Modelo Small World 2 o semestre de Virgílio A. F. Almeida Agosto de 2006

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Transcrição:

Modelo Small World 2 o semestre de 2006 Virgílio A. F. Almeida Agosto de 2006

1. Experimento Milgram 2. Watts & Strogatz: modelo small world 3. Kleinberg: modelo small world 4. Modelos de redes SW: exemplos

! " #$ % &$ ' ( ) *& &+,-*,.( /*0,( *,123 4 56 7 8,, 9, 2:, ; &!<'# 4....

Alto grau de agrupamento (high CC): amigos de meus amigos tendem ser meus amigos... ( e inimigos?) Watts & Strogatz (1998) uns poucos links randomicos num grafo denso provem caminho mínimo médio próximo daquele de um random graph (RG). B novo order randomness p = 0 0 < p < 1 p = 1

! " rede neural de C. elegans, rede semântica e rede de linguagem grafo de colaboração de atores, food webs. l network ln( N ) C >> C network random graph

#

$# % & '(( Bristish National Corpus http://complex.upf.es/~ricard/

1. Intermediário entre grafos regulares e grafos aleatórios 2. Adjustável (tunable) 3. Rede Small World com simultaneamente as seguintes caracteristicas: 1. Pequeno caminho mínimo médio 2. Alto clustering coefficient (não é próprio dos RG)

& #% 1. Arestas não orientadas 2. Grafo não ponderado: nenhuma anotação associada às arestas 3. Esparso:- número de arestas << número total de arestas de um grafo compleot 4. Conectado: todos vértices são conectados (não há clusters isolados)

) ( 1. Selecione uma fração p de arestas, 2. Reposione suas extremidades 1. Adicione uma fração p de aresta deixando o grafo regular subjacente inalterado. 1. Como em muitos algoritmos de geração de redes 1. Não se pemite arestas auto-referentes (self-loops) 2. Não se permite múltiplas arestas (grafos ponderados) 2. A idéia é a inclusão dos shortcuts (arestas)

( 1. Cada nó tem K>=4 vizinhos mais próximos (locais) 2. Probabilidade p de rewiring vértices escolhidos aleatoriamente 3. p pequeno: malha regular (grafo regular) 4. p alto: grafo aleatório clássico

* ( +, - " 1. Calcule o clustering coefficient: 1. Cada nodo é conectado a K vizinhos, que podem ter K*(K-1)/2 conexões par-a-par entre eles. 2. Algumas conexões entre eles estão presentes no lattice (i.e., treliça) Se K = 4 (conectado a 2 vizinhos de cada lado) C = 3*2/4/3 = ½ Obs: algumas vezes o lattice pode ser especificado como: cada nodo conecta a K vizinhos mais próximos cada nodo conecta todos vizinhos mais próximos numa distância k (k = K/2)

. ( ( ( 1. Em geral, pode ter qq K 2. Um vizinho que está K/2 hops away de i pode se conectar a (K/2 1) dos vizinhos de i 3. Um vizinho que está K/2-1 hops away pode conectar a (1 + K/2 1) vizinhos 4. K/2 2 hops away 1. (2 + K/2 1) vizinhos 5. 1 hop away 1. 2*(K/2 1) 6. Somando 1. Multiplique por 2 porque i tem vizinhos dos dois lados 2. divida por 2 porque arestas são não direcionadas. i i i

. ( ( ( 1. O número de conexões entre vizinhos é dado por: K 1 2 j= 0 K ( 2 + j 1) = 3 8 K( K 2) i 1. O máximo número de conexões é dado por: K*(K-1)/2 i 2. clustering coefficient é C = 3( K 4( K 2) 1) i

. $! / 0 ($ $" 1 ( ( 1. Nodo médio está N/4 hops away (um quarto de distancia no anel), e pode-se pular sobre K/2 nodos de cada vez: l N 2 K >> 1

* +2" 1. Observações l C ln ln K N N K pequeno pequeno Existe uma média de K arestas por nodo. A probabilidade que dois nodos quaisquer estejam conectados é p = K/N. A probabilidade que dois nodos que compartilham um nodo comum são conectados entre si é a mesma que dois nodos randomicos: K/N (na verdade (K-1)/N por eles ja tem uma aresta alocada na vizinhança comum.

