SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE RONDÔNIA CGC 05.883.459/0001-02 FUNDADO EM 1985 CARTA SINDICAL 08/11/85 PROPOSTAS DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE RONDÔNIA (SENGE/RO) Rua Elias Gorayeb, 3015, Bairro Liberdade - Porto Velho - RO 76803-874 - Fone: (069) 3224-7407 e-mail sengero@brturbo.com.br
PROPOSTAS DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE RONDÔNIA (SENGE/RO) A VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA PROFISSIONAL REPRESENTADA PELO SENGE/RO A1 Implantação das Progressões dos Engenheiros, Geólogos, Geógrafos, Meteorologistas e Tecnólogos, servidores do estado, conforme processo n 39-2201.21710/2012 (única categoria que não recebeu progressão); A2 Através de Lei específica, corrigir o adicional de produtividade dos Engenheiros, Geólogos, Geógrafos, Meteorologistas e Tecnólogos, servidores do estado, pois o valor atual está defasado; A3 Incorporar o adicional de produtividade aos salários dos Engenheiros, Geólogos, Geógrafos, Meteorologistas e Tecnólogos, servidores do estado A4 Extensão da Lei Complementar nº 769 de 4 de abril de 2014, para todos os Engenheiros, Geólogos, Geógrafos, Meteorologistas e Tecnólogos, servidores do estado; A5 Criação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários único para os Engenheiros, Geólogos, Geógrafos, Meteorologistas e Tecnólogos, servidores do estado;
PROPOSTAS DO SENGE/RO A VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA PROFISSIONAL REPRESENTADA PELO SENGE/RO A6 Contratação de Engenheiros para o quadro de servidores dos Bombeiros Militares do Estado de Rondônia, para que esses profissionais sejam responsáveis pela análise e liberação de projetos relacionados à prevenção e combate de incêndios; A7 Indicar para os cargos técnicos somente os profissionais Geologia, Geografia e Meteorologia; da Engenharia, A8 Implementar plano de atualização e aprimoramento técnico, de forma continuada, para os Engenheiros, Geólogos, Geógrafos, Meteorologistas e Tecnólogos, servidores do estado.
B - PROPOSTAS DE ESTRUTURAÇÃO E GESTÃO ADMINSTRATIVA DO ESTADO B.1 Reestruturação administrativa: a) Criação do Serviço Florestal de Rondônia, no âmbito da SEDAM, com gestão administrativa e financeira próprias, visando estabelecer uma política florestal de acordo com as necessidades do Estado de Rondônia; b) Ampliar a dotação orçamentária da SEDAM; c) Realizar concursos públicos para adequar o quadro de técnicos às demandas da SEDAM e do DER/RO d) Dotar as Secretarias que lidam no campo da engenharia, geologia, geografia e meteorologia, de equipamentos: DER - Máquinas, caminhões e até mesmo usina de asfalto; Equipamentos e softwares de engenharia para as demais secretarias. B.2 Malha Rodoviária: A malha rodoviária estadual tem uma extensão aproximada de 9.000 km (nove mil quilômetros). Desse total, apenas cerca de 1.500 km são asfaltados. Também há necessidade de construção de pontes, em substituição às pontes de madeira. Pelo exposto, propomos: i. Implementação de um programa de pavimentação das principais rodovias estaduais, visando atingir uma meta mínima de 600 km de rodovia asfaltada em 04 (quatro) anos de governo. Custo estimado: R$ 600.000,00 (seiscentos milhões de reais); ii. Construção, de 15 (quinze) pontes por ano, somando 60 pontes em 4 anos com um investimento de R$ 90.000,00 (noventa milhões de reais) nos 4 anos de governo.
