Serviços de ecossistema em montados de sobro: enquadramento conceptual em processos ecológicos simplificados



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Transcrição:

erviços de ecossistema em montados de sobro: enquadramento conceptual em processos ecológicos simplificados apelo, J. IIAV,IP - Instituto acional de Investigação Agrária e Veterinária, IP., erbário, Oeiras, Portugal, jorge.capelo@iniav.pt BAA - entro de Botânica Aplicada à Agricultura, Lisboa, Portugal EV European Vegetation urvey 4º Encontro REDEOR : o montado de sobro e a fileira da cortiça em Portugal e em Espanha Oeiras, 26.11.14

erviços de ecossistema (Es): uma sistematização de coisas que já toda a gente sabia

erviços de ecossistema: montados de sobro (fonte: orticeira Amorim)

Proposta de modelo ecológico descritivo genérico e simples para enquadrar dos Es. Ecossistema Biocenose omunidade + abitat + Biótopo 1. omo funciona o ecossistema? 2. Que partes e funções do sistema produzem quais serviços? + Ecofunção

Génese da paisagem cultural tradicional Regimes De perturbação Biogeografia Paisagem natural abitat Esfera Biofísica Perturbação antrópica omunidades de plantas naturais omunidades de plantas semi-naturais ulturas istemas de Agricultura tradicionais Paisagem cultural Elementos arquitectónicos Esfera cultural

O montado é um mosaico de tipos de vegetação com origem num sistema de agrigultura. Qual a origem e como funciona, em termos simples, o mosaico?

Montado é um mosaico de etapas de uma série de vegetação * (* modelo simplificado da sucessão ecológica)

Es diretamente dependentes de comunidades vegetais O mosaico actual de comunidades é a expressão concreta da série de vegetação na paisagem vegetal e cultural. O mosaico de comunidades resulta da interacção co-evolutiva de um sistema de agricultura com a vegetação serial. Os habitats herbáceos são etapas sucessionais que fazem parte de uma série de vegetação. Os sistemas de agricultura pastoris conduzem, de entre os possíveis, a mosaicos metaestáveis que maximizam a biomassa e productividade primária líquida tipos de vegetação herbácea.

Tipologia de montados do sul de Portugal I - vegetação 1 Quercus rotundifolia Elaoselinum foetidum Genista hirsuta Retama sphaerocarpa Quercus suber Ruscus aculeatus Arbutus unedo Viburnum tinus Erica arborea Phillyrea angustifolia Luzula baetica Asplenium onopteris Teucrium scorodonia Brachypodium sylvaticum Pteridium aquilinum 3 2 Asparagus albus Phlomis purpurea Myrtus communis Rhamnus oleoides Osyris quadripartita Aristolochia baetica istus monspeliensis Galium scabrum Asparagus aphyllus lematis cirrhosa Genista polyanthos anguisorba hybrida Paeonia broteroi Genista tournefortii alamintha ascendens istus populifolius s.l. alimium ocymoides 7 6 Pyrus bourgaeana Asparagus acutifolius Rhamnus alaternus Paeonia broteroi yacinthoides hispanica arex distachya Lonicera implexa Quercus broteroi Bellis sylvestris Jasminum fruticans Quercus coccifera 5 Phlomis purpurea Asparagus aphyllus Rhamnus oleoides Phillyrea latifolia Pistacia lentiscus Deschampsia stricta 4 Euphorbia nicaensis istus albidus Asteriscus aquaticus Teucrium lusitanicum oronilla glauca Teucrium fruticans 12 Pyrus bourgaeana Asparagus acutifolius Pistacia terebinthus Retama sphaerocarpa ytisus bourgaei 11 Juniperus navicularis orema album tauracanthus genistoides Osyris quadripartita Juniperus turbinata alicotome villosa 10 Erica arborea Arbutus unedo Viburnum tinus cilla monophyllos Gennaria diphylla Bupleurum fruticosum elmintia lusitanica heirolophus sempervirens Myrtus communis Pistacia lentiscus Osyris alba Asparagus aphyllus Ulex welwitschianus 13 9 8 Doronicum plantagineum Quercus pyrenaica Elaoselinum foetidum Lathyrus sylvaticus Quercus coccifera Iberis linifolia yacinthoides hispanica Osyris alba Brachypodium phoenicoides Asparagus albus Osyris quadripartita Rhamnus oleoides Asparagus aphyllus Aristolochia baetica istus monspeliensis Quercus pseudococcifera Rosmarinus officinalis Quercus suber Quercus lusitanica Q. canariensis x broteroi onopodium subcarneum Lavandula viridis Ulex argenteus tauracanthus boivinii erratula algarbiensis enecio lopezii entaurea africana erratula alcalae entaurea vicentina Grupo A: 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 79, 80 Grupo B: 103, 104, 105, 106 Grupo : 76, 77, 78, 84 Grupo D: 74, 75, 82, 83, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91,92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101 Grupo E: 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 13, 46, 47 Grupo F: 113, 114, 115, 116, 117, 118 Grupo G: 11, 12, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29,30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 108, 109, 110, 111 Grupo : 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 48, 52, 53, 57 Grupo I: 45, 49, 50, 51, 54, 55, 56, 58, 102

