REPÚBLICA FEDERATIVA DO ASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES DESCRITORES MÍNIMOS DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) Nome proposto para a cultivar: I - DESCRITORES MORFOLÓGICOS Característica (*) (**) Descrição da característica Código para cada descrição Código que melhor descreve a cultivar. Plântula. Presença de antocianina nos cotilédones EPL: plântula Se presente, cor dos cotilédone:. Plântula. Presença de antocianina no hipocótilo EPL: plântula Se presente, cor do hipocótilo:. Plântula. Dimensão da folha primária EPL: plântula Medida em centímetros (média) comprimento: largura:. Planta: Tipo de planta Arbustivo, determinado - I Arbustivo, indeterminado - II Postrado, indeterminado - III Trepador, indeterminado - IV. Planta. Presença de antocianina no caule Se presente, cor do caule: 6. Folha. Cor do folíolo central do nó da planta (*) Verde muito claro Verde claro Verde médio Verde escuro Verde muito escuro 7 9
7. Folha. Dimensões Pequena Média Grande 7 8. Folha (vide figura ) Indice comprimento/largura I CLF = C / L Índice: 9. Folha. Rugosidade 0. Flor. Cor (flores recém abertas) Uniforme Desuniforme (no quarto nó da planta). Flor. Cor da asa (*) UP (flores recém abertas) Branca Rosa Roxa. Flor. Cor do estandarte (*) UP (flores recém abertas) Branca Rosa Roxa. Flor. Posição da inflorescência terminal (somente no tipo I) UP (flores recém abertas) Em meio à cobertura Ao nível da cobertura Acima da cobertura. Vagem. Cor. Uniformidade EPL: maturação fisiológica ( nó) Uniforme Desuniforme. Vagem. Cor primária. (*) UP EPL: maturação fisiológica Amarela Verde Roxa 6. Vagem. Tom cor secundária (bicolor) (*) UP EPL: maturação fisiológica Vermelho Roxo
7.Vagem (vide figura ) Forma da secção transversal (somente para feijão vagem) (*) EPL: maturação fisiológica Achatada Piriforme Elíptica Octomorfa Circular 8. Vagem Presença de fio (somente para feijão-vagem) (*) EPL: maturação fisiológica 9. Vagem. Textura da superfície (somente para feijão-vagem) EPL: maturação fisiológica Lisa Rugosa 0. Vagem. Cor Uniforme Desuniforme. Vagem. Cor (para cultivares com vagens bicolor) Cor primária Cor secundária ( %) ( %) (em % de ocorrência). Vagem. Perfil Reto Semi-arqueado Arqueado Recurvado. Vagem. (vide figura ) Ápice Abrupto Afilado. Vagem. (vide figura ) Dente apical. Forma Reta Arqueada. Vagem. (vide figura ) Dente apical. Posição Marginal Não marginal
6. Semente. Cor Uniforme Desuniforme (em sementes recémcolhidas) 7. Semente. Cor (para cultivares com sementes bicolor) (*) Cor primária: Cor secundária: ( % de ocorrência) ( %) ( %) 8. Semente. Cor. Presença de venações na testa 9. Semente. Peso de 000 sementes (*) 0-0 - 0-0 - 0-60 6-70 7-80 > 80 6 7 8 9 0. Semente Forma. (Baseada nos conceitos do coeficiente J, segundo Puerta Romero (96) comprimento J (mm)= ----------------------- largura Esférica (,6 a,) Elíptica (, a,6) Oblonga/reniforme curta (,66 a,8) Oblonga/reniforme média (,86 a,00) Oblonga/reniforme longa ( >,00 ). Semente. Forma - grau de achatamento (Baseada nos conceitos do coeficiente H, segundo Puerta Romero (96) espessura H (mm) = ----------------- largura Achatada ( < 0,69 ) Semi-cheia ( 0,70 a 0,79 ) Cheia ( > 0,80 ). Semente. Brilho Opaco Intermediário Brilhoso
. Semente. Halo. Semente. Halo. Cor (*) UP Mesma cor da semente Cor diferente da semente. Cultivar. Grupo Comercial a que pertence ( Vide item V, com exemplo de cultivares que caracterizam os grupos comerciais) Branco Carioca Jalo Mulatinho Preto Rosinha Roxo Outros 6 7 8 (*) Todas as características identificadas com um asterisco, fazem parte das exigências mínimas da UPOV. Fica a critério dos países membros adicionar descritores segundo as necessidades particulares. No entanto, o objetivo é evitar diferenças substanciais entre descritores dos diversos países, para assim facilitar o intercâmbio de material genético para proteção. (**) EPL: Estádio p/ leitura II - REAÇÃO A FATORES BIÓTICOS Característica Descrição da característica Código para cada descrição Código que melhor descreve a cultivar 6. Reação a Antracnose Colletotrichum lindemuthianum (especificar o patótipo:, 89, 9 ou ) (*) Suscetível Resistente Sem informação 7. Reação a Mosaico comum Virus do mosaico comum- BCMV Suscetível Resistente Sem informação
III - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A CONDUÇÃO DE TESTES DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE ( DHE ) A - Material requerido para a descrição das cultivares. Para atender o disposto no Artigo e seu parágrafo único da Lei 9.6 / 97, o requerente do pedido de proteção se obrigará a apresentar duas amostras de sementes da cultivar objeto de proteção, sendo: amostra de manipulação : kg amostra para banco de germoplasma: kg. Estas sementes deverão cumprir com os requisitos mínimos estabelecidos de germinação, pureza e conteúdo de umidade para sementes comerciais. As amostras de sementes não deverão ter sido objeto de nenhum tipo de tratamento que possa afetar o subsequente crescimento das plantas, a menos que a autoridade oficial permita ou solicite, um determinado tratamento. Se tiverem sido tratadas, deverão ser dadas informações detalhadas sobre o mesmo B - Condições para a condução dos testes de descrição das cultivares. A duração mínima das avaliações deverá, normalmente, corresponder a dois períodos de cultivo.. As avaliações deverão, ser conduzidas em um local. Se alguma característica importante da cultivar não puder ser observada em determinado local, a cultivar poderá ser avaliada em locais alternativos.. As avaliações de campo deverão ser conduzidas em condições que assegurem o desenvolvimento normal das plantas. O tamanho das parcelas deverá ser tal que as plantas, ou partes de plantas, possam ser retiradas para medições e contagens, sem prejuízo das observações que deverão ser feitas no final do período de crescimento. Cada avaliação deverá incluir um total de 0 plantas para feijões de tipos I, II e III e de 60 plantas para feijões de tipo IV, sendo recomendável dividir esse número de plantas em duas ou mais repetições. Parcelas separadas, para observações e medições, somente poderão ser usadas se tiverem sido submetidas a condições ambientais similares. Avaliações adicionais para fins especiais poderão ser estabelecidas. C - Métodos e observações. Todas as observações para determinação de distinção e de estabilidade deverão ser feitas em, no mínimo, 0 plantas ou partes de 0 plantas.. Na determinação da uniformidade para feijões dos tipos I, II e III em parcelas com 0 plantas, o número máximo de plantas fora de tipo permitido será de. No caso de feijões tipo IV, em 60 plantas será permitido um máximo de aberrações.. Qualquer característica pode exibir uma variação ocasionada por efeitos genéticos, ambientais ou ambos, requerendo a identificação dos limites destas variações e sua inclusão na descrição. Tissues.. Para caracterizar as cores recomenda-se utilizar como padrão o Munsell Color Charts for Plant. Quando as características de resistência à antracnose e ao mosaico comum forem utilizadas para determinar DHE da cultivar, os dados deverão ser tomados sob condições de infeção controlada. 6
IV - CULTIVARES SEMELHANTES E DIFERENÇA ENTRE ELAS E A CULTIVAR A SER PROTEGIDA. Para efeito de comparação, pode ser utilizada mais de uma cultivar, desde que: se indique claramente a denominação da cultivar; se identifique a(s) característica(s) que a diferencia(m) da cultivar a ser protegida e se expresse claramente a diferença quanto à característica escolhida.. Indicar, preferencialmente, como característica de distinção entre as duas cultivares, alguma característica constituinte da tabela de descritores.. Se, na diferenciação entre as duas cultivares, ocorrer uma característica importante que não esteja referida na tabela, indicá-la, identificando o tipo de característica (fisiológica, fenológica, bioquímica