B.3 Estruturação da Secretaria de Esportes, com previsão orçamentária visando maior apoio ao esporte de Rondônia, notadamente o futebol. De maneira particular, construir um novo estádio de futebol em Porto Velho; B.4 Ampliar a rede de água e esgoto em Porto Velho e demais municípios do estado; B.5 Construir um Centro de Convenções em Porto Velho; B.6 Criação da Agência Estadual de Energia Elétrica; B.7 Em relação às enchentes do rio Madeira: B.7.1- Famílias atingidas, rurais ou urbanas, levando em consideração sua habitações e pequenos negócios - Famílias da agricultura familiar ou não. - Pequenos, médios ou grandes produtores ou empresas rurais ou urbanas. - Após ter sido feita a avaliação destes danos, de bens móveis e imóveis, seja utilizada uma forma de indenização social, conforme proposto a seguir:
a) Indenização Social Que todos os atingidos diretamente pelo evento impacto ambiental, a jusante da barragem de Santo Antônio, ou seja, as 2.765 famílias, compreendendo produtores rurais, micros, pequenos e médios empresários identificados pela defesa civil e pela comissão dos atingidos, sejam liberados do pagamento dos seguintes impostos: 1. Da conta de luz pelo período de 10 anos, até o limite de 250KWh/mês para as famílias atingidas diretamente e 1.250KWh/mês para as empresas atingidas diretamente; 2. Do pagamento do IPTU pelo período de 10 anos; 3. Do pagamento de IPVA pelo período de 10 anos; 4. Do pagamento do IRPF e IRPJ, pelo mesmo período de 10 anos. b) Indenização Moral Propomos para toda a população de Porto Velho, que foi atingida moralmente, com o impacto do medo e temor de uma grande catástrofe, que seja abatido 10% em sua conta de luz no período de 10 anos;
c) Tratamento adequado às famílias alojadas em tendas Que todas as famílias alojadas em tendas (ribeirinhos, dos bairros da área urbana da cidade de Porto Velho ou exmoradores dos distritos), atingidos pela enchente, a jusante da hidrelétrica de Santo Antônio, sejam imediatamente transferidas para hotéis ou em residências que assim desejarem na cidade de Porto Velho, ficando hospedados, com todas as despesas pagas, até que suas residências com todos os móveis e utensílios, bens móveis, máquinas e equipamentos perdidos com a enchente sejam-lhes devolvidos junto com a entrega da outra moradia, sem nenhuma despesa adicional para os mesmos;
B.7.2 Propostas para infraestrutura Que sejam feitas as devidas construções e reconstruções do patrimônio público danificado. Construir toda a orla de Porto Velho, urbanizadas na faixa de 20 km, da margem direita, protegendo com muro de contenção, a fim de evitar novos desbarrancamentos e erosões. A reconstrução de toda infraestrutura das localidades atingidas e a complementação necessária à melhoria de qualidade de vida das populações atingidas, seja urbana ou rural, no tocante a: saneamento, transporte, trânsito, mobilidade urbana, equipamentos comunitários, mobiliário urbano, no município de Porto Velho, Distritos e Comunidades Ribeirinhas, atingidos etc. A reconstrução, melhoramento e manutenção do patrimônio da EFMM. A dragagem do rio Madeira em toda extensão a jusante em que o novo Estudo de Impacto Ambiental, assim o determinar. Que os recursos adquiridos da venda da supressão vegetal das áreas alagadas do reservatório da UHE Santo Antônio sejam revertidos a uma fundação criada pelo poder público, para a manutenção, fiscalização e acompanhamento da:
