Redes de computadores. Cabeamento Estruturado
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- Raíssa Bergmann Palhares
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1 Redes de computadores Cabeamento Estruturado
2 Cabeamento Não-estruturado Dutos super-lotados Cabos dobrados Dificuldade de Manutenção Foto: Rodrigo Cabelo
3 CABEAMENTO NÃO-ESTRUTURADO Mais exemplos... Outros Pontos da Rede
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5 AUSÊNCIA DE ESTRUTURA Consequências Inflexibilidade para mudanças Rápida saturação de dutos, canaletas e outros suportes de cabeamento Cabeamento não aproveitável com novas tecnologias Suporte técnico dependente de fabricantes Custos altos em uma possível mudança
6 Cabeamento Estruturado Sistema que obedece a padrões e normas para garantir: Organização Flexibilidade Desempenho Escalabilidade Simplificação do Uso Simplificação da Manutenção
7 CABEAMENTO ESTRUTURADO Objetivos Integrar em um único projeto múltiplas aplicações como: Vídeo Dados Controles de Segurança, Acesso, Iluminação, Ventilação etc Sensores de Incêndio, Temperatura e Presença
8 Cabeamento estruturado Tendências Tecnológicas: Um sistema de cabeamento estruturado deve, se possível, suportar altas taxas transmissão e deve ser implementado como uma estrela hierárquica. Uso crescente de fibras ópticas. Utiliza um conjunto de subsistemas de cabeamento para criar uma infra-estrutura hierárquica capaz de se adaptar às mudanças de tecnologia e de ambiente e, ainda, facilitar a detecção e correção de falhas e manutenção. Normas EIA/TIA 568B / 569B / 606A / 607A. Norma brasileira NBR
9 Cabeamento estruturado Subsistemas de Cabeamento Estruturado Um projeto de cabeamento estruturado deve: Dividir a área a ser coberta em subsistemas (ou áreas de cabeamento). Especificar os pontos de transição entre esses subsistemas. Estes subsistemas podem ser implementados por etapas ou como uma solução completa.
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17 Órgãos Normativos ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. É responsável pela nova norma brasileira de cabeamento estruturado, recentemente lançada, a NBR A norma encontra-se à venda no site. EIA Electronics Industries Association Órgão americano responsável por grande parte das normas de cabeamento estruturado em uso, a EIA é um orgão americano que, normalmente em associação com a TIA, determina características dos sistemas de cabeamento estruturado. FCC Federal Committee for Communication Órgão federal americano responsável pelo controle e fiscalização de produtos e serviços de telecomunicações. Tem poder de polícia, e garante o atendimento das normas que impedem a geração e/ou aceite de interferência de sistemas de telecomunicação.
18 Órgãos Normativos IEC International Eletrotechnical Commission Órgão americano, define padrões de teste muito adotados em sistemas de cabeamento estruturado. IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers Órgão americano responsável por normas importantes, indiretamente relacionadas aos sistemas de cabeamento estruturado, como a norma para redes ethernet, por exemplo (IEEE802.2). ISO International Standards Organization Órgão internacional com sede em Genebra, Suíça, é responsável, entre outras normas, pela norma de interconexão de sistemas abertos (OSI).
19 Órgãos Normativos ITU International Telecommunication Union Órgão internacional com sede em Genebra, Suíça, é responsável por centenas de normas associadas a Telecomunicações. Era conhecido até algum tempo atrás como CCITT. TIA Telecommunications Industry Association Órgão americano responsável por grande parte das normas de cabeamento estruturado em uso, a TIA é um orgão americano que, normalmente em associação com a EIA, determina características dos sistemas de cabeamento estruturado. UL Underwriters Laboratories Inc Instituição privada responsável por testes e ensaios de equipamentos e materiais, garantindo o atendimento às normas associadas aos mesmos. Os fabricantes submetem lotes de seus produtos para testes e certificação. Caso os testes tenham sucesso, o produto recebe um carimbo de certificação, que é reconhecido pelas organizações de todo o mundo.