Tipologia de montados do sul de Portugal II - habitat PP ALÁRIO AREIA IT IT IOV3 I TP R 2 =0.815 p < 0.000001 IT IOV3 TP T GRAITO ETP R 2 =0.777 p < 0.000001 IT IOV3 ILDUR GRAITO R 2 =0.683 p < 0.000001 ALÁRIO TP R 2 =0.649 p < 0.00002 AREIA GRAITO ETP ALÁRIO R 2 =0.917 p < 0.000001 PP T I IOV3 IO IAR ILDUR ALÁRIO t > 2.30 = 0.05 p 0.05 IT ALÁRIO R 2 =0.671 p < 0.00006 Grupo A: 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 79, 80 Grupo B: 103, 104, 105, 106 Grupo : 76, 77, 78, 84 Grupo D: 74, 75, 82, 83, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91,92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101 Grupo E: 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 13, 46, 47 Grupo F: 113, 114, 115, 116, 117, 118 Grupo G: 11, 12, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29,30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 108, 109, 110, 111 Grupo : 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 48, 52, 53, 57 IT R 2 =0.630 p < 0.000250 Grupo I: 45, 49, 50, 51, 54, 55, 56, 58, 102

arta de séries de vegetação de Portugal continental (apelo et al., 2007)

érie de vegetação: Modelo dinâmico genérico das séries de vegetação climatófila e edafoxerófila em Portugal continental. (osta, Aguiar, apelo, eto & Lousã, 1998) Em itálico tipos de comunidades nem sempres presentes. A tracejado caminhos" sucessionais menos comuns..b. As pastagens têm origem sempre na pressão sucessional de herbivoria, independentemente Da etapa da série onde se originam. Bosques (clímax) Matagais com. herbáceas (arrelvados) vivazes matos heliófilos bosques secundários com. de caméfitos pulviniformes com. terofíticas fugazes não nitrófilas Pastagens s. str. : arrelvados zoo-antropogénicos com. terofíticas crassifolias rocha nua omunidades herbáceas nitrófilas culturas

Gestão da série de vegetação: Bosques (clímax) herbivoria, pastoreio moderado Fertilização, sobre-pastoreio abandono i.e. progressão sucessional corte, arroteia Matagais com. herbáceas (arrelvados) vivazes matos heliófilos bosques secundários com. de caméfitos pulviniformes com. terofíticas crassifolias com. terofíticas fugazes não nitrófilas rocha nua Pastagens s. str. : arrelvados zoo-antropogénicos omunidades herbáceas nitrófilas ulturas, Pastagens semeadas

