ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

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Transcrição:

Mensagem nº 2, de 2012. Canoas, 2 de janeiro de 2012. A Sua Excelência o Senhor Vereador Dario Francisco da Silveira Presidente da Câmara Municipal de Canoas Canoas - RS Senhor Presidente, Na forma da legislação em vigor, submeto à deliberação dessa colenda Casa Legislativa o Projeto de Lei nº 1, de 2012, que Institui o Banco de Terras para Equipamentos Comunitários, dispõe sobre o Fundo Municipal de Urbanismo e dá outras providências. O presente Projeto de Lei, tem como finalidade servir de instrumento de realização das políticas públicas do Plano Diretor Urbano Ambiental (PDUA), além, também, de promover a função social da cidade, a universalização do acesso a terra e à moradia popular, a gestão democrática dos espaços urbanos, o direito a cidade sustentável, a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. Portanto, essa legislação é relevante para o Município, pois com ela será possível promover, controlar e instrumentalizar mecanismos referentes sistema urbanístico em nosso município; garantindo, assim, o cumprimento do disposto no PDUA, que norteia o regime jurídico municipal. A instituição do Banco de Terras para Equipamentos Comunitários por meio de lei, consta do PDUA - Lei n 5341, de 22 de outubro de 2008, no inciso III do art. 279, o qual afirma expressamente que: Art. 279 Será objeto de lei, as matérias que tratem de: III - instituição do Banco de Terras para Equipamentos Comunitários; (). Portanto, no caso específico, o poder público municipal, por meio deste projeto de lei, está cumprindo o disposto no PDUA. Por outro lado, no tocante ao Fundo Municipal de Urbanismo (FMU), cumpre recordar que o Município já possui legislação referente ao tema, Lei n 5.008, de 15 de setembro de 2005. Ocorre, contudo, que essa Lei é anterior ao PDUA de Canoas, razão pela qual o Município, através presente Projeto de Lei, busca adequá-la ao Regime Urbanístico hodierno. Cumpre frisar que a adequação do Fundo Municipal de Urbanismos ao PDUA é indispensável, uma vez que há inúmeros dispositivos do PDUA que fazem referência ao FMU, sem, contudo, existir regulamentação sobre essa temática. Exemplo disso são os recursos oriundos e pertinentes às ações previstas no inciso IX do art. 27, no inciso V do art. 73, nos incisos I, V, VI e VII do 1º do art. 120, no 2º do art. 122, nos 3º, 4º e 5º do art. 243, nos 4º e 5º do art. 244, todos da Lei nº 5.341, de 2008.

Cont. Mensagem nº 2, de 2012 fl. 2 Nesse aspecto, resta evidente que o objetivo da municipalidade é o de atualizar a sua legislação aos parâmetros urbanísticos atuais e, assim, possibilitar a efetividade do Plano Diretor Urbano Ambiental. Diante do exposto encaminhamos o Projeto de Lei, agradecendo antecipadamente a acolhida e a atenção dispensada à presente mensagem, colocando-nos ao seu inteiro dispor, assim como dos demais nobres vereadores que integram esse egrégio Poder Legislativo, para dirimir quaisquer dúvidas que por ventura possam surgir a respeito do Projeto de Lei em questão. Aproveitamos o ensejo para externar a Vossa Excelência nossos protestos de elevada estima e apreço. Respeitosamente, Jairo Jorge da Silva Prefeito Municipal

PROJETO DE LEI Nº 1, DE 2 DE JANEIRO DE 2012. Institui o Banco de Terras para Equipamentos Comunitários, dispõe sobre o Fundo Municipal de Urbanismo e dá outras providências. Art. 1º Institui o Banco de Terras para Equipamentos Comunitários do Município, bem como dispõe sobre o Fundo Municipal de Urbanismo (FMU), ambos com a finalidade de servir de instrumento de realização das políticas públicas do Plano Diretor Urbano Ambiental (PDUA), promover a função social da cidade, a universalização do acesso a terra e à moradia popular, a gestão democrática dos espaços urbanos, o direito a cidade sustentável, a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. Art. 2º O Banco de Terras para Equipamentos Comunitários compõe um cadastro que recepciona as terras devolutas, as áreas públicas para equipamentos comunitários oriundas dos processos de urbanização, as Áreas Institucionais e as Áreas Verdes que compõem o patrimônio deste Município. Parágrafo único. Integrarão o Banco de Terras para Equipamentos Comunitários, sobretudo, as áreas: I - com destinação pública oriundas de loteamentos e/ou desmembramentos, por decorrência da aplicação dos 3º e 4º do art. 243 da Lei nº 5.341, de 22 de outubro de 2008; II - resultantes de dação em pagamento; III - fruto de doação sem encargos; IV - adquiridas para efetivação das políticas públicas previstas no PDUA; V - decorrentes de adjudicação judicial. Art. 3º O FMU, possui natureza contábil especial, cujos recursos se destinam a apoiar os programas e projetos relacionados com o desenvolvimento urbano implantados ou coordenados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH) e o Instituto Canoas XXI (CANOAS XXI), em especial: I - implantação dos equipamentos comunitários definidos pelo PDUA de Canoas; II - melhoria na infra-estrutura urbana já existente, especialmente no que concerne aos equipamentos comunitários; III - urbanização de áreas degradadas; IV - regularização fundiária de interesse social; V - complementação de infra-estrutura em loteamentos deficientes, localizados em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), com finalidade de regularizá-los; VI - remoção e reassentamento de moradores que habitam áreas de risco ou impróprias para o uso; VII - execução ou implementação de projetos de regularização fundiária de interesse social.

