InfraEstrutura de Redes
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- Bárbara Luana Castilhos Arruda
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1 Faculdade Anhanguera de São Caetano do Sul InfraEstrutura de Redes Curso: Tecnologia em Redes de Computadores Prof:Eduardo M. de Araujo Site-
2 Cabeamento Estruturado Inicio dos anos 80, os prédios possuíam cabeamento distintos para cada serviço oferecido como: Voz Dados Sistemas de controle (TV, som, incêndio, ar cond, ilumin.) Energia Interfone Cada serviço com uma padronização proprietária.
3 Cabeamento Estruturado MOTIVAÇÃO PARA PADRONIZAÇÃO. I. Mudança rápida de tecnologia : Microcomputadores mais velozes, serviços integrados de voz e dados, redes locais de alta velocidade; II. Infra-estrutura de telefonia privada inadequada para novas tecnologias; III. Rápida saturação de dutos, canaletas e outros suportes de cabeamento; IV. Inflexibilidade para mudanças; V. Cabeamento não reaproveitável com novas tecnologias; VI. Suporte técnico dependente de fabricantes; VII. Aumento de custo.
4 Cabeamento Estruturado Objetivo - Estabelecer critérios para ordenar e estruturar o cabeamento dentro das empresas. Os comitês da EIA/TIA e da ISSO/IEC propuseram normas e procedimentos, sob o ponto de vista da instalação, avaliação de desempenho e soluções de problemas, para a integração do cabeamento de redes, de telecomunicações e de controle, para prover os serviços citados.
5 Cabeamento Estruturado EIA/TIA (Eletronic Industries Association/Telecomunication Industry Association) propos a primeira norma (EIA/TIA 568) com os seguintes objetivos: - Implementar padrão genérico de cabeamento a ser seguido por diferentes fornecedores - Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter predial com produtos de fornecedores distintos - Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeamento.
6 Sistema de CE 1 - Entrada do Edifício 2 - Sala de Equipamentos 3 - Cabeamento Vertical 4 - Armário de Telecomunicações 5 - Cabeamento Horizontal 6 - Área de Trabalho
7 Sistema de Cabeamento Estruturado ENTRADA DO EDIFÍCIO (Entrance Facilities). As instalações de entrada no edifício fornecem o ponto no qual é feita a interface entre a cabeação externa e a cabeação intra-edifício e consistem de cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de proteção, equipamentos de transição e outros equipamentos necessários para conectar as instalações externas ao sistema de cabos local. A norma associada EIA/TIA 569 define a interface entre a cabeação externa e a cabeação interna do prédio.
8 Sistema de CE SALA DE EQUIPAMENTOS ( Equipment Room ). A Sala de Equipamentos é o local propício para abrigar equipamentos de telecomunicações, de conexão e instalações de aterramento e de proteção. Ela também contém a conexão cruzada principal ou a conexão secundária, usada conforme a hierarquia do sistema de Cabeação Backbone. A Sala de Equipamentos é considerada distinta do Armário de Telecomunicações devido à natureza ou complexidade dos equipamentos que elas contém. Qualquer uma ou todas as funções de um Armário de Telecomunicações podem ser atendidas por uma Sala de Equipamentos.
9 Sistema de CE Subsistema de cabeamento vertical ( Backbone Cabling ). O subsistema de Cabeação Backbone ou Cabeação Vertical, consiste nos meios de transmissão (cabos e fios), conectores de cruzamento (cross-connects) principal e intermediários, terminadores mecânicos, utilizados para interligar os Armários de Telecomunicações, Sala de Equipamentos e instalações de entrada.
10 Sistema de CE Os cabos homologados na norma EIA/TIA 568A para utilização como Backbone são: 1. Cabo UTP de 100 Ohms (22 ou 24 AWG): 800 metros para voz (20 a 300 MHz); 90 metros para dados (Cat. 3,4 e 5). 2. Cabo STP (par trançado blindado) de 150 Ohms: 90 metros para dados. 3. Fibra óptica multimodo de 62,5/125 m: metros para dados. 4. Fibra óptica monomodo de 8,5/125 m: metros para dados.