Modelo descritivo da sucessão ecológica nos euclimatopos de Portugal continental (Aguiar & apelo, inéd.) Altura do estrato dominante (classificação ordinal) Intensidade da perturbação bosques cimácicos bosques secundários matos baixos matos altos esciófilos matos altos heliófilos com. pioneiras de caméfitos com. herbáceas vivazes de solos incoerentes prados vivazes oligotrófilos prados vivazes mesotrófilos com. terofíticas crassifólias prados anuais Mosaicos de vegetação dominantes sob regimes de perturbação natural ou perturbação antrópica diversificada Mosaicos de vegetação perpetuado por mobilizações, desmontas e fogo Produtividade primária ilíquida (classificação ordinal)

Exemplo: banco de biodiversidade (espécies e habitats) Directiva 92/43/EE Plano ectorial Rede atura 2000 (2005) abitat 6310 :Montados de sobro ou azinho Mosaico de pastagens naturais perenes sob coberto variável, pouco denso, de sobreiros [Quercus suber] ou/ e azinheiras [Q. rotundifolia], associado a um sistema de pastorícia extensiva por ovinos e por vezes incluindo parcialmente sistemas de agricultura arvense extensiva em rotações longas. 6310 6310 Outros habitats subordinados: 9330 e 9340: bosques 5330 matagais, giestais maduros 5210 zimbrais 5230 Loureirais, medronhais 4030pt3, pt5 urzais-tojais-estevais 6220 arrelvados anuais perenes nãohigrófilos Outros: 2230pt2, 6430, 6510, 8210, 8220, 8230, *3170 6310 *6220pt2 9340pt2 *6220pt2

9330 Exemplo : banco de biodiversidade Tipos de abitats atura 2000 herbivoria, pastoreio moderado Fertilização, sobre-pastoreio abandono i.e. progressão sucessional corte, arroteia 5330pt3, pt4 6220pt4 f. 9240 4030pt3 c.f. 2330 6220pt2 *6310 8230pt3 6220 cf.pt3 rocha nua omunidades herbáceas nitrófilas não são habitats 2000 ulturas, Pastagens semeadas

Exemplo: banco de biodiversidade Espécies RELAPE (1 exemplo apenas por estádio, de um conjunto de várias séries) Picris algarbiensis herbivoria, pastoreio moderado Fertilização, sobre-pastoreio abandono i.e. progressão sucessional corte, arroteia Euphorbia transtagana Armeria pinnifolia Quercus broteroi alimium verticilatum Malcolmia lacera oincya transtagana subsp. gracillima arcissus fernandesii Anthylis sampaioana rocha nua omunidades herbáceas nitrófilas não são habitats 2000 ulturas, Pastagens semeadas

Outros exemplos de Es: (IIAV, IP. ) ortiça Resíduos Medronho, arbono, abitats Biodiversidade Paisagem Biodiversidade arbono Biodiversidade ontrolo erosão aça, ogumelos Apicultura Pastorícia, cogumelos aça Prot. pragas e doenças Erosão Pastorícia, Pecuária, aça ogumelos Proteção do solo abitat de espécies Ameaçadas Apicultura Proteção do solo e ciclo hidrológico Pastorícia aça Agricultura

otas de conclusão: valor de mercado vs. vazios de mercado valores públicos (societais) vs. privados gestão multifuncional: Armas vs. Manteiga ortiça Resíduos Medronho, arbono, abitats Gerir um ecossistema semi-natural é: Manipular os processos de sucessão para produzir as conformações do mosaico que correspondem à produção de Es na proporção desejada ou possível, sem comprometer a sustentabilidade funcional do sistema. Obrigado pela atenção. Biodiversidade ontrolo erosão Biodiversidade aça, ogumelos Apicultura Pastorícia, cogumelos aça Prot. pragas e doenças Pastorícia aça Agricultura Erosão Paisagem Biodiversidade arbono Pastorícia, Pecuária, aça ogumelos Proteção do solo abitat de espécies Ameaçadas Apicultura Proteção do solo e ciclo hidrológico