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Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu UE-PAANE - Programa de Apoio aos Actores Não Estatais TERMOS DE REFERÊNCIA CONTRATO PARA TÉCNICO/A DE APOIO NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO UE-PAANE UE-PAANE - Programa de Apoio aos Actores Não Estatais - Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu Financiado pela União Europeia no quadro do 10º FED/ Decisão Nº 21 338 1. INFORMAÇÕES DE BASE... 2 1.1. Contexto do UE-PAANE... 2 1.2. Resumo do UE-PAANE... 3 1.3. Enquadramento do presente contrato... 3 2. DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO... 5 2.1. Objectivo da posição de Técnico/a de Apoio na implementação do Programa de Formação do UE-PAANE... 5 2.2 Tarefas e Responsabilidades do Técnico/a de Apoio na implementação do Programa de Formação do UE-PAANE... 5 3. PERFIL DO TÉCNICO/A DE APOIO NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO UE- PAANE... 6 3.1. Habilitações e competências... 6 3.2. Experiência profissional... 6 Será avaliado preferencialmente:... 6 3.3 Outras competências... 6 4. OUTRAS INFORMAÇÕES... 7 4.1. Duração e Local... 7 4.2. Tipo de contrato... 7 5. PROCESSO DE SELEÇÃO... 7 5.1. Os documentos necessários para submeter candidatura são:... 7

1. INFORMAÇÕES DE BASE 1.1. Contexto do UE-PAANE O presente Termo de Referência define as funções e responsabilidades do Técnico/a de Apoio na implementação do programa de formação do UE-PAANE no quadro do programa de reforço de capacidades e apoio institucional previsto no Programa UE-PAANE Programa de Apoio aos Actores Não Estatais. O Programa de Apoio aos Actores Não Estatais (UE-PAANE) Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu enquadra-se na Convenção de Financiamento (CF) Nº GW/FED/2009/021-338, assinada entre a União Europeia (UE) e a República da Guiné-Bissau a 15 de Abril de 2010, no quadro do 10º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), no âmbito da estratégia de cooperação da Comissão Europeia (CE), que previa um apoio às iniciativas dos Actores Não Estatais (ANE) de 4 milhões de euros. A duração inicial desta convenção de financiamento foi de 72 meses, até Março 2016, e a duração prevista do UE- PAANE era de 36 meses, até Abril de 2014. Tal como previsto na referida Convenção de Financiamento (CF), foi lançado um concurso para recrutamento de uma Assistência Técnica Institucional ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades (MNECIC) da Guiné-Bissau para a implementação de uma Unidade de Gestão do Programa (UGP) Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu Programa de Apoio aos Actores Não Estatais X FED (referência de publicação - EuropeAid/130222/D/SER/GW), contrato atribuído ao consórcio composto pela Organização Não Governamental (ONG) Portuguesa Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) e pela CESO CI Internacional, SA (CESO CI). A UGP do UE-PAANE, composta por um Chefe de Equipa / Gestor de Fundos para Adiantamentos, um Contabilista, um Perito em Subvenções e um Perito em Media, é responsável por assegurar o sucesso da execução da Convenção de Financiamento e de todas as componentes do referido programa, em coordenação com o Ordenador Nacional (ON) e a UE. Depois de dois anos de implementação, a UE decidiu prorrogar o Programa de Apoio aos Actores não Estatais UE-PAANE e estendeu por mais 24 meses a CF inicialmente assinada, passando a ter uma duração de 96 meses, até Março 2018, e reforçando o orçamento previsto inicialmente na CF com mais 2 milhões de euros, passando a ser a contribuição total de 6 milhões de euros. Desta forma o Programa UE-PAANE é prorrogado de 36 para 60 meses, até Abril de 2016, para a implementação das suas actividades. O UE-PAANE segue as recomendações do Documento Estratégico Nacional de Luta contra a Pobreza (DENARP) onde se prevê a participação acrescida e uma implicação mais activa dos ANE no processo de desenvolvimento.

