizados, devem receber orientação sobre risco de quedas e de choque elétrico antes de realizar as atividades, além de utilizar todos os EPI s necessários (verificar os EPI s com o SESMT ou CIPA). [u7] Comentário: Observações importantes que complementam o cronograma. 6

4 - Metodologia de Ação do PPRA O PPRA foi desenvolvido em três etapas: antecipação e reconhecimento; avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos ambientais; e implementação de medidas de controle. [u8] Comentário: Essa etapa explica como (através de que métodos) o PPRA foi elaborado, conforme as características da empresa, as técnicas utilizadas pelo profissional, os riscos presentes e os instrumentos de avaliação utilizados. 4.1 - Antecipação dos Riscos A antecipação dos riscos envolve a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho ou da modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de controle, antecipando-se a exposição ao risco ambiental. Sempre que ocorrer previsão de modificação no processo existente ou projeto de novas instalações, será realizado a Análise Preliminar de Riscos - APR. No presente PPRA, não foi estabelecida nenhuma mudança futura no processo, nas matériasprimas, nas atividades ou no ambiente de trabalho que acarrete mudança ou acréscimo de riscos suscetíveis a comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores. 4.2 - Reconhecimento dos Riscos Ocupacionais Nesta etapa, foram objetos de análise as instalações, métodos e processos de trabalho, visando à identificação dos riscos existentes nos ambientes de trabalho. Foram analisados também, as fontes geradoras, possíveis trajetórias, as funções e o número de trabalhadores expostos, os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos, a caracterização das atividades e o tipo de exposição, a obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho e as medidas de controle já existentes. Foram realizadas entrevistas com os empregados, consulta à área médica e levantamentos ambientais realizados anteriormente que serviram de parâmetros na elaboração do PPRA. A identificação de outros riscos ocupacionais por parte dos trabalhadores, empregador ou fiscalização do Ministério do Trabalho, não anotadas no presente programa, deverá ser registrado no PPRA para que sejam adotadas as devidas medidas de controle. 4.3 Avaliação dos Riscos Ocupacionais Após a fase de reconhecimento, a equipe técnica constatou a necessidade de avaliar quantitativamente os seguintes agentes ambientais: ruído, temperatura, iluminação e vapores orgânicos. Nessa etapa, foi realizada a avaliação quantitativa dos riscos ambientais para: a) Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento; b) Dimensionar a exposição dos trabalhadores; c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle; d) Monitorar a eficácia das medidas implementadas. O levantamento ambiental de campo foi realizado nos dias 14 a 22 de dezembro de 2007, pelo SESMT com o acompanhamento dos Srs.: Reginaldo de Souza Hermenegildo Médico Coordenador do PCMSO, Marta Rodrigues de Almeida Encarregada do Controle de Qualidade, Márcia Ucha Chefe do 7

