Cabeamento Estruturado (Parte 2) Prof. Eduardo



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Transcrição:

Estruturado (Parte 2) Prof. Eduardo

Para debater... O que vimos na aula anterior? Montar uma rede doméstica é diferente de montar uma rede local de uns 100 PCs?

Na aula anterior trabalhamos com a combinação desses padrões:

Montar uma rede maior: - o trabalho é mais complexo - exigem normas mais estritas a cumprir - Normas nacionais e internacionais e.g.: ANSI/TIA e NBR14565

É importante abordar os pontos centrais para entender como o sistema funciona e as suas principais formas de organização de cabos/equipamentos.

Tudo começa com a Sala de Equipamento - normalmente no andar térreo. - área central da rede, onde ficam os servidores, switchs e os roteadores principais. - área de acesso restrito, onde os equipamentos ficam fisicamente protegidos. - mas nem sempre é viável puxar um cabo separado para cada um dos pontos de rede, o que acontece então?

Segundo nível hierárquico, representado pelos armários de telecomunicações (AT). - ponto de distribuição - saem cabos que vão até os pontos individuais. - e.g. um rack, instalado em uma sala ou em um armário de acesso restrito. - switch ou patch panel (painel de conexão)

Patch Panel - intermediário entre as tomadas de parede e outros pontos de conexão e os switches da rede. - usando cabos de rede curtos, chamados de "patch cords. - Os cabos vindos dos pontos individuais são numerados e instalados em portas correspondentes do patch panel e as portas utilizadas são então ligadas aos switches.

Cada andar tem um ou mais AT. Todos Ats são ligados a um switch ou um roteador na sala de equipamento através de cabos verticais chamados de rede primária (eles são também chamados de cabeamento vertical ou de backbones). - Se a distância permitir, podem ser usados cabos de par trançado, mas é muito comum usar cabos de fibra óptica para esta função.

Na entrada do prédio teríamos ainda a sala de entrada de telecomunicações, onde são conectados os cabos externos, como linhas de telefones, links de Internet, cabos ligando o prédio a outros prédios vizinhos e assim por diante.

Existe também a rede secundária (ou "horizontal cabling" ou cabeamento horizontal), que é composta pelos cabos que ligam o AT às tomadas onde são conectados os PCs da rede. - Estes são os cabos permanentes, que são instalados como parte do cabeamento inicial e continuam sendo usados por muito tempo.

Portanto, o sistema prevê o uso de três segmentos de cabo: a) O patch cord ligando o switch ao patch panel. b) O cabo da rede secundária, ligando o patch panel à tomada na área de trabalho. c) O cabo entre a tomada e o PC.

Em um ambiente já existente, os cabos podem ser passados através de um teto falso ou canaletas usadas pelos fios de telefone. Em casos extremos pode ser usado piso falso (piso elevado), permitindo que o cabeamento passe por baixo. O problema de usar piso falso é que os suportes são caros. No caso de prédios em construção, é possível incluir canaletas específicas para os cabos de rede, facilitando o cabeamento

As salas e os outros ambientes contendo as tomadas, onde ficam os micros, são chamadas de área de trabalho (work area), já que em um escritório corresponderiam às áreas úteis, onde os funcionários trabalham. Na norma da ABNT, as tomadas são chamadas de "pontos de telecomunicações" e não de "pontos de rede". Isso acontece porque o cabeamento estruturado prevê também o uso de cabos de telefone e de outros tipos de cabos de telecomunicação, não se limitando aos cabos de rede.

NBR 14565 1 Área de trabalho 2 Rede secundária 3 Armário de telecomunicações 4 Rede primária nível 1 5 Sala de equipamento 6 Sala de entrada de telecomunicações 7 Cabo de interligação externo

NBR 14565 identificação do cabeamento:

NBR 14565 identificação do cabeamento:

NBR 14565 cabos: Cabeamento

Vamos conhecer a estrutura da rede UEMS/UMA...