20 Os subsistemas
21 Exemplo de um Sistema de Cabeamento Estruturado
22 Área 1: Área de Trabalho Área de trabalho: Cabeamento entre os dispositivos e as tomadas de parede. Cada tomada deve possuir, no mínimo, dois tipos de acesso: dados e voz. Deve existir no mínimo uma tomada para cada área de trabalho de 10 m 2. Comprimento máximo para cabo par trançado: 5m.
23 Tipos de cabo Cabo UTP de 100 ohms com 4 pares (24 AWG). Cabo ScTP/FTP de 100 ohms com 4 pares. Atenção cabo STP 120 ohms 2 pares está fora da norma. Fibra óptica. O mais empregado atualmente é o cabo UTP CAT categorias 5E ou 6 com conector Mv8 (RJ-45 8 pinos). RJ-45 Cabo UTP
24 Área de Trabalho No mínimo 1 WA a cada 10 m2 de acordo com a Norma 568-A
25 Área de Trabalho No mínimo 2 Tomadas por WA conforme EIA/TIA568-A
26 Área 2: Cabeamento Horizontal ou Rede Secundária Sistema de distribuição horizontal: Estende-se do Centro de Fios onde estão instalados os blocos de distribuição e equipamentos de rede, até a área de trabalho. Normalmente, cobre apenas um andar e os cabos são terminados em conector ou tomada de parede na interface com a Área 1 e em blocos (patch panel) no lado do Centro de Fios.
27 Cabeamento por Zona Método Tradicional Múltiplos Cabos de 4 pares Patch Panel Armário de Telecomunicações x Zone Wiring Ponto Intermediário Cabo de 25 Pares Patch Panel Armário de Telecomunicações Consolidation Point
28 Área 2: Rede Secundária (Horizontal) Área 4: Rede Primária (Vertical) Tipos de Instalação: Embutido no piso. Piso elevado. Forro. Canaletas. Deve seguir as recomendações da Norma TIA/EIA 569-B.
29 Área 2: Rede Secundária (Horizontal) Área 4: Rede Primária (Vertical) Instalação embutida no piso
30 Área 2: Rede Secundária (Horizontal) Área 4: Rede Primária (Vertical) Instalação em piso elevado
31 Área 2: Rede Secundária (Horizontal) Área 4: Rede Primária (Vertical) Instalação no forro
32 Área 2: Rede Secundária (Horizontal) Área 4: Rede Primária (Vertical) Instalação em canaletas
33 Área 4: Rede Primária (Vertical) Cabeamento vertical dentro de edifícios usado na interconexão dos andares. Conecta a SET (Sala de Entrada de Telecomunicações) à SEQ (Sala de Equipamentos). Uso prioritário de cabos de fibra óptica, mas cabos de par trançado também são normatizados e limitados a 90 metros. Comprimento máximo do cabo da rede primária é de 3000 m se estiver usando fibra óptica, podendo haver um quadro intermediário a 500 m. SALA DE TELECOMUNICAÇÕES PRINCIPAL DO PRÉDIO
34 Área 3: Armário de Telecomunicações (AT) Deve ser projetada de acordo com a Norma TIA/EIA-569-A. Interliga os ativos aos equipamentos de ponta (área de trabalho). Deve existir uma sala de telecomunicações para cada 1000m 2 de área atendida. Dimensão das sala de telecomunicações: Área Atendida m Dimensão da Sala mxm 3x2,20 3x2,80 3x3,40
35 Área 3: Armário de Telecomunicações As conexões dos equipamentos podem ser feitas em dois esquemas: CROSS -CONNECTION INTERCONNECTION
36 Área 3 e 5: Armário de Telecomunicações e Patch Panels Para montagem em rack padrão 19. De sobrepor. patch panel fixo 48 portas patch panel modular 12 portas
37 Área 5: Sala de Equipamentos (SEQ) A Sala de Equipamentos abriga equipamentos, a transição entre o rede secundária e o de backbone de um prédio (rede primária), através de patch de distribuição. Cabos empregados: Fibra óptica monomodo e multimodo. Cabo UTP categorias 5E e 6. Cabo ScTP e FTP categorias 5E e 6.
