ENDEREÇOS DE REDE PRIVADOS Foram reservados intervalos de endereços IP para serem utilizados exclusivamente em redes privadas, como é o caso das redes locais e Intranets. Esses endereços não devem ser roteados para a Internet. Os endereços reservados são : 10.0.0.0 até 10.255.255.255 172.16.0.0 até 172.31.255.255 192.168.0.0 até 192.168.255.255 Servidor Proxy Um servidor proxy é um tipo de servidor que atua nas requisições dos seus clientes executando os pedidos de conexão a outros servidores. Um cliente conecta-se a um servidor proxy, requisitando algum serviço tal como, servidor de arquivos, web, ou outro recurso disponível em um servidor diferente. O proxy permite conectar uma rede local à internet através de um computador da rede que compartilha sua conexão com as demais máquinas. Em outras palavras, se considerarmos que a rede local é uma rede "interna" e a internet é uma rede "externa", podemos dizer que o proxy é que permite outras máquinas terem acesso externo. Neste caso, máquinas da rede interna não possuem endereços válidos na internet e, portanto, não têm uma conexão direta com a internet. Assim, toda solicitação de conexão de uma máquina da rede local para um host da internet é direcionada ao proxy, este, por sua vez, realiza o contato com o host desejado, repassando a resposta à solicitação para a máquina da rede local. Por este motivo, é utilizado o termo proxy para este tipo de serviço, que é traduzido para procurador ou intermediário. Kernel Kernel de um sistema operacional é entendido como o núcleo deste ou, numa tradução literal, cerne. Ele representa a camada mais baixa de interface com o Hardware, sendo responsável por gerenciar os recursos do sistema computacional como um todo. É no kernel que estão definidas funções para operação com periféricos (mouse, discos, impressoras), gerenciamento de memória, entre outros.sendo assim, o kernel é um conjunto de programas que fornece para os programas de usuário (aplicativos) uma interface para utilizar os recursos do sistema. Shell Este é um programa que recebe, interpreta e executa os comandos de usuário, aparecendo na tela como uma linha de comandos, representada por um prompt, que aguarda na tela os comandos do usuário. 1
Distribuição Linux Uma Distribuição Linux (ou simplesmente distro) é composta do kernel do Linux e mais uma série de aplicativos com vários propósitos. Muitas pessoas e empresas ao redor do mundo criam e distribuem - gratuitamente ou cobrando por isso - suas distros. Algumas distribuições são maiores que outras, cujos tamanhos podem variar desde um disquete a vários DVDs, passando por Pen drives e CDs. Cada distro tem o seu propósito. Podem ser feitas especificamente para computadores desktops, laptops, servidores de redes, servidores de aplicações, servidores de banco de dados, telefones celulares e outros. Das inúmeras distribuições existentes as de maior destaque são: Debian, Fedora, Mandriva, Red Hat, SuSE, Ubuntu, Kurumin entre outras. Distribuições Live CD Live CD é um CD que contém um sistema operacional que não precisa ser instalado no disco rígido do computador uma vez que o sistema operacional completo é executado diretamente a partir do CD e da memória RAM. A maioria dessas distribuições também permitem que se instale o sistema operacional no disco rígido com as mesmas configurações do sistema que roda no CD, caso o usuário deseje. Ambiente Gráfico (GUI) É um software feito para facilitar e tornar prática a utilização do computador através de representações visuais do Sistema Operacional. Para Windows temos apenas o ambiente gráfico padrão. Para Linux temos vários ambientes gráficos, entre eles, o KDE e o Gnome. ÁRVORE DE DIRETÓRIOS DO LINUX 2
Comandos básicos do Linux cd: Serve para navegar entre os diretórios. Ao abrir o terminal, você começa dentro do seu diretório home (como "/home/kurumin"). Para acessar um diretório específico, especifique-o como parâmetro, como em "cd /etc". Para subir um diretório use "cd..". Sempre que quiser confirmar em qual diretório está, use o comando "pwd". ls: Serve para listar os arquivos e diretórios dentro da pasta atual. Para incluir os arquivos ocultos, use "ls -a". Para ver mais detalhes sobre cada arquivo, incluindo o tamanho, permissões de acesso e dono, use "ls -lh". Para incluir os ocultos, adicione o "a", como em "ls -lha". Obs: No Linux, os