Laboratório Central; Hilmar da Silva Pires Gerente de Produção; Patrícia Gomes Leal Tavares Engenheira Química; Rogério Caetano Clementino Auxiliar de Produção; Luciana Ribeiro Castilho Técnica Química; Lindalva S. S. Freiras Operadora; Sidnei Pereira Juvêncio Operador; Edvaldo Rocha dos Santos Encarregado de Produção e Antônio Barreto - Chefe do Almoxarifado. As avaliações seguiram os procedimentos técnicos estabelecidos pela NR-15, pela Fundacentro ou pelo NIOSH e retratam as exposições para cada função específica, identificando posto de trabalho, função analisada, riscos ambientais identificados e resultados das medições comparados com os níveis de ação e/ou limites de tolerância. 4.3.1 - Avaliação da Exposição aos Níveis de Ruído A avaliação da exposição aos níveis de ruído foi realizada com a utilização dos seguintes equipamentos de medição abaixo relacionado, seguindo os critérios estabelecidos no anexo 1 da NR-15. a) Áudio Dosímetro Modelo Q-300 Noise Logging Analyzer - Quest Technologies - ANSI Standard for Dosimeters S 1.25-1991 - ANSI Standard for Sound Level Meters S1.4-1983, Tipo 2. b) Calibrador Modelo QC-10 Sound Calibrator - Quest Technologies - ANSI Standards for Sound Calibrators S1.40-1984 - IEC 942-1988 for Sound Calibrators. 4.3.2 Avaliação de Exposição ao Calor [u9] Comentário: Citar nas normas técnicas, metodologias e parâmetros utilizados nas avaliações. [u10] Comentário: Relacionar com detalhes (marca, modelo, tipo) os instrumentos utilizados nas avaliações quantitativas. A exposição ao calor foi avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" (IBUTG), constante na NR-15, sendo utilizado os seguintes equipamentos: a) Termômetro de Globo, com graduação de -10 o C a +150 o C. b) Termômetro de Bulbo Seco, com graduação de -10 o C a +50 o C. c) Termômetro de Bulbo Úmido Natural, com graduação de -10 o C a +50 o C. 4.3.3 Avaliação dos Níveis de Iluminamento Na avaliação dos Níveis de Iluminamento foi utilizado o Luxímetro marca KYORITSU, modelo 01-10090 com escala de 0 a 50.000 lux. As medições foram efetuadas com base nas especificações da NBR 5413: Iluminância de Interiores, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 4.3.4 Avaliação de Vapores Orgânicos [u11] Comentário: Norma técnica utilizada como referência para a avaliação. A avaliação da exposição a vapores orgânicos nos postos de trabalho foi realizada com base no método NIOSH de avaliação de gases e vapores com a utilização do seguinte instrumento de coleta: a) Monitor Passivo 3M 3500; As análises químicas foram realizadas no ENVIRON CIENTÍFICA LTDA. Laboratório e Serviços de Higiene Industrial, localizado em São Bernardo dos Campos no Estado de São Paulo, pelo método de Cromatografia de Gás. 8 [u12] Comentário: Se alguma avaliação ou parte dela for realizada por pessoal contratado, inserir o nome dos responsáveis e inserir os resultados como anexo.

4.3.5 - Avaliação de Fatores Ergonômicos Baseado na NR-17 Ergonomia e nos relatos dos trabalhadores, avaliou-se qualitativamente os fatores ergonômicos dos postos de trabalho, principalmente os relacionados ao mobiliário, à postura corporal e aos movimentos repetitivos passíveis de causar desconforto ao trabalhador. 4.3.6 Riscos de Acidentes Na avaliação qualitativa dos riscos de acidentes foram considerados o ambiente físico, as tarefas executadas, os materiais, os equipamentos e ferramentas utilizadas que, por suas características ou condições de utilização possam causar danos aos trabalhadores. Além disso, foi realizada uma entrevista com, no mínimo, um trabalhador de cada setor ou atividade para detectar outros riscos presentes no ambiente de trabalho. 4.4 Implantação das Medidas de Controle Nessa etapa, deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que for verificada pelo menos uma das situações: a) Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; b) Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente a saúde; c) Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH; d) Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. As medidas recomendadas pela equipe de Segurança e Medicina do Trabalho estão descritas nos quadros do capítulo 5 deste documento base, e a adoção das medidas devem, sempre que possível, seguir o cronograma descrito no capítulo 3. Do Nível de Ação Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerância. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. Estas medidas ocorrerão sempre que a exposição a agentes químicos ultrapassem a metade do limite de tolerância e para a exposição ao ruído a dose de 0,5 (dose superior a 50%) ou 80 db(a), conforme estabelecido no Anexo I da NR-15. Do Limite de Tolerância Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. 9