O UE-PAANE assenta numa lógica de reforço das capacidades e acompanhamento próximo dos ANE, de acordo com os ensinamentos tirados da intervenção realizada no quadro do 9º FED, através do projecto Reforço das Organizações da Sociedade Civil Guineense No Na Tisi No Futuru. O UE- PAANE pretende apoiar aos Actores Não Estatais no seu compromisso face aos desafios do desenvolvimento fortalecendo as suas capacidades para se tornarem ainda mais activos no processo de desenvolvimento. Tendo em conta o número de organizações guineenses, todos os níveis de estruturação dos ANE estão visados, embora tratados de forma diferenciada segundo a apreciação do nível de desenvolvimento de cada sector. 1.2. Resumo do UE-PAANE A lógica de intervenção do UE-PAANE encontra-se estruturada em dois eixos: 1º Apoio Institucional: visa acompanhar os ANE num percurso de reforço institucional que começa a partir da tomada de consciência do papel que devem desempenhar no processo de transformação política, institucional, económica e social do país e que desencadeia a participação efectiva dos ANE neste processo. 2º Financiamento de Iniciativas dos ANE, nos diferentes domínios específicos da vida socioeconómica do país. Estas actividades e iniciativas de desenvolvimento serão um meio de apoiar o desenvolvimento socioeconómico e igualmente ferramentas para permitir a aprendizagem através da prática. O objectivo geral do UE-PAANE é o seguinte: Contribuir na consolidação da boa governação. E o objectivo específico é: Reforçar a participação, concertação e o compromisso dos Actores Não Estatais face aos desafios do desenvolvimento. Quanto aos resultados esperados, estão previstos os seguintes: 1º Eixo - Apoio Institucional Resultado 1 Os ANE melhoram a governação interna, assim como a capacidade de conceber acções de desenvolvimento e dialogar sobre as políticas de desenvolvimento. Resultado 2 As temáticas essenciais da actualidade socioeconómica e política do país são difundidas pelos media e a qualidade de informação cresce. 2º Eixo - Financiamento de Iniciativas dos ANE Resultado 3 As capacidades operacionais dos ANE são consolidadas para a execução de micro projectos nos domínios socioeconómicos e de informação. 1.3. Enquadramento do presente contrato O presente contrato insere-se nas seguintes actividades previstas no quadro do eixo nº 1. 1º Eixo - Apoio Institucional

Resultado 1 Os ANE melhora a governação interna, assim como a capacidade de conceber acções de desenvolvimento e dialogar sobre as políticas de desenvolvimento. No quadro deste 1º eixo foram desenhados dois programas de formação adaptados às diferentes características dos ANE guineenses: um programa de formação Avançada e um programa de formação inicial. Programa de formação inicial: O objectivo da formação inicial é fornecer uma formação de base, em áreas fundamentais para o funcionamento de uma organização, dirigida aos quadros técnicos de Actores Não Estatais Guineenses com pouca experiência na implementação de projectos ou que tiveram poucas oportunidades de formação prévia. Um total de 136 organizações de todo o Pais foram seleccionadas para participar no programa de formação inicial composto por quatro módulos: 1. Gestão do Ciclo de Projecto 2. Planificação Estratégica 3. Gestão Organizacional 4. Animação Comunitária O programa de formação inicial foi concluído e encerrado no mês de Junho de 2013, mês em que foi lançado um concurso de subvenções dirigido aos 136 ANEs participantes no programa de formação inicial. No total 16 organizações beneficiaram-se de uma subvenção por terem apresentado propostas que satisfizeram os critérios previamente definidos pelo UE-PAANE e conhecidos pelas organizações. O apoio na implementação dos projectos e na gestão da subvenção recebido por estas organizações é uma continuação da formação recebida no programa de formação inicial. Programa de formação avançada: O objetivo da formação avançada é de reforçar e aprofundar os conhecimentos dos quadros técnicos dos Actores Não Estatais Guineenses que possuem alguma experiência ou formação prévia, em áreas específicas a nível organizacional, metodológico e temático. Com este objetivo o UE-PAANE organiza formações de interesse para as organizações da sociedade civil e que estão dirigidas às 54 organizações que fazem parte da Bolsa de Formação Avançada UE-PAANE. Estas formações não são estanques e o programa UE-PAANE tem uma proposta indicativa de possíveis formações baseada no diagnóstico feito junto das organizações no início do Programa. Podem ser propostas outras formações (tanto da parte da equipa do PAANE como das organizações alvo), sendo o programa uma ferramenta viva e com possibilidades de adaptação às novas necessidades. A Bolsa de formação avançada está permanentemente aberta a todas as organizações que queiram fazer parte da mesma mas que devem cumprir certos requisitos. Para avaliar o cumprimentos dos mesmos a UGP solicita às organizações interessadas que preencham um formulário de pré-inscrição e o entreguem acompanhado de: Carta de Manifestação de Interesse; Ficha com os dados da OSC; Cópia da Certidão de Registo; Cópia do último Relatório de Actividades e Contas. Com base nesta documentação a UGP avalia se a organização já tem suficiente experiência e os seus membros têm recebido formações básicas a partir das quais possam aprofundar os seus conhecimentos e pelo tanto fazer parte da bolsa de formação avançada.

