EVOLUÇÃO DA. Antonio Roque Dechen Francisco Antonio Monteiro Quirino Augusto C. Carmello

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Transcrição:

EVOLUÇÃO DA Antonio Roque Dechen Francisco Antonio Monteiro Quirino Augusto C. Carmello E. S. NUTRIÇÃO A. Luiz de MINERAL Queiroz DE Departamento PLANTAS de Ciência do Solo - Nutrição Mineral de Plantas

O Solo é a Pátria, cultivá-lo é engrandecê-la E. S. NUTRIÇÃO A. Luiz de MINERAL Queiroz DE Departamento PLANTAS de Ciência do Solo - Nutrição Mineral de Plantas

DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA NO BRASIL BRASIL : AGRICULTURA JOVEM ENSINO 140 ANOS : EM 15-2-1877 FOI CRIADA A IMPERIAL ESCOLA AGRICOLA DA BAHIA (IEAB), HOJE UFRB (CRUZ DAS ALMAS) IMPERIAL ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E DE AGRICULTURA PRATICA DE PELOTAS, RS, FUNDADA EM 1883, INICIO DA PRIMEIRA TURMA 1891, FORMATURA DE 2 ALUNOS EM 1895 EM 3-6-1901 ESCOLA AGRÍCOLA PRÁTICA DE PIRACICABA, Primeira Turma 1903 : 7 alunos QUE PASSOU A TER O NOME DE ESALQ EM 1931 PESQUISA 129 ANOS: IAC: 130 ANOS (27-6-1887) EMBRAPA: 44 ANOS (26-4-1973) E. S. A. Luiz de Queiroz Departamento de Ciência do Solo - Nutrição Mineral de Plantas

No Brasil... 1877 Inauguração Escola Imperial de Agronomia da Bahia; 1887 Fundação do Instituto Agronômico, em Campinas; 1891 Inauguração da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, em Pelotas;

1895 Luiz Pereira Barreto importou adubos minerais; 1901 Inauguração da Escola Agrícola Prática Luiz de Queiroz, em Piracicaba; 1908 Fundação da Escola Superior de Agronomia de Lavras, atual UFLA; No Brasil...

1910 (Decreto) 1913 (Funcionamento) Fundação da Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária, atual UFRRJ; 1922 Fundação da Escola Superior de Agricultura de Viçosa, atual UFV; 11 de agosto de 1927 Fundação da Sociedade Brasileira de Agronomia, no Rio de Janeiro No Brasil...

No Brasil... 1951 11 ESCOLAS DE AGRONOMIA 2014 260 ESCOLAS DE AGRONOMIA 2017 380 ESCOLAS DE AGRONOMIA E. S. A. Luiz de Queiroz Departamento de Ciência do Solo - Nutrição Mineral de Plantas

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM NUTRIENTES FORMA ABSORVIDA FORMA INCORPORADA MOBILIDADE DE REDISTRIBUIÇÃO FUNÇÕES NAS PLANTAS TEORES MÉDIOS CARACTERISTICAS DE DEFICIÊNCIA