4.5 - Monitoramento dos Riscos Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário. O monitoramento periódico deve seguir os prazos constantes no Cronograma ou ser realizado sempre que constatado alguma alteração significativa na exposição a algum risco, adotado alguma medida de proteção coletiva ou requisitado de maneira contundente pela CIPA ou pelo SESMT. 4.6 - Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados As informações contidas no PPRA deverão ficar arquivadas por um período de 20 (vinte) anos, de forma a constituir um histórico técnico e administrativo de fácil acesso a quem possa interessar, inclusive trabalhadores e representantes sindicais. A manutenção do PPRA ocorrerá através de: a) Avaliação periódica para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das metas estipuladas no cronograma; b) Monitoramento periódico para avaliar a eficiência do programa e as medidas de controle efetuadas; c) Controle médico os resultados dos exames médicos também serão instrumentos para avaliar a eficácia do programa. A divulgação das informações, levando ao conhecimento dos trabalhadores, as normas e procedimentos relativo à segurança e medicina do trabalho será através de ordem de serviço, palestras e quadros de aviso, levando em consideração o cronograma constante no capítulo 3. 4.7 - Periodicidade e Forma de Avaliação do PPRA O presente PPRA contempla as ações preventivas em matéria de segurança e saúde ocupacional que serão adotadas pela empresa durante o ano corrente. Uma análise global do PPRA deverá ocorrer sempre que necessário e ao menos uma vez ao ano, para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. 10

5 Reconhecimento dos riscos por função Função Avaliada Atividades Desenvolvidas Equipamentos e produtos manipulados Local de Trabalho Nº de trab. Secretária Recepção; atendimento de telefone; digitação de documentos; emissão de nota fiscal Computador; fotocopiadora; máquina de escrever; telefone; materiais de escritório. Sala de 10m2; piso frio; pé-direito de 3,5m; iluminação natural e artificial; mobíliário adequado à NR-17; ventilação natural e artificial (condicionador de ar). 01 [u13] Comentário: Não esquecer que o reconhecimento de riscos deve contemplar todas as funções da empresa, mesmo aquelas que não estejam expostas a riscos. Nesse modelo, várias funções foram suprimidas. Reconhecimento e avaliação de Riscos De acordo com levantamento de riscos realizado no local de trabalho e conforme a NR 09, foi constatado que os trabalhadores da respectiva função não estão expostos a riscos físicos, químicos, biológicos ou de acidentes. Agente Movimentos repetitivos Iluminamento Fonte Geradora Atividades de digitação no computador Iluminação artificial Tipo de Exposição intermitente (44h/semana) Possíveis danos Tendinites e tenossinovites (inflamações nos tendões de mãos e antebraços) Fadiga visual, desconcentração, erros, dores de cabeça. Resultado da Avaliação Média de 1000 toques reais por hora. Tempo efetivo de entrada de dados: 3h por dia 300 lux (nublado) 350 lux (com Sol) RISCOS ERGONÔMICOS Exigência NR-17 Máximo de 8000 toques reais por hora Máximo de 5h por dia 500 lux (NBR 5413) Medidas de Controle Existentes * O prazo foi extendido para 180 dias porque a funcionária relatou não ter nenhum tipo de problema com a iluminação. Não há Medidas de controle a serem implantadas Segundo a NR-17, recomenda-se uma pequena pausa de 10 min a cada 50 min de digitação para que o trabalhador possa realizar exercícios e alongamentos. Realizar treinamento sobre a importância da pausa e da ginástica. Elaborar peças gráficas sobre o assunto e fixar no local de trabalho. Melhorar a iluminação a fim de que os níveis de iluminamento atinjam o recomendado pela NBR 5413 para essa atividade. Prazo para implantação Imediato e Imediato 30 dias 180 dias* [u14] Comentário: Quando os trabalhadores de determinada função não estão expostos a riscos, deve haver um comentário semelhante a esse. [u15] Comentário: Avaliação feita com detalhes. [u16] Comentário: Fazer a avaliação de iluminamento com Sol e em dias nublados e à noite, se houver atividade nesse turno. [u17] Comentário: Incluir os relatos dos funcionários se for relevante. 11

