REGULAMENTO PARA ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE INQUÉRITOS VERSÃO 00 APROVADO A 24 de Maio 2012 CAPÍTULO I Disposições Gerais... 3 CAPÍTULO II...

Documentos relacionados
Regulamento Arquivo da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto

PROJETO DE REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE ÉTICA DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA

NORMAS PARA A EXECUÇÃO DO PROCESSO DE COFINANCIAMENTO

Instrução n. o 1/2017 BO n. o

PROJETO Discussão pública DESPACHO N.º /2018

CAPITULO I Disposições Gerais

PROJETOS DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

O Caso Prático do Instituto de Informática, I.P.

ORDEM DE SERVIÇO Nº 11/2017 Regulamento da Comissão de Ética da Universidade de Évora

Despacho de criação do ORBEA do icbr da FMUC e Regulamento

Regulamento de empresas Spin-off IPCB. Artigo 4.º

REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Preâmbulo. A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovou o regime jurídico das

Política de Privacidade

REGISTO DE ALTERAÇÕES

Capítulo I Disposições Gerais. Preâmbulo. Artigo 1º - Objeto. Artigo 2º - Competências Gerais do Serviço de Relações Externas

NORMAS PARA A EXECUÇÃO DO PROCESSO DE COFINANCIAMENTO

PROCEDIMENTO GERAL Desempenho e melhoria

Manual de Procedimentos. Volume 9.4 Área Para a Qualidade e Auditoria Interna

7. Regulamento de unidades curriculares de dissertação

R E G U L A M E N T O D A B I B L I O T E C A I S A L

PROPOSTA DE REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO DO CURSO TÉCNICO SUPERIOR PROFISSIONAL (CTeSP) Introdução

CONSELHO DE ÉTICA DA UNIVERSIDADE DO MINHO REGULAMENTO INTERNO

REGULAMENTO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO

REGULAMENTO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO

REGULAMENTO COMISSÃO DE ÉTICA DA FACULDADE DE DESPORTO. Definição e Competências. Artigo 1º. (Objeto)

Regulamento da Gestão do Desempenho do Corpo Técnico do ISPA

CAPÍTULO I Disposições Gerais

ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE

As obrigações do responsável pelo tratamento de dados

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS (REEM) Preâmbulo

DEPARTAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Regulamento do Laboratório Integrado da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra

Código de Conduta do Comercializador de Último Recurso de Gás Natural

Regulamento da Comissão de Ética do Instituto Superior de Ciências Educativas

Instrução n. o 1/2017 BO n. o

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Terça-feira, 20 de outubro de Série. Número 161

NORMA TÉCNICA DEPARTAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ÍNDICE EMISSOR. NÚMERO 006/2018/Versão n.º 001 DATA: 29/11/2018 ASSUNTO

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO MUNICIPAL

CIRCULAR INFORMATIVA

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS

SAF.RG.01.02: REGULAMENTO INTERNO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS - SAF SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS

PROTOCOLO PROGRAMA BIP/ZIP LISBOA 2013 PARCERIAS LOCAIS CANDIDATURA Nº

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 28 de outubro de Série. Número 166

PROCEDIMENTO INTERNO

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO. ARTIGO 1.º (Objeto e âmbito)

REGULAMENTO REGULAMENTO DO ARQUIVO

Aprovação: CA - 05/12/18 - ATA N.º 42 Data: 2 de novembro de 2018

Regulamento interno do Centro de Documentação e Informação da Direcção-Geral da Política de Justiça do Ministério da Justiça

Revisor Data da Revisão Controlo de Versão. Natalia Costa, Carlos Costa 13/02/

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A.

REGULAMENTO DOS DOUTORAMENTOS DO ISEG

Bolsa de Avaliadores Externos - Regulamento (Aprovado em reunião da Comissão Pedagógica de 3/12/2012)

Avaliar o Desempenho dos Serviços. Implementação do Tableaux de Bord (TB) nos Serviços ASSIST

Artigo 1º Objeto e âmbito de aplicação

Regulamento Interno de Funcionamento do Gabinete de Apoio à Qualidade (GAQ)

CIRCULAR INFORMATIVA

Regulamento de Funcionamento de Formação do IPB

Artigo 1º. Âmbito. Artigo 2º. Definição e objetivos

ANEXO 13 MANUAIS E SISTEMAS

VIGILÂNCIA NOS REFEITÓRIOS ESCOLARES - ORIENTAÇÕES

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA INSPEÇÃO-GERAL DA MARINHA. CAPÍTULO I Disposições gerais

REGULAMENTO DO CONSULTOR

Código de Conduta da Fundação Montepio

1. Principais diferenças 2008/ 2015

Campus Universitário de Viseu Escola Superior de Educação Jean Piaget/Arcozelo (Viseu) ESTATUTO DO PROVEDOR DO ESTUDANTE

LOTAÇOR - POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Projeto AssIST. Avaliação dos ServiçoS do IST. Projeto piloto de implementação de um sistema de Autoavaliação na AEP e DRH

Uma Escola faz-se com Todos! Regimento EMAEI. Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva

Projeto AssIST. Avaliação dos ServiçoS do IST. Fase experimental: anos 2015 e 2016 AEP Área de Estudos e Planeamento Marta Pile

Despacho n.º 8333/2014, de 19 de junho (DR, 2.ª série, n.º 121, de 26 de junho de 2014)

EIXO PRIORITÁRIO V ASSISTÊNCIA TÉCNICA. Convite Público à Apresentação de Candidaturas no Domínio da Assistência Técnica aos Órgãos de Governação

SEI.IST.UTL.PT SESSÃO DE APRESENTAÇÃO. 20 de Junho de 2011 SUPORTE À ELABORAÇÃO DE INQUÉRITOS

Regulamento da Bolsa de Avaliadores Externos

Por Constantino W. Nassel

Comissão Técnica Amianto Regulamento Interno

Manual de Procedimentos do Instituto Superior Técnico

Elaborado por: Aprovado por: Versão Reitor Gabinete de Apoio à Reitoria

Regulamento Interno de Funcionamento do Gabinete de Gestão e Qualidade (GGQ)

DIRETRIZES DO CCA-IST

CAPÍTULO I Disposições Gerais. Artigo 1.º Âmbito

Regulamento Interno PARTE PRIMEIRA

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Anexo I ao Regulamento Interno do Centro de Formação Aurélio da Paz dos Reis Avaliação Externa do Desempenho Docente

SugerIST. Sistema de Gestão das Reclamações, Sugestões e Elogios no IST

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA

Plano de prevenção de riscos de gestão, incluindo os de corrupção e infrações conexas da Câmara Municipal de Chaves.

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. REGULAMENTO

C Â M A R A M U N I C I P A L D E P O N T E D A B A R C A

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO ENTRE PARCEIROS

Sistema de Incentivos à Inovação na Gestão Pública (SIIGeP) PROJETOS EXPERIMENTAIS DE INOVAÇÃO Formulário de Candidatura

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º de julho de

Jor nal Oficial L 127. da União Europeia. Legislação. 61. o ano 23 de maio de Edição em língua portuguesa. Índice.

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS. PRF - Gás Tecnologia e Construção, S.A.

FAQ. 1. Qual o âmbito de aplicação pessoal da portaria n.º 242/2011, de 21 de junho?

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP

Transcrição:

Regulamento para elaboração e aplicação de inquéritos no IST Maio 2012

Índice geral CAPÍTULO I... 3 Disposições Gerais... 3 CAPÍTULO II... 4 Dos Inquéritos... 4 CAPÍTULO III... 6 Transparência e confidencialidade dos dados... 6 CAPÍTULO IV... 6 Disposições Finais... 6 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO 2

Considerando o previsto no artigo 6.º dos Estatutos do Instituto Superior Técnico e tendo em conta uma política de garantia da qualidade, que visa alcançar uma melhoria contínua do desempenho organizacional, o Conselho de Gestão regula através deste documento as principais disposições para a elaboração e aplicação de inquéritos no IST, bem como as linhas de orientação para a produção e divulgação dos seus resultados, por forma a uniformizar e harmonizar os procedimentos. CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1.º Âmbito 1. O presente regulamento aplica-se a todos os interessados, entidades coletivas ou individuais, internas ou externas ao Instituto Superior Técnico, adiante designado por IST, que pretendam estudar e inquirir a população do IST. Artigo 2.º Função e Objeto 1. Os inquéritos têm por função aprofundar o conhecimento sobre determinada realidade ou fenómeno social e /ou a sua avaliação. 2. Os inquéritos têm por objeto a observação e análise de qualquer matéria de interesse relevante para o exercício das atribuições da instituição. 3. O presente Regulamento estabelece os princípios, as normas e a estrutura que estão envolvidos nos pedidos de implementação, elaboração e aplicação deste tipo de instrumento. Artigo 3.º Definição de inquérito 1. Para efeitos do presente Regulamento, entende-se que os inquéritos são um processo de recolha de informação sobre uma determinada população objetivamente definida e que pode ser realizado por meio de entrevista ou de questionário, sendo que: a) O inquérito por questionário é uma técnica de recolha quantitativa e possui uma abordagem de carácter extensivo. b) O inquérito por entrevista é uma técnica de recolha qualitativa e possui uma abordagem de carácter intensivo. Artigo 4.º Implementação INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO 3