arquivos que começam com um. são entendidos como arquivos ocultos. man: Como disse, ninguém pode dizer que sabe tudo sobre todos os comandos do terminal. Para facilitar as coisas, cada comando possui um manual, onde são citados todos os parâmetros e vários exemplos. Todos estes manuais são acessados através de um comando único, o "man". Para ver as (muitas) opções do "ls", por exemplo, use "man ls". cp: Este é o comando usado para copiar arquivos de uma pasta a outra. Inclua o nome do arquivo e a pasta para onde ele vai. Para copiar toda a pasta, você precisaria incluir o comando "-r", que explica que ele deve copiar recursivamente, incluindo todos os arquivos e subdiretórios. mv: O mv serve tanto mover arquivos de um lugar para o outro. Você pode usar o mv também para mover e renomear pastas. rm: O rm serve para remover tanto arquivos quanto diretórios, de acordo com os parâmetros usados. Para remover um arquivo simples, basta usá-lo diretamente, como em "rm arquivo". Para que ele remova sem pedir a confirmação, adicione o parâmetro "-f", como em "rm -f arquivo". Para remover uma pasta e todos os arquivos e diretórios dentro dela, adicione o parâmetro "-r", como em "rm -rf arquivos/". mkdir: Este serve para criar novos diretórios. rmdir: Esta é uma variação do mkdir, que permite remover diretórios. A diferença entre ele e o "rm -rf" é que o rmdir só remove diretórios vazios. clear: Limpa a tela, uma forma de colocar a ordem na casa antes de executar novos comandos. 3
Ponto-e-vírgula: Você também pode executar uma fila de comandos de uma vez. Basta separálos por ponto-e-vírgula, como em ls; pwd. shutdown -h now: Serve para desligar o sistema, mas permite que você especifique um horário. É muito útil se você deixar o micro ligado à noite fazendo alguma coisa ou baixando um arquivo, mas quiser que ele desligue sozinho depois de um certo tempo. Substitua now (agora) por um tempo em minutos que o sistema esperará antes de desligar, usando o parâmetro "+" como em shutdown -h +50. shutdown -r now : Reinicializa a máquina. Who: Mostra quem está atualmente conectado no computador via rede. Passwd: Permite que se troque a senha de determinado usuário. O super usuário pode trocar a senha de qualquer outro. O usuário comum, porém, pode trocar somente a sua senha. touch O comando touch cria arquivos vazios. Para criá-los basta digitar o comando seguido do nome do arquivo de sejado. Além disso, esse comando também pode ser utilizado para alterar a data e a hora de modificação de um arquivo ou pasta. chmod: No Linux, existe em conceito muito bem aplicado de permissões. Essas permissões são utilizadas para proteger o sistema de modo que apenas pessoas autorizadas possam acessar determinadas áreas. O comando chmod permite que se altere as permissões de um ou mais arquivos/diretórios. É importante ressaltar que o usuário deve ter permissões para fazer alterações, ou seja, dever root, dono do arquivo ou estar do dono do arquivo com permissões de escrita. kill: No Linux, cada programa que é executado no sistema, seja um comando ou um programa o sistema interpretará como um processo e cada processo terá um número no sistema. O comando kill é usado para forçar o encerramento de um processo. É muito útil quando um programa pára de responder ou por algum outro motivo não é possível finalizálo pelos meios normalmente utilizados. su: No Linux, existe uma separação clara entre o root e os demais usuários do sistema. O root é o único que pode alterar a configuração do sistema e usar a maior parte das ferramentas de configuração. Os usuários normais, por sua vez, podem usar os programas instalados e modificar arquivos dentro do seu diretório home. Esta organização permite que várias pessoas usem o mesmo micro (o que é vital no caso dos servidores), sem que um possa alterar as configurações do outro, nem muito menos mudar as configurações do sistema. 4
Por um lado, isso torna o sistema muito mais robusto, mas por outro faz com que algumas tarefas sejam mais complexas, pois você precisará primeiro se logar como root, para depois executar o comando. O su permite que você "vire" root a qualquer momento, passando a abrir os programas, modificar arquivos e usar todas as ferramentas sem limitações. Digite "su" e forneça a senha de root. O "$" do terminal vira um "#", alertando que a partir daí você tem plenos poderes. 5