Função Avaliada Atividades Desenvolvidas Equipamentos e produtos manipulados Local de Trabalho Nº de trab. Operador de Fabricação II Operação de máquinas para mistura; mistura de matérias-primas; controle do processo Máquina de mistura e flotagem; Acetato de Etila; Etanol; Isopropanol; Pigmentos. Paredes de alvenaria; telhado de zinco; piso frio; pé-direito de 6m; iluminação natural e artificial; ventilação natural e artificial (exaustão e ventilação diluidora). 10 Agente Fonte Geradora Tipo de Exposição Possíveis danos Resultado da Avaliação RISCOS FÌSICOS Limite de Tolerância (NR-15) Medidas de Controle Existentes Medidas de controle a serem implantadas Realizar periodicamente a manutenção de máquinas para diminuir o ruído provocado por desgaste. Prazo para implantação Imediato e [u18] Comentário: Descrever as atividades, equipamentos e produtos com a maior quantidade de detalhes possível. Incluir, por exemplo, como é manipulado determinado produto (com as mãos, máquinas,...), características dos equipamentos e matérias (temperaturas, pressão, aspereza, peso, superfícies cortantes, lisas...). Ruído Máquinas misturadoras (44h/semana) Dores de cabeça, estresse, Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) Lavg 87dB (8h) 85dB (8h) Uso de protetores auditivos de inserção pré-moldados POMP NRRsf 11dB C.A. 2457 Elaborar um estudo para a verificação da possibilidade de enclausuramento das máquinas mais ruidosas. Manter o fornecimento do EPI existente. 60 dias Permanente Promover treinamentos periódicos sobre a utilização dos EPI s e EPC s. Permanente Agente Vapores orgânicos Fonte Geradora Acetato de Etila Etanol Isopropanol Tipo de Exposição (44h/semana) (44h/semana) (44h/semana) Possíveis danos Dores de cabeça, desmaio. Problemas renais e hepáticos Problemas hepáticos e no SNC Resultado da Avaliação RISCOS QUÍMICOS Limite de Tolerância (NR-15) 205 ppm* 310 ppm 438 ppm* 780 ppm 6,5 ppm* 310 ppm Medidas de Controle Existentes Existência de sistema de exaustão / ventilação geral. Medidas de controle a serem implantadas Realizar manutenção geral no sistema de exaustão com limpeza periódica dos dutos. Uso de máscara respiratória semi-facial com manutenção e cartuchos de filtro químico para vapores orgânicos P1 Realizar treinamento referente ao uso, guarda e conservação dos EPI. Investir em sinalização sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e sobre as medidas de controle. Prazo para implantação 30 dias e periodicamente Imediato e Imediato e 30 dias [u19] Comentário: Cada agente deve ser tratado separadamente. [u20] Comentário: Especificação completa e correta dos EPI s. 12

* Apesar de os valores das concentrações dos produtos químicos não ultrapassarem os Limites de Tolerância, no caso do Acetato de Etila e do Etanol, ambos ultrapassaram os seus respectivos Níveis de Ação (50% LT). Assim, segundo a NR-09, é necessária a adoção de medidas de controle. Recomenda-se, nesse caso o estudo para verificar a possibilidade de melhoria da ventilação exaustora e diluidora. Agente Iluminamento Fonte Geradora Iluminação Possíveis danos Fadiga visual, desconcentração, erros, dores de cabeça Tipo de Exposição (44h/semana) Resultado da Avaliação 310 lux (nublado) 360 lux (com Sol) RISCOS ERGONÔMICOS Exigência NR-17 Medidas de Controle Existentes 300 lux (NBR 5413) Iluminação artificial e natural Medidas de controle a serem implantadas Manter as condições de iluminação existentes. Realizar periodicamente a manutenção de lâmpadas e luminárias, com substituição de lâmpadas queimadas e limpeza. Prazo para implantação Permanente Permanente [u21] Comentário: Sempre que necessário, incluir comentários e observações, no decorrer do texto, em caixas destacadas ou em notas de rodapé. 13