NUTRIENTES FORMA ABSORVIDA N NO 3 - e NH 4 + P H 2 PO 4 - FORMA INCORPORADA MOBILIDADE* DE REDISTRIBUIÇÃO NH 3 MÓVEL PROTEÍNA, ENZIMAS, H 2 PO 4 - MÓVEL K K + - MÓVEL ATIVADOR ENZIMÁTICO, REGULAÇÃO OSMÓTICA Ca Ca 2+ Ca 2+ IMÓVEL ATIVADOR ENZIMÁTICO, PAREDE CELULAR Mg Mg 2+ Mg 2+ MÓVEL CLOROFILA, ATIVADOR ENZIMÁTICO 2- S SO 4 S 2- IMÓVEL AMINOÁCIDOS B H 3 BO 3 - IMÓVEL FUNÇÕES NAS PLANTAS TEORES MÉDIOS CARACTERÍSTICAS DA DEFICIÊNCIA CLOROFILA 20 40 g kg -1 AMARELECIMENTO GENERALIZADO DAS FOLHAS ARMAZENAMENTO, BAIXA GERMINAÇÃO (ÁCIDO FÍTICO), POUCO TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA 1,0 1,5 g kg -1 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR, ARROXEAMENTO DAS FOLHAS VELHAS PROVÁVEL ENVOLVIMENTO COM TRANSPORTE DE SINTETIZADOS Cu Cu 2+ Cu 2+ IMÓVEL ATIVADOR ENZIMÁTICO, Fe Fe 2+ Fe 2+ IMÓVEL FOTOSSÍNTESE ATIVADOR ENZIMÁTICO, TRANSPORTE DE ELÉTRONS, CITOCROM0 Mn Mn 2+ Mn 2+ IMÓVEL DOADOR DE ELÉTRONS, Mo MoO 4 2- MoO 4 2- MOBILIDADE MÉDIA SÍNTESE DE CLOROFILA REDUTASE DO NITRATO, PRODUÇÃO DE GRÃOS DE PÓLEN, METABOLISMO DE PROTEÍNAS Zn Zn 2+ Zn 2+ IMÓVEL ATIVADOR ENZIMÁTICO Ni Ni 2+ Ni 2+ IMÓVEL UREASE, HIDROGENASE 10 30 g kg -1 QUEIMA DO BORDO DAS FOLHAS VELHAS, ACAMAMENTO -1 (geral) 5 10 g kg PEQUENO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA 30 50 g kg -1 (citrus) RADICULAR, PODRIDÃO DOS FRUTOS 3 5 g kg -1 CLOROSE INTERNERVAL DAS FOLHAS VELHAS 1 3 g kg -1 AMARELECIMENTO GENERALIZADO DAS FOLHAS NOVAS 30 50 mg kg -1 DEFORMAÇÃO DAS FOLHAS NOVAS E FRUTOS 5 20 mg kg -1 PONTOS NECRÓTICOS NAS FOLHAS NOVAS 50 100 mg kg -1 RETICULADO FINO DE NERVURAS NAS FOLHAS NOVAS 20 100 mg kg -1 RETICULADO GROSSO DE NERVURAS NAS FOLHAS NOVAS 0,1 10 mg kg -1 FOLHAS NOVAS DEFORMADAS AMARELECIMENTO DAS FOLHAS VELHAS 20 50 mg kg -1 RETICULADO GROSSO NAS FOLHAS NOVAS, FOLHAS NOVAS LANCEOLADAS 0,1 1,0 mg kg -1 -

NUTRIÇÃO MINERAL E QUALIDADE DOS PRODUTOS MILHO X TEOR DE NITROGÊNIO X PROTEINAS Se EM ANIMAIS

HISTÓRIA DA PRIMEIRO PERÍODO (350 AC) ARISTÓTELES: Teoria Humística A planta é um animal invertido (fica com a boca no solo). Plantas alimentam-se do humus, após a morte Retornam ao humus.

HISTÓRIA DA SEGUNDO PERÍODO (1500-1750) van HELMONT (1652): Plantas absorvem H 2 O e constroem suas substâncias a partir dela. Uma estaca de salgueiro de 2,5 kg, foi cultivada em um vaso com 150 kg de terra, irrigado com água da chuva durante 5 anos, O arbusto pesou 82 kg e o solo diminuiu 0,18 kg. Concluiu que H 2 O era o único alimento das plantas.

HISTÓRIA DA SEGUNDO PERÍODO (1500-1750) WOODWARD (1766): Cultivou plantas em vasos irrigando com água da chuva, torneira, enxurrada e líquido de esgoto diluído. Verificou que quanto mais suja a água maior era o crescimento das plantas. Concluiu que a TERRA e não a H 2 O era o material formador das plantas.