38 Área 5: Sala de Equipamentos Deve ser projetada de acordo com a Norma TIA/EIA-569-B. Características: Dimensão mínima: 14 metros quadrados. Climatizada 24 horas por dia 7 dias por semana. Concentração de equipamentos servidores e comutadores da empresa (exceto os switches eventualmente instalados nos armários de telecomunicações).
39 Área 5: Sala de Equipamentos Bloco IDC 110 Uma alternativa ao uso de patch panels (mais utilizado para conectar pontos de voz).
40 Setor de Entrada de Telecomunicações SET Recebe os cabos oriundos de fora do prédio: Local onde termina a responsabilidade da concessionária (quando o caso) e inicia a responsabilidade do administrador da rede. Fazem parte do SET: As transições dos cabos externos da concessionária de voz ou de dados (banda larga), para a rede principal. Transições entre os cabos de fibra óptica externos (revestido de gel de petróleo para proteger da umidade) para os cabos de fibra óptica internos (anti-propagante a chama). Transições dos equipamentos de CATV e Segurança, quando provenientes de outras construções.
41 Cabo de Interligação Externo Cabeamento entre edifícios. Fibra óptica multimodo degrau ou gradual ou monomodo. Comprimento máximo de 2000 m.
42 As categorias mais comuns Categoria MHz; É a mais comum hoje em dia; Suporte a ethernet, token-ring, fast-ethernet (parcial). Categoria 5E 155 MHz; É a mais implantada; Suporta todas as aplicações da Cat.5, mais fast-ethernet, alguns padrões de Gigabit ethernet, ATM até 155 MHz, alguns padrões de ATM 622 MHz Categoria MHz; Suporta todos os padrões atuais; Categoria 6A Novidade, começam a aparecer os produtos mais novos; Suporta 10Gbps em cabos de par trançado.
43 Conectorização: cabo patch direto (1:1) Existem padrões de conectorização TIA/EIA: 568A 568B. VD-B R VD LJ-BR AZ AZ-BR LJ MR-B R MR 8 1 LJ-BR LJ VD-B R AZ AZ-BR VD MR-B R MR
44 Conectorização: Cabo patch cruzado (Cross) Existem 2 maneiras de interconectar os equipamentos entre si: Cabo Direto Cabo Cruzado ( crossed ou cross ). VD-B R VD LJ-BR AZ AZ-BR LJ MR-B R MR LJ-BR LJ VD-B R AZ AZ-BR VD 8 MR-B R 1 MR
45 Conector e Alicate para RJ 45
46 Alicate de Crimpagem Alicate multiuso utilizado para crimpar cabo par trançado de redes de computadores. O termo crimpar significa preparar um cabo de par trançado para conectar dispositivos em uma rede.
47 Punch Down Alicate fixador muito útil que conecta cabos de redes em RJ-45 fêmea.
48 Testador de Cabos Efetua testes de transmissão e recepção de sinal desde o ponto do usuário até hub/switch ou rack. Verifica também se conectados de forma polarizarão. Um visor aponta se apresentar algum erro. os cabos estão correta e a sua o cabo testado
49 Testador de Cabos
50 Decapador de Cabo
51 Componentes para UTP O alicate Um conector RJ-45 O cabo UTP
52 O cabo UTP Se o cabo for de marca deve ter escrito nele o seguinte texto: UTP Unshielded Twisted Pair (Par entrançado não blindado) Temos 4 pares de fios (8 CAT1 e 2: Voz e dados até 4Mbps fios) coloridos. Embora numa rede Ethernet a 10Mbps só CAT3: dados até 16Mbps se usarem 2 pares (Laranja e Verde) (em desuso) CAT4: dados até 20 Mbps CAT5: dados até os 155Mbps A Fast Ethernet (a 100Mbps) já precisa dos 4 pares! CAT 6: dados até os 200MHz (recente) CAT 7: dados até os 600MHz (em estudo)
53 Passo-a-passo para Cabo Direto TIA/EIA-568B (1/3) Passo 1: Descascar o cabo (2 cm) - O alicate tem um batente que serve de medida para descascar o cabo - use-o! mas com cautela pois pode cortar um dos pares se pressionar com força. Passo 2: Separar os pares trançados de modo que o par VERDE passe para o lado esquerdo (1) e (2) e o par MARROM passe para o lado direito (7) e (8)... Passo 3: Ajeitar: par AZUL fica no meio mas trocado (5) e (4). E o par LARANJA vai abraçar o par azul (3) e (6)...
