ATO Nº 3, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2012
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1 ATO Nº, DE DE FEVEREIRO DE 0 Em cumprimento ao disposto no, do art. º, da Lei n., de de abril de, e no inciso III, do art., do Decreto nº., de de novembro de, e o que consta do Processo nº /00-, o Serviço Nacional de Proteção de Cultivares divulga, para fins de proteção de cultivares de TANGERINA (Citrus L.), os novos descritores mínimos definidos na forma do Anexo I. Fica revogado o Ato nº 0, de /0/00, publicado em /0/00, exceto para ensaios já iniciados até a data de publicação deste Ato, estará disponível aos interessados pela internet no endereço www. agricultura. gov. br/ vegetal/ registros- autorizacoes/ protecaocultivares/formularios-protecao-cultivares > frutíferas. DANIELA DE MORAES AVIANI Coordenadora Diário Oficial da União nº, terça feira, 0 de março de 0. ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE TANGERINA (Citrus L.) I. OBJETIVO Estas instruções visam estabelecer diretrizes para as avaliações de distingüibilidade, homogeneidade e estabilidade (DHE), a fim de uniformizar o procedimento técnico de comprovação de que a cultivar apresentada é distinta de outra(s) cujos descritores sejam conhecidos, é homogênea quanto às suas características dentro de uma mesma geração e é estável quanto à repetição das mesmas características ao de gerações sucessivas. Aplicam-se às cultivares do Grupo I - Tangerinas do gênero Citrus L. e todos os seus. II. AMOSTRA VIVA. Para atender ao disposto no art. e seu parágrafo único da Lei. de de abril de, o requerente do pedido de proteção obrigar-se-á a disponibilizar ao SNPC, no mínimo árvores, propagadas vegetativamente, informando o porta-enxerto utilizado. Caso seja utilizado outro método de propagação, este deverá ser especificado.. As plantas devem ser mantidas vigorosas em boas condições sanitárias, e não afetadas por doenças ou pragas significativas.. A amostra deverá ser disponibilizada ao SNPC após a obtenção do Certificado de Proteção. Entretanto, sempre que durante a análise do pedido for necessária a apresentação da amostra para onfirmação de informações, o solicitante deverá disponibilizá-la. III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE - DHE. As plantas não poderão ter sofrido nenhum tipo de tratamento que possa influenciar na manifestação de características da cultivar que sejam relevantes para o exame de DHE, a menos que autorizado ou recomendado pelo SNPC. Em caso de tratamento já realizado, o mesmo deve ser informado com detalhes ao SNPC.. Os ensaios deverão ser realizados por, no mínimo dois períodos de frutificação satisfatórios, em ciclos independentes de cultivo. Caso a Distingüibilidade e a Homogeneidade não possam ser comprovadas neste período, os testes deverão ser estendidos por mais um período.. Os ensaios deverão ser conduzidos em um único local. Caso neste local não seja possível a visualização de todas as características da cultivar, a mesma poderá ser avaliada em um local adicional.. Os ensaios de campo deverão ser conduzidos em condições que assegurem o desenvolvimento normal das plantas.
2 . O tamanho das parcelas deverá possibilitar que plantas, ou suas partes, possam ser removidas para avaliações sem que isso prejudique as observações que venham a ser feitas até o final do ciclo de crescimento. Para cada avaliação deverão ser amostradas no mínimo plantas. Podem ser usadas parcelas separadas para avaliações desde que estejam em condições ambientais similares.. As avaliações deverão ser realizadas em plantas de mesma idade, no mínimo anos depois do plantio. A idade das plantas observadas deverá ser informada.. Deverá ser informado qual a espécie de porta-enxerto utilizada, quando for o caso. 8. Poderão ser estabelecidos testes adicionais para propósitos especiais.. Para a avaliação de Homogeneidade devem ser levadas em consideração todas as plantas do ensaio. Deve-se aplicar a população padrão de % e a probabilidade de aceitação de, pelo menos, %. No caso de um teste com plantas, não serão permitidas plantas atípicas. IV. CARACTERÍSTICAS AGRUPADORAS. Para a escolha das cultivares similares a serem plantadas no ensaio de DHE, deve-se utilizar as características agrupadoras.. Características agrupadoras são aquelas nas quais os níveis de expressão observados, mesmo quando obtidos em diferentes locais, podem ser usados para a organização do ensaio de DHE, individualmente ou em conjunto com outras características, de forma que cultivares similares sejam plantadas agrupadas.. As seguintes características são consideradas úteis como características agrupadoras: a) Fruto: comprimento (característica 0) b) Fruto: diâmetro (característica ) c) Fruto: presença de pescoço (característica ) d) Fruto: coloração predominante da superfície (característica ) e) Época de maturação para o consumo (característica ) f) Partenocarpia (característica ) g) Auto-incompatibilidade (característica 8) V. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA TABELA DE DESCRITORES. Ver formulário na internet. Para solicitação de proteção de cultivar, o interessado deverá apresentar, além deste, os demais formulários disponibilizados pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares.. Todas as páginas deverão ser rubricadas pelo Representante Legal e pelo Responsável Técnico. VI. LEGENDAS (+): Ver item VIII, "OBSERVAÇÕES E FIGURAS" Explicações sobre características individuais. QL: Característica qualitativa QN: Característica quantitativa PQ: Característica pseudo-qualitativa (a)-(f): Ver explanações da Tabela de Características, item VIII. VII. TABELA DE DESCRITORES DE TANGERINA (Citrus L.) Nome proposto para a cultivar: Espécie ou variedade botânica: Subgrupo: Característica Identificação característica Código descr.. Ploidia QL diplóide triplóide