11 Sistema de CE ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES ( Telecom Closets ). O Armário de Telecomunicações é o local, dentro de um prédio, onde são alojados os elementos de cabeação. Dentro do Armário de Telecomunicações são encontrados terminadores mecânicos, conectores de cruzamento (cross-connects), terminadores para os sistemas de Cabeação Horizontal e Vertical (patch panel).
12 Sistema de CE CABEAMENTO HORIZONTAL ( Horizontal Cabling ). O subsistema de Cabeação Horizontal, compreende os cabos que vão desde a Tomada de Telecomunicações da Área de Trabalho até o Armário de Telecomunicações. O subsistema de Cabeação Horizontal possui os seguintes elementos: a. Cabeação Horizontal; b. Tomada de Telecomunicações; c. Terminações de Cabo; d. Cross-Connections.
13 Sistema de CE ÁREA DE TRABALHO ( Work Area ). A norma EIA/TIA 568A estabelece que os componentes de cabeação entre a Tomada de Telecomunicações e a Estação de Trabalho devem ser simples, baratos e permitam flexibilidade de deslocamento, sem comprometer a conexão física. Os componentes da Área de Trabalho são: 1. Equipamento da estação: computadores, terminais de dados, telefone, etc.; 2. Cabos de ligação - cordões modulares, cabos de adaptação, jumpers de fibra; 3. Adaptadores.
14 Sistema de CE Ligação Estação/Switch
15 Sistema de CE
16
17 Sistema de CE Norma Assunto Normas EIA/TIA de Cabeamento 568 Especificação Estruturado. geral sobre cabeamento estruturado em instalações comerciais. EIA/TIA 569 EIA/TIA 606 EIA/TIA 607 EIA/TIA 570 Especificações gerais para encaminhamento de cabos ( Infra estrutura,canaletas, bandejas,eletrodutos, calhas. Administração da documentação. Especificação de aterramento. Especificação geral sobre cabeamento estruturado em instalações residenciais.
18 Sistema de CE Cabos UTP e STP ( Cabos par trançado ). Os cabos UTPs são compostos de pares de fios trançados não blindados de 100 Ohms. Este tipo de cabo, nos dias de hoje, são projetados para alto desempenho na transmissão de dados ou voz. Os cabos de pares trançados blindados STPs, como o nome indica, combinam as técnicas de blindagem e cancelamento. Os STP projetados para redes têm dois tipos. O STP mais simples é chamado "blindado de 100 ohms", pois, a exemplo do UTP, tem uma impedância de 100 ohms e contém uma blindagem formada por uma folha de cobre ao redor de todos os seus fios. No entanto, o formato mais comum de STP, lançado pela IBM e associado à arquitetura de rede token-ring IEEE 802.5, é conhecido como STP de 150 ohms devido a sua impedância de 150 ohms.
19 Sistema de CE Categoria 1 *** Tipos de cabos UTP / STP Normalmente, um cabo da Categoria 1 é um fio não-trançado AWG 22 ou 24, com grandes variações de valores de impedância e atenuação. A Categoria 1 não é recomendada para dados e velocidades de sinalização superiores a 1 megabit por segundo. Categoria 2 Esse cabo utiliza fios de pares trançados A WG 22 ou 24. Pode ser utilizado com uma largura de banda máxima de 1 MHz, mas é testado em relação à paradiafonia. Você pode utilizar esse cabo para conexões de computador IBM 3270 e AS/400 e com o Apple LocalTalk.
20 Sistema de Cabeamento Estruturado Categoria 3 Essa categoria utiliza fios de pares trançados sólidos A WG24. Esse fio apresenta uma impedância típica de 100 ohms e é testado para atenuação e para diafonia a 16 megabits por segundo, esse fio é o padrão mais baixo que você poderá usar para instalações 10Base-T e é suficiente para redes Token-Ring de 4 megabits. Categoria 4 Esse cabo tem uma impedância de 100 ohms, e é testado para uma largura de banda de 20 MHz. Os cabos dessa categoria são formalmente classificados para uma velocidade de sinalização de 20 MHz. Portanto, eles representam uma boa opção caso você pretenda utilizar um esquema Token-Ring de 16 megabits por segundo em fios de pares trançados sem blindagem. O cabo da Categoria 4 também funciona bem com instalações 10Base-T.