54 Passo-a-passo para Cabo Direto TIA/EIA-568B (2/3) Alinhe os 8 fios lado a lado e corte com o alicate para ficarem certos Coloque-os alinhados no interior do conector RJ-45, na posição indicada na imagem (o pino 1 está do lado esquerdo). Garanta que a parte cinza (ou azul) de proteção dos fios entra no conector até alcançar uma trava Verifique se os 8 fios atingem o fim do conector (topo do conector). Olhe de lado e de perfil.
55 Norma EIA/TIA 568 Racks Tem a função de acomodar os Hubs, Patch Panels e Ring Runs. Pode ser aberto ou fechado
56 Um Sistema de Cabeamento Estruturado é formado pelo seguintes sub-sistemas: Área de Trabalho
57 Entrada do Edifício Área de Trabalho
58 Entrada do Edifício Sala de Equipamentos Área de Trabalho
59 Entrada do Edifício Sala de Equipamentos Cabeamento Backbone Área de Trabalho
60 Entrada do Edifício Sala de Equipamentos Cabeamento Backbone Armário de Telecomunicações
61 Entrada do Edifício Sala de Equipamentos Cabeamento Backbone Área de Trabalho Armário de Telecomunicações Cabeamento Horizontal
62 Entrada do Edifício Sala de Equipamentos Cabeamento Backbone Área de Trabalho Armário de Telecomunicações Cabeamento Horizontal Área de Trabalho
63 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Entrada do Edifício Ponto de interface entre o cabeamento externo e o cabeamento interno do prédio. (...) Consiste de equipamentos necessários à conexão. Regida pela norma EIA/TIA 569.
64 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Equipamentos Local dentro do edifício onde está instalado o distribuidor principal de telecomunicações: liga os cabos do armário de telecomunicações, com os equipamentos de rede, servidores e os equipamentos de voz (PABX).
65 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Backbone Interligar todos os armários de telecomunicação instalados: nos andares de um edifício comercial (backbone cabling) ou vários edifícios comerciais (campus backbone), onde também serão interligadas as facilidades de entrada (entrance facilities).
66 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Armário de Telecomunicações Os cabos do cabeamento horizontal são instalados em cada área de trabalho e na outra ponta, no hardware de conexão escolhido. Para que este hardware de conexão seja protegido contra o manuseio indevido, instala-se todos os hardwares de conexão, suas armações, racks, e outros equipamentos em uma sala destinada para esta função locada em cada andar. Esta sala é chamada de armário de telecomunicação (telecommunication closet).
67 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal Estende-se da tomada de telecomunicação instalada na área de trabalho até o armário de telecomunicação É a parte do sistema de cabeamento estrutura que contém a maior quantidade de cabos instalados É chamado de horizontal devido aos cabos correrem no piso, suspensos ou não, em dutos ou canaletas
68 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Área de Trabalho Local onde o usuário começa a interagir com o sistema de cabeamento estruturado Neste local estão situados seus equipamentos de trabalho, como: Computador Telefone Sistema de armazenamento de dados Impressoras Sistema de controle
69 Recapitulando... Armário de Telecomunicação Cabeamento Vertical Área de Trabalho Cabeamento Horizontal Sala de Equipamentos
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