Função Avaliada Atividades Desenvolvidas Equipamentos e produtos manipulados Local de Trabalho Nº de trab. Operador de 03 Empilhadeira Operação de empilhadeira elétrica Controle do estoque Recarregamento da bateria da empilhadeira Manutenção da empilhadeiras Empilhadeira elétrica em bom estado de funcionamento com todos os itens exigidos por normas ténicas Paredes de alvenaria; telhado de zinco; piso frio; pé-direito de 8m; iluminação natural e artificial; ventilação natural e artificial (diluidora) Agente Fonte Geradora Tipo de Exposição Possíveis danos Resultado da Avaliação RISCOS FÌSICOS Limite de Tolerância (NR-15) Medidas de Controle Existentes Medidas de Controle a serem implantadas Realizar periodicamente a manutenção de máquinas para diminuir o ruído provocado por desgaste. Prazo para implantação Imediato e Ruído Máquinas do processo produtivo. Caminhões (44h/semana) Dores de cabeça, estresse, Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) Lavg 83dB (8h)* 85dB (8h) Uso de protetores auditivos circum-auriculares (concha) 3M NRRsf 14dB C.A. 47007 Elaborar um estudo para a verificação da possibilidade de enclausuramento ou abafamento das máquinas mais ruidosas. Manter o fornecimento do EPI existente ou fornecer EPI com NNRsf menor (7 db). 60 dias Permanente Promover treinamentos periódicos sobre a utilização dos EPI s e EPC s. Permanente * Apesar de não ultrapassar o Limite de Tolerância, segundo a NR-15, a intensidade de ruído excedeu o seu Níveis de Ação (80 db). Assim, segundo a NR-09, é necessária a adoção de medidas de controle. Agente Vapores orgânicos Graxas Fonte Geradora Acetato de Etila Etanol Isopropanol Graxa lubrificante Tipo de Exposição Intermitente Possíveis danos Dores de cabeça, desmaio. Problemas renais e hepáticos Problemas no SNC e hepáticos Dermatites Resultado da Avaliação RISCOS QUÍMICOS Limite de Tolerância (NR-15) 26 ppm 310 ppm 54 ppm 780 ppm 1,5 ppm 310 ppm Há contato com o contaminante Medidas de Controle Existentes Existência de sistema de exaustão / ventilação geral. - Não há Medidas de Controle a serem implantadas Manter as condições ambientais existentes Utilizar creme de proteção óleo resistente Classe II quando manipular graxas Realizar treinamento sobre o uso correto do creme de proteção. Prazo para implantação Imediato e Imediato e periodicamente 14

Função Avaliada Atividades Desenvolvidas Equipamentos e produtos manipulados Local de Trabalho Nº de trab. Operador de Caldeira Operação de caldeira movida a combustível sólido (lenha) Alimentação da caldeira com lenha Manutenção da caldeira e outros equipamentos Ferramentas manuais (chaves, alicate, martelo, etc); Ferramentas elétricas (esmerilhadeira, esmeril, furadeira); Graxa; Achas de lenha; Carrinho de mão para transporte de lenha. Casa de caldeiras com paredes de alvenaria; telhado de zinco; piso frio; pé-direito de 5m; iluminação natural, artificial e de emergência; ventilação natural; 2 saídas amplas dispostas em direção contrária 02 Agente Ruído Fonte Geradora Caldeira Esmeril Esmerilhadeira Tipo de Exposição (44h/semana) Possíveis danos Dores de cabeça, estresse, Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) Resultado da Avaliação Lavg 89dB (8h) RISCOS FÌSICOS Limite de Tolerância (NR-15) 85dB (8h) Medidas de Controle Existentes Uso de protetores auditivos de inserção pré-moldados POMP NRRsf 11dB C.A. 2457 Medidas de Controle a serem implantadas Elaborar um estudo para a verificação da possibilidade de isolamento ou abafamento do ruído em sua fonte Fornecer protetores auditivos do tipo circumauriculares (concha) ou do tipo haste, para evitar a contaminação do protetor por graxas ou sujeira. Prazo para implantação 60 dias Imediato e Calor Caldeira Fornalha (44h/semana) Desidratação Cansaço Exaustão térmica Regime de trabalho: 30 min de trabalho e 30 min de descanso por hora Descanso no próprio local de trabalho Tipo de atividade: Trabalho moderado IBUTG: 31,35 ºC Máx. IBUTG: 28,1 a 29,4 ºC Não há Promover treinamentos periódicos sobre a utilização dos EPI s. Elaborar um estudo para a verificação da possibilidade de melhorar a isolação térmica da caldeira e das tubulações. Elaborar um estudo para a verificação da possibilidade de diminuição da temperatura do ambiente através de ventilação forçada ou exaustão do ar aquecido. Analisar a possibilidade de implantação de um controle da caldeira à distância para que o trabalhador possa realizar seu descanso ou atividades leves (manutenção) em outro local, com IBUTG igual ou inferior a 25,0 ºC. Assim, a exposição ao calor ficará abaixo do limite de tolerância. Permanente 90 dias 90 dias 90 dias Fornecer mente água fresca para os trabalhadores. Imediato e 15 [u22] Comentário: Medidas de controle detalhadas, contundentes, tecnicamente corretas e que realmente dizem respeito àquele local de trabalho analisado.