Cont. Projeto de Lei nº 1, de 2012 fl. 2 Art. 4º Constituirão recursos do FMU: I - as dotações orçamentárias, auxílios ou subvenções assim configuradas no orçamento do Município, inclusive as oriundas de transferências do Estado e da União; II - as receitas oriundas do produto da alienação de bens do patrimônio dominial, do Município, que vierem a ser destinados à implantação da Política Municipal de Desenvolvimento Urbano; III - as receitas de convênios, acordos, termos de compromisso ou outros ajustes firmados visando atender os objetivos do FMU; IV - as receitas provenientes da venda de remanescentes de terrenos desapropriados pelo Município para implantação de arruamentos; V - as contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas do direito público ou privado, de organismos nacional ou internacional bem como organizações não governamentais, especificamente destinados aos programas e projetos de desenvolvimento urbano; VI - as rendas provenientes da aplicação de seus recursos; VII - as receitas provenientes da aplicação da penalidade de multa e/ou contrapartida prevista nas leis do PDUA de Canoas, Código de Obras, Lei de Parcelamento do Solo e outras leis municipais que tratam de planejamento urbano; VIII - as receitas oriundas dos processos de regularização fundiária relativas à cobrança de infra-estrutura, concessão do direito real de uso em áreas públicas e outras oriundas do processo de regularização fundiária; IX - quaisquer outras receitas eventuais vinculadas aos objetivos do FMU. Art. 5º O Banco de Terras para Equipamentos Comunitários e o FMU será administrado por um Grupo Gestor que terá como Coordenador o Diretor-Presidente do CANOASXXI, por decorrência da previsão contida no inciso IV do art. 109 do PDUA e, na sua composição: I Secretário Municipal da Fazenda; II Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação; III Secretário Municipal do Meio-Ambiente; IV Secretário Municipal de Esporte e Lazer; V Procurador-Geral do Município. 1º Os membros titulares terão como suplentes os Secretários-Adjuntos das respectivas pastas, o Procurador-Geral terá como suplente o Procurador-Adjunto e, o Coordenador terá como suplente o Diretor Executivo do CANOASXXI. 2º O Grupo Gestor traçará as diretrizes operacionais através de Resoluções homologadas pelo Chefe do Poder Executivo. 3 Ao Grupo Gestor caberá a avaliação e deliberação, por maioria absoluta, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU), sob o critério da oportunidade e conveniência, sobre a fruição, utilização, aquisição ou alienação do solo e espaços urbanos, assim como a aplicação dos recursos do FMU. 4 As operações realizadas que impliquem alienações ou aquisições deverão ser submetidas à apreciação do CMDU, em atendimento ao 4º do art. 244 da Lei nº 5.341, de 2008.

Cont. Projeto de Lei nº 1, de 2012 fl. 3 5º Caberá, ainda, ao Grupo Gestor, a elaboração de Relatório Contábil, anual, indicando, a origem e aplicação dos Recursos do FMU e do Banco de Terras para Equipamentos Públicos Comunitários, com suporte na execução orçamentária das receitas e despesas demonstradas mediante utilização de conta gráfica, obtida junto à Secretaria Municipal da Fazenda, que deverá ser encaminhado e aprovado pelo CMDU, nos termos do disposto no 5 do art. 244 da Lei nº 5.341, de 2008. Art. 6º A gestão dos recursos do Banco de Terras para Equipamentos Comunitários e do FMU deverá harmonizar as disposições contidas nos arts 4º e 5º da Lei nº 5.341, de 2008, em especial, as ações pertinentes, a política de utilização e aproveitamento do solo e espaço urbano e implementação da qualidade de vida na cidade, mediante: I formas de fruição e utilização, gratuita ou onerosa, do solo e espaço urbano; II formas de alienação do solo e espaço urbano, administrativas e as previstas no Código Civil Brasileiro; III urbanização e reurbanização do solo e espaço urbano; IV aquisição ou utilização, gratuita ou onerosa de solo ou espaço urbano desde que vinculado ás disposições do caput deste artigo; V manutenção e revitalização de equipamentos urbanos e/ou comunitários. Art. 7º As operações e/ou negócios jurídicos realizados sob a égide desta Lei deverão ser submetidos, previamente, ao CMDU, em atendimento ao disposto 1º e 2º do art. 113 da Lei nº 5.341, de 2008 e, quando possam, direta ou indiretamente trazer benefícios à atividade privada, potencial ou imediatamente, serão operacionalizados através de procedimentos isonômicos conforme legislação de regência. Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 9º Ficam revogadas as Leis n 5.008, de 15 de setembro de 2005 e nº 5.514, de 22 de junho de 2010. PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS, em Jairo Jorge da Silva Prefeito Municipal