Outras actividades do programa de reforço: Normalmente as acções formativas chamadas temáticas e transversais são acompanhadas no final de um Djumbai ou encontro de reflexão crítica onde três oradores apresentam um artigo relacionado com a temática da formação e os participantes podem colocar questões ou dar sua opinião. No entanto o formato dos Djumbais permite que possam ser realizados independentemente e não apenas na fase final de uma formação. Os djumbais serão levados até às regiões e adoptarão novas formas como os cine-djumbais, para que os espaços de reflexão e partilha sejam enriquecidos e variados. Outras das actividades enquadradas no programa de formação é a Academia Ubuntu: um projecto de capacitação de jovens com elevado potencial de liderança, activos em organizações da sociedade civil, com o objectivo de que possam vir a desenvolver projectos de empreendedorismo social ao serviço da comunidade. Este projecto está a ser realizado com o apoio da UE através do UE-PAANE pelo Instituto António Vieira. 2. DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO 2.1. Objectivo da posição de Técnico/a de Apoio na implementação do Programa de Formação do UE-PAANE Assegurar a implementação do programa de reforço de capacidades previsto para os ANEs: formações, djumbais, cine-djumbais, dinamização centro de recursos e seguimento e seguimento e apoio da Academia Ubuntu. 2.2 Tarefas e Responsabilidades do Técnico/a de Apoio na implementação do Programa de Formação do UE-PAANE Garantir a implementação do Programa de Formação Avançada do UE-PAANE, incluindo: Manter actualizado o cronograma de actividades do programa Organizar o processo de selecção dos formadores, oradores e outros profissionais que sejam necessários para a implementação das actividades: desenho de TdRs, divulgação dos TdRs, recepção de propostas técnicas e financeiras, participação no processo de selecção, elaboração e seguimento dos contratos. Organizar o processo de inscrição nas formações das organizações da bolsa de formação avançada interessadas e garantir a sua participação nas outras actividades do programa de reforço. Gerir e manter actualizada a bolsa de formação avançada, incluindo a avaliação das solicitações de inscrição na bolsa de formação avançada das organizações interessadas. Revisão e compilar os manuais de formação produzidos e de outros materiais didácticos das formações assim como os produtos resultantes das outras actividades de reforço de capacidades. Garantir e organizar a logística das formações: pausas café, almoços, materiais didácticos precisos, equipamentos, etc.

Desenhar e implementar um programa de seguimento e avaliação das organizações participantes nas formações para avaliar o impacto das mesmas. Apoiar na realização dos djumbais e cine-djumbais realizados no quadro do programa de reforço de capacidades junto do consultor contratado para os organizar. Assegurar a dinamização do Centro de Recursos do PAANE 1. Apoiar na implementação das actividades associadas à Academia Ubuntu. Apoiar, quando solicitado, outras actividades do UE-PAANE. 3. PERFIL DO TÉCNICO/A DE APOIO NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO UE-PAANE 3.1. Habilitações e competências Formação universitária; Especialização na área de formação e recursos humanos será considerada uma mais-valia; Especialização na área do desenvolvimento será considerada uma mais-valia. 3.2. Experiência profissional Será avaliado preferencialmente: Experiência profissional de pelo menos 5 anos; Experiência de trabalho comprovada na área de formação e recursos humanos de pelo menos 2 anos; Experiência de trabalho com organizações guineenses na implementação de projectos e programas de reforço de capacidades de actores não estatais de pelo menos 2 anos; Experiência na formulação e gestão de projectos de desenvolvimento e conhecimento da situação dos ANE na Guiné Bissau será considerada uma mais-valia. 3.3 Outras competências Bom domínio de Português falado e escrito; Compreensão de crioulo será considerada uma mais-valia; Domínio de informática (word, excel, power point, internet) ao nível de utilizador. Muito boa capacidade de organização, autonomia e proactividade. 1 O escritório da UGP é um espaço aberto onde as organizações contam com as ferramentas necessárias no Centro de Recursos para apoiar o seu trabalho, como computadores, acesso à internet, material de consulta, etc.

4. OUTRAS INFORMAÇÕES 4.1. Duração e Local Os meses de trabalho estimados são desde 15 de Março de 2015 a 15 de Dezembro de 2015 (9 meses incluindo um período experimental de 3 meses). É de salientar que, de acordo com o desenvolvimento das actividades do Programa UE-PAANE, os meses de trabalho poderão ser alterados. O trabalho será desenvolvido em todas as regiões do país tendo como local de trabalho principal a sede da UGP do UE-PAANE, sita na Rua 10 Severino Gomes de Pina (Antigo Prédio da Função Pública). 4.2. Tipo de contrato Será um contrato local. 4.3 Outras informações de interesse O Perito vai desenvolver o seu trabalho principalmente na sede da UGP do UE-PAANE mas sendo o programa PAANE um programa de abrangência nacional, deverá estar disponível para deslocações periódicas ao terreno, para realizar seguimento às organizações participantes do programa de reforço de capacidades e para a realização dos djumbais regionais. 5. PROCESSO DE SELEÇÃO 5.1. Os documentos necessários para submeter candidatura são: Carta de motivação de interesse; Curriculum Vitae actualizado; O nome e contacto de dois empregadores anteriores que possam dar referências. Os Termos de Referência (TdR) podem ser solicitados de segunda a quinta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 15h às 18h00, e sexta, das 9h00 às 14h00, no escritório do UE-PAANE sito na Rua Dr. Severino Gomes de Pina, nº 10 (antigo prédio da Função Pública) a partir do dia 18 de Fevereiro de 2015. As candidaturas deverão ser enviadas até às 18h00 do dia 6 de Março de 2015, no escritório acima referido ou para o seguinte endereço de correio electrónico: subv.paane.gb@gmail.com. No assunto do correio electrónico deve constar Contrato para Técnico/a de Apoio na Implementação do Programa de Formação/2015 UE-PAANE. Após apreciação das candidaturas, somente os/as candidatos/as seleccionados/as para entrevista serão contactados/as. * * *