Agente Graxas Fonte Geradora Graxa lubrificante Tipo de Exposição intermitente Possíveis danos Dermatites Resultado da Avaliação Há contato com o contaminante RISCOS QUÍMICOS Limite de Tolerância (NR-15) Medidas de Controle Existentes - Não há Medidas de Controle a serem implantadas Fornecer creme de proteção óleo resistente Classe II Realizar treinamento sobre o uso correto do creme de proteção. Prazo para implantação Imediato e Imediato e periodicamente Agente Iluminamento Esforço físico Fonte Geradora Iluminação Alimentação da caldeira e transporte das achas de lenha Tipo de Exposição (44h/semana) intermitente Possíveis danos Fadiga visual, desconcentração, erros, dores de cabeça Dores lombares, problemas musculares, exaustão física Resultado da Avaliação Área da caldeira 175 lux (nublado) 210 lux (com Sol) Bancada de trabalho 160 lux (nublado) 200 lux (com Sol) RISCOS ERGONÔMICOS Exigência NR-17 Área da caldeira 300 lux (NBR 5413) Bancada de trabalho 500 lux (NBR 5413) - - Medidas de Controle Existentes Iluminação artificial e natural Carrinho de mão para transporte das achas Medidas de controle a serem implantadas Melhorar a iluminação a fim de que os níveis de iluminamento atinjam o recomendado pela NBR 5413 para essa atividade. Fornecer mente água fresca para os trabalhadores Realizar estudo para a verificação da possibilidade de adoção de um sistema automatizado (esteira) para o transporte da lenha. Prazo para implantação 90 dias Imediato e 90 dias [u23] Comentário: Como o operador de caldeira possui dois postos de trabalho distintos, fazer as medições para cada posto separadamente. Agente Risco de quedas de materiais Fonte Geradora Achas de lenha Equipamentos Tipo de Exposição intermitente RISCOS DE ACIDENTES Medidas de Controle Possíveis danos Existentes Fratura ou luxação de ossos do Carrinho de mão pé ou perna. Sapatos de proteção de couro com solado bidensidade de Poliuretano Fujiwara C.A. Escoriações no pé ou perna 3987 Medidas de Controle a serem implantadas Fornecer sapatos de proteção de couro com solado de borracha ou Poliuretano bi-densidade e biqueira de PVC. Prazo para implantação Imediato 16

Projeção de partículas Projeção de partículas Picadas de animais peçonhentos Esmeril sem anteparo de proteção do rebolo Esmerilhadeira Aranhas e escorpiões provenientes do depósito de lenha intermitente intermitente intermitente Projeção do rebolo em caso de ruptura da ferramenta Projeção de partículas durante a atividade normal Projeção de partículas ou do disco, em caso de ruptura. Cortes, amputações, morte Envenenamento, necrose de tecidos, morte Óculos de policarbonato transparente com aba lateral para proteção contra impacto Kalipso C.A. 10.346 Óculos de policarbonato transparente com aba lateral para proteção contra impacto Kalipso C.A. 10.346 Não há Instalar anteparo de proteção para o rebolo do esmeril. Fornecer protetor facial de policarbonato transparente para utilização em conjunto com os óculos de proteção nas atividades com esmeril. Fornecer protetor facial de policarbonato transparente para utilização em conjunto com os óculos de proteção nas atividades com esmerilhadeira. Realizar a dedetização periódica do depósito de lenha para prevenir a proliferação de animais. Imediato Imediato Imediato Imediato 17