HISTÓRIA DA TERCEIRO PERÍODO PRISTLEY (1775) Descobriu o O2 Plantas eliminam O2 INGENHOUSZ (1776) Influência da luz sobre as trocas gasosas. Somente em presença da luz há eliminação de O 2. 15

HISTÓRIA DA TERCEIRO PERÍODO SAUSSURE (1804) Pesquisas químicas sobre vegetação: 1)A planta obtém C do CO 2 atmosférico. 2)H e O eram assimilados na mesma proporção que estão na H 2 O (2:1). 3)O aumento da matéria seca era devido ao C, H e O absorvidos. 4)O solo era fornecedor de minerais indispensáveis à vida das plantas. 16

HISTÓRIA DA QUARTO PERÍODO BOUSSINGAULT (1802-1887) Iniciou experimentos no campo. Comprovou experimentalmente que o solo é o fornecedor de minerais indispensáveis à vida da planta. Cultivou plantas em substrato inerte, irrigado com solução nutritiva. 17

Justus Von Liebig Eu sei muito bem que a maioria dos Agricultores acreditam que sua maneira de fazer é a melhor e que suas terras jamais Liebig, 1840 deixarão de dar frutos. É está doce ilusão que escondeu das populações a relação que existe entre a fertilidade do solo e seu futuro e que fez nascer a indiferença e a incúria que demonstram a esse respeito

Justus Von Liebig Tem sido assim entre todos os povos que foram instrumentos de sua própria ruína, e não há sabedoria política que possa proteger os estados europeus de um destino semelhante, se os governos e os povos fecharem seus olhos para sintomas de empobrecimento dos campos, e se continuarem surdos aos avisos de ciência e da historia. Liebig, 1862

HISTÓRIA DA QUINTO PERÍODO (1840 1900) WIEGMANN & POOLSTORFF: Ensaios em areia. KNOP & SACHS: Ensaios em solução nutritiva. PFEFFER: Análise das cinzas das plantas. LAWES & GILBERT: Ensaios de nutrição mineral no campo. Ensaios que continuam até hoje (Rothmsted Inglaterra) 22

HISTÓRIA DA ELEMENTO Boro (B) Cloro (Cl) Cobalto (Co) Cobre (Cu) Ferro (Fe) Manganês (Mn) Molibdênio (Mo) Níquel (Ni) Zinco (Zn) Sódio (Na) Silício (Si) ESPÉCIE Fava Tomateiro Alface Tomateiro, Girassol Várias Várias, Milho Tomateiro Soja Várias Atriples vesicoria Tomateiro REFERÊNCIA Worinton (1923) Broyer et al. (1954) Delwiche et al. (1961) Sommer (1931) Sachs (1865) Bettrand (1987) Arnon & Stout (1939) Eskew et al. (1984) Sommer & Lipman (1926) Brownell & Wood (1957) Miyake & Takahashi (1978) 23

ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA PLANTAS SUPERIORES C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S Macronutrientes (g kg -1 ) 1,0 a 50,0 g kg -1 B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn,Ni Micronutrientes (mg kg -1 ) 0,1 a 1000 mg kg -1 Mamíferos & Homem C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S Na, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, I, Se, Co 24

HISTÓRIA DA QUARTO PERÍODO LIEBIG (1840) A química agrícola e sua aplicação na agricultura e fisiologia. 1)Elementos minerais não estão casualmente presentes nas plantas, mas necessários. 2)Plantas necessitam de 10 elementos (C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S e Fe). Todos com exceção do C, H, O provém do solo. 3)Espécies diferentes necessitam de quantidades diferentes dos elementos. 4)Alguns solos são deficientes em alguns elementos que podem ser corrigidos através da adubação. 5)Húmus não é utilizado pelas plantas, mas é fonte de nutrição das mesmas.