B.7.2 Propostas para infraestrutura (Continuação) preservação da memória do desastre ecológico, manutenção do patrimônio da EFMM; reconstrução e construção do patrimônio público e privado atingido; acompanhar a aplicação das compensações ambientais aplicadas e que vierem a ser aplicadas com o novo estudo de impacto ambiental. Que faça presença nesta fundação representantes dos atingidos, dos ministérios público estadual e federal, defensoria pública, CREA-RO e SENGE-RO. Sejam eles pequenos médios ou grandes produtores, comerciantes ou de indústria ou de serviços, rurais ou urbanos, possam ser ressarcidos, além de indenizações dos seus bens materiais, o maior bem, que é o moral. Que sejam repassados ao poder público Municipal, os recursos das compensações ambientais, referentes a nova área de inundação do reservatório considerando os efeitos de remanso derivados identificados pela condicionante 2.6 da Licença de Instalação (LI) n. 540/2008, que resultou em um aumento físico de 281 km² na Licença Prévia (LP) para 556 km² na LI n. 540/2008, fiscalizados pela comissão dos atingidos pelas enchentes e os MPs, CREA-RO, SENGE-RO e OAB, a serem aplicados:
B.7.2 Propostas para infraestrutura (Continuação) Na recuperação e reconstrução do centro comercial de Porto Velho, do Cai n água, da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, considerando que estão dentro da AID Área de Influência Direta dos Empreendimentos; Na reconstrução dos distritos de São Carlos, Calama, Nazaré e pequenas comunidades ribeirinhas, com toda infraestrutura necessária de transporte, saneamento, saúde, educação, mobilidade urbana, equipamentos comunitário e mobiliário urbano, ao longo do rio Madeira; Da infraestrutura de transporte, saneamento, mobilidade urbana, equipamentos comunitário e mobiliário urbano da cidade de Porto Velho, considerando que estão dentro da AID Área de Influência Direta dos Empreendimentos; Na elaboração de um novo projeto de urbanização do centro de Porto Velho, discutido com a comunidade, bem como um memorial levantado e memoria de todos aqueles que sofreram com as enchentes do rio Madeira.
PROPOSTAS ESTRUTURANTES B.8 Ampliação da Rota logística de transporte de grãos B.8.1 - Trecho Hidrovia Vila Bella da Santíssima Trindade a Guajará Mirim Porto Velho a Itacoatiara B.8.2 - Trecho Ferrovia Guajará Mirim a Porto Velho B.8.3 PORTO GRANELEIRO EM GUAJARÁ MIRIM B.8.4 - PORTO SECO EM JI PARANA, CACOAL B.8.5 MELHORIA DAS ESTRADAS VICINAIS ALIMENTADORAS E COLETORAS, AOS PORTOS B.9.1 - Busca de solução para combate a perdas de água na CAERD Atualmente o Estado de Rondônia tem uma perda media de água para o abastecimento público de 60%;
PROPOSTAS ESTRUTURANTES (Continuação) B.9.2 Programa de divulgação do direito de usufruir tarifas sociais junto a CAERD Dado a grande parte da população urbana fazer uso do poço comum em detrimento à água tratada, dado o valor da tarifa faz-se necessário divulgação deste beneficio social. Considerando o ganho na área da saúde pelo consumo de água tratada. B.9.3 Programa de capacitação e estruturação dos profissionais de engenharia da CAERD, através de treinamentos, cursos, visitas a empresas que foram estruturadas. Estruturação física da engenharia com veículos, equipamentos, literaturas, computadores, etc. Os gargalos no avanço do saneamento estão diretamente ligados à baixa qualidade dos projetos, morosidade, planejamento, resultando de que 45% dos recursos ficam parados nos cofres públicos.
PROPOSTAS ESTRUTURANTES (Continuação) B.9.4 Busca de conhecimento para a gestão do Saneamento básico de Rondônia em instituições que possuem conhecimento notório da área de saneamento de forma a tornar a gestão eficaz. É fato que as empresas que não dispõe um modelo de gestão adequado estão fadadas ao insucesso, tornam-se um peso para o estado e não traz nenhuma contribuição à sociedade. Essas ferramentas estão acessíveis ao alcance através de organizações e associações que apresentam notório conhecimento na área de saneamento. B.5 Adoção de novas políticas públicas no trânsito, visando a redução de acidentes, notadamente de motos, cujos acidentados superlotam os hospitais públicos, provocando o caos na saúde pública estadual.