6 Medidas de controle O controle dos riscos ambientais se fará com a adoção de medidas necessárias e suficientes para que eliminação ou redução dos riscos ocorra primeiramente na fonte geradora. As medidas de controle a serem implantadas devem obedecer a seguinte ordem hierárquica: 1. Medidas de caráter coletivo a) medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes prejudiciais à saúde; trabalho; c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho. 2. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho 3. Utilização de EPI 6.1 - Medidas de caráter coletivo No presente trabalho foi realizado o reconhecimento e avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos ambientais em todos os postos de trabalho, devendo ser adotadas as seguintes medidas de controle coletiva sugeridas no capítulo 5. As medidas coletivas devem ser projetadas e implantadas por pessoal qualificado e responsável com comprovado conhecimento técnico no assunto. Após a implantação de qualquer dispositivo de proteção, o responsável deve emitir uma Anotação de Responsabilidade Técnica. 6.2 - Medidas Administrativas ou de Organização do Trabalho As medidas administrativas ou de organização do trabalho sugeridas são as seguintes: a) Manter o ambiente de trabalho sempre limpo, organizado e sinalizado; b) Renovar a sinalização de segurança, conforme detalhado no capítulo 5 e no cronograma; c) Treinar os trabalhadores sobre as normas e procedimentos seguros de trabalho, informando os riscos existentes nos ambientes de trabalho, de acordo com o cronograma de metas e prioridades. 6.3 - Programa de Desenvolvimento e Treinamento Todos os trabalhadores deverão ser treinados sobre os riscos ambientais que estão expostos e a importância de sua prevenção. O programa será desenvolvido durante todo o ano, dando ênfase aos seguintes temas: a) Noções Básicas de Segurança e Higiene no Trabalho; b) Equipamentos de Proteção Individual; c) Riscos Ambientais. 6.4 - Equipamentos de Proteção Individual De acordo com o item 6.2 da NR-06, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 19

a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho; b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c) Para atender as situações de emergência. etapas: A aquisição, distribuição e controle dos EPI s utilizados na empresa compreendem as seguintes a) Seleção dos EPI s tecnicamente adequado ao risco e atividade do trabalhador; b) Treinamento do trabalhador sobre a maneira correta de utilização, conservação e higienização dos EPI s; c) Procedimento para distribuição, controle e fiscalização do uso. Os equipamentos de proteção individual devem obrigatoriamente possuir Certificado de Aprovação no Ministério do Trabalho. Os EPI s recomendados para minimizar a exposição aos riscos presentes no ambiente de trabalho estão descritos nas tabelas de Reconhecimento de Riscos do Capítulo 5. [u24] Comentário: Perceber que as informações desse capítulo e de todo o PPRA não são vagas ou genéricas. Todas são detalhadas e específicas para essa empresa. 7. Disposições finais Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. O empregador deve informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos. Sempre que vários empregadores realizarem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho, terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. Santa Maria/RS, 05 de janeiro de 2008. Fulano da Silva Técnico de Segurança do Trabalho MTE 032.0236-556 Cicrano de Souza Diretor da Empresa (Responsável) 20 [u25] Comentário: Além das assinaturas de quem elaborou O PPRA e do responsável pela empresa nessa parte, em cada página deve haver a rubrica do empregador ou responsável, e uma cópia do Doc. Base fica na empresa e outra com quem o elaborou.