etc.) e especificando claramente a diferença entre as cultivares.. A(s) cultivar(es) mais parecida(s) deverá(ão) ser, preferencialmente, cultivar(es) protegida(s) ou, se não for(em) protegida(s), deve(m) estar inscrita(s) no Registro Nacional de Cultivares - RNC ou constar(em) da listagem nacional no país de origem. DIFERENÇA(S) ENTRE A(S) CULTIVAR(ES) MAIS PARECIDA(S) E A CULTIVAR APRESENTADA Expressão da Denominação da(s) Expressão da Característica(s) que a(s) característica na(s) cultivar(es) característica na diferencia(m) cultivar(es) mais parecidas(s) cultivar apresentada mais parecida(s) V - GRUPOS COMERCIAIS Grupos comerciais de feijão e exemplo de cultivares que os caracterizam ANCO Ouro Branco CARIOCA Carioca, IAPAR, Aporé, Pérola, Pyatã, Brigida, FT Bonito, Porto Real, Rudá, Carioca MG JALO Jalo EEP 8, Jalo Precoce, Novo Jalo MULATINHO IPA 6, IPA 7, Corrente, IAC - Bico de Ouro, São José, Bambuí PRETO Rio Tibagi, Diamante Negro, Xamego, IAC - Una, FT Nobre, IAPAR, Guapo Brilhante, IPA 0, Meia - Noite ROSINHA Rosinha G ROXO Roxo 90 OUTROS (jalinho, EMGOPA 0 - Ouro, Vermelho 7, Iraí, IAPAR vermelho, rajado, pintado, enxofre, pardo) 7
VI - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO. Para facilitar a avaliação das diversas características, foi elaborado um esquema de código com valores que podem variar de a 9, posicionado junto à descrição de cada parâmetro. A interpretação dessa codificação é a seguinte: a) Quando as alternativas de código forem seqüenciais, isto é, não existirem espaços entre os diferentes valores, a escolha para descrever a característica deve ser somente um dos valores listados.exemplo: Distribuição da cor secundária (semente), tem na codificação o valor para Uniforme e para Desuniforme. Somente estas duas alternativas são aceitas no preenchimento. b) Quando as alternativas de código não forem seqüenciais, isto é, existirem espaços, um ou mais, entre os valores propostos, a escolha para descrever a característica pode ser, além das previstas, variações intermediárias consideradas pelo avaliador: Exemplo: Brilho (da semente) tem codificado o valor para opaco ; para intermediário e para brilhoso. Neste caso, pode ser escolhido, o valor para uma cultivar com sementes quase opacas, ou o valor para uma semente entre intermediária e brilhosa. O intervalo neste caso é de a, não sendo possível utilizar valores como 6, 7, 8 ou 9 (quando a escala começa com o valor, indica que os valores de início e término, são os extremos). Quando as alternativas propostas são - - 7, pode-se usar qualquer valor de a 9, já que ambos os extremos da escala mostram que podem existir valores aquém e além dos indicados.. Quando uma determinada característica não vai ser avaliada, por qualquer razão técnica que seja pertinente, deverá levar nota 0 (zero).. Algumas características quantitativas, cuja descrição seja numérica (mm, cm, g, kg/ha, etc.), deverão ser registradas com a medida efetiva no espaço previsto no questionário, o qual poderá estar precedido pelo código (um). Se essa medição não foi realizada, o valor a ser informado deverá ser 0 (zero).. Junto a cada uma das características e somente como orientação para o avaliador, estão indicadas alguma das seguintes abreviaturas: a) : indica característica somente para o Brasil; b) UP : Indica norma UPOV ou internacional, inclusive o Brasil; C) : atende exigência internacional, com modificações para o Brasil. O correto preenchimento deste questionário, deverá acompanhar o formulário específico do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, para requisição de proteção da cultivar em questão. 8
VII- FIGURAS L C Figura. Dimensões do folíolo central da folha, para cálculo do índice comprimento/largura (I CLF ). Figura. Forma de secção transversal da vagem Figura. Perfil da vagem 9
Figura. Forma do ápice da vagem Figura. Formação e posição do dente apical da vagem Publicado no Diário Oficial da União em 0//997 0