3 . Árvore: hábito de crescimento PQ (+). Árvore: densidade de espinhos QN. Árvore: comprimento dos espinhos QN. Limbo foliar: comprimento (folíolo apical em caso de folha composta). Limbo foliar: largura (+). Limbo foliar: relação comprimento/largura 8. Limbo foliar: formato em seção transversal. Limbo foliar: incisões da margem PQ (a) (+) 0. Limbo foliar: forma do ápice PQ (a) (+). Pecíolo: comprimento. Pecíolo: presença de asas QL (a). Flor: comprimento da pétala. Flor: largura da pétala. Flor: relação comprimento/largura da pétala. Flor: comprimento dos estames. Antera: coloração PQ (b) 8. Antera: viabilidade do pólen. Estilete: comprimento 0. Fruto: comprimento tetraplóide ereto aberto pendente s esparsa media densa estreita larga reto ou ligeiramente côncavo intermediário mente côncavo crenada dentada acuminada aguda obtusa arredondada estreita larga amarelo- ou muito baixa media. Fruto: diâmetro pequeno
4 . Fruto: relação comprimento/diâmetro. Fruto: posição da parte mais larga. Fruto: forma em seção transversal (+). Fruto: forma geral da região peduncular (excluídos pescoço,colar e depressão do extremo peduncular) (+). Fruto: presença de pescoço. Somente variedades com frutos sem pescoço: fruto: presença de depressão no extremo peduncular 8. Fruto: número de caneluras radiais na região peduncular. Fruto: presença de colar 0. Fruto: forma geral da região estilar (excluídos mamilo, abaulado do umbigo e depressão) (+). Fruto: presença da depressão na região estilar. Fruto: presença de auréola QL (c). Fruto: tipo de auréola. Fruto: diâmetro da auréola. Fruto: diâmetro da cicatriz estilar. Fruto: persistência do estilete. Fruto: presença de abertura no umbigo 8. Fruto: presença de sulcos radiais na zona estilar QL (c). Fruto: coloração (s) predominante (s) da superfície PQ (d) 0. Fruto: brilho da superfície até o extremo peduncular no meio até o extremo estilar circular ligeiramente angular crenada (festonada) plana ligeiramente arredondada mente arredondada afilada ou baixo plana ligeiramente arredondada mente arredondada incompleta completa lisa acanalada crestada pequeno pequeno nenhuma parcial total ocasionalmente sempre verde verde-amarelada amarelo- laranja-amarelada laranja- laranja-escura vermelha-alaranjada vermelha ou muito fraco fraco 8
5 . Fruto: rugosidade da superfície. Fruto: tamanho das glândulas oleosas da superfície PQ (d). Fruto: presença de picado e granulado nas lândulas oleosas da superfície PQ (d). Fruto: espessura da casca. Fruto: aderência da casca à polpa. Fruto: vigor da casca. Fruto: oleosidade na casca 8. Fruto: coloração do albedo. Fruto: densidade do albedo 0. Fruto: quantidade de albedo que adere à polpa ( excluídos os filamentos). Fruto: presença de filamentos de albedo QL (c). Fruto: quantidade de filamentos de albedo. Fruto: coloração principal da polpa PQ (e). Fruto: preenchimento do núcleo (columela). Fruto: diâmetro do núcleo (columela) muito lisa rugosa todas mais ou menos do mesmo tamanho s intercaladas por s picado e granulado picado, granulado picado, granulado picado e granulado fina grossa fraco seca media oleosa esverdeada alaranjado-clara rosa avermelhada esparsa densa ou muito muito esbranquiçada verde-clara amarelo- laranja-clara laranja- laranja-escura vermelha púrpura ou muito esparso esparso denso muito denso pequeno 8
6 . Fruto: presença de gomos rudimentares. Fruto: número de gomos bem desenvolvidos 8. Fruto: aderência entre os gomos adjacentes. Fruto: firmeza das paredes dos gomos 0. Fruto: comprimento das vesículas de suco. Fruto: espessura das vesículas de suco. Fruto: presença de umbigo (visto internamente). Fruto: suculência. Fruto: quantidade de sólidos solúveis no suco. Fruto: acidez do suco.fruto: resistência de fibra. Fruto: número de sementes (autopolinização manual controlada) QN (+) (f) 8. Fruto: número de sementes (polinização cruzada manual controlada) QN (+) (f). Semente: poliembrionia QL (f) 0. Semente: comprimento QN (f). Semente: largura QN (f). Semente: superfície QL (f). Semente: coloração externa PQ (f). Semente: coloração do revestimento interno da semente PQ (f) ou intermediária baixo fina grossa ou muito rara ocasionalmente sempre baixa baixa baixa ou muito baixo baixo muito ou muito baixo baixo muito estreita larga lisa rugosa esverdeada esbranquiçada amarelada rosada amarronzada marrom-clara
7 . Somente variedades com sementes: poliembrionia : semente: coloração dos cotilédones PQ (f). Época de maturação dos frutos para consumo. Fruto: partenocarpia QL 8. Auto-incompatibilidade QL (+) marrom- marrom-escura vermelha púrpura creme verde-clara verde-escura precoce tardio VIII. OBSERVAÇÕES E FIGURAS. Ver formulário na internet.
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