ANEXOS [u26] Comentário: Como anexo, inserir todas as informações consideradas importantes e que não apareceram no decorrer do PPRA (tabelas e relatórios de avaliações quantitativas, critérios adotados nas avaliações qualitativas, fichas e documentos de interesse da empresa, fotos, figuras, etc.) 21

EMPRESA: NOME DA EMPRESA AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (db) - (AVALIAÇÃO AMBIENTAL) DATA DA AVALIAÇÃO: 14/12/2007 a 22/12/2007 APARELHO UTILIZADO DOSIMETRO QUEST Q 300 [u27] Comentário: Esse é um exemplo simples de relatório de avaliações. Notar que alguns dados (tempo de cada amostragem e equações) foram omitidos. FUNÇÃO / SETOR / EQUIPAMENTO Amostragens TIPO DE RUÍDO 1 2 3 4 TWA (8h) Tempo de Exposição Diário (min.) Máximo permitido Dose de Ruído (8h) LT db(a) Operador de empilhadeira 1 Trabalho contínuo na empilhadeira elétrica TWA (8h) C 83 83 - - 83 db 480 480 0,86 83 db 85 Operador de Produção II 1 Setor de Mistura / Máquinas de Mistura e Flotagem Operador de Empilhadeira TWA (8h) C 88 86 85,5 87 87 db 480 360 1,5 87 db 85 1 Casa da Caldeira C 91 87 92 88,5 89 db 480 4,5 h 1,9 TWA (8h) 89 db 85 22

EMPRESA: NOME DA EMPRESA AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA TÉRMICA DATA DA AVALIAÇÃO: 21/12/2007 APARELHO UTILIZADO INDÍCE DE BULBO ÚMIDO TERMÔMETRO DE GLOBO FUNÇÂO / SETOR / EQUIPAMENTO / ATIVIDADE TBS (ºC) TG (ºC) TBN (ºC) IBUTG ATIVIDADE (ºC) TIPO M(Kca/hl) TEMPO (min/h) IBUTG ATIVIDADE PONDERADA Máx. (ºC) M(Kcal) IBUTG (ºC) IBUTG Máx. (ºC) OBS. CONCLUSÃO 1 Casa de Caldeiras Trabalho intermitente de operação, alimentação e manutenção de caldeira e equipamentos (30min/h) Descanso de 30 min/h no próprio local de trabalho. - 34,5 24,0 31,35 Moderada 225 60 min 29,4 - - 29,4 - Acima do LT TBS: Termômetro de Bulbo Seco TG: Termômetro de Globo TBN: Termômetro de Bulbo Úmido Natural IBUTG: Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (ºC) M: Taxa de Metabolismo (Kcal/h) Cálculo do IBUTG Ambientes internos ou externos sem carga solar: [u28] Comentário: Se necessário, incluir a definição ou significado de alguns termos ou siglas, bem como as equações e cálculos utilizados nas avaliações quantitativas. Ambientes externos com carga solar: 23

EMPRESA: NOME DA EMPRESA AVALIAÇÃO DE ILUMINÂNCIA MÉDIA - LM(LUX) DATA DA AVALIAÇÃO: 14/12/2007 16/12/2007 APARELHO UTILIZADO LUXÍMETRO KYORITSU MODELO 01-10090 FUNÇÃO / SETOR / EQUIPAMENTO / ATIVIDADE 1 Secretária Medição no posto de trabalho: Mesa e computador MEDIÇÕES (lux) 1 2 N+A A N+A A Lavg (lux) Exigido NBR 5413 (lux) OBSERVAÇÕES 350 300 - - 325 500 - CONCLUSÕES Corrigir iluminamento 1 2 Operador de Produção II Medição no posto de trabalho: Máquinas misturadoras Medição nos outros locais de trabalho do setor: 0,75 m de altura em relação ao piso 350 300 355 305 327,5 300-370 320 365 315 342,5 300 - Manter a situação atual Manter a situação atual 1 2 Operador de Caldeira Área da caldeira: medição a 0,75m de altura em relação ao piso Bancada de trabalho para manutenção de equipamentos 210 175 192,5 300-200 160 180 500 - Corrigir iluminamento Corrigir iluminamento 24