1. O Conselho de Gestão, no âmbito da sua atuação pode autorizar todo e qualquer pedido para a implementação de inquéritos à população do IST, após validação pela Área de Estudos e Planeamento, adiante designada por AEP. 2. O Conselho de Gestão, pode solicitar a implementação de inquéritos, tendo em vista a melhoria da qualidade do IST. 3. Para a prossecução destes inquéritos, o Conselho de Gestão do IST, deve: a) Determinar do interesse, obrigatoriedade e pertinência dos inquéritos a aplicar; b) Promover, quando necessário, a divulgação dos resultados, nomeadamente a forma e o âmbito; c) Estabelecer o período previsto de conservação dos documentos, de acordo com a regulamentação específica em vigor. 4. Nos termos da lei, o Conselho de Gestão pode delegar estas competências. CAPÍTULO II Dos Inquéritos Artigo 5.º Natureza e tipologia de inquéritos 1. Os inquéritos podem ser: a) Internos, quando aplicados por pessoas singulares ou coletivas pertencentes aos corpos do IST ou, b) Externos, quando aplicados por pessoas singulares ou coletivas externas à população do IST. 2. Nos inquéritos internos incluem-se: a) Os inquéritos de avaliação da satisfação dos utentes dos serviços do IST; b) Os inquéritos de avaliação da satisfação dos colaboradores do IST; c) Os inquéritos de avaliação das atividades nucleares do IST (de ensino, de ID&I e de ligação à sociedade); d) Outro tipo de inquéritos. 3. Os inquéritos aplicados por pessoas singulares ou coletivas externas à população do IST são da responsabilidade dessas entidades, mas carecem de autorização do CG após validação da AEP. Artigo 6.º Aplicação de inquéritos INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO 4

1. Para efeitos do presente regulamento os inquéritos devem ser, sempre que possível, realizados por via eletrónica, sendo o pedido de aplicação submetido através de formulário de preenchimento on-line com recurso à plataforma na página da internet da AEP, de acordo com as diretrizes do Suporte à Elaboração de Inquéritos, adiante designado de SEI. 2. Os inquéritos de avaliação da satisfação dos utentes ou dos colaboradores devem seguir as diretrizes expressas na documentação constante na página da internet do SEI, nomeadamente no Guia de Suporte à Elaboração de Inquéritos e no, referencial de construção do modelo de análise. 3. Deve o IST, através da AEP, manter um registo permanente de todos os inquéritos lançados, com estrita obrigação de zelar pela proteção dos arquivos de informação ou bases de dados sujeitos a confidencialidade ou anonimato. 4. Excecionalmente os inquéritos podem ser implementados em formato de papel, ou qualquer outra forma, desde que devidamente enquadrada e fundamentada no que respeita à sua utilização. Artigo 7.º Iniciativa 1. Os inquéritos internos referidos nas alíneas a), b) e c) do ponto 2 do artigo 5º deste regulamento podem ser despoletados por iniciativa dos dirigentes máximos dos Órgãos do IST, dos Departamentos, dos Serviços ou Unidades. 2. Sempre que os inquéritos sejam da iniciativa do responsável do serviço/unidade devem ser aprovados pelo membro do Conselho de Gestão responsável pelo Pelouro onde se insere o serviço/unidade ou pelo Conselho Científico ou Conselho Pedagógico, conforme o âmbito e após validação pela AEP. 3. O processo tem início imediatamente após o preenchimento obrigatório, do formulário de proposta disponível no SEI. 4. Da não aprovação de uma proposta de inquérito, apresentada nos termos do presente Regulamento, cabe sempre recurso para o Presidente do IST. Artigo 8º Tratamento e resultado dos Inquéritos 1. Nos inquéritos internos deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Nos inquéritos de avaliação da satisfação dos utentes e/ou dos colaboradores referidos nas alíneas a) e b) do artigo 5º, cabe à AEP a gestão do seu lançamento, a monitorização das taxas de resposta e o fornecimento da base de dados em bruto ao respetivo serviço/unidade. b) Nos inquéritos de avaliação das atividades nucleares do IST indicados na alínea c) do artigo 5º, cabe à AEP a aplicação, o tratamento e análise dos resultados. c) Nos outros tipos de inquérito, a entidade requisitante é responsável pelo tratamento e análise dos resultados. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO 5

2. Em casos devidamente justificados e não especificados no ponto 1 deste artigo, o Conselho de Gestão poderá solicitar à AEP que proceda à produção do relatório de apresentação dos resultados, com o respetivo tratamento e análise dos dados. 3. Os relatórios elaborados e todos os documentos relevantes produzidos no âmbito dos inquéritos internos deverão estar acessíveis aos Órgãos de Gestão. 4. Nos inquéritos externos a entidade requisitante é responsável pelo tratamento dos dados, devendo facultar ao IST os resultados obtidos e autorizar a sua eventual publicação. 5. O Conselho de Gestão, sempre que considere necessário, pode pedir parecer à Área para a Qualidade e Auditoria Interna (AQAI), sobre as eventuais ações corretivas e/ou preventivas a implementar. CAPÍTULO III Transparência e confidencialidade dos dados Artigo 9 º Confidencialidade e proteção de dados 1. As informações obtidas no âmbito dos inquéritos internos, seja qual for a sua forma, não podem ser comunicadas a outras pessoas além daquelas que na instituição devam conhecê-las, em razão das suas funções, nem ser utilizadas para outros fins que não sejam os de assegurar a melhoria contínua da qualidade do IST. 2. O presente artigo é assegurado pelo cumprimento da Lei da Proteção de Dados Pessoais - Lei n.º 67/98 de 26 de Outubro. CAPÍTULO IV Disposições Finais Artigo 10º Casos omissos e dúvidas de interpretação As dúvidas e os casos omissos suscitados pela aplicação do presente Regulamento são resolvidos por despacho do Presidente do Instituto Superior Técnico. Artigo 11º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor logo após aprovação pelo Conselho de Gestão. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO 6