Justus Von Liebig Eu sei muito bem que a maioria dos Agricultores acreditam que sua maneira de fazer é a melhor e que suas terras jamais deixarão de dar frutos. É está doce ilusão que escondeu das populações a relação que existe entre a fertilidade do solo e seu futuro e que fez nascer a indiferença e a incúria que demonstram a esse respeito

Justus Von Liebig Tem sido assim entre todos os povos que foram instrumentos de sua própria ruína, e não há sabedoria política que possa proteger os estados europeus de um destino semelhante, se os governos e os povos fecharem seus olhos para sintomas de empobrecimento dos campos, e se continuarem surdos aos avisos de ciência e da historia. Liebig, 1862

Liebig, 1840 Eu sei muito bem que a maioria dos agricultores acreditam que sua maneira de fazer é a melhor e que suas terras jamais deixarão de dar frutos. É esta doce ilusão que escondeu das populações a a relação que existe entre a fertilidade do solo e seu futuro e que fez nascer a indiferença e a incúria que demonstram a esse respeito. Tem sido assim entre todos os povos que foram instrumento de sua própria ruina, e não há sabedoria politica que possa proteger os estados europeus de um destino semelhante, se os governos e os povos fecharem seus olhos para os sintomas de empobrecimento dos campos, e se continuarem surdos aos avisos da ciência e da história

HISTÓRIA DA QUINTO PERÍODO (1840 1900) WIEGMANN & POOLSTORFF: Ensaios em areia. KNOP & SACHS: Ensaios em solução nutritiva. PFEFFER: Análise das cinzas dasplantas. LAWES & GILBERT: Ensaios de nutrição mineral no campo. Ensaios que continuam até hoje (Rothmsted Inglaterra) 29

HISTÓRIA DA ELEMENTO Boro (B) Cloro (Cl) Cobalto (Co) Cobre (Cu) Ferro (Fe) Manganês (Mn) Molibdênio (Mo) Níquel (Ni) Zinco (Zn) Sódio (Na) Silício (Si) ESPÉCIE Fava Tomateiro Alface Tomateiro, Girassol Várias Várias, Milho Tomateiro Soja Várias Atriples vesicoria Tomateiro REFERÊNCIA Worinton (1923) Broyer et al. (1954) Delwiche et al. (1961) Sommer (1931) Sachs (1865) Bettrand (1987) Arnon & Stout (1939) Eskew et al. (1984) Sommer & Lipman (1926) Brownell & Wood (1957) Miyake & Takahashi (1978) 30

ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA PLANTAS SUPERIORES C, H, O, Macronutrientes (g kg -1 ) N, P, K, Ca, Mg, S 1,0 a 50,0 g kg -1 B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn,Ni Micronutrientes (mg kg -1 ) 0,1 a 1000 mg kg -1 Mamíferos & Homem C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S Na, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, I, Se, Co 31

COMPOSIÇÃO DE UMA PLANTA 80% água 20% matéria seca Matéria Seca 30% celulose Ca 5% Mg 4% S 4% Na 1% B, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn 1% 12% proteína 48% extrativos não nitrogenados 04% matéria graxa P 5% Si 7% K 42% 06% cinzas Cl 7% O 24%

MACRONUTRIENTES MICRONUTRIENTES DEFICIÊNCIAS

SOLOS SUBSTRATOS SOLUÇÕES NUTRITIVAS

SISTEMA SOLO - PLANTA - ANIMAL NUTRIENTE NA SOLUÇÃO DO SOLO

SOLUÇÃO DO SOLO

CORREÇÃO DO SOLO E DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES

QUAL A FORMA QUE UM NUTRIENTE É ABSORVIDO (ION MOLÉCULA). COMO UM NUTRIENTE É TRANSPORTADO. COMO UM NUTRIENTE É INCORPORADO, NOS COMPOSTOS ORGÂNICOS.