$ 1. Caminho mínimo pequeño significa baixo clustering? 2. Caminho mínimo grande significa alto clustering? 3. Através de simulação numérica, pode-se analisar variações Quando aumenta-se p de 0 a 1 1. Decrescimento rápido da distância média 2. Decrescimento lento do clustering

. (. 1.$ $'($ log-scale in p Quando p = 0, C = 3(k-2)/4(k-1) ~ ¾ L = n/k Para pequenos p, C ~ ¾ L ~ log n

3 (4 $! / 5 53 (4" C(p)/C(0) Solução analitica l(p)/l(0) sem solução analitica exata 1% dos links rewired 10% dos links rewired

# -% 5

. ( #% 3 (4 1. A probabilidade que uma tripla conectada permaneça conectada após o rewiring 1. Probabilidade que nenhum das 3 arestas foi rewired (1-p) 3 2. Probabilidade que as arestas fossem rewired de volta para cada um é mínima e pode ser ignorada 2. Clustering coefficient = C(p) = C(p=0)*(1-p) 3 C(p)/C(0) 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0.2 0.4 0.6 0.8 1 p

. (65 1. Quanto C depende de p? 2. C (p)= 3 x numero de triangulos / numero de triplas conectadas 3. C (p) computado analiticamente para modelo small world sem rewiring C'( p) = 2(2k 3( k 1) + 1) 4kp( p + 2) 1 0.9 C (p) 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 p

) 5( 1. p=0 2. p>0 amplia distribuição 3. Arestas deixadas intactas com probabilidade (1-p) 4. Arestas rewired para i com probabilidade 1/N

7 8 /" Rede Tamanho grau Vertice shortest path Shortest path in fitted random graph Clustering (# triangles) Clustering (averaged over vertices) Clustering em grafo aleatorio Atores de 225,226 61 3.65 2.99 0.20 0.79 0.00027 Filmes MEDLINE co-autoria 1,520,251 18.1 4.6 4.91 0.45 0.56 1.8 x 10-4 E.Coli substrate graph 282 7.35 2.9 3.04 0.32 0.026 C.Elegans 282 14 2.65 2.25 0.28 0.05

' #% 1. SW somente endereça o aspecto de conectividade de uma rede 2. SW não faz uso das distribuições de graus da rede 3. SW não considera: 1. Tipos de links. 2. Aparecimento de desaparecimento de arestas. 3. Grau médio de arestas

0.

0. 5 1. Links entre webpages. 2. Freenet. 3. Internet. 4. Redes de Sensores 1. Sharma, G. and Mazumdar, R.; Hybrid sensor networks- A small world, Mobihoc 2005, Urbana, June 2005 5. Redes Wireless. 1. A. Helmy, "Small Worlds in Wireless Networks", IEEE Communications Letters, pp. 490-492, Vol. 7, No. 10, October 2003.

# 78 ( =>3& &3 83?&@8 )2* 3*& >3 & & 3&3 33A (& B>3 2C,.3 &.>.,D,EDF MA NE #-< & 2<=3 3A '#, 3 &,8 % #1, 8

* ( 9# % : ( Perguntas: O experimento mostra que o modelo SW é rico em conexões curtas estruturas e tem poucas conexões aleatórias de longo-alcance. Caracteristica de SW é o diametro limitado por logn. Existe sempre um caminho curto entre 2 nodos, mas a questão é se um algoritmo descentralizado com informações locais é capaz de descobrir os caminhos curtso entre dois nodos? ) &8 &!G# %3 < /* p u d, v r u, v H2&,B>3( I 3,55& 3C!)'JJJ#

Sem localidade quando r=0, são randomicamente distribuidos, ASP ~ log(n), n tamanho do grid. p ~ p 0

'; p ~ 1 d 4

'; ( p ~ 1 d 2

. 7 8 <<<< R R T S

= #% Kleinberg (2000) a) Variação do modelo β de Watts s 1. Lattice é duas dimensões (d=2). 2. Um link randomico por nodo. 3. Parametro α controla probabilidade do link randomico maior para nodos proximos. b) Para d=2, time-to-search em α=2 1. Para baixosα, RG; sem correlação geographic nos links. 2. Para altos α, não é small world; sem atalhos (short paths) para encontar. c) Searchability em α=2, por simulação

78! 1. Um voluntario sorteado* de uma urna apresentará o artigo abaixo, com seus comentarios sobre a teoria do modelo Small World, bem como fará conjecturas sobre aplicabilidade desses fundamentos: 2. Geographic routing in social networks D Liben-Nowell, J Novak, R Kumar, P Raghavan, A - Proceedings of the National Academy of Sciences, 2005 www.pnas.org PNAS August 16, 2005 vol. 102 no. 33 11623-11628. * :, ",