21 Sistema de Cabeamento Estruturado Categoria 5 Essa é a especificação de desempenho que recomendamos para todas as novas instalações. Tratase de um cabo de fios de pares trançados sem blindagem AWG 22 ou 24 com uma impedância de 100 ohms. Testado para uma largura de banda de 100 MHz, esse cabo é capaz de transportar uma sinalização de dados a 100 megabits por segundo sob determinadas condições. O cabo da Categoria 5 é um meio de alta qualidade cada vez mais usado em aplicações voltadas para a transmissão de imagens e dados em grandes velocidades.
22 Par trançado Sem blindagem - UTP Com blindagem - STP
23 Sistema de Cabeamento Estruturado Conector RJ45 Fêmea Espelho de Acabamento Conector RJ45 Macho Conector RJ45 M/F
24 Conectorização RJ 45 Figura 1 - Cabo Normal Figura 2 - Cabo CrossOver
25 Par Trançado Categoria 5 Padrões de Cores Pinagem 568A Pinagem 568B 1 BR / VD 1 BR / LR 2 VD 2 LR 3 BR / LR 3 BR / VD 4 AZ 4 AZ 5 BR / AZ 5 BR / AZ 6 LR 6 VD 7 BR / MR 7 BR / MR 8 MR 8 MR
26 Conectorização RJ45 Ligação Direta Ligação Cross Over
27 Ligação com Par Trançado
28 Conector RJ45
29 Preparação de um Cabo Par Trançado
30 Ferramentas de Crimpagem Penta Scanner Alicate de Crimpagem conector Fêmea Alicate de Crimpagem conector Macho
31 CABO COAXIAL Cabo Coaxial Fino Utiliza a especificação RG-58 A/U. Cada segmento da rede pode ter, no máximo, 185 metros. Cada segmento pode ter, no máximo, 30 nós. Distância mínima de 0,5 m entre cada nó da rede. Utilizado com conector BNC. Cabo Coaxial Grosso Especificação RG-213 A/U Cada segmento de rede pode ter, no máximo, 500 metros Cada segmento de rede pode ter, no máximo, 100 nós Distância mínima de 2,5 m entre cada nós da rede Utilizado com transceiver
32 Cabeamento Coaxial
33 Cabeamento Coaxial
34 Cabeamento Coaxial
35 PLACA DE REDE
36 CONEXÃO DA PLACA DE REDE
37 CONEXÃO DA PLACA DE REDE
38 CABEAMENTO COAXIAL
39 CABEAMENTO COAXIAL GROSSO
40 CABEAMENTO COM PAR TRANÇADO
41 CABEAMENTO COM PATCH PANEL
42 Montagem de um cabo Coaxial
43 Climpagem do cabo Coaxial
44 Manufatura do terminador
45 Manufatura do Terminador 1) Desemcapar o cabo conforme mostrado. Fazer um chanfro de 45º no condutor central do cabo. 2a) Fazer a crimpagem do contato central sobre o condutor central do cabo, utilizando a ferramenta de crimpar. 2b) Empurrar a trava de crimpagem contra o cabo. 2c) Dobrar a malha do cabo para trás. *Nota: Ao usar conector, colocar uma bucha de material isolante sobre o cabo.
46 Manufatura do Terminador 3) Segurar o cabo firmemente sobre a malha e empurrar contra a parte de trás do conector, até que seja feito o contato completo. 4) Posicionar a malha sobre a região de crimpagem do conector. 5) Empurrar a trava de crimpagem sobre a malha e fazer a crimpagem do cabo, utilizando o alicate de crimpar.
47 Bibliografia MARIN, Paulo S.. Cabeamento Estruturado : Desvendando cada Passo do Projeto à Instalação. 1ª ed. São Paulo: Érica,2008. MARIN, Paulo S.. DATA CENTERS - DESVENDANDO CADA PASSO : - CONCEITOS, PROJETO, INFRAESTRUTURA FÍSICA E EFICIÊNCIA ENERG. 1ªed.São Paulo: Érica, NETO, V.S. Redes de alta Velocidade : Cabeamento Estruturado. 5ª ed. São Paulo: Érica, Copyright 2015 Prof. Eduardo Araujo Todos direitos reservados. Reprodução ou divulgação total ou parcial deste é expressamente proíbido sem o consentimento formal, por escrito,do Professor Eduardo Araujo
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