CONTACTO ION X RAIZ FLUXO DE MASSA DIFUSÃO INTERCEPTAÇÃO RADIDULAR

CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE NUTRIÇÃO PRODUTIVIDADE QUALIDADE DA PRODUÇÃO SUSTENTABILIDADE

ANÁLISE DE SOLO E PLANTAS APROVEITAMENTO DO POTENCIAL GENÉTICO DAS PLANTAS FATORES SÓCIO- ECONÔMICOS FAVORÁVEIS PARA O PRODUTOR EVITAR OU MINIMIZAR DEFICIÊNCIAS HÍDRICAS MANEJO DA ACIDEZ DO SOLO E SALINIDADE ADOÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO ADEQUADO USO DE ROTAÇÃO DE CULTURAS PREPARO ADEQUADO DO SOLO SISTEMA INTEGRADO DE MANEJO DE NUTRIENTES NA PLANTA CONTROLE DE ALELOPATIA ESPAÇAMENTO E DENSIDADE ADEQUADOS USO ADEQUADO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS E FERTILIZANTES INORGÂNICOS MANTER NÍVEL ADEQUADO DE MO CONTROLE DA EROSÃO DO SOLO CONTROLE DE DOENÇAS, INSETOS E PLANTAS DANINHAS PRODUTIVIDADE SUSTENTÁVEL DE CULTURAS E OTIMIZAÇÃO DO USO EFICIENTE DE NUTRIENTES

ESQUEMA SIMPLIFICADO DA PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NAS PLANTAS (BERGMANN & NEUBERT, 1976) COMPONENTES DE FORMAÇÃO TRANSFORMAÇÕES ENERGÉTICAS ACUMULADORES DE ENERGIA FATORES CLIMÁTICOS CO 2 TEMPERATURA LUZ OUTRAS RADIAÇÕES (4% DA ENERGIA SOLAR É APROVEITADA) FATORES DO SOLO FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS H 2 O MINERAIS N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, Ni FOTOS- SÍNTESE POTENCIAL GENÉTICO DAS PLANTAS REAÇÕES REVERSÍVEIS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS MINERAIS H 2 O CO 2 ENERGIA RESPI- RAÇÃO Tecidos de Armazenamento RETORNO POR VIAS DIRETAS OU INDIRETAS (Bergmann & Neubert, 1976),Modificado DEON, 2006

FATORES DO SOLO FÍSICOS QUÍMICO S BIOLÓGIC OS MINERAI S N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, Ni RETORNO POR VIAS DIRETAS OU INDIRETAS (4% DA ENERGIA SOLAR É APROVEITADA) CO 2 H 2 COMPONENTES DE FORMAÇÃO FATORES CLIMÁTICOS O TRANSFORMAÇÕES ÕES ENERGÉTICAS ACUMULADORES DE ENERGIA TEMPERATURA OUTRAS RADIAÇÕES FOTOS- SÍNTESE POTENCIAL GENÉTICO DAS PLANTAS RESPI- RAÇÃO REAÇÕES REVERSÍV EIS CO 2 MINERAI S H 2 O ENERGIA LUZ SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS Tecidos de Armazenamento NUTRIENTES NA SOLUÇÃO DO SOLO

FATORES DO SOLO FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICO S MINERAIS N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, Ni RETORNO POR VIAS DIRETAS OU INDIRETAS TEMPERATURA CO 2 H 2 O FOTOS- FATORES CLIMÁTICOS OUTRAS RADIAÇÕES (4% DA ENERGIA SOLAR É APROVEITADA) SÍNTESE POTENCIAL GENÉTICO DAS PLANTAS RESPI- RAÇÃO REAÇÕES REVERSÍVEI S CO 2 MINERAIS H 2 O ENERGIA LUZ SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS Tecidos de Armazenamento FOTOSSINTESE NUTRIENTES NA SOLUÇÃO DO SOLO

PRODUTIVIDADE SUSTENTÁVEL DE CULTURAS E OTIMIZAÇÃO DO USO EFICIENTE DE NUTRIENTES

ANÁLISE DE SOLO E PLANTAS ADOÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO ADEQUADO PREPARO ADEQUADO DO SOLO ESPAÇAMENTO E DENSIDADE ADEQUADOS USO ADEQUADO DE FERTIZANTES E RESÍDUOS ORGÂNICOS MANTER NÍVEL ADEQUADO DE MO CONTROLE DE DOENÇAS, INSETOS E PLANTAS DANINHAS NUTRIENTES CONTROLE DE ALELOPATIA USO DE ROTAÇÃO DE CULTURAS MANEJO DA ACIDEZ DO SOLO E SALINIDADE EVITAR OU MINIMIZAR DEFICIÊNCIAS HÍDRICAS FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS APROVEITAMENTO DO POTENCIAL GENÉTICO DAS PLANTAS CONTROLE DA EROSÃO DO SOLO PRODUTIVIDADE SUSTENTÁVEL DE CULTURAS E OTIMIZAÇÃO DO USO EFICIENTE DE NUTRIENTES

Produção de Tubérculos de Batatinha (kg/ha), Ensaio de Aplicação de Micronutrientes, Pindamonhangaba, SP (Gangantini et al.,1970). TRATAMENTO kg/ha TESTEMUNHA 9.150 NPK 12.968 NPK + Mo 15.458 NPK + B NPK + B + Mo NPK = 60 180-30 kg/ha B = 20 kg/ha Mo = 0,5 kg DE Mo DE SÓDIO

Produção de Tubérculos de Batatinha (kg/ha), Ensaio de Aplicação de Micronutrientes, Pindamonhangaba, SP (Gangantini et al.,1970). TRATAMENTO kg/ha TESTEMUNHA 9.150 NPK 12.968 NPK + Mo 15.458 NPK + B 20.019 NPK + B + Mo 20.161 NPK = 60 180-30 kg/ha B = 20 kg/ha Mo = 0,5 kg DE Mo DE SÓDIO

Relação entre Teores de B e Triptofano em Tremoço. B (ppm) SOLUÇÃO 0,00 0,22 0,44 1,08 TRIPTOFANO (ppm) 1,27 1,36 2,17 2,55

Produção de Grãos de Arroz (IAC 25), Zinco no Solo e na Folha, em Função da Aplicação de Cobalto e Micronutrientes num Latossolo Vermelho-Escuro Argiloso de Planaltina, (Galrão, 1984) TRATAMENTOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Nutrição Mineral de Plantas GRÃOS (kg ha -1 ) SOLO (1) (mg kg -1 ) FOLHAS (mg kg -1 ) Completo 1.170 A 2,1 A 20,7 AB Omissão de B 1.191 A 2,5 A 18,4 B Omissão de Co 1.179 A 2,2 A 20,1 AB Omissão de Cu 1.156 A 2,2 A 20,0 AB Omissão de Fe 1.210 A 2,1 A 17,8 B Omissão de Mn 1.196 A 2,3 A 23,0 A Omissão de Mo 1.188 A 2,4 A 21,0 AB Omissão de Zn 118 B 0,4 B 7,6 C Cv(%) 22,7 16,0 12,3 (1) Extrator de Mehlich 1 (HCl 0,05 N + H 2 SO 4 0,025 N)

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CENÁRIO AGRÍCOLA BRASILEIRO Atual

Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Escola Queiroz Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Produção Brasileira: milho Fonte: IBGE

Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Escola Queiroz Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Produtividade em SP: arroz (ton/hectare) 5.00 4.00 3.00 2.00 1.00 0.00 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 Fonte: IBGE

Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Escola Queiroz Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Produção Brasileira: soja Fonte: IBGE

Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Escola Queiroz Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Produtividade em SP: soja (ton/hectare) 3.00 2.50 2.00 1.50 1.00 0.50 0.00 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 Fonte: IBGE

URBANIZAÇÃO (EM %) DA POPULAÇÃO BRASILEIRA A PARTIR DA DÉCADA DE 1940 ANO DO CENSO PERTECENTUAL DA POPULAÇÃO URBANA 1940 31,2 1950 36,2 1960 44,7 1970 55,9 1980 67,6 1991 75,6 2000 81,2 2010 (previsão) 86,8 Fonte: dados originais do IBGE (2010b).

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS REAIS DA CESTA BÁSICA NA CIDADE DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 1975 A ABRIL DE 2010 NUTRIÇÃO Fonte: MINERAL dados do DE PLANTAS DIEESE (2010)

68 ÁREA PLANTADA, PRODUÇÃO DE GRÃOS E CONSUMO DE FERTILIZANTES Produção de grãos (milhões t) Consumo de Fertilizantes (milhões t) Área Plantada com Grãos (milhões ha) 9 35 81,1 78,4 82,4 11,9 38,5 12,2 14,7 36,6 36,9 100 16 123,2 112,5 19,1 38 43,9 22,8 117,0 21,0 47,6 47,6 146 Produção + 113% 22 Fertillizantes + 140% 47 Área Plantada +32% 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO MINERAL MINERAL DE DE PLANTAS PLANTAS Fonte:IBGE/Anda

CONSUMO DE FERTILIZANTES NO BRASIL EM PRODUTOS FINAIS (TONELADAS) ANO Fonte: Ipea/Ipan/IBGE/Anda/Siacesp NPK 1950 88.546 1960 304.497 1970 998.566 1980 4.200.619 1990 3.148.290 2000 6.567.979 2004 9.612.443 2005 8.526.135 TOTAL(1950-2005) 33.447.075

PRODUÇÃO E DEMANDA DE ALIMENTOS O GRANDE DESAFIO MUNDIAL Item 1990 2000 2005 População mundial (bilhões) 5,2 6,2 8,3 Demanda de alimento (bilhões de toneladas) 1,97 2,45 3,97 Produtividade (toneladas por hectare) 2,5 2,9 4,5 Fonte: Bourlaug

RESULTADOS DE: CONHECIMENTO COMPETÊNCIA TÉCNICA E MUITO TRABALHO!

QUALIDADE DOS PRODUTOS PRODUTI- VIDADE NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS

SUSTENTABILIDADE THE TRIPLE BOTTOM LINE Econômico Social Ambiental Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades Fonte: Relatório Brundtland, (ONU, 1987)

Principais conceitos Econômico Acionistas Mercado de capitais ONGs Órgãos Reguladores Capital Uso racional dos recursos Transparência Confiança Impostos, Dividendos Competitividade & Credibilidade Empresa Licenças Reputação Funcionários Clientes Fornecedores Associações ONGs Comunidade Órgãos reguladores Ambiental Recursos Sustentáveis Responsabilidade Social Social

Tecnologias Os avanços da biotecnologia estão transformando os mercados e ampliando as oportunidades na agricultura e na bioindústria. A nanotecnologia pode contribuir para o desenvolvimento de novas ferramentas para a biotecnologia. Rodrigues, 2007

Os dez maiores problemas para a humanidade nos próximos 50 anos AGRICULTURA Energia Água Alimentos Meio ambiente Pobreza Educação Democracia População Doenças Terrorismo & guerra Fonte: Alan MacDiarmid, em São Carlos, SP, abril de 2005

A Agricultura é uma Ciência e uma Arte Liebig, 1840 NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO MINERAL MINERAL DE PLANTAS DE PLANTAS

Norman Borlaug Premio Nobel da Paz, 1970 Pai da Revolução Verde 1914 a 12-09-2009 1914 a 12/9/2009

A Agricultura é uma Ciência e uma Arte Liebig, 1840 NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO MINERAL MINERAL DE